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Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra corrupção (Foto Arquivo).
Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra corrupção (Foto Arquivo).

Da Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu hoje (21), na capital paulista, o empresário Milton Pascowitch, acusado de envolvimento na Lava Jato, operação que investiga superfaturamento em contratos da Petrobras, pagamento de propina a agentes e partidos políticos, além de fraudes em contratos de publicidades de órgãos públicos.

Na 13ª fase da operação, a polícia cumpre mandados para investigar dois operadores financeiros que atuavam em conjunto com contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Na casa do empresário Milton Pascowitch, os policiais apreenderam obras de arte, informou a assessoria de imprensa da PF. Pascowitch foi preso preventivamente e será levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.

Em São Paulo, a PF também cumpre hoje mandado de condução coercitiva contra mais um acusado, que ainda não teve o nome revelado. Quatro mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em Itanhandu (MG), no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mais informações sobre a operação de hoje serão fornecidas em entrevista na Polícia Federal, marcada para hoje, em Curitiba, às 10h.

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marco wense1Marco Wense

Duas perguntas são pertinentes: 1) o instrumento da delação premiada só vale para o PT, PMDB e o PP? 2) Por que as doações ao PSDB não são consideradas como propinas?

Concordo com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em relação ao projeto de Lei que visa punir – com perda do registro – os partidos políticos que receberam ou venham receber recursos ilegais ou derivados de corrupção.

Vou mais longe: tem que cassar o mandato dos candidatos que recebem dinheiro sujo, deixando-os inelegíveis para o resto da vida. O dito cujo tem que ser execrado da vida pública.

O engraçado é que pela Operação Lava Jato, o PT e o PSDB, só para citar duas legendas, já teriam seus registros cancelados, sem falar no que vem pela frente com a instalação da CPI do SwissLeaks – HSBC.

Com contas secretas na Suíça, famosos e conhecidos brasileiros doaram dinheiro a candidatos do PSDB, PT, PSDC, PV, PMDB, PSC, DEM, PP, PROS, PTB, PRB e PSB. Pelo andar da carruagem, vamos ficar sem partidos.

E mais: levantamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que as empreiteiras investigadas pela Lava Jato doaram aos diretórios nacionais do PT e do PSDB valores equivalentes.

Duas perguntas são pertinentes: 1) o instrumento da delação premiada só vale para o PT, PMDB e o PP? 2) Por que as doações ao PSDB não são consideradas como propinas?

Com efeito, veja o que disse o doleiro Alberto Youssef sobre a conhecida Lista de Furnas: “Aécio Neves levava US$ 100 mil por mês”. Vale ressaltar que o esquema durou quase todo o governo FHC.

O telhado do tucano e ex-presidenciável Aécio Neves é de vidro. Quem tem rabo preso é desprovido de credibilidade. Não passa de um simulacro de “paladino da moralidade”. Um falso moralista.

A presidente Dilma Vana Roussef tinha razão quando disse que não ia ficar “pedra sobre pedra”. E as pedras maiores são o PT e o PSDB.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (16) a décima fase da Operação Lava Jato, intitulada Que País é Esse, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 40 policiais federais cumprem 18 mandados judiciais: dois de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Hoje, Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, voltou a ser preso pelos policiais federais.

Os presos são investigados pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, corrupção passiva e corrupção ativa, além de fraude em processo licitatório e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, os presos serão levados para Curitiba e permanecerão custodiados na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba. Redação com Agência Brasil.

 

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João Leão disse que estava "cagando e andando".
João Leão disse que estava “cagando e andando”.

O vice-governador baiano, João Leão, é um dos 47 políticos que constam da “Lista de Janot” relativa à sujeirada na Petrobras (Operação Lava Jato). Um dos principais quadros do PP reagiu de forma emocional à inclusão do seu nome na lista.

Na lata, e mesmo se dizendo um cara sério, fez questão de informar que “estava cagando e andando na cabeça desses cornos todos” que botaram o nome dele “numa zorra dessas”. Lembrou ter recebido dinheiro da OAS na campanha de 2010, quando foi reeleito deputado federal. Doação legal, segundo ele.

Depois da “cagada” ontem à noite, João Leão apareceu numa versão mais light em outra nota oficial nesta manhã de sábado:

“Ao longo de 28 anos de vida pública, posso afirmar que este é um dos momentos mais espinhosos. Estou triste, surpreso e ao mesmo tempo forte para iniciar esta luta: sou inocente e vou provar. Eu acredito em Deus e na Justiça. Tenho a mais absoluta certeza de que a verdade vai aparecer e todos os fatos serão esclarecidos de forma transparente. De cabeça erguida, e com o apoio dos amigos, da família e do povo, continuarei trabalhando em defesa da Bahia e do Brasil.

 

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Ministro Zavascki retirou sigilo e divulgou nomes envolvidos (Foto Divulgação).
Ministro Zavascki retirou sigilo e divulgou nomes envolvidos (Foto Divulgação).

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou hoje a lista de políticos (com ou sem mandato) alvos de investigação na Operação Lava-Jato. O ministro Teori Zavascki, do STF, também revogou o sigilo na tramitação dos processos e deferiu 21 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos com mandato.

Políticos baianos estão na lista, dentre eles o vice-governador João Leão (PP) e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), além do deputado federal Roberto Britto. Outro nome é o do ex-deputado federal Luiz Argôlo, hoje do Solidariedade, mas ex-filiado ao PP.

