Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A Patrulha Maria da Penha, criada há 4 anos pela Polícia Militar do Rio com a finalidade de proteger e dar segurança às mulheres vítimas de violência, e que já atendeu mais de 190 mil vítimas no estado do Rio, condecorou 14 militares que atuaram desde o início do programa. A homenagem se estendeu aos 17 anos de criação da Lei Maria da Penha.

Um almoço no quartel-general da corporação contou com a presença do governador Cláudio Castro, que na saudação às homenageadas disse que “proteger as mulheres é um compromisso” do seu governo. Por isso, investimos em equipes especializadas em tecnologia e em programas de proteção que acolham cada mulher do nosso estado. A Patrulha Maria da Penha já realizou mais de 190 mil atendimentos a mulheres. Nossa polícia vem trabalhando para combater qualquer tipo de violência”, afirmou Castro.

CRIAÇÃO

Criada em 5 de agosto de 2019, a Patrulha Maria da Penha, formada por policiais treinados para dar apoio e fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas, atua na vigilância ativa e especializada de 51.803 mulheres atendidas pelo programa. Do total, 43.744 foram inseridos no programa para atendimento regular.

As denúncias de violência doméstica foram os casos mais atendidos pelo serviço 190 da Polícia Militar, ocorrências que levaram à criação do programa. O atendimento de emergência é feito pelas viaturas responsáveis pelo patrulhamento ostensivo e repressivo nas ruas. Já o trabalho da Patrulha Maria da Penha se dá em uma segunda etapa, com visitas às residências das vítimas para verificar se está ocorrendo o cumprimento das medidas protetivas expedidas pela Justiça contra os agressores.

O secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires disse que “o programa é um sucesso, porque é um trabalho em equipe. Tenho orgulho de fazer parte de uma ferramenta que garante segurança para tantas mulheres. Elas costumam chamar os patrulheiros de anjos”.

De acordo com a Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da PM, a Patrulha Maria da Penha conta com 189 policiais militares. Do efetivo que atua exclusivamente nas ações, 47% são mulheres.

O atendimento é feito por duplas de enfermeiros do sexo masculino e feminino. Há outros 242 policiais militares capacitados para prestar esse atendimento especializado.

Do total de 46 patrulhas em todo o estado, 37 contam com as salas na cor lilás, espaço exclusivo dentro dos batalhões da corporação ou em locais próximos, com uma configuração especial para o acolhimento adequado às mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos.

Polícia liberta família de cárcere privado em Arataca || Foto SSP-BA
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Equipes da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) resgatou, na tarde desta sexta-feira (14), na Serra da Aboboreira, zona rural do município de Arataca, uma mulher e seus dois filhos, vítimas de cárcere privado e violência doméstica. A ação contou ainda com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O comandante da Cippa, major Agílio Nunes, contou que os policiais estavam participando de uma operação de combate a crimes ambientais, quando perceberam o pedido de ajuda da mulher, que denunciou os crimes praticados pelo companheiro.

A mulher e duas crianças, com idades de três meses e de três anos, eram mantidas em situação de cárcere pelo companheiro dela. Ela apresentava diversas marcas de agressão pelo corpo.

“O companheiro mantinha os documentos e pertences da esposa e dos filhos em um quarto trancado por cadeados para impedir sua saída”, explicou o major Agílio Nunes. A família foi levada para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Itabuna.

Vítima caiu de moto após ser atingida por carro, segundo relatos || Foto Pimenta
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Uma motociclista ficou ferida apnós se envolver em um acidente na BA-001, trecho da zona sul de Ilhéus, por volta das 9h30min desta sexta-feira (2).

Segundo relatos ouvidos pelo PIMENTA, o motorista de um carro bateu no fundo da motocicleta conduzida pela mulher, que perdeu o equilíbrio e caiu. A outra pessoa envolvida no acidente teria deixado o local sem prestar socorro.

Policiais militares e transeuntes acolheram a vítima, que ficou deitada no chão até ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192). Não há detalhes sobre o estado de saúde da mulher, que foi levada para o Hospital Regional Costa do cacau.

