Perspectiva da área onde deverá ser instalado o Porto Sul, na zona norte de Ilhéus
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Termo de acordo para gestão dos R$ 45 milhões oriundos do Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) do empreendimento Porto Sul foi assinado nesta quarta (25) pelo governo estadual, Inema, Ministérios Públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF) e Bahia Mineração (Bamin). Segundo o governo, a assinatura do acordo busca assegurar o desenvolvimento sustentável, a integridade das funções ecológicas e os serviços ecossistêmicos da região afetada pelo porto.

Após o recebimento e julgamento das propostas do chamamento público, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), associação civil sem fins lucrativos, foi a entidade selecionada para gestão financeira e operacional dos recursos. O termo de acordo tem prazo de vigência de seis anos, podendo ser prorrogado.

Determinando medidas para prevenir danos ambientais e mitigar impactos na região do Porto Sul, o TCSA foi firmado pelo Governo da Bahia, por intermédio da Casa Civil e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Ministério Público do Estado da Bahia, Ministério Público Federal, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Bahia Mineração S/A (Bamin) – responsável pelo aporte dos recursos.

“A entidade selecionada será responsável pelo cumprimento das obrigações e execução das ações constantes do TCSA. Entre estas ações, destaco a aquisição de Unidades de Monitoramento Remoto (UMRs) para Coleta de Dados da Qualidade da Água; monitoramento da cobertura vegetal; aquisição e doação de bens para estruturação da fiscalização ambiental federal, estadual e municipal; revisão e implementação de Planos de Manejo de Áreas de Preservação no Sul do Estado, a exemplo de Itacaré e Serra Grande”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira.

Segundo ele, a equipe técnica do Estado “se debruçou atentamente para elaboração de um edital que efetivamente contemplasse as necessidades de preservação e desenvolvimento socioambiental do Sul do estado”.

O Comitê Técnico de Execução do TCSA, formado por servidores da Sema e do Inema, fará o acompanhamento, monitoramento, fiscalização, avaliação e prestação de contas ao Ministério Público acerca da execução dos compromissos assumidos.

O Comitê também acompanhará a seleção e contratação de terceiros pela instituição selecionada, bem como a execução dos serviços e ações realizadas pelos terceiros contratados. É ainda responsabilidade do Comitê, elaborar relatórios semestrais informando o cumprimento das obrigações do TCSA, que deverão ser publicados no website da Sema.

PORTO SUL

O Porto Sul tem investimento total previsto de R$ 2,5 bilhões e será construído na localidade de Aritaguá, no litoral norte de Ilhéus. Pelo porto será escoado, principalmente, o minério de ferro extraído pela Bahia Mineração no município de Caetité. A estrutura contará com um terminal, com capacidade de armazenamento e transporte de até 41,5 milhões de toneladas de minério de ferro/ano.

O minério sairá de Caetité e chegará ao porto, em Ilhéus, a partir da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que terá capacidade para transportar 60 milhões de toneladas por ano. Com projeção para plena operação a partir de 2024, o corredor logístico irá escoar e distribuir minérios e grãos produzidos no estado, podendo gerar aumento de 1,93% no PIB da Bahia.Leia Mais

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Jovens foram selecionados entre cerca de 700 participantes da seleção || Foto Divulgação
A Atlantic Nickel, empresa do grupo Appian Brazil, deu início ao programa Jovem Aprendiz, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-BA). Agora, 11 estudantes selecionados estão em sala de aula, participando do curso de aprendizagem de Assistente Administrativo, em Itagibá, no sul da Bahia.

Cerca de 700 jovens das comunidades de Itagibá e Ipiaú, entre outras cidades da região do sul da Bahia, participaram do processo seletivo, que ocorreu em novembro passado. A seleção se deu com base no nível de escolaridade e conhecimentos básicos em Português e Matemática, além do desempenho em atividades em grupo. Administração foi a área escolhida pelo programa para atender a uma demanda crescente de mão de obra qualificada nas empresas e indústrias da Bahia.

