Tempo de leitura: 2 minutos

Ao invés de combater a doença, combate-se a percepção de que ela existe, saindo do campo da ciência e atuando na comunicação e na política, seguindo a cartilha do ditador do Turcomenistão.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

Uma das diferenças entre democracia e ditadura, é que na democracia pelo menos você tem uma chance lutar. Não é o fim em si, mas um método de convívio político-social. Mesmo na democracia, é preciso continuar lutando por liberdade, dignidade, transparência e acesso ao conhecimento. Numa democracia, você tem a chance de pouco a pouco avançar. Porém numa ditadura, a primeira vítima é a verdade, o acesso à informação e ao conhecimento. Amarrando suas mãos e te jogando no escuro para morrer vendado na ignorância sem ter ideia do que está acontecendo.

Desde o final da semana passada o Governo Federal, durante uma emergência de saúde pública, parece fazer um esforço coordenado para deixar o Brasil no escuro, sem saber os números relacionados à doença. O atraso na divulgação dos boletins do Ministério da Saúde sobre o avanço do vírus, aconteceu justamente quando o país bateu recordes no número de óbitos por dia. Só a mudança brusca na divulgação dos dados já é o suficiente para desconfiar das intenções do Ministério da Saúde.

Quando a maior autoridade sanitária do país passa a omitir e esconder dados durante uma epidemia, gera uma cadeia de desconfiança em toda a sociedade. Talvez a intenção seja de deixar os telejornais noturnos sem as informações atualizadas.

Esse método letal de manipular as informações já foi utilizado no Brasil na grande epidemia de meningite, durante a ditadura na década de 70. E mais recentemente foi utilizado pelo ditador do Turcomenistão, Gurbanguly Berdimuhamedow, que, no meio da crise atual, proibiu que os jornais usassem o nome do vírus. A palavra “coronavírus” não pode aparecer em publicações oficiais, notícias da mídia estatal e nem mesmo em conversas de bar. A estratégia é de que uma crise não existe, se você proibir que se fale sobre ela.

No Brasil, o resultado dessa estratégia vai passar a mensagem de que o país tem menos mortes e menos casos da Covid-19. Ao invés de combater a doença, combate-se a percepção de que ela existe, saindo do campo da ciência e atuando na comunicação e na política, seguindo a cartilha do ditador do Turcomenistão.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7FM e editor do site sejailimitado.com.br

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Ministério da Saúde divulgou há pouco que “corrigiu duplicações e atualizou os dados divulgados sobre casos e óbitos por covid-19 no último domingo”. Ontem foram publicados dois boletins: o primeiro apontava 1.382 mortes nas últimas 24 horas e o segundo 525 mortes.

A confirmação dos números divulgados hoje (8) pelo ministério mostra que apenas o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul mantiveram os números de óbitos do primeiro balanço. Houve correções também nos números de novos casos registrados pelos estados.

No comunicado de hoje, o ministério destaca, em especial, a mudança dos números em Roraima, que havia anunciado 762 óbitos e, após verificação do Ministério da Saúde, o número foi consolidado em 142. Outra situação corrigida foi em relação ao número de casos confirmados no Ceará, que passou de 62.303 para 64.271 após atualização.

Mandetta diz que Covid-19 está em transmissão descontrolada na região || Foto Antônio Cruz/AB
Tempo de leitura: < 1 minuto

Durante uma transmissão ao vivo pela internet com o comediante Fábio Porchat, o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta falou sobre o avanço do novo coronavírus no mundo e no Brasil.

Mandetta citou o Amazonas e as regiões sul e extremo-sul da Bahia para falar do avanço descontrolado da doença no estado nordestino.

– Essa semana passada, aqueles municípios do sul da Bahia, Ilhéus, Itabuna, Porto Seguro… Ali está em transmissão descontrolada – disse.

A afirmação de Mandetta recebeu críticas do secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, pelo Twitter. “Em entrevista a Fabio Porchat o ex-ministro Mandetta cita as cidades de Ilheus e Itabuna com “transmissão descontrolada”. Veja só que curioso. Quando ministro, Mandetta não conhecia e não ajudou a Bahia. Agora que está de fora vem dar opinião sobre o que também ainda não conhece”.

