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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta quinta-feira (26), o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%. A decisão foi tomada pela diretoria por quatro votos a um.

Trata-se do maior reajuste anual já aprovado pela agência, criada em 2000. As operadoras dos planos de saúde poderão aplicar o índice em mensalidades cobradas entre maio de 2022 a abril de 2023. Mas a atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.

A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São cerca de 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.

QUEDA NA PROCURA PELOS SERVIÇOS

O aumento histórico ocorre um ano após a ANS ter aprovado pela primeira vez um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19. No período, os planos registraram uma redução de custos.

“Já em 2021, tivemos uma gradativa retomada da utilização desses serviços. É também um ano influenciado por uma forte inflação em todo o país”, disse a gerente Econômico-financeira e Atuarial de Produtos da ANS, Daniele Rodrigues, ao apresentar os detalhes do cálculo do índice.
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Corte vai gerar despesa mensal extra de R$ 23 milhões na Bahia, afirma secretária
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A secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, considera inaceitável a redução de 62,5% dos recursos federais destinados à manutenção dos leitos para tratamento da Covid-19, via Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o país.

O Ministério da Saúde implementará os valores reduzidos a partir da próxima segunda-feira (28), quando o governo federal reduzirá de R$ 1.600,00 para R$ 600,00 o aporte de custeio de cada leito de Unidade Terapia Intensiva (UTI).

– Vivenciamos no Brasil uma pandemia Covid-19. O Ministério da Saúde parece desconhecer esse assunto. É inadmissível que o governo federal não cumpra sua responsabilidade de financiar a assistência à saúde do nosso cidadão e deixe de fazer o apoio financeiro adequado aos leitos de UTI-Covid – disparou Adélia em vídeo divulgado nesta quarta-feira (23).

Para a Bahia manter os atuais 649 leitos de UTI Covid-19 em funcionamento, segundo a secretária, o governo estadual e os municípios terão despesas extras acima de R$ 23 milhões por mês, sem que tenha havido planejamento para o novo patamar de custeio.

Marcelo Queiroga é convocado para explicar nota técnica do Ministério da Saúde || Foto Agência Brasil
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O Ministério da Saúde divulgou nota técnica em que afirma a efetividade da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 e questiona a eficácia das vacinas em uso no Brasil contra a doença. Hoje (7), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou a convocação do ministro da Saúde Marcelo Queiroga para prestar esclarecimentos sobre a manifestação da pasta.

Na prática, o documento divulgado no dia 22 de janeiro de 2022 contraria todas as evidências científicas disponíveis até o momento e o consenso da comunidade científica internacional em torno do assunto. A nota foi assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto.

A exemplo de Marcelo Queiroga, Hélio é médico.

CONVITE A BARRA TORRES

Na mesma sessão, a CDH aprovou convite ao diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, para falar sobre as ameaças que servidores da agência sofreram antes e depois da aprovação do uso de vacinas contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

A comissão ainda não definiu as datas dos depoimentos do ministro da Saúde e do diretor da Anvisa.

Bahia se aproxima de 20 mil casos ativos de covid-19 || Foto Matt Cardy/Getty Images
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A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar nesta quarta-feira (19) o uso do autoteste de Covid-19 no Brasil. O Ministério da Saúde pediu na última quinta-feira (13) para a agência liberar o exame que pode ser feito em casa. Utilizado há meses em outros países, os autotestes são proibidos no país por causa de uma resolução da Anvisa de 2015.

Pela regra, o ministério precisa propor uma política pública para liberar a entrega dos exames ao público leigo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já sinalizou que os produtos não devem ser comprados pelo governo federal.

Técnicos da agência também tentavam levar para a mesma reunião a votação sobre pedido de uso da Coronavac para o público de 3 a 17 anos. Mas a análise da diretoria deve ser feita em outra data, ainda nesta semana, pois alguns pareceres sobre a vacina estão sendo finalizados.

A tendência é aprovar o autoteste e o uso da Coronavac em crianças e adolescentes, mas a decisão final depende do voto da maioria dos cinco diretores da Anvisa.

A testagem no Brasil está centrada em clínicas, farmácias e serviços públicos, que não estão conseguindo atender à demanda diante da circulação da variante ômicron.

Entidades científicas cobraram, na semana passada, uma política de testagem mais ampla do governo federal e a permissão do exame em casa. A procura pelos testes disparou com o avanço da contaminação na virada do ano.

O ministro Queiroga disse que o autoteste pode desafogar as unidades de saúde, mas afirmou que a compra do produto para o SUS pode não ter o efeito desejado.

