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O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, em parecer divulgado nesta quinta-feira (21), que o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) viola o princípio constitucional do direito ao trabalho e à liberdade de exercer uma profissão.
A prova aplicada pela entidade é condição para que o bacharel em direito se torne advogado e atue na profissão.  A reportagem procurou o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcanti, que está em recesso e não foi localizado. A reportagem também não conseguiu contato com o presidente interino.
“Não contém a Constituição mandamento explícito ou implícito de que uma profissão liberal, exercida em caráter privado, por mais relevante que seja, esteja sujeita a regime de ingresso por qualquer espécie de concurso público”, afirmou Janot no parecer.
A análise foi feita pelo subprocurador ao examinar o recurso ajuizado pelo bacharel em Direito João Antonio Volante, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele contesta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que julgou legítima a aplicação da prova pela OAB. O caso será analisado pelo relator no STF, ministro Marco Aurélio Mello.
Para o representante do MPF, o exame da Ordem não garante que será feita a “seleção dos melhores advogados” e pode até ser entendido como reserva de mercado. Informações do G1.

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Peluso cassou a palavra do presidente da OAB e levantou a ira dos advogados

Quase uma semana após entrevero entre o presidente do STF, Cezar Peluso, e  o da OAB, Ophir Cavalcanti, a seccional baiana da Ordem emitiu nota de solidariedade ao representante maior da advocacia nacional.

Cavalcanti teve sua palavra cassada por Peluso durante uma sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual o magistrado também é presidente. O dirigente da OAB quis falar após o voto do relator, o que Cavalcanti viu como tentativa de ferir os princípios do contraditório e do devido processo legal. Após o mau-estar, o STF aprovou acórdão referendando o posicionamento do presidente.

Para a OAB baiana, o ato de Peluso foi “descortês”.  Em nota, a entidade manifestou que o presidente do Supremo deve “manter a mesma reciprocidade de consideração e respeito dispensados pelos advogados à magistratura brasileira”.