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Messias Maciel, ex-diretor administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), está furioso. Ele sustenta que não é verdadeira a versão apresentada pelo presidente da empresa, Alfredo Melo, de que teria colocado o cargo à disposição. Foi exonerado (sem aviso-prévio, tadinho) na sexta-feira, 12, mas soube da canetada na quarta-feira de cinzas, dia 17, quando retornou ao trabalho.

Messias e a família não têm sob a mira apenas Alfredo. Adicione aí o prefeito Capitão Azevedo e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos. O trio, julgam, trabalhou unido para defenestrar o ex-diretor e fazer ascender ao cargo o ex-diretor de Tributos, Octaviano Burgos.

O rejeitado tornou-se famoso no governo ao afirmar que o prefeito era “covarde” por  não enfrentar a Câmara de Vereadores (relembre aqui).

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Octaviano vai para diretoria da Emasa.

Alguém ainda duvida do poder do secretário da Fazenda de Itabuna, Carlos Burgos, na gestão de Azevedo?

Então, lá vai: hoje, Octaviano Burgos, filho do secretário, foi apresentado como o novo diretor-administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).

O nome dele ainda será submetido à aprovação do Conselho Administrativo da Emasa, do qual o pai é membro (quem há de contrariar a vontade da “Burguesia”?).

Octaviano era o diretor de Tributos da prefeitura de Itabuna, mas foi exonerado por força da lei antinepotismo, pois era subordinado direto do pai, comandante da Fazenda municipal. Na Emasa, ele substituirá Messias Maciel, famoso após chamar o prefeito Capitão Azevedo de “covarde” (relembre).

O Pimenta conversou há pouco com o presidente da Emasa, Alfredo Melo. O dirigente confirmou a “engenharia”, mas ressaltou que foi Messias Maciel quem colocou o cargo à disposição na última sexta-feira, 12.

Alfredo, no entanto, fez mistérios quanto ao nome do substituto de Maciel será oficializado amanhã, às 7h, na reunião do Conselho Administrativo. Mas é líquido e certo que Octaviano terá a vida arranjada.

A ida do ex-diretor de Tributos para a Emasa, segundo observadores, se deve à falta de previsão orçamentária para a Empresa Municipal de Serviços Públicos, que seria criada neste ano. Como faltou dindin, tudo ficou para 2011. Octaviano seria o presidente da empresa.