“O Brasil é um país muito heterogêneo, de muitos contrastes. A alocação deste recurso para aquisição de autoteste, distribuir para a população em geral, pode não ter resultado da política pública que nós esperamos”, disse o ministro no último dia 14.

Presidente-executivo da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial), Carlos Gouvêa disse à reportagem que os autotestes devem ser mais baratos que exames de antígeno vendidos em farmácia. “Hoje a gente vê valores de R$ 70 a R$ 150 (de testes de antígeno) nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$ 45 a R$ 70”, afirma Gouvêa.

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Até o momento, estado recebeu 176.400 doses da vacina para crianças || Foto Carlos Bassan/G1
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O Ministério da Saúde enviou à Bahia mais 88.200 doses da vacina infantil da Pfizer contra Covid-19. O lote chegou na madrugada desta terça-feira (18) em Salvador, de onde será distribuído para os municípios baianos.

Até o momento, o estado recebeu 176.400  doses do imunizante. A secretária de Saúde do Estado, Tereza Paim, informa que outras 113 mil doses devem chegar à Bahia na próxima semana.

VACINAÇÃO EM ITABUNA E ITACARÉ

Itabuna e Itacaré estão entre as cidades do sul da Bahia que já divulgaram cronograma da vacinação infantil contra a covid-19. No município litorâneo, a imunização do público-alvo começou hoje (veja detalhes aqui). Já em Itabuna o atendimento dos pequenos será iniciado nesta quinta-feira (confira aqui).

Primeiro lote da Pfizer para crianças chega ao país || Foto Agência Brasil
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Chegaram ao Brasil, às 4h45 desta quinta-feira (13), as primeiras vacinas contra covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos. Remessa com 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer foi descarregada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo).

O lote será distribuído a estados e municípios para iniciar a aplicação. A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país.

Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões.

Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a pasta, a criança deve ir aos postos de vacinação acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

A distribuição será feita na seguinte proporção (confira o percentual da população de 5 a 11 anos por estado):

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Equipe do Mais Médicos ao lado dos ministros Marcelo Queiroga, João Roma e Damares Alves || TV Globo/Reprodução
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O Ministério da Saúde enviou 23 médicos para o no sul da Bahia para integrar a força-tarefa de ajuda às vítimas das enchentes que assolaram dezenas de cidades da região. Os profissionais sairão de Brasília e chegarão ao Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, na manhã desta segunda-feira (3).

Segundo o ministro Marcelo Queiroga, que concedeu entrevista coletiva em Brasília nesta manhã, outros 96 profissionais do programa Mais Médicos serão enviados à região até dia 10 de janeiro. O estado de Minas Gerais também receberá reforço médico.

Marcelo Queiroga assegurou que as equipes atuarão por tempo indeterminado nas cidades que declararam situação de calamidade. Somente a Bahia tem 132 municípios nesta condição.

Segundo Tereza Paim, exigência de receita médica para vacina é descabida
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A secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim, informou nesta sexta-feira (24) que o estado não exigirá prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra covid-19. Endossada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a decisão contraria recomendação do Ministério da Saúde.

Para Tereza Paim, a recomendação do governo federal é descabida, pois a segurança da vacina da Pfizer foi atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Além disso, o imunizante já foi aplicado em mais de 7 milhões de crianças no mundo.

“Não podemos exigir que, neste momento, com tantos agravos da saúde, em meio a uma pandemia, a surtos de H3N2, enchentes em algumas regiões do Brasil, incluindo a nossa Bahia, crianças não possam ter acesso ao imunobiológico”, argumentou a secretária.

O governo federal, responsável pela compra das vacinas do Programa Nacional de Imunizações, ainda não adquiriu os imunizantes infantis, que têm formulação específica para o público de 5 a 11 anos. A Bahia tem 1,3 milhão de crianças nessa faixa etária.

Pacientes oncológicos na Bahia sofrem com a falta de medicamentos
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Mais de 10 mil baianos estão sofrendo com a falta de medicamentos que deveriam ser enviados pelo Ministério da Saúde. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que já fez várias notificações, mas os insumos não estão com as entregas regularizadas. São medicamentos que deveriam ser distribuídos regularmente a estados e municípios.

O superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde, Luiz Henrique d’Utra, informa que a interrupção dos tratamentos por causa da ausência de medicamento que deveria ser adquirido pelo Ministério da Saúde causa prejuízos incalculáveis na saúde. Os prejudicados são pacientes que tratam doenças oncológicas, renais, alzheimer, parkinson, anemia falciforme, esclerose múltipla, diabetes, psoríase, dentre outras.