– O programa Jovem Aprendiz está dentro da nossa estratégia de desenvolvimento de Pessoas. Além de capacitar mão de obra que poderá, eventualmente, ser integrada aos quadros da empresa, este programa é uma excelente oportunidade de integração entre empresa e comunidade, e entre empresa e famílias dos nossos funcionários – explica Marton Melo, gerente de Pessoas da Atlantic Nickel.

O programa foi dividido em duas etapas. A primeira prevê um curso teórico, promovido pelo Senai, com aulas de noções de rotina de trabalho, planejamento e organização, logística básica, raciocínio lógico, ética e cidadania e relações sociais. Na segunda etapa, os jovens aprendizes terão a oportunidade de trabalhar dentro da Atlantic Nickel, aplicando o que foi aprendido em sala de aula.

Os jovens aprendizes receberão salário e benefícios, além de outros direitos como qualquer outro trabalhador com carteira assinada. “Este é um programa de extrema importância. Além de se capacitarem profissionalmente, esses jovens terão a chance do primeiro emprego. É uma grande oportunidade”, afirma Lilian Macedo, da gerência de Educação Profissional da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB/Senai-BA).

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A empresa Atlantic Nickel, do grupo Appian Brazil, celebrou a retomada das operações da mina Santa Rita, no município de Itagibá, com 900 empregos, diretos e indiretos, gerados na região. A solenidade, que contou com a presença do vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico, ocorreu nesta terça-feira (14).

Vice-governador João Leão durante solenidade que marca retomada de operações em Itagibá

Nos próximos dias, a empresa realizará o primeiro embarque de 10 mil toneladas de concentrado de níquel, via Porto de Ilhéus. O embarque será para a empresa Trafigura, uma das maiores tradings de metais do mundo.

 

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Paulo Misk fala da expansão da Vanádio Maracás || Foto Allan Christian

Única mineradora de vanádio das Américas e considerada a melhor mineradora desse produto do mundo, a Vanádio Maracás anunciou a ampliação de sua produção, que passa de 800 toneladas para mil toneladas por mês. O projeto de expansão, que teve início no ano passado, atende a uma demanda do mercado e teve investimentos de R$ 82,7 milhões, segundo a empresa. A mudança nas operações também aumentou a geração de empregos diretos na planta, alcançando atualmente 800 colaboradores.

“Nossa empresa é um exemplo de mineração mundial, com uma das operações mais responsáveis e sustentáveis. Utilizamos apenas 3,6% da nossa área total para mineração e processamento. Somos também grandes contribuintes para a geração de riqueza e melhoria de qualidade de vida na região, além dos empregos diretos geramos quase 10 mil postos de trabalhos indiretos e movimentamos a economia local. Há muito para comemorar!”, afirmou o CEO da Largo Resources Vanádio de Maracás, Paulo Misk, durante o evento de comemoração da nova fase da empresa, nesta quarta (18).

Para comemorar os resultados, a Vanádio de Maracás reuniu executivos e colaboradores da empresa, autoridades, representantes da comunidade e imprensa na sua unidade minero-industrial, em Maracás, no sudoeste baiano. A ação está alinhada com a prática já desenvolvida pela VMSA de promover visitas da comunidade nas suas instalações, através do Programa “Portas Abertas”, com o objetivo de consolidar a política de transparência da empresa.

EMPREGOS

A chegada da mineradora, em 2014, transformou a pequena Maracás, município a 354 quilômetros de Salvador, com pouco mais de 24 mil habitantes e conhecida também como a Cidade das Flores. Com a economia baseada na agricultura, pecuária e produção de flores, a cidade viu chegar novos investimentos que dinamizaram a economia local, gerando novas oportunidades.

Desde a sua implantação, a VMSA contribui para o aquecimento da economia local através da massa salarial paga aos seus 800 colaboradores diretos – grande parte deles moradores de Maracás e região, além de fortalecer o poder de investimentos do município por meio de recolhimento de impostos e compras locais. A Vanádio de Maracás realiza 70% de suas compras e contratações de serviços na Bahia, sendo 47% destes no município de Maracás. Como estratégia para a região, a empresa procura privilegiar as pequenas e médias empresas locais, que faturaram até R$ 100.000,00 em 2018.Leia Mais

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Eduardo Jorge, da Bamin, participa de plenária da Exposibram 2019 || Foto Netun Lima

O diretor-presidente da Bahia Mineração (Bamin), Eduardo Jorge Ledsham, participou como mediador da I Plenária da Exposibram 2019, em Belo Horizonte (MG). Eduardo Jorge mediou a plenária que discutiu o futuro do mercado de commodities minerais e as principais tendências para a mineração. O evento reúne representantes de 30 países e é considerado um dos maiores e mais importantes nas discussões do setor da mineração na América Latina.