A “Lista de Janot” – referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot – tem nomes do PSDB, SD, PT, PTB, PP e PMDB, dentre eles vice-governador, senadores, deputados e ex-deputados federais. Chama a atenção os nomes de dois políticos que ocupam dois dos mais importantes cargos da República: Renan Calheiros (presidente do Senado) e Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados), ambos do PMDB.

Há, ainda, o nome de um ex-presidente da República, o senador Fernando Collor de Melo. Quem estimulou a sua queda naquele período, o ex-cara pintada Lindbergh Farias (PT-RJ) também foi denunciado e tornou-se alvo de inquérito da Procuradoria-Geral da República. O PP é o partido com mais políticos na lista. O PSDB aparece com o senador Antonio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais. Confira a lista com os políticos identificados pelo portal UOL.

Vice-governador
João Leão (PP-BA) – vice-governador da Bahia

Senadores
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Lindbergh Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – Senador por Alagoas e ex-presidente da República
Humberto Costa (PT-PE) – Senador por Pernambuco e ex-ministro da Saúde
Ciro Nogueira (PP-PI) – senador pelo Piauí e presidente nacional do PP
Benedito de Lira (PP-AL)
Gladison Cameli (PP-AC)
Romero Jucá (PMDB-RR) – senador por Roraima e ex-líder do governo no Senado
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
João Pizzolati – (PP-SC) – deputado federal por Santa Catarina
Simão Sessim (PP-RJ) – deputado federal pelo Rio de Janeiro
Vander Loubet (PT-MS) – deputado federal por Mato Grosso do Sul
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
José Otávio Germano (PP-RS)
Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG)
Nelson Meurer (PP-PR) – deputado federal pelo Paraná
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Aline Oliveira (PP-SP) – deputada federal por São Paulo
Dilceu João Sperafico (PP-PR)
Jeronimo Goergen (PP-RS)
Sandes Junior (PP-GO)
Alfonso Hamm (PP-RS)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Renato Delmar Molling (PP-RS)
Roberto Britto (PP-BA)
Waldir Maranhão Cardoso (PP-MA)
Roberto Balestra (PP-GO)
José Mentor (PT-SP)

Políticos sem mandato

Mário Negromonte (PP-BA) – ex-ministro das Cidades, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia
Roseanna Sarney (PMDB-MA) – ex-governadora do Maranhão e ex-senadora
Cândido Vaccareza (PT-SP)
Roberto Teixeira (PP-PE)
Luiz Argôlo (SD-BA)
José Linhares (PP-CE)
Pedro Corrêa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Vilson Luiz Covatti (PP-RS)
Carlos Magno (PP-RO)
José Vaccari Neto (PT-SP)

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Argôlo é investigado na Lava Jato.
Argôlo é investigado na Lava Jato.

A Procuradoria-Geral da República pediu a abertura de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato. Os casos foram encaminhados ao ministro Teori Zavascki, responsável pelas ações da Lava Jato na Corte.
Os dois inquéritos estão em segredo de justiça no STF, mas as peças foram cadastradas com os assuntos “crimes da lei de licitações”, “crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, peculato” e “crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores”.
A Justiça Federal do Paraná encaminhou para o Supremo, em julho, documentos com indícios da relação do doleiro com Argôlo e também com o senador Fernando Collor. Informações do Correio da Bahia.

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Procurador-geral confirma mais acordos em operação (Foto Ag. Brasil).
Procurador-geral confirma mais acordos em operação (Foto Ag. Brasil).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou hoje (12) que mais investigados na Operação Lava jato, da Polícia Federal, fizeram acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo Janot, três acordos aguardam homologação da Justiça e mais cinco ou seis estão em curso.
Por questão de sigilo, o procurador não divulgou os nomes dos investigados, mas disse que as delações envolvem doleiros, servidores públicos e executivos de empresas. Por enquanto, somente a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o procurador, as delações de Costa e do doleiro Alberto Youssef motivaram outros envolvidos a procurar o Ministério Público para delatar o esquema. “Há a possibilidade de que existam mais. O fenômeno que está acontecendo é que quanto mais as pessoas procuram o Ministério Público para falar, outras se sentem incentivadas de vir também.”, disse.
Ontem (12), o juiz Sério Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, concedeu prazo de dez dias para que o MPF e os advogados dos réus apresentem as alegações finais na principal ação penal oriunda da Operação Lava Jato. Com a decisão, a fase de depoimentos foi encerrada e as sentenças dos acusados serão proferidas após as manifestações. Moro é o responsável pelos processos da investigação, que apura, principalmente, desvios de recursos da Petrobras. Da Agência Brasil.

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Argôlo é investigado por sua relação com doleiro.
Argôlo está sendo investigado.

Da Agência Câmara
O deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) entrou, na sexta-feira (30 de maio), com um pedido de licença médica de 15 dias, alegando problemas cardíacos. A requisição foi feita à 3ª Secretaria da Câmara dos Deputados, que analisa os requerimentos de licença e justificativa de faltas dos parlamentares.
O 3º secretário, deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), encaminhou a requisição de Argôlo ao departamento médico da Casa, que vai fazer a perícia do deputado baiano.
REUNIÃO
Nesta terça, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar vai se reunir para votar o parecer preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) sobre as denúncias de quebra de decoro pelo deputado Luiz Argôlo.
O parecer, que pede a abertura de investigação das denúncias de envolvimento de Argôlo com o doleiro Alberto Youssef – investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal – foi apresentado na quarta-feira (28), mas teve pedido de vista.