Previsão de chuva forte para os próximos dias em municípios do sul da Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de temporais para mais de 120 municípios baianos. A chuva deve começar a cair nesta quinta-feira (14). A previsão é que chova até 50 milímetros e há possibilidade de ventos intensos entre 40 e 60 km/h, o que aumenta o risco de queda de árvores e alagamentos.

Dentre os municípios do sul da Bahia em que os moradores devem ficar atentos estão Arataca, Camacan, Canavieiras, Firmino Alves, Itaju do Colônia, Jussari, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Santa Cruz da Vitória e Una.

No extremo-sul, os municípios com previsão de chuva intensa nos próximos dias são Alcobaça, Belmonte, Caraíbas, Caravelas, Guaratinga, Eunápolis, Itamaraju, Itambé, Itapebi, Itagimirim, Itabela, Mucuri, Medeiros Neto, Nova Viçosa, Porto Seguro, Prado e Teixeira de Freitas. Deve chover forte também na região sudoeste da Bahia, conforme previsão divulgada pelo Inmet. Dentre as cidades com risco de alagamentos estão Ibicuí, Itororó e Vitória da Conquista.

A Defesa Civil alerta para que, em caso de ventos fortes, as pessoas não busquem abrigo debaixo de árvores. Além disso, os veículos não devem ser estacionados próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Fazendeiro é assassinado a tiros no sul da Bahia || Foto redes sociais
Tempo de leitura: < 1 minuto

A polícia ainda tenta identificar e prender os envolvidos no assassinato do fazendeiro Renner Borges Barros, de 48 anos. O agricultor foi baleado na tarde desta quinta-feira (29), quando chegava numa propriedade, na zona rural de Pau Brasil. A Polícia Civil apurou que a vítima estava abrindo a cancela de sua fazenda quando foi surpreendida.

A polícia ainda não sabe exatamente quantos criminosos estão envolvidos no assassinato. Sabe-se que os disparos em direção ao fazendeiro Renner Borges Barros foram feitos por alguém que armou uma tocaia e estava escondido no matagal, próximo à cancela. Ele chegou a ser levado para o hospital de Pau Brasil, mas não resistiu aos ferimentos.

O corpo do fazendeiro foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna (DPT) e liberado no início da noite. O sepultamento deve ocorrer nesta sexta-feira (1º) em Pau Brasil. Ainda não foram divulgados detalhes sobre horário do enterro. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil daquele município.

Juca Alfaiate, sentado: craque da bola em epopeia com final feliz
Tempo de leitura: 4 minutos

 

 

 

Juca Alfaiate se considera um homem de sorte por chegar em Itabuna vivo e não perder seu compromisso, o jogo de logo mais, embora estivesse bastante cansado.

 

Walmir Rosário

O garoto José Correia da Silva, ou simplesmente Juca, como chamado, era um apaixonado por futebol. Mas também pudera, sabia tudo de bola e desde pequeno fazia gato e sapato dos colegas nos babas em que jogava. “Nasceu para jogar bola”, comentavam. Seus pais eram quem não gostavam nada disso, pois preferiam ver seu filho estudado, formado e estabelecido numa boa profissão.

Assim que parou os estudos, sua mãe, uma exímia costureira, combinou com ele que poderia continuar a jogar bola, mas tinha que dividir o horário com o aprendizado de uma profissão. E assim continuou sua vida dividindo seu tempo entre a alfaiataria em que aprendia a profissão e os campos de futebol. A formação foi mais rápida do que esperava e já se notabilizava no meio de tesouras, linhas, agulhas e máquinas.

Como tinha uma namorada em Santa Rosa – hoje Pau Brasil –, foi tentar a vida por lá. Abriu uma alfaiataria e continuou sua vida na nova localidade, embora não perdesse o vínculo com Itabuna. Por aqui parara de jogar pelo São José e jogava esporadicamente pelo São Cristóvão, embora fosse seduzido pelo Grêmio, um time maior, o segundo mais conceituado de Itabuna.

Um certo dia, na virada da década de 1930/40, Juca, já tendo o Alfaiate incorporado ao seu nome, recebeu um recado da direção do São Cristóvão, que sua presença era imprescindível no próximo domingo. Não contou conversa e se arrumou para a viagem de mais de 20 léguas (medida nordestina), cerca de 120 quilômetros, viagem que seria feita em cinco dias num cavalo bom, igual ao que possuía.