Corpo de mulher em calçada no centro de Ilhéus || Foto FRN
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Maria José Ribeiro Santiago, de 49 anos, foi encontrada morta em uma calçada no centro de Ilhéus, na manhã desta segunda-feira (14). As primeiras informações indicam que a mulher foi vítima de infarto ocorrido ainda na noite de domingo (13).

O corpo de Maria foi encontrado em frente à farmácia Drogasil, local muito movimentado. De acordo com o site Fábio Roberto Notícias, apesar de ter moradia fixa, a mulher era sempre vista nas ruas da cidade e era conhecida como Puinha.

O velório de Maria ocorreu no Cafi, localizado na Avenida Itabuna. O sepultamento será na tarde desta segunda-feira (14), no Cemitério do Basílio.

Jovem e filha adolescentes estão desaparecidas há mais de 30 dias
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Uma mulher e a filha adolescente estão desaparecidas há mais de 30 dias no sul da Bahia. No mês passado, Solange Gonçalves Nunes, de 27 anos, partiu de Guaratinga, no extremo-sul do estado, com destino a Ibirapitanga, onde se encontraria com o seu suposto pai.

A jovem decidiu fazer a viagem depois de receber um telefonema informando que o parente, que não conhecia, morava no município do sul da Bahia. Além da adolescente de 15 anos, a mulher levou duas crianças, uma de cinco e outra de três anos. As crianças foram encontradas em Aurelino Leal, na última segunda-feira (15).

De acordo com parentes, Solange Gonçalves foi vítima de um golpe, pois a pessoa com quem se encontrou em Ibirapitanga não tinha nenhuma ligação com a família. A jovem chegou a dar um telefonema relatando o golpe. Depois disso, não fez mais contato. A família tenta, sem sucesso, obter informações sobre o destino de Solange Gonçalves e a filha. Quem tiver notícias sobre o paradeiro das duas, deve ligar para a polícia.

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Eu sou uma jovem como qualquer outra, reconheço as funções, brinco com os pesos, requebro com os problemas, mas principalmente não canso de abrigar esperança em todas as manhãs frias que as responsabilidades invadem o meu sono e me fazem acordar.

 

Juliana Soledade

Cumpro a sina de toda mulher, levantando bandeiras e edificando reinos. Não aceito as evasões que me moldam, não abrigo revoluções desnecessárias e vivo ignorando as verdades absolutas. Lido continuamente entre uma corda fina diante um penhasco pela dor, medo, alterações hormonais e a maquiagem escondendo as olheiras e o cansaço. Equilibro a fadiga entre algumas horas de sono e o trabalho em diferentes esferas ao longo do dia.

Brigo com o sapato que me machuca depois de seis, sete, dez horas de trabalho sem conseguir deixar os pés respirarem. Sou obrigada a puxar a saia rumo ao joelho quando alguma situação me deixa embaraçada. E quando envergonhadamente respondo que o pai não se importa com a filha ou não paga a pensão ainda escuto: “deveria ter escolhido um pai melhor”.

Enxergar os seios voluptuosos frente ao espelho, o corpo desenhado em um vestido e os lábios adornados de vermelho é contratar involuntariamente mudanças, inseguranças, adequações e cobranças pessoais, sobretudo sociais, que, em grande parte, não têm o menor cabimento.

Acordar todos os dias e se deparar com um mundo tão desproporcional é crer que o abrir de olhos tem uma necessidade absurda de vestir escondido a melhor armadura para sair vencedora ao repousar tarde da noite.

Em um mundo tão louco que a mulher deve cuidar da casa quando casada e dos filhos dado o divórcio, entretanto, a outra parte se aniquila da responsabilidade perante pai. E um acúmulo de funções fatigadas, porque, claro, a mulher deve se tornar invisível para prover, cuidar, manter, educar integralmente sem incomodar, exigir ou requerer aquilo que é de direito. Bem como, é sempre considerado um absurdo ao tentar se refazer na vida afetiva, equiparando muitas vezes a um crime sem possibilidades de recurso.

Digo isso depois de reiteradas vezes poder ver e sentir o quão complexo é lançar numa sociedade em que muitos papéis já estão definidos culturalmente entre as nuances do dia-a-dia e a necessidade de se impor de modo incansável para que minha filha tenha um mundo mais leve.