Vilas-Boas continuou nas estocadas, em outra tuitada:

“A COVID fez o milagre de transformar um ministro deletério para o SUS (extinguiu o Mais Médicos, detonou atenção básica, implodiu PDPs, beneficiou a medicina privada, manteve intocada a EC-95, alinhado com o que há de mais atrasado no país) em alguém aparentemente competente.”

Tempo de leitura: 3 minutos

O Ministério da Saúde incluiu hoje (20) a cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de tratamento para pacientes com sintomas leves de covid-19. De acordo com o documento divulgado pela pasta, cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a assinatura do Termo de Ciência e Consentimento.

O governo alerta que, apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de terem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há resultados de “ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da covid-19”.

Ainda assim, ao atualizar as orientações para o uso dos medicamentos, o Ministério da Saúde considerou a existência de diversos estudos e a larga experiência do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de outras doenças infecciosas e de doenças crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A droga é, originalmente, indicada para doenças como malária, lúpus e artrite.

De acordo com a pasta, como também não existe, até o momento, outro tratamento eficaz disponível ou terapia farmacológica específica para covid-19, as novas orientações buscam uniformizar as informações para os profissionais da saúde no âmbito do SUS e orientar o uso de fármacos no tratamento precoce da doença.

No final de março, o Ministério da Saúde incluiu nos seus protocolos a sugestão de uso da cloroquina em pacientes hospitalizados com gravidade média e alta. A pasta também distribuiu ao menos 3,4 milhões de doses do medicamento para os sistemas de saúde dos estados.

CONSELHO FEDERAL NÃO RECOMENDA

Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) não recomenda o uso da droga, mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves, a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.Leia Mais

Túnel de desinfecção ´instalado em Ipiaú
Tempo de leitura: 2 minutos

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipiaú recebeu, no sábado (16), um Túnel de Desinfecção para fortalecer o combate ao coronavírus. A implantação faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e o Senai Cimatec.  O túnel é voltado para profissionais que utilizem equipamentos de proteção individual (EPIs).

“Estamos trabalhando de forma acelerada para implantar túneis de desinfecção em toda a Bahia. Já implantamos 13 desses equipamentos, que são específicos para utilização por parte dos profissionais de saúde durante a retirada dos equipamentos de proteção individual. Eles fornecem mais proteção para quem está na linha de frente, realizando o atendimento dos pacientes acometidos pela Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

As outras unidades de saúde que já receberam o equipamento são: Instituto Couto Maia, Unidade de Pronto Atendimento do Vale dos Barris, hospitais Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce), Espanhol, Subúrbio, Ernesto Simões Filho e Martagão Gesteira em Salvador, além do Costa do Cacau, em Ilhéus, Calixto Midlej Filho, em Itabuna, São Vicente e Prado Valadares, em Jequié, e Riverside, em Lauro de Freitas.

O EQUIPAMENTO

O túnel do Senai Cimatec possui formato de um corredor de 2,5 metros, pelo qual o profissional de saúde passa ao final do expediente, antes da retirada do EPI, para desinfecção. O equipamento possui estrutura de alumínio, com tubulação de PVC, uma bomba de alta pressão e bicos aspersores que fazem o processo de nebulização.

O desinfetante utilizado (hipoclorito) já é amplamente recomendado e utilizado, por décadas, para uso na desinfecção de superfícies de ambientes hospitalares e domiciliares, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e órgãos internacionais de saúde, inclusive com eficácia comprovada para o novo Coronavírus.

Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Nelson Teich oficializará na tarde desta sexta-feira (15) a sua saída do cargo de ministro da Saúde. O médico deixa o governo antes mesmo de completar um mês no cargo e acumular divergências com o presidente Jair Bolsonaro sobre isolamento horizontal e uso da cloroquina para pacientes vítimas do novo coronavírus (covid-19).

