Filmes vão ser exibidos no site do evento, com acesso gratuito
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A 2ª edição da Mostra Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas – vai acontecer entre os dias 2 e 31 de março, com exibições no site do evento. Além de contribuir para o fortalecimento do cinema indígena brasileiro e expandir os horizontes da sétima arte no país, a iniciativa abre espaço para que outras realizadoras do audiovisual troquem experiências com as cineastas indígenas.

O nome Amotara homenageia a anciã do povo Tupinambá de Olivença, de Ilhéus, Nivalda Amaral, pioneira na luta pela educação escolar indígena e na defesa do território e do reconhecimento étnico do seu povo. Ela faleceu no dia 29 de abril de 2018, ano da 1ª edição da mostra.

Com idealização e coordenação da produtora cultural e indígena do povo Tupinambá e Pataxó Hã Hã Hãe, Olinda Yawar, e da jornalista Joana Brandão, a iniciativa tem a parceria da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Foi viabilizada por meio do Edital Setorial de Audiovisual, com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda (Sefaz), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).

Segundo Joana, a curadoria aprovou 33 filmes de vários lugares do país. Além das produções inscritas, a mostra contará com uma sessão de filmes convidados pela curadoria, e de filmes não-indígena sobre a realidade das mulheres indígenas.

A proposta inicial da segunda edição da Amotara, programada para 2020, era um evento itinerante, com intervenções em quatro aldeias indígenas no sul e extremo sul da Bahia. Com a pandemia de Covid-19, o evento foi adaptado para o formato virtual.