Eu sou uma jovem como qualquer outra, reconheço as funções, brinco com os pesos, requebro com os problemas, mas principalmente não canso de abrigar esperança em todas as manhãs frias que as responsabilidades invadem o meu sono e me fazem acordar.

Junto a isso, ainda é de extrema importância, abrir espaços para acolhimento a outras mulheres que carregam estigmas duríssimos em sua linhagem, como uma amiga que, após sofrer violência doméstica e ser quase morta pelo companheiro, precisa sobreviver nas alcovas do mundo para que o bom moço de família e com bons antecedentes criminais não consuma o seu delito e viva a sua liberdade em paz.

Ser mulher, meus caros, pode parecer bom, mas não é. Ser mulher é uma das coisas mais difíceis que Deus pôde inventar.

Juliana Soledade é advogada, escritora, empresária e teóloga, pós-graduada em Direito Processual Civil e Direito do Trabalho, além de autora dos livros Despedidas de MimDiário das Mil Faces e 40 surtos na quarentena: para quem nunca viveu uma pandemia.

Segundo investigação, mulher chegou a envenenar marido em unidades de saúde
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Uma mulher de 37 anos foi detida por mandado de prisão preventiva por tentar matar o companheiro e os três filhos do casal envenenados. O caso aconteceu na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, e foi confirmado através de exames toxicológicos. A suspeita chegou a cometer o crime no hospital, alterando a alimentação servida ao marido.

A mulher foi presa no município de Sumaré, em São Paulo, nesta quarta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ela será encaminhada para a Bahia, onde responderá pelas quatro tentativas de homicídio.

As investigações da polícia apontaram que o crime começou a ser praticado em 2012. A suspeita, que não teve nome divulgado, ministrava pequenas quantidades de veneno na comida do companheiro e dos três filhos do casal.

O homem chegou a ser internado em diferentes hospitais, onde passou por exames para tentar diagnosticar o que causava enfermidade nele. Durante os internamentos, a suspeita acompanhou a vítima e seguia envenenando a alimentação dele nas unidades de saúde.

O caso só foi descoberto porque a mulher começou um novo relacionamento e deixou de frequentar o hospital. Com isso, o homem passou a apresentar melhoras no quadro clínico, os profissionais suspeitaram do envenenamento, e o exame foi feito.

Os filhos também passaram pelos testes, porque tinham sintomas parecidos com os do pai. Não há detalhes sobre estado de saúde dos quatro. Também não foi revelada a motivação para o crime. Do G1.

Motorista de aplicativo (em destaque foto) foi morto em Feira de Santana
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Uma mulher de 24 anos foi presa, na tarde desta quarta-feira (2), em Feira de Santana, no interior da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, ela é suspeita de encomendar a morte do próprio pai. Um homem também foi preso por suposto envolvimento com o crime.

José Romualdo Queiroz, de 47 anos, foi morto a tiros no dia 21 de maio desse ano, no bairro Campo do Gado Novo. Ele era motorista por aplicativo e estava trabalhando, quando foi alvejado depois de sofrer uma perseguição por outro veículo.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Rodolfo Faro, no dia do crime a filha de José Romualdo, que não teve a identificação revelada, disse à polícia que o pai tinha sido morto após se envolver em uma briga de trânsito. No entanto, segundo ele, a versão foi criada para atrapalhar as investigações.

“Ficou provado que a filha, por motivos pessoais, encomendou a morte do pai com um colega de profissão dele, também motorista de aplicativo”, afirmou o delegado.

Agora a polícia tenta localizar outros suspeitos de envolvimento com o crime. Um deles está com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, conforme Rodolfo.

SEGUROS DE VIDA

Faro detalhou que a jovem e o homem preso, suspeito de intermediar a execução, confessaram o crime na delegacia. Em depoimento, ela alegou que sofria maus-tratos do pai e por isso encomendou a morte dele.

O delegado, porém, suspeita que a real motivação foram dois seguros de vida, que estavam em nome de José Romualdo, o que faz a polícia trabalhar com a possibilidade de o crime ter uma finalidade patrimonial.