Há confronto de versões sobre se a saída de Teich ocorreu a pedido ou se ele foi demitido pelo presidente da República. Bolsonaro trava um duelo com prefeitos e governadores. O presidente defende a abertura da economia. Hoje apenas serviços essenciais funcionam no país.

Ramon Barbosa está entre os profissionais vítimas do novo coronavírus
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (14), que  até o momento foram identificados 199.768 profissionais de saúde com suspeita de covid-19. Destes, 31.790 foram confirmados e 114.301 estão em investigação. Outros 53.677 descartados. Do total dos casos suspeitos, as categorias mais atingidas são técnicos ou auxiliares de enfermagem (34,2%), enfermeiro (16,9%), médico (13,3%), recepcionista (4,3%).

Na Bahia, 643 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Dois médicos não resistiram à doença. O primeiro foi Gilmar Calazans, de 55 anos, que morreu no dia 20 de abril, em Ilhéus.  O segundo médico morto pela doença na Bahia foi Ramon Barbosa, de 43 anos, que trabalhava na linha de frente da sala de emergência do Hospital Prado Valadares, em Jequié, no sudoeste do estado. Ele faleceu no último domingo (10).

QUASE 3 MIL MUNICÍPIOS COM CASOS

Segundo o Ministério da Saúde, em 2.988 municípios do país já foram registrados casos da doença. E em outros 1.087 municípios já ocorreram óbitos por conta da covid-19.

No Brasil, a média de aumento diário dos casos de covid-19 foi de 7,3%. Na Região Nordeste, os estados com maior velocidade de disseminação do vírus são a Paraíba, com 10,4%; e Maranhão, 8,9%. Na Região Norte, os de maior intensidade de aumento da epidemia são Pará (10,4%) e Amazonas (9,1%).

No Sudeste, os estados com evolução mais rápida da pandemia são Rio de Janeiro ( 6,4%) e São Paulo (6,1%). No Sul, Rio Grande do Sul (5,8%) e Santa Catarina (5,1%). E no Centro-Oeste, Mato Grosso (7,2%) e Distrito Federal (6,8%).

Prazo de inscrição no Enem é prorrogado até dia 27 de maio
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 recebeu 2.789.379 inscrições. O número foi alcançado às 16 horas desta quinta-feira ( 14), de acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pela prova.

O maior exame de acesso ao ensino superior no país atingiu 2.693.753 inscritos para o modelo impresso e 95.626, para o digital, que começa ser aplicado parcialmente neste ano. A prova impresso do Enem será aplicada nos dias 1º e 8 de novembro, e a versão digital, em 22 e 29 de novembro. As inscrições para as duas versões devem ser realizadas na Página do Participante, no site do Enem. Os estudantes têm até o dia 22 de maio para realizar essa etapa do exame.

Mais de 105 mil já se inscreveram no" Brasil Conte Comigo"
Tempo de leitura: < 1 minuto

Os estudantes da área de saúde estão dando aula de solidariedade. Em todo o Brasil, já são 105 mil dispostos a atuar no combate e prevenção ao coronavírus. Eles se cadastraram na Ação Estratégica “O Brasil Conta Comigo – Acadêmico”, um instrumento que contempla um cadastro de alunos  matriculados nos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

A ação foi criada pelo Ministério da Saúde para auxiliar os gestores federais, estaduais, distritais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às ações de enfrentamento à COVID-19.

Do total de cadastrados, 1.009 acadêmicos estão na fase de recrutamento, que é promovido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, e consiste no ‘encontro’ da demanda por serviços de saúde, além daqueles prestados por profissionais da área, com a oferta de estudantes cadastrados no sistema.

A adesão à Ação Estratégica por parte dos gestores do SUS envolve a habilitação de profissionais da Saúde nas áreas de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia que supervisionam os alunos em atuação. Para atuar, é necessário que o cadastro do aluno também seja aprovado pelos procuradores das Instituições de Ensino Superior.

Os selecionados passam por uma capacitação e têm direito à bolsa , de acordo com a carga horária a ser cumprida: R$ 1.045,00, para 40h semanais por mês; e R$ 522,50, para 20h semanais por mês

MPF quer informações sobre leitos na rede privada de saúde
Tempo de leitura: 2 minutos

O Ministério Público Federal (MPF) expediu uma recomendação ao Ministério da Saúde para que sejam coletadas e disponibilizadas informações sobre a taxa de ocupação dos leitos e a quantidade de respiradores pulmonares na rede privada de saúde.

O MPF quer que o MS, de posse de tais informações estratégicas, regulamente a requisição de leitos privados pelos gestores públicos, definindo critérios para avaliar a necessidade dos pedidos, bem como as regras de custeio e de acesso às vagas.

A requisição de bens e serviços da saúde privada em uma situação de pandemia como a atual está prevista na Constituição e nas Leis 8.080/1990 e 13.979/2020, além de ter sido recomendada pelo Conselho Nacional de Saúde. Cabe ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais e municipais de Saúde adotarem a medida quando necessário, regulando o acesso a serviços privados segundo as prioridades sanitárias de cada região.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Ministério da Saúde, 75,75% dos brasileiros não têm acesso a plano de saúde, enquanto metade dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do país pertencem a estabelecimentos particulares (cerca de 15 mil).

“Nesse percentual da população que depende do SUS é que se encontram as pessoas que residem em áreas de grande concentração urbana e com poucos recursos públicos de saneamento e de assistência à saúde e que, portanto, estão mais suscetíveis à contaminação pela covid-19, diante da dificuldade de adotar as medidas de isolamento social”, ressaltam os membros do MPF.

Leia Mais

Hospital diz que todos os profissionais recebem equipamentos de segurança
Tempo de leitura: 2 minutos

O Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, informou, nesta quarta-feira (22), que segue rigorosamente seu plano de ação visando o aperfeiçoamento de técnicas eficazes de limpeza e desinfecção.   Segundo o HRCC, treinamentos são colocados em prática para capacitar os funcionários na realização de técnicas adequadas para promover prevenção em saúde.

Os gestores do HRCC explicam que,  com o surgimento da pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no Brasil, diretorias e coordenações uniram esforços para elaborar um plano de contingência para todos seus setores. Na Higienização, procedimentos aplicados sistematicamente foram intensificados, ampliados e reforçados.

De acordo com os diretores, novas rotinas foram necessárias no hospital para suprir as demandas que o atual cenário exige. O aprofundamento e atualização de conhecimento sobre suas atividades reforçaram a qualidade técnica e a aplicação de boas práticas dos colaboradores do setor Higienização.

Os gestores asseguram que treinamentos, atividades de conscientização e capacitações foram aplicados para as equipes de todos os setores do hospital.  Foram promovidas oficinas e palestras abordando como higienização das mãos;  utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – abrangendo paramentação e desparamentação (colocação e retirada de EPIs); limpeza concorrente, imediata e terminal; uso adequado dos produtos de limpeza; entre e outros.

Os diretores do HRCC dizem que, além da disponibilização de máscaras e EPIs adequados para cada colaborador, foram adquiridos novos utensílios como pulverizadores manuais de aplicação com produtos de higienização e desinfecção, como forma de ampliar o alcance das superfícies.

PRODUTOS DE HIGIENE

Segundo eles, houve também o redimensionamento dos dispensadores de álcool em gel 70%, em pontos estratégicos, para abranger as necessidades de higienização das mãos para familiares, pacientes e profissionais.

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

É hora de esquecermos nossas diferenças e reforçarmos nossas semelhanças em favor da vida e do país. Que as nossas ideologias sejam colocadas em prática em outro momento da luta democrática e não agora.

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

Estamos num momento de extrema dificuldade, enfrentando duas pandemias – uma na saúde e outra nas redes sociais devido a uma série de desinformações baseadas nos achismos e ou nas maldades produzidas deliberadamente com o propósito de incentivar o obscurantismo. As redes sociais acabam potencializadas pelo comportamento do presidente da República, que persiste em se contrapor à ciência.

O conflito de posicionamento entre ele e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por exemplo, serve de adubo e frutifica as contrainformações, as fake news. Os mensageiros de boas novas e do apocalipse fazem os seus plantios nesse terreno fértil e disponível à reprodução do ódio presente em grande parte das postagens e dos diálogos no mundo virtual. Importante destacar que essa ferramenta está ainda mais potencializada durante o período de confinamento social.

