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Fora do noticiário desde quando assumiu a pasta de Ações Governamentais, o advogado Carlos Burgos voltou a ser ouvido pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM).
O ex-secretário da Fazenda foi quem orientou Azevedo a nomear Geraldo Briglia para a presidência da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa). Tudo com apenas um objetivo: preparar a privatização da empresa.
Carlos Burgos, lembremos, é acionista da Emasa e desde os dois últimos governos de Fernando Gomes sempre esteve à frente das mobilizações de bastidores para vender a empresa pública.

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O prefeito Capitão Azevedo (DEM) cedeu a mais um capricho do secretário da Fazenda, Carlos Burgos. Dará mais um brinquedinho (público) à família do secretário: a presidência da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).
Octaviano Burgos assume o comando da empresa a partir de outubro – segundo fontes da própria Emasa – ejetando o presidente Alfredo Melo.
A “Burguesia” passa ao controle com a tarefa de acelerar o processo de privatização da Emasa.

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Octaviano vai para diretoria da Emasa.

Alguém ainda duvida do poder do secretário da Fazenda de Itabuna, Carlos Burgos, na gestão de Azevedo?

Então, lá vai: hoje, Octaviano Burgos, filho do secretário, foi apresentado como o novo diretor-administrativo da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).

O nome dele ainda será submetido à aprovação do Conselho Administrativo da Emasa, do qual o pai é membro (quem há de contrariar a vontade da “Burguesia”?).

Octaviano era o diretor de Tributos da prefeitura de Itabuna, mas foi exonerado por força da lei antinepotismo, pois era subordinado direto do pai, comandante da Fazenda municipal. Na Emasa, ele substituirá Messias Maciel, famoso após chamar o prefeito Capitão Azevedo de “covarde” (relembre).

O Pimenta conversou há pouco com o presidente da Emasa, Alfredo Melo. O dirigente confirmou a “engenharia”, mas ressaltou que foi Messias Maciel quem colocou o cargo à disposição na última sexta-feira, 12.

Alfredo, no entanto, fez mistérios quanto ao nome do substituto de Maciel será oficializado amanhã, às 7h, na reunião do Conselho Administrativo. Mas é líquido e certo que Octaviano terá a vida arranjada.

A ida do ex-diretor de Tributos para a Emasa, segundo observadores, se deve à falta de previsão orçamentária para a Empresa Municipal de Serviços Públicos, que seria criada neste ano. Como faltou dindin, tudo ficou para 2011. Octaviano seria o presidente da empresa.