“Ela nega essa versão e alega ter sofrido maus-tratos pelo pai, não só ela como a mãe. Mas no decorrer das investigações havia essa informação de que havia dois seguros, um contratado pelo pai, por uma exigência bancária, e um seguro contratado pela filha sem conhecimento da vítima”, destacou. Do G1.

Exposição em homenagem a Maryam Mirzakhani (1977-2017), única mulher a ganhar a Medalha Fields, maior honraria da Matemática, durante o Encontro Mundial para Mulheres em Matemática (WM)², no Riocentro.
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A presença feminina em postos de liderança e em áreas de destaque, como a ciência e a política, ainda é menor que a masculina. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualmente, elas são cerca de 54% dos estudantes de doutorado do Brasil. Mas tanto aqui como no resto do mundo, essa participação varia de acordo com a área do conhecimento.

Nas ciências da saúde, por exemplo, as mulheres são maioria (mais de 60%), mas nas ciências da computação, engenharia, tecnologia e matemática elas representam menos de 25%, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Globalmente, ainda de acordo com a ONU, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas são mulheres.

Para a dermatologista Valéria Petri, primeira médica a detectar o HIV no Brasil, em 1982, as mulheres são sinônimo de coragem e força. Elas não costumam desistir, não recusam desafios e estão sempre dispostas a mostrar seu valor.

“Tem o 8 de março que faz as pessoas dizerem assim: ah eu adoro as mulheres. É? Não diga. Tem o 8 de março que aparecem as mulheres que tem a coragem que eu nunca tive. Vou te dizer que coragem elas têm. Elas acordam às 4h da manhã, pegam um transporte, dois transportes, ou três e chegam no trabalho. Seja o que for que ela for fazer, ela está gostando do que ela faz, ela capricha. Ela se diverte, ela se sente bem e ela mostra o que ela é mesmo. Uma pessoa que contribui com a humanidade. É isso que é a mulher”, afirma a médica.

Valéria relembra que, no surgimento dos primeiros casos de HIV no Brasil, a síndrome foi tratada, a princípio, com preconceito, principalmente entre alguns médicos homens. “Eu não recuso, nem as mulheres recusaram. As mulheres não recusaram. Agora, os homens da época ficaram até bravos comigo quando eu mandava pacientes para serem examinados em outras áreas. Alguns diziam: você não me manda estes pacientes porque eu não quero. Por que? Porque para os homens é mais difícil lidar com a transgressão”, afirma.

Mesmo atuando em ambulatórios, Valéria conta que sempre se interessou pela pesquisa científica e pela publicação de seus estudos em livros e revistas da área de saúde.

“Pesquisa é o que a gente faz o tempo todo. Quando você examina um paciente, você precisa saber tudo a respeito daquele caso, você vai procurar. Enquanto eu não resolvesse, eu não sossegava. Depois você se entusiasma para publicar os casos porque é parte do dever acadêmico. Você participa das reuniões científicas, você se relaciona com as pessoas no nível nacional e internacional. Eu fui fazendo isso como um processo natural mesmo, e eu precisava vencer. Porque eu não ia desistir no caminho”, conta.

Depois da descoberta na década de 80, a médica ganhou prestígio internacional, publicou vários livros e chegou a ocupar o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), instituição da qual ela é professora titular desde 1996.

MULHERES NO ESPORTE

A presença de mulheres em rotinas pesadas de treinos e competições é um fenômeno recente. Ao longo da história, o mito da fragilidade feminina ficou para trás e elas passaram a conquistar destaques, medalhas e pódios, tanto no nível do esporte amador quanto profissional.

É o caso da ex-ginasta Laís Sousa, que ficou internacionalmente conhecida com suas acrobacias e saltos ao fazer parte da equipe de ginástica artística brasileira.Leia Mais

Carlos Freitas Filho é considerado foragido, segundo a polícia
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O homem que aparece em imagens desferindo diversos socos no rosto de uma mulher, no bairro Nelson Costa, em Ilhéus, é considerado foragido da justiça. Carlos Samuel Costa Freitas Filho, o “Carlinhos Freitas”, de 33 anos,  teve a prisão decretada pela justiça ontem, minutos depois de se apresentar à polícia, prestar depoimento e ser liberado por não ter mandado de prisão nem existência de flagrante.

