Messias Maciel, ex-diretor administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), está furioso. Ele sustenta que não é verdadeira a versão apresentada pelo presidente da empresa, Alfredo Melo, de que teria colocado o cargo à disposição. Foi exonerado (sem aviso-prévio, tadinho) na sexta-feira, 12, mas soube da canetada na quarta-feira de cinzas, dia 17, quando retornou ao trabalho.
Messias e a família não têm sob a mira apenas Alfredo. Adicione aí o prefeito Capitão Azevedo e o secretário da Fazenda, Carlos Burgos. O trio, julgam, trabalhou unido para defenestrar o ex-diretor e fazer ascender ao cargo o ex-diretor de Tributos, Octaviano Burgos.
O rejeitado tornou-se famoso no governo ao afirmar que o prefeito era “covarde” por não enfrentar a Câmara de Vereadores (relembre aqui).