Luiz Henrique aponta que 13 medicamentos estão com estoque zerado. “Já são quase três anos que, de forma recorrente, temos de enviar ofícios ao Ministério de Saúde que cobrando os remédios que são de responsabilidade de compra centralizada pelo órgão federal. São itens de alto custo que a população e até mesmo o Estado tem dificuldade de comprar”, alerta Luiz Henrique d’Utra.

Medicamentos com estoque zerado
Cinacalcete 30 mg
Deferasirox 500 mg
Desmopressina 0,1 mg
Mesilato de Imatinibe 100 mg
Mesilato de Imatinibe 400 mg
Olanzapina 10 mg
Rivastigmina 3 mg
Rivastigmina 4,5 mg
Rivastigmina 6 mg
Sildenafila 25 mg
Fenoximetilpenicilina Potassica 80.000 ui/ml – solução oral
Tafamidis 20 mg
Taliglicerase 200 UI

Medicamentos com risco iminente de desabastecimento
Betainterferona 1a 44 mcg
Cabergolina 0,5 mg
Entacapona 200 mg
Etanercepte 50 mg/mL – Brenzys
Filgrastim 300 mcg
Lanreotida 120 mg
Lanreotida 90 mg
Leflunomida 20 mg
Olanzapina 5 mg
Pramipexol 0,25 mg
Quetiapina 100 mg
Quetiapina 200 mg
Quetiapina 25 mg
Secuquinumabe 150 mg/mL
Sildenafila 50 mg
Toxina Botulínica 100 UI
Adalimumabe 40 mg seringa-preenchida

Medicamentos com atraso na entrega
Alfaepoetina 4.000 UI
Betainterferona 1a 30 mcg
Insulina Análoga de Ação Rápida 100 UI/mL
Paricalcitol 5 mcg/mL
Pramipexol 0,125 mg
Pramipexol 1 mg
Sevelâmer 800 mg
Ustequinumabe 45 mg/0,5mL
Insulina Humana NPH, Solucao Injetavel 100 ui/ml, fr. com 10ml

Augusto com o diretor do FNS, Dárcio Guedes, o secretário Davi Dultra e o procurador-geral, Álvaro Ferreira
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O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), foi recebido em audiência em Brasília, nesta quarta-feira (22), pelo presidente Nacional do Fundo Nacional de Educação (FNDE), Marcelo Ponte, e pelo diretor do Fundo Nacional de Saúde (FNS), Dárcio Guedes Júnior.

Acompanhado do secretário da Fazenda e Orçamento, Davi Dultra, e do procurador-geral do Município, Álvaro Ferreira, Augusto foi em busca de novos convênios para a cidade nos ministérios da Educação e da Saúde.

No encontro com o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, foi apresentado pelo prefeito e aprovado o projeto para a construção de duas novas escolas e duas novas creches. Já a reunião com o diretor do FNS, Dárcio Guedes, o prefeito de Itabuna conseguiu recursos no valor de R$ 4,8 milhões para custeio da Atenção Básica e Alta Complexidade da Saúde do município sul-baiano. Além disso, também foi encaminhado para empenho o valor de R$ 1 milhão, que será destinado ao programa de reestruturação da saúde da cidade.

“Nossa luta em busca de meios para proporcionar melhor qualidade de vida para o nosso povo é incessante. Mesmo na semana do Natal, viemos a Brasília e conseguimos recursos que irão proporcionar mais bem-estar a nossa gente”, disse Augusto.

Programa Médicos pelo Brasil abre vagas em todo o País
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O Ministério da Saúde publicou edital para a seleção de mais de 21,5 mil vagas no Programa Médicos pelo Brasil. Os profissionais poderão atuar em 5.233 municípios brasileiros, ou seja, quase 94% do país. O ato está publicado na edição extra do Diário Oficial da União de sexta-feira (3).

Entre os municípios baianos com vagas disponíveis estão Itabuna, Ilhéus, Almadina, Buerarema, Canavieiras, Coaraci, Camacan, Floresta Azul, Gandu, Itajuípe, Ilhéus, Itororó, Ipiaú, Una e Uruçuca. Para Itabuna, são 19 vagas abertas.

A lista inclui ainda municípios como Alagoinhas, Itamaraju, Eunápolis, Porto Seguro, Mucuri, Teixeira de Freitas, Santa Cruz Cabrália, Jequié, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Salvador, Juazeiro, Camaçari, Guanambi, Paulo Afonso e Valença. Para atuar na capital baiana, serão ofertadas 134 vagas.