 A prisão de “Carlinhos Freitas” foi pedida na quinta-feira (15) pelo Ministério Público da Bahia. O MP-BA informou que a solicitação da detenção se fundamentou “na necessidade de resguardar a ordem pública, considerando-se a gravidade da conduta concreta (exacerbada violência empregada) e a condição reincidente do autor do fato”.

“Carlinhos Freitas” já foi denunciado em 2015 pelo MP-BA por crimes de violência doméstica, ameaça e cárcere privado cometidos contra outra mulher. Ele foi condenado pela Justiça em primeira instância. A defesa do acusado já pediu a revogação da prisão.

http://157.230.186.12/2020/10/15/ilheus-mp-ba-pede-a-prisao-de-homem-flagrado-dando-11-socos-em-mulher/

Acusado de espancar ex-companheira é preso novamente
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O Ministério Público da Bahia pediu, nesta quinta-feira (15), a prisão preventiva de Carlos Samuel Freitas Costa Filho, o “Carlinhos Freitas”, de 33 anos. Ele foi identificado como autor das agressões contra uma mulher, filmadas e veiculadas em vídeo pelas redes sociais online e imprensa.

A notícia do fato foi encaminhada na manhã de hoje ao MP-BA, que solicitou de imediato a documentação à autoridade policial para a adoção das medidas cabíveis. O pedido da prisão se fundamentou “na necessidade de resguardar a ordem pública, considerando-se a gravidade da conduta concreta (exacerbada violência empregada) e a condição reincidente do autor do fato”.

Carlos Samuel já foi denunciado em 2015 pelo MP-BA por crimes de violência doméstica, ameaça e cárcere privado cometidos contra outra mulher. Ele foi condenado pela Justiça em primeira instância.

O Ministério Público informou que, após recurso impetrado pela defesa de Carlos Samuel, a condenação quanto ao crime de cárcere privado foi mantida em agosto último pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TB-BA), que reconheceu a prescrição referente aos crimes de violência doméstica e ameaça.

ACUSADO SE APRESENTOU
Nesta quarta-feira, “Carlinhos Freitas” se apresentou  à polícia,  foi ouvido pelo delegado Evy Paternostro e liberado. No vídeo que circula nas redes sociais, ele aparece deferindo 11 socos em uma mulher, em Ilhéus. O acusado teria alegado que agressão ocorreu no dia 20 de junho.

Hoje, a notícia da agressão ganhou repercussão nacional. As imagens do homem desferindo os golpes foram compartilhadas por personalidades como o apresentou Luciano Huck. A agressão também foi noticiada por várias emissoras de televisão, incluindo a Globo. “Carlinhos Freitas” virou notícia no Jornal Nacional.

Bahia registrou 156 casos e um óbito até este domingo (29)
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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o segundo caso do novo coronavírus no estado e o primeiro na cidade do Rio. Trata-se de uma mulher de 52 anos, que apresentou sintomas de quadro viral desde o retorno de viagem à Itália, na última quarta-feira (4).

De acordo com a Secretaria, a paciente, que mora sozinha, está em isolamento domiciliar. Quando voltou de viagem, no mesmo dia, ela deu entrada em uma unidade de saúde particular apresentando febre, tosse, congestão nasal e conjuntivite. Ela viajou acompanhada de outras três pessoas, que estão sendo monitoradas pela Secretaria em parceria com a Vigilância municipal.

A primeira amostra para testagem da paciente foi coletada no mesmo dia em que deu entrada na unidade particular. O resultado deu negativo para painel viral geral e detectável para coronavírus. Ontem (6), o material foi encaminhado ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que confirmaram o laudo positivo para o novo coronavírus.

Em nota, o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, destacou que não houve transmissão ativa do vírus no Rio de Janeiro. Os dois casos confirmados até agora são importados do exterior. “Permanecemos no Nível Zero do nosso plano de contingência e não há razão para pânico. Os cuidados devem permanecer os mesmos que tomamos para a gripe”, diz.