Das plenárias, também participaram Paul Fraser Robinson, do CRU Group, abordando as perspectivas globais das tendências das commodities minerais; Roger Emslie, diretor de Metais & Consultoria de Mineração Wood Mackenzie, que apresentou a Visão dos fundamentos da mineração na América Latina dentro do contexto da indústria de mineração global, além de Barbara Lanhoso de Mattos, vice-presidente senior da Moody’s Latin America.

Bianual, o evento reúne centenas de empresários, representantes de organizações governamentais e privadas para discutir e apresentar tecnologias e soluções para mineração. Neste ano, o evento é realizado de 9 a 12 de setembro, em Belo Horizonte, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

A Exposibram deste ano tem participação de 30 países e 490 expositores, de acordo com a organização. Na edição anterior, em 2017, o evento reuniu 45 mil visitantes, mil congressistas, 107 expositores estrangeiros, 308 brasileiros e 28 países. Paralelamente à exposição, ocorre o Congresso Brasileiro de Mineração, que atrai a cada edição mais de mil participantes entre especialistas, pesquisadores, estudantes e representantes de empresas.

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Gavazza anuncia licitação do Gasoduto do Sudoeste.
Gavazza anuncia licitação do Gasoduto do Sudoeste.

A Bahiagás deverá investir entre R$ 70 milhões e R$ 80 milhões, inicialmente, na construção do Gasoduto Sudoeste da Bahia, segundo o presidente da empresa, Luiz Gavazza. O gasoduto terá extensão inicial de 73 quilômetros e as obras devem começar ainda nesta ano, conforme Gavazza em entrevista ao Mercado Aberto, da Folha.

A linha de gás natural do sul até o sudoeste da Bahia terá investimentos totais de, aproximadamente, R$ 500 milhões para a instalação dos terminais e dos 300 quilômetros de duto. “Trata-se de um movimento de interiorização da rede de gás natural no Estado. Hoje, a estrutura está concentrada no nosso litoral”, disse Gavazza à coluna.

Com a expansão até o sudoeste baiano, a empresa controlada pelo Governo da Bahia, Gaspetro e Mitsui atenderá principalmente a indústria de mineração e um dos centros urbanos que mais crescem no estado, a região de Vitória da Conquista.
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Executivos Claudio Menezes, Benedict Sobotka, Alberto Vieira e Erik Gaustad no congresso ( Foto Monique Cabral/Argosfoto).
Executivos Claudio Menezes, Benedict Sobotka, Alberto Vieira e Erik Gaustad no congresso ( Foto Monique Cabral/Argosfoto).

O Eurasian Resources Group (ERG) prevê que a Bamin será uma das produtoras de minério com menor custo do mundo, segundo informou o CEO do grupo, Benedikt Sobotka, durante o Congresso Mundial de Mineração, no Rio de Janeiro. A Bamin vai explorar a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, no sudoeste baiano.

O ERG está desenvolvendo o primeiro estágio do Porto Sul, na zona norte de Ilhéus, onde deve ser construído terminal privado para escoar a produção de minério de ferro de Caetité. O Porto Sul vem sendo discutido há quase dez anos e ainda não saiu do papel, por questões ambientais e de mercado.

O congresso mundial de mineração reuniu, na capital fluminense, cerca de 900 executivos da área de mineração em todo o mundo. O evento está na vigésima quarta edição e ocorreu no Brasil pela primeira vez.

 

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Perspectiva do Porto Sul, projetado para ser construído na zona norte de Ilhéus.
Perspectiva do Porto Sul, projetado para ser construído na zona norte de Ilhéus.