Pois bem, na madrugada da terça-feira, debaixo de muita chuva, Juca Alfaiate sela o cavalo e toma a direção de Itabuna, num caminho bem escorregadio, perigoso, mesmo para um animal forte e conhecedor da estrada como o dele. No início da tarde parou para almoçar numa fazenda e começou a prosear com um trabalhador, que lhe ensinou um caminho mais curto, já que tinha compromisso no domingo.

Juca Alfaiate não conta conversa e segue pelo caminho indicado, que embora mais curto era mais íngreme e perigoso, principalmente com o toró de água que caía dia e noite. Em alguns trechos teve que descer do cavalo e puxá-lo pela rédea. Mais abaixo a situação ficou ainda pior, justamente na travessia de um rio cheio. Amarrou na sela o alforje em que carregava sua roupa, o uniforme do São Cristóvão, a comida que preparara e um revólver para se defender de qualquer malfeitor na estrada.

Travessia feita, parou para dormir no meio da mata e ao raiar do dia continuou seu caminho em busca de Itabuna, até chegar em uma fazenda, na qual parara para descansar, fazer uma boquinha com a comida que ainda restava e tomar novas informações. Continuou sua viagem por mais um dia e uma noite e já estava agoniado com possibilidade de não chegar a tempo para a partida no campo da Desportiva.

Na noite de sexta-feira pede rancho para pernoitar numa fazenda e é aconselhado, se quisesse chegar a tempo em Itabuna, a largar o cavalo e alugar uma canoa para descer rio abaixo. O rio era bastante estreito e sinuoso, embora fundo, com a vegetação alta e cheia de espinhos, da qual tinham – ele e o canoeiro – de se desviarem constantemente. Embora a viagem tenha adiantado estavam todos com ferimentos feitos pelos espinhos.

Pararam para dormir perto do rio Cachoeira, e no dia seguinte – o domingo do jogo – seguiriam para Itabuna. Só que Juca Alfaiate não contava com mais um percalço: logo depois que passaram da Burudanga a canoa vira e ele quase morre afogado com as câimbras. É salvo pelo canoeiro e finalmente chegam ao arruado da Mangabinha, hoje próspero bairro de Itabuna.

Juca Alfaiate se considera um homem de sorte por chegar em Itabuna vivo e não perder seu compromisso, o jogo de logo mais, embora estivesse bastante cansado. Mas nem se importava com isso, o que valeria era entrar em campo e ganhar o jogo. Na Mangabinha, parou na casa do técnico para avisar de sua chegada, e foi recebido com broncas pelo seu atraso, por, sequer, ter participado dos treinamentos.

Sem se preocupar com o cansaço, Juca Alfaiate entra em campo, dá um show de bola e marca os três gols da partida, vencida por 3X1. A diretoria e torcida em delírio, se juntam e fazem uma “vaquinha” para premiá-lo. Recebe uma grande quantia em dinheiro e repassa para os colegas Macaquinho e Lubião, e vai participar da festa até o dia amanhecer, quando descansa para retornar à Santa Rosa.

Pouco tempo depois, Juca Alfaiate retorna a Itabuna, desta vez para jogar no Grêmio, no qual ficou uma temporada até ser “vendido” para a Associação Athletica Itabunense (AAI), equipe em que foi pentacampeão em Itabuna. Centroavante titular, tinha como reservas os craques Clóvis Aquino e Elísio Peito de Pomba, que possuíam futebol para jogar em qualquer equipe da Bahia ou Rio de Janeiro.

Centroavante e goleador, era conhecido pelos belos gols que marcava. Altamente disciplinado, de estatura baixa e magro, era bastante arisco com a bola, driblava com perfeição, o que talvez tenha contribuído para parar de jogar, de tanto os zagueiros baterem em seus joelhos. Bom mesmo era apreciar seus treinamentos, quando amarrava um jereré (pequena rede de pesca circular) nas “gavetas” da trave para treinar os gols espetaculares que marcava.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado e autor d´Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

Na charge de Marcos Maurício, o encontro imaginário de Galdino e Nega Pataxó
Tempo de leitura: 3 minutos

 

 

Quando eu cantei essa música num encontro de povos indígenas em Brasília, em 2023, não imaginei que era uma premonição.

 

Daniel Thame

“Como esquecer daquela madrugada gelada em Brasília? Eu estava numa terra estranha, cercada de gente estranha, uns homens bem vestidos, que se diziam autