Prefeitura intensifica combate ao mosquito em Ilhéus || Foto PMI
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Mesmo com pouca chuva nesta reta final da primavera, o mosquito da dengue voltou a se reproduzir velozmente em Ilhéus. De acordo com o setor de Vigilância Epidemiológica, o município registra Índice de Infestação Predial de 4,5%. Os dados acendem sinal de alerta, pois o índice acima de 4% representa risco de surto de dengue e das outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a chicungunha e o Zika Vírus.

“Precisamos de uma ação conjunta entre poder público e população, pois os quintais das residências são os locais mais propícios para a proliferação do mosquito. É essencial que façamos a nossa parte, seguindo todas as orientações dos profissionais”, explica Roberto Reis, coordenador de Endemias da Secretaria de Saúde de Ilhéus.

A Prefeitura informa que intensificou as ações de combate ao mosquito nos bairros, com visitas a residências. As localidades mais afetadas são Alto do Coqueiro, Malhado, Teotônio Vilela, Fundão, Gamboa e Salobrinho.

Segundo a gestão municipal, os moradores da cidade devem reduzir as oportunidades de reprodução do mosquito, evitando deixar recipientes com água acumulada, por exemplo. Ainda conforme a Secretaria de Saúde, a população também pode ajudar abrindo as portas das casas para o trabalho dos agentes de endemias, que visitam os imóveis para eliminar focos do mosquito.

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Depois de bairros como Pontalzinho, Santo Antônio e Conceição, será a vez do João Soares ser contemplado, nesta terça-feira (21), com o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Os agentes de combate a endemias e os agentes comunitários de Saúde contarão com apoio de funcionários da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo.

O Mutirão de Combate à Dengue acontece das 8 às 13h. De acordo com a Secretaria de Saúde de Itabuna, todos os imóveis, residenciais e não residenciais, além de terrenos, serão vistoriados pelas equipes. Por isso, a recomendação é que lixo e entulhos sejam removidos no “bota-fora”, com o recolhimento pela Limpeza Pública.

Além de fiscalizar os domicílios, as equipes vão orientar os moradores a tampar ou remover objetos que possam acumular água e favorecer a proliferação do mosquito no interior de suas residências. Os moradores também serão orientados sobre os cuidados necessários para evitar criadouros do mosquito.

PULVERIZAÇÃO

Haverá a pulverização de todo o bairro com inseticida, além do uso de larvicida em terrenos baldios para eliminação de criadouros do Aedes aegypti em pontos estratégicos. As equipes também farão a roçagem de locais com muita vegetação enquanto a equipe de Educação em Saúde distribuirá panfletos.

A Secretaria de Saúde informou que a ação tem assegurado a queda dos índices de infestação predial, tendo a cidade deixado a fase epidêmica estando agora no alerta laranja. Por isso, é fundamental o engajamento das pessoas na luta contra a proliferação de larvas do mosquito causador de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus.

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água parada, a partir de ovos colocados pelas fêmeas.

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"QG" concentra maioria dos atendimentos de vítimas do mosquito em Itabuna (Foto Pimenta).
“QG” concentra maioria dos atendimentos de vítimas do mosquito em Itabuna (Foto Pimenta).

Itabuna registrou 14.350 casos suspeitos de vítimas do Aedes aegypti no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro. Os números foram divulgados no início desta tarde pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Itabuna.

No período, foram diagnosticados, clinicamente, 7.129 casos de dengue, 5.492 de zika e 1.729 de chikungunya. A própria Secretaria de Saúde de Itabuna reconhece que “apesar de altos, os números ainda não condizem com a realidade”. O secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho, explica o porquê: “muitas pessoas ainda recorrem ao velho hábito de se automedicarem”.

Bicalho explica que a central de atendimento a vítimas das arboviroses do Aedes aegypti serve, estatisticamente, como termômetro para saber desde origem a faixa etária das vítimas de dengue, zika e chikungunya. Ainda de acordo com ele, os dados servem para que o município defina as ações de controle do mosquito e de larvas.