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Numa entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, o delegado Cristiano Sampaio revelou os nomes dos cinco gestores que foram presos numa operação contra corrupção em 21 prefeituras baianas. Os presos são
– Antônio Miranda Júnior, o Sinho (PMDB), de Aratuípe;
– Ivanilton Oliveira Novais (PSDB), de Cafarnaum;
– Raimunda Silva dos Santos, a Mundinha (PSDB), de Itatim;
– Everaldo Caldas (PP), de Elísio Medrado; e
– Marcos Airton Alves Araújo, o Marcão (PR), de Lençóis.
A polícia ainda caça dois prefeitos que conseguiram fugir das garras da Operação Carcará. O esquema de desvio de verbas públicas em prefeituras baianas, conforme a polícia, era pilotado pelo empresário Edson Cruz. Além de empresários e prefeitos, também são caçados secretários municipais. O prejuízo com o esquema é calculado em R$ 60 milhões, conforme a Controladoria-Geral da União (CGU).
Agora, música para os ouvidos dos malandros flagrados pela Polícia Federal. Maria Bethânia canta Carcará.

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A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram a Operação Carcará na Bahia e cerca de 30 pessoas foram detidas nesta manhã de quarta-feira, 10, sendo três delas prefeitos. A operação apura desvios de verbas federais e fraude em licitações.
A operação cumpre 82 mandados de busca e apreensão e 46 de prisão em duas dezenas de municípios baianos. Até agora, teriam sido detidos os prefeitos Antônio Alves (Aratuípe) e Raimundo Santos (Itatim).

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Empresário foi levado para o Conjunto Penal de Itabuna (foto Fábio Roberto/Pimenta)

No depoimento que prestou agora pela manhã ao delegado Clodovil Soares, em Itabuna, o empresário Doaldo Marques, da Casa Padim, negou envolvimento com o esquema de sonegação fiscal desbaratado pela Operação Carcará (confira). Ainda assim, ele teve sua prisão preventiva decretada e foi levado para o Conjunto Penal, no bairro Nova Ferradas, após ser submetido a exame de corpo de delito.
De acordo com o delegado, o esquema de fraude consistia no transporte de diversos produtos sem o recolhimento dos impostos devidos. Ele diz que a ação se configura como organização criminosa e provavelmente tem um braço no Estado.
Todas as informações colhidas na investigação serão encaminhadas para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), onde se concentram as investigações.
Ouça entrevista concedida pelo delegado Clodovil Soares ao repórter Fábio Roberto, do Pimenta: