Um dos suspeitos, que seria membro de facção criminosa, foi preso em Ilhéus
Tempo de leitura: < 1 minuto

Policiais civis e militares prenderam hoje (11) doze suspeitos de envolvimento na série de atentados contra o transporte coletivo de Eunápolis. Os crimes aconteceram no ano passado, nos dias 26 e 29 de outubro e no dia 26 de dezembro, quando três ônibus e um caminhão do lixo foram incendiados. Um dos mandados de prisão foi cumprido em Ilhéus, contra um homem apelidado de Orea. A operação também prendeu pessoas em Eunápolis e em Monte Mor, município do interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, uma facção criminosa foi responsável pelos crimes, que seriam uma forma de retaliação contra operações policiais feitas em Eunápolis. Na época, para evitar que outros veículos fossem queimados, o transporte coletivo da cidade foi suspenso.

Preso hoje em Monte Mor, Bode teria sido o mentor dos atentados. Ele fugiu do Conjunto Penal de Eunápolis em outubro de 2020, aproveitando a saída do Dia das Crianças, e orquestrou o crime a distância, refugiado no interior paulista, informa a Polícia Civil.

Orea, que estava com duas armas de fogo quando foi preso nesta quinta (11), conforme a polícia, repassava os comandos de Bode aos outros membros da facção.

O juiz Heitor Awi Machado de Atayde, da 2ª Vara Crime de Eunápolis, expediu os mandados de prisão contra o grupo, a pedido do promotor de Justiça Dinalmari Mendonça. A operação envolveu policiais civis e militares de Ilhéus, Itabuna, Eunápolis e Monte Mor.

Com os suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, os policiais apreenderam sete armas de fogo, 60 mil reais e 25 quilos de drogas.