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Bolsonaro reclama de decisões do Congresso || Foto Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse que o Poder Legislativo tem cada vez mais “superpoderes” e que quer transformá-lo em “Rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa.

“Querem me deixar como rainha da Inglaterra? Este é o caminho certo?”, questionou.

O presidente fez o comentário, neste sábado, ao dizer que foi informado que a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna a indicação de integrantes de agências reguladoras privativa do Parlamento.

“Se isso aí se transformar em lei, todas as agências serão indicadas por parlamentares. Imagina qual o critério que vão adotar. Acho que eu não preciso complementar”, afirmou. Com Agência Brasil.

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marco wense1Marco Wense

Concluo dizendo o óbvio ululante: salvando-se poucos, são todos loucos e irresponsáveis. A minha saudosa vovó Nair diria que merecem uma boa surra de cansanção. E no bumbum.

 

Mesmo diante de um gigantesco rombo nas contas públicas, os senhores “homens públicos” só pensam em milhões de reais para bancar suas campanhas eleitorais.

Essa é a preocupação principal dos deputados e senadores em detrimento da discussão sobre o caos na saúde, na educação e o degringolar da economia.

Quando é para aprovar projetos que beneficiam diretamente a população, é um Deus nos acuda. Mas tudo é muito rápido se é para deixar os parlamentares alegres e satisfeitos.

Tem até os que acham que R$ 3,6 bilhões do fundo partidário é pouco. Mudaram até o nome do “fundão”. Agora é o pomposo Fundo Especial de Financiamento da Democracia, o FEFD.

E mais (1): enquanto discutem a dinheirada para financiar as campanhas, já arquitetam um jeito – conhecido como jeitinho brasileiro – de permanecer na Casa Legislativa via “distritão”.

E mais (2): na calada da noite, como se fossem lobisomens esperando a lua cheia, tem também os que defendem a implantação do parlamentarismo.

Ora, ora, parlamentarismo em um país com um Congresso deteriorado, enraizado pelo toma-lá-dá-cá, vai durar menos do que cheiro de carro novo.

Concluo dizendo o óbvio ululante: salvando-se poucos, são todos loucos e irresponsáveis. A minha saudosa vovó Nair diria que merecem uma boa surra de cansanção. E no bumbum.

Marco Wense é o editor d´O Busílis.