PROJETO MAIS MÉDICOS

O programa substituirá gradativamente o Projeto Mais Médicos para o Brasil no provimento desses profissionais para a Atenção Primária à Saúde (APS), a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). O edital de adesão está previsto para ser publicado nesta segunda-feira (6). O edital do processo seletivo para médicos também será publicado ainda neste mês.

O Programa Médicos pelo Brasil foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade. O orçamento previsto para execução no primeiro ano de trabalho é de R$ 1,2 bilhão. Acesse aqui a lista de municípios com oferta de vagas.

Acesso ao Sac somente com a vacina contra a Covid-19 em dia
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Somente quem comprovar que tomou a vacina contra o novo coronavírus poderá ter acesso ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), a partir do 1º de dezembro, quando retomado o atendimento presencial. A visitação social às unidades de saúde e às unidades prisionais do Estado também fica condicionada, a partir de 1º de dezembro, à

A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (20). A vacinação com as duas doses ou em dose única será comprovada mediante a apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid, obtido por meio do aplicativo ‘Conecte SUS’, do Ministério da Saúde.

Para garantir o cumprimento do decreto nº 20.894, as medidas adotadas pelos órgãos municipais de Vigilância Sanitária serão acompanhadas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), via Diretoria da Vigilância Sanitária, e apoiadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar e da Polícia Civil.

EVENTOS COM PÚBLICO LIBERADO

O decreto mantém autorizados, até o dia 30 de novembro, os eventos e as atividades com até 3 mil pessoas, incluindo aqueles com venda de ingressos. Permanece obrigatória a comprovação da imunização contra a Covid-19 por todos os envolvidos nos eventos: artistas, público, equipe técnica e colaboradores. Também devem ser respeitados os protocolos sanitários, especialmente o distanciamento social e o uso de máscaras.

A presença de torcedores em eventos desportivos segue liberada, desde que não ultrapasse 70% da capacidade dos equipamentos esportivos. Os torcedores precisam comprovar que tomaram as duas doses da vacina contra Covid-19 ou a dose única. O distanciamento social e o uso de máscaras são obrigatórios.

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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta sobre os impactos da pandemia da covid-19 no setor, especialmente na realização de diagnósticos e de tratamentos do câncer de próstata. O alerta é feito no mês em que se desenvolve a campanha mundial Novembro Azul, que começou em 2003, na Austrália, com a intenção de chamar a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina.

As cirurgias para retirada da próstata por câncer tiveram redução de 21,5% na comparação entre 2019 e 2020. Os dados inéditos do Ministério da Saúde, obtidos a pedido da SBU, constam do Sistema de Informação Hospitalar (SIH). As coletas do antígeno prostático específico (PSA) e de biópsia da próstata que, junto com o exame de toque retal, diagnosticam a doença, registraram quedas de 27% e 21%, respectivamente, como mostram as informações do Sistema de Informações Ambulatoriais, do Sistema Único de Saúde (SUS).

Houve diminuição ainda no número de consultas urológicas no SUS (33,5%). As internações de pacientes com diagnóstico da doença caíram 15,7%. As consultas com um urologista também sofreram queda. Até julho, foram 1.812.982, enquanto em 2019 foram 4.232.293 e em 2020, 2.816.326.

Embora já tenham começado a ocorrer neste ano, as consultas ainda estão em baixa. “Até nós que trabalhamos em consultórios particulares começamos a perceber que pacientes voltaram a marcar consultas, mas realmente houve um período em que não foi possível trabalhar. Hoje, a gente já conseguiu recuperar quase 60% do movimento que havia antes da pandemia. As cirurgias estão voltando, mas em pacientes que já tinham indicações antes de todo esse processo”, afirmou o secretário-geral da SBU, Alfredo Canalini.

Ele contou que como os hospitais e centros de atendimentos tiveram que concentrar as atenções em pacientes atingidos pela pandemia, o medo de contaminação pela covid-19 afastou as pessoas da procura aos médicos. “Esses locais passaram a ser vistos como de maior risco de contaminação. As pessoas pararam de fazer as coisas. A gente percebeu isso não só nos novos diagnósticos, mas inclusive em alguns pacientes que estavam fazendo tratamento para câncer independente do tipo. Eles pararam e sumiram, resolveram não correr risco e ficaram em casa. Isso prejudicou muito”, disse Canalini em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ele, a urologia não pode ter consultas por telemedicina, como passaram a ocorrer com outras especialidades por causa da pandemia. “Este tipo de instrumento não possibilita o exame físico do paciente, por exemplo, a primeira consulta não pode ser feita por telemedicina. Não é ideal, e o paciente corre risco”, afirmou.