Após publicação no Diário Oficial da União em novembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) enviou ao governador da Bahia, Rui Costa, ontem (16), a Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) para construir o Porto Sul, na zona norte de Ilhéus

– É um projeto extraordinário, o maior e mais importante da Bahia nos últimos 50 anos. O porto vai permitir a implantação de novos empreendimentos no interior do estado e até mesmo no centro-oeste do país – disse o governador Rui Costa nesta quinta-feira (17).

O documento está vinculado à Licença de Instalação e é último passo para a liberação das obras do empreendimento. “Faltava o último documento e agora podemos colocar a mão na massa”, acrescentou o governador, que anunciou viagem à China em 2016 para garantir a parceria necessária à realização da obra.

– Esta semana, me reuni com empresários chineses e eles voltaram a confirmar interesse no projeto. Na última semana de fevereiro, devo viajar à China e assinar o contrato para eles entrarem na obra do Porto Sul – afirmou Rui.

A partir da autorização, está permitido ao governo estadual iniciar a supressão da vegetação na poligonal do projeto, para que os atos de desapropriação e os programas ambientais previstos sejam executados.

O secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, comemorou a notícia sobre a autorização do Ibama. “O Porto Sul está se tornando uma realidade. O projeto está totalmente regularizado, com todas as licenças e autorizações devidas para a sua implantação. Um grande passo para o desenvolvimento da Bahia”.

O investimento total na obra é de R$ 2,7 bilhões, incluindo todas as instalações necessárias para operação com minérios e granéis agrícolas.

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Antiga sede da Baroid Pigmina em Ilha Grande. Empresa deixou localidade há três anos.

Moradores de Ilha Grande, em Camamu, estão acionando a mineradora Baroid-Pigmina por causa da suspeita de contaminação da água consumida pelos moradores do município do baixo-sul do Estado.

Testes laboratoriais encomendados à Ibra Ambiental revelaram que a água que abastece Ilha Grande tem teor de chumbo sete vezes maior que o admitido pela Organização Mundial de Saúde (clique para ler resultado).

A Baroid-Pigmina encerrou as operações no município há três anos, mas, segundo os moradores, não houve compensação pelos estragos ambientais causados pela extração de barita.

Em ofício endereçado ao Ministério Público estadual, dirigentes da Associação de Moradores de Ilha Grande citam que a empresa não passava por “fiscalização ou controle dos órgãos ambientais”.

Os dirigentes ainda relatam o descarte de rejeitos químicos enterrados na localidade e suscita a possibilidade de metais pesados terem contaminado o lençol freático da ilha.

Os líderes comunitários pedem ao MP a abertura de investigação para averiguar a qualidade da água que abastece a comunidade de aproximadamente 2 mil pessoas, além do possível indiciamento da mineradora e exigir a recuperação ambiental dos impactos provocados pela exploração de barita.

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Um duto de 490 quilômetros para transportar minério de ferro de Grão Mogol (MG) até o Porto Sul, em Ilhéus, está sendo planejado por investidores chineses. O canal vai levar uma mistura de água e refino de minério de ferro processado como parte do projeto de US$ 3,6 bilhões da Sul-América de Metais (SAM), da Honbridge Holdings, de Hong Kong.

A SAM é administrada pelo Grupo Votorantim, que vendeu o projeto para a Honbridge por US$ 390 milhões em abril de 2010. Não foi divulgada uma data para o começo. A informação foi publicada pelo Estado de Minas.

Autoridades mineiras disseram que o projeto pode exigir mais 600 milhões de dólares em investimentos, elevando o total de gastos para 4,2 bilhões de dólares. A SAM pretende exportar 25 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano para os chineses e outras siderúrgicas.