Essas narrativas em nada contribuem para o enfrentamento ao vírus. É necessário termos compreensão do momento vivido e que este exige união de todos e respeito às orientações das autoridades de saúde do Brasil e internacionais. Precisamos ter atenção com o comportamento social e as medidas adotadas na saúde e na economia e os resultados alcançados por países que já atingiram ou estão no pico da Covid-19. Essas experiências servem de parâmetros para nosso discernimento e mitigação das dificuldades.

Partidarizar o debate, por mais justo que pareça, acaba sendo um atestado de falta de consciência individual e de cidadania. Até o uso de uma medicação passou a seguir a politização e a polarização, mesmo diante do constante chamamento dos pesquisadores e dos médicos, que, em grande maioria, não negam que esse e outros remédios fazem parte das tentativas de enfrentamento ao novo vírus para recuperação dos pacientes da Covid-19.

As medicações em uso estão sendo estudadas em laboratórios e novas fórmulas podem surgir na perspectiva de tratamento da doença. Compreendamos que toda medicação deve ser prescrita pelos médicos aos pacientes, evitando desdobramentos que prejudiquem a saúde dos mesmos ou que os levem à morte.

Esperamos que haja um pacto em favor da vida. Que as autoridades possam, a partir dos seus papéis constitucionais e científicos, ajudar no esforço por meio da formulação de políticas públicas que garantam a saúde e a manutenção da economia, se necessário, abrindo mão das metas fiscais e usando as reservas internacionais. Estamos diante de uma guerra, portanto, precisamos agir dentro dessa perspectiva. É hora de esquecermos nossas diferenças e reforçarmos nossas semelhanças em favor da vida e do país. Que as nossas ideologias sejam colocadas em prática em outro momento da luta democrática e não agora.

Rosivaldo Pinheiro é economista e especialista em Planejamento de Cidades.

Ilhéus e Itabuna têm 409 mortes pela Covid-19.
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Ministério da Saúde liberou mais R$ 4 bilhões extras para estados e municípios reforçarem suas ações de combate ao coronavírus. De acordo com portaria publicada na quinta-feira (9), no Diário Oficial da União, Itabuna recebeu R$ 8.909.188,80 para ações de enfrentamento à doença.

Para Ilhéus, foram repassados exatos R$ 3.268.956,97. Outros municípios do sul da Bahia  também receberam dinheiro extra para o combate à covid-19: Camacan (R$ 79.930,00), Ibicaraí (R$ 157.167,99), Ibirataia (R$ 340.457,35), Itacaré (R$ 115.761,80) e Una (R$ 81.430,00).

De acordo com a portaria, todos os municípios brasileiros receberam recursos extras para o enfrentamento da doença. O dinheiro pode ser usado para a aquisição de materiais e insumos, abertura de leitos, além do custeio de profissionais de saúde, ações e procedimentos nesse período de pandemia.

O valor destinado corresponde a uma parcela mensal do que cada estado ou município já recebe para ações de média e alta complexidade ou atenção primária. Os municípios que recebem recursos para média e alta complexidade terão direito a uma parcela mensal extra, em igual valor. Os que não recebem, terão direito ao valor repassado para a atenção primária, também em igual quantia. Acesse aqui o Diário Oficial da União.

Valderico Júnior presta solidariedade a Mandetta
Tempo de leitura: < 1 minuto

O empresário e presidente do DEM de Ilhéus, Valderico Junior prestou solidariedade política ao ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, alvo de intensas críticas por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro:

– Mandetta é um dos quadros mais respeitados do partido e neste período de crise sanitária lidera o ministério com olhar técnico, atento às mais recentes pesquisas sobre como lidar com a pandemia da Covid-19 – disse.

De acordo com Valderico Junior, críticas ao ministro são desnecessárias e tiram parte da opinião pública do foco principal, que é combater de maneira eficaz a letalidade do novo vírus e salvar vidas.