ESTADOS

Os estados do Acre (90%), de Mato Grosso (69%) e do Rio Grande do Norte (50%) verificaram queda significativa nos exames de biópsia da próstata entre 2019 e 2020. No Rio de Janeiro foram 39% a menos e em Minas Gerais 31%. Já São Paulo (6%) e o Distrito Federal (7%) tiveram impacto menor. No exame de PSA, a Paraíba registrou percentual elevado (50%), seguido de Pernambuco (37%), Distrito Federal (34%), Rio de Janeiro (30%) e São Paulo (29%).

“O homem tem que perder o medo de ir ao médico e se conscientizar de que tem que cuidar da saúde como as mulheres fazem, porque é graças a isso que a mulher tem uma expectativa de vida de 8 a 10 anos maior do que a da gente”, sugeriu, acrescentando que como já ocorre com as mulheres, as consultas rotineiras devem começar na adolescência.

ATRASO

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) relata o atraso cirúrgico emergencial e eletivo durante a pandemia, no Brasil. Conforme o estudo, mais de 1 milhão de cirurgias foram canceladas ou adiadas. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) mostram ainda que os procedimentos cirúrgicos para tratamento do câncer de próstata também foram impactados. Com esses resultados a SBU reforça neste ano a importância de os homens retomarem os cuidados com a saúde e voltarem às consultas médicas. A chance de cura cresce com o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Para o secretário, quando os pacientes que deixaram de fazer o tratamento e as consultas voltarem aos consultórios é possível ter um acúmulo de diagnósticos. “A gente tem que estar preparado também para atender a essa demanda reprimida. Então, é toda uma estratégia que tem de ser montada para fazer frente a tudo isso que está acontecendo”, observou.

CÂNCER DE PRÓSTATA

Com exceção do câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é o tumor mais frequente no homem. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), indica que em 2021 são esperados 65.840 novos casos, mas muitos podem nem ter sido diagnosticados. A SBU também obteve informações do SIM), que indicam aumento de 10% na mortalidade por câncer de próstata em cinco anos. Em 2015, eram 14.542, e subiram para 16.033 em 2019.

A preocupação com o atraso nas consultas médicas é que em 90% dos casos, em fases iniciais, o câncer de próstata pode ser curado. A glândula se localiza abaixo da bexiga. Dentro dela passa o canal da uretra, por onde a urina vai da bexiga para o meio externo. A vontade de urinar com frequência e a presença de sangue na urina ou no sêmen podem significar a presença do câncer numa fase mais avançada. Nem todo tipo da doença tem necessidade de cirurgia, quimioterapia e outros tratamentos, mas pode ser acompanhado por meio da vigilância ativa.

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Ampliação de grupos habilitados para 3ª vacina foi anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga
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O Ministério da Saúde vai recomendar a inclusão de pessoas com 60 anos ou mais nos grupos habilitados para receber a 3ª dose de vacina contra a covid-19. O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou a decisão nesta terça-feira (28).

Agora, o público dessa faixa etária se junta aos idosos acima de 70 anos, profissionais de saúde e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a 2ª dose há mais de seis meses. A nova etapa da vacinação usa, preferencialmente, a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astrazeneca.

Ministério da Saúda terceira dose de vacina para profissionais
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O Ministério da Saúde ampliou para profissionais de saúde a vacinação com a dose de reforço contra a Covid-19. A medida foi definida nesta sexta-feira (24) em reunião na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI – Covid).

A nova etapa da imunização deve ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer. O grupo deverá receber a nova dose seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal.

Ministério da Saúde informou que distribuiu um lote de 2,2 milhões de doses para o reforço de idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Esse foi o público prioritário determinado pela pasta até o momento para receber o reforço na imunização.

Até agora, 412,5 mil brasileiros já receberam a dose de reforço ou adicional do imunizante. A dose de reforço, para o público-alvo contemplado neste momento, é recomendada para quem se vacinou com qualquer imunizante usado na campanha de vacinação.

Desde a campanha de imunização, já foram distribuídas 287 milhões de doses de vacina Covid-19. Desses, 229,1 milhões foram aplicadas, sendo 143,9 milhões de primeiras doses e 85,2 milhões de segundas doses ou dose única do imunizante. Com isso, 91% da população adulta já tomou a primeira dose da vacina e 53,9% já completaram o esquema vacinal, segundo o Ministério da Saúde.