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Murillo Camarotto, do Valor Econômico
O governo da Bahia assinou ontem um protocolo de intenções com a empresa Cabral Mineração, subsidiária local da australiana Cabral Resources, para a exploração de minério de ferro no interior do Estado. O acordo, segundo o governo baiano, inclui a construção de uma unidade produtora de concentrado de ferro, em um investimento de US$ 2,2 bilhões.
Listada na Bolsa de Valores da Austrália, a Cabral Resources informou que a consolidação dos projetos da ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul foram fundamentais para a assinatura do acordo. O modelo de negócios da Cabral deu seu maior passo hoje, afirmou a companhia, em comunicado.
Pelo protocolo, a Cabral garantiu o escoamento de pelo menos 15 milhões de toneladas anuais de minério pela ferrovia Oeste-Leste e pelo Porto Sul. O acordo também prevê a oferta, pelo governo baiano, de toda a infraestrutura necessária para a operação, além de benefícios fiscais e suporte para a captação de financiamento junto aos organismos brasileiros, especialmente junto ao BNDES.
A exploração do minério será concentrada na região de Brumado, que fica a pouco mais de 500 quilômetros de Salvador. Já a unidade de concentrado de ferro ficará na cidade de Livramento de Nossa Senhora e terá capacidade de 15 milhões de toneladas anuais. Procurados, os representantes da australiana não foram localizados.

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O secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, afirmou ao Valor que a Bahia receberá aproximadamente R$ 70 bilhões em investimentos até 2016. Mais de 60% desse montante terá como destino o interior do estado, segundo o secretário. Ainda de acordo com o secretário, os maiores investimentos devem ocorrer nas áreas da indústria naval, mineração, petróleo, celulose e borracha.
Dentre os projetos, a reportagem destaca o Complexo Porto Sul, em Ilhéus, que atrairá recursos superiores a R$ 8,1 bilhões e compreende construção de porto, ferrovia e aeroporto.

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A Tarde
Levante a mão quem nunca desejou achar uma mina de ouro e ficar rico. Se o sonhoparece distante demais, trabalhar no setor da mineração é uma realidade cada vez mais próxima dos baianos.
Até 2015, o setor prevê a criação de pelo menos 6.480 vagas na operação de minas na Bahia, em dez empreendimentos que já estão em fase de implementação, de acordo com protocolos assinados com o governo do Estado.
São vagas para profissionais com ensinos Fundamental e Médio completos para os cargos de operadores de equipamentos, com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 2 mil, além dos técnicos, com remuneração entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Para nível superior, a maior oferta é para engenheiros e geólogos, com rendimentos que ultrapassam R$ 7 mil.
Se levada em consideração a estatística do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que prevê a criação de 13 empregos indiretos para cada direto, os números podem chegar a mais de 83 mil postos de trabalho no interior do Estado, em municípios como Jaguaquara, Urandi, Ilhéus, Caetité, Maracás e Santaluz, dentre outros.
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Da Tribuna (coluna de Valdemir Santana):

A capacidade que tem o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti para agitar a mídia internacional com informações bombásticas sobre minérios parece sem limites. Há três anos ganhou página inteira no prestigiado New York Times para contar o resultado da descoberta do cinturão de ferro de Caitité. Tanto minério que o colocou no clube dos bilionários internacionais, e dono de casa de R$ 15 milhões nos arredores de Salvador.

Dessa vez, a noticia não é menos fantástica. Tão bombástica que o empresário passou a noite de anteontem comemorando no “Restaurante Amado”, com a mulher, a mecenas de solidariedade Renilce Cavalcanti, e o filho, o empresário hoteleiro Rodrigo Cavalcanti. “Acabamos de confirmar que na Bahia, na região de Jequié, temos fabulosas minas de terras-raras, com um percentual enorme de cérios”, brindou.

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Ainda na cerimônia que marcou o início das obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, em Ilhéus, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez projeções sobre o começo da construção do Porto Sul, na região da Ponta da Tulha. Segundo o presidente, é provável que a ordem de serviço desta obra seja assinada já no primeiro trimestre de 2011.
“Penso que, se tudo der certo, lá para o mês de março a companheira Dilma estará aqui para assinar a ordem de serviço”, declarou o presidente.
O porto público será construído na região da Ponta da Tulha, ao lado do Terminal de Uso Privativo da Bahia Mineração (Bamin), empresa que irá explorar minério de ferro na região de Caetité e transportar o produto via Fiol até Ilhéus.
No momento, tanto o Porto Sul como o TUP encontram-se na fase de licenciamento ambiental.