De acordo com os últimos dados  divulgados na sexta-feira (6), o Brasil tem 13 casos confirmados de coronavírus no país. Ainda não constava o segundo caso do Rio de Janeiro. Ao todo, 768 casos suspeitos são monitorados pelo Ministério da Saúde.

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Tenente Ana Fernanda Dantas é uma das palestrantes de seminário no sul da Bahia
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Primeira mulher a conquistar a patente de tenente-coronel da Polícia Militar da Bahia, Ana Fernanda Borja Dantas, de 55 anos, será uma das palestrantes no 1° Seminário da Mulher no Sul da Bahia.  O evento será realizado no dia 26 deste mês, das 8h às 18h, no auditório Paulo Souto da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Fernanda Dantas é integrante da primeira turma de mulheres oficiais da PM. Ela também é médica pediatra e formada em Direito, além de mestranda em Administração Pública. A policial vai apresentar a história inspiradora para mulheres empreendedoras, empresárias, autônomas das mais diversas áreas, estudantes e demais interessadas.

Organizado pelo Movimento Empresarial Sul da Bahia em Ação (Mesb), o seminário conta com apoio da Uesc e das comissões da Mulher e do Direito Sistêmico, Conciliação e Mediação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Itabuna.

De acordo com o empresário Ronaldo Abude, que é coordenador do Mesb, o seminário será um momento para trocar experiências e conhecer novas perspectivas através de origens e trajetórias diferentes, “além de poder discutir os múltiplos papéis exercidos pela mulher na sociedade e seus desafios na ocupação de espaços de poder, especialmente na política”.

As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas.  Mais informações pelo telefone: (73) 99845-8183 ou pelo email movimento@suldabahiaemacao.org.br.

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Bárbara AndradeBárbara Maria Fagundes Andrade

O novo lugar da mulher atual acabou por deixar espaço recaindo sobre os homens para que expressem um comportamento mais participativo e envolvente nos relacionamentos afetivos e familiares, o que vem contribuindo para o surgimento de uma nova concepção de masculinidade/paternidade.

O que é ser mulher? Que aspirações tem a mulher da atualidade? Que nova mulher é essa? O que a menina, agora, quer ser quando crescer? Mãe? Uma profissional bem-conceituada? Mulher maravilha? Quem é esta nova mulher que tem conquistado os corredores sociais?

Mês passado, ao assistir o programa Saia Justa, da GNT, a fala da atriz Maria Ribeiro chamou-me a atenção, pois a mesma indagava que só haviam explicado a ela o “lado romântico da maternidade” e que a maternidade não é de toda tão romântica assim, mesmo tendo tido uma experiência única com a chegada de seu primeiro filho.

Analisando a história da mulher ao longo dos anos, percebemos as grandes transformações significativas que ocorreram no modo como elas se posicionam no mundo. Observa-se, que a mulher de outrora não é mais a mulher da atualidade, essa nova mulher já não tem mais como aspirações primordiais: a maternidade, o sonho de ter uma família, cuidar de casa…. Agora elas querem e desejam suas realizações profissionais, embora ainda existam algumas mulheres que desejam, sim, ser mãe, mas não em primeiro plano, pois acabam priorizando suas profissões, como apontam algumas pesquisas e estatísticas. O que mudou? Será que mudou?

O movimento feminista (1960), novos arranjos familiares (família nuclear, família patriarcal, família homoafetiva, monoparental, etc.), Lei do Divórcio, advento da pílula anticoncepcional, dentre tantos fatores sócio-históricos ao longo dos anos, ajudaram nesse movimento de mudança do lugar da mulher em seus meios sociais, principalmente no familiar.

Consideramos o momento atual como um momento de transição, posto que, devido às inúmeras transformações por que vêm passando as sociedades modernas neste novo século, os antigos conceitos culturais de classe, gênero, etnia, raça e sexualidade, entre outros, que antes nos forneciam nosso lugar como indivíduos estão se fragmentando, acarretando também mudanças em nossas identidades pessoais, como por exemplo, que lugar de mulher não é na cozinha ou cuidando de seus filhos.

A perda dos antigos referenciais, que marcavam as antigas identidades sociais e individuais, vem levando os indivíduos a tentar buscar novos referenciais, inclusive aqueles que dizem respeito aos papéis de gênero. Vale lembrar que gênero aqui não se trata de sexo (masculino ou feminino), e sim o que o sujeito define ser ao longo de sua vida, seria um posicionamento social. Tais papéis, que antes eram muito bem estruturados, acabaram por incorporar formas plurais e fragmentadas de identificações, que caracterizam o sujeito contemporâneo.

A cultura patriarcal teve como um de seus efeitos o distanciamento do homem da cena familiar, composta basicamente pela mãe e seus filhos. Contudo, a nova mulher, que não é mais aquela mulher do lar e sim aquela que contribui para o sustento familiar, ou mesmo aquela que deseja e aspira por uma profissão e não por um casamento, veio quebrar a hierarquia doméstica e iniciar indagações referentes à autoridade paterna. No entanto, autores como Gomes e Resende (2004), alertam que “a mudança de hábitos não acompanha o ritmo da transformação dos valores” e, por isso, podemos observar que, não apenas a identidade feminina, mas também a masculina, transitam, no momento atual, por modelos tradicionais e modernos, sem que um, necessariamente exclua o outro.

O novo lugar da mulher atual acabou por deixar espaço recaindo sobre os homens para que expressem um comportamento mais participativo e envolvente nos relacionamentos afetivos e familiares, o que vem contribuindo para o surgimento de uma nova concepção de masculinidade/paternidade.

Hoje, embora ainda seja mais difícil para as mulheres assumir cargos de maior poder e prestígio, elas estão ampliando seu campo de atuação profissional e investindo cada vez mais em uma boa formação acadêmica, tentando alcançar, com isso, maiores e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
É frequente vermos mulheres que desempenham verdadeiros papéis de Mulher Maravilha, pois estas, além de serem mães, são profissionais bem conceituadas, esposas/namoradas, amigas, filhas, líderes e por aí vai. Esta mulher da atualidade já não quer somente ser do lar quando crescer. Elas querem, sim, ser quem elas quiserem ser, “simplesmente mulher”.

Bárbara Maria Fagundes Andrade é psicóloga e especialista pela UFBA em Formação de Operadores do Sistema de Atendimento Socioeducativo.

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rpmRosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

 

Por certo, esse debate será um dos temas que pautarão a permanente luta das mulheres na atualidade. À medida que ocupam novos papeis, precisam ser asseguradas com mais mecanismos que garantam seus direitos.

 

Vimos nas últimas semanas um levante das mulheres brasileiras cobrando medidas protetivas relativas à violência de gênero. A intensidade dos debates foi aflorada a partir do estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro no último mês. Se analisarmos os fatos, perceberemos que, no cotidiano, parcela significativa dos homens, por descuido, gracejo, excesso de simpatia ou pelo despertar de um suposto “lado animal”, acaba cometendo deslizes que podem ser interpretados ou tipificados como assédio.

Os novos tempos da interação humana, em função da facilidade dos mecanismos das mídias sociais, aceleram a ampla divulgação e elucidação de crimes, especialmente aqueles de maior repercussão. Ao passo em que essa exposição nas mídias sociais prejudica a imagem de quem estiver sendo pautado, cria também um ambiente para mudança de comportamento da sociedade, e é justamente aí que temos que nos debruçar para a produção de leis que busquem o combate efetivo desses males, assim como investimento em educação e cultura para possibilitar um novo olhar acerca dessa temática.

No tocante à violência que sofrem as mulheres, uma das conquistas mais comemoradas foi a criação das delegacias especializadas. Só que no funcionamento delas cabem reparações e atualizações, tanto do ponto de vista das suas estruturas físicas, na criação de um ambiente mais acolhedor, como da preparação das equipes dessas estruturas. Penso que os postos de chefe de delegacia e investigação deveriam ser ocupados na grande maioria por mulheres, pois elas melhor compreendem a posição de potencial vítima nesse universo, estando, portanto, mais dispostas a um acolhimento diferenciando. Um fato que comprova isso foi a mudança da linha de investigação na condução do inquérito após a substituição do delegado por uma delegada no caso do Rio de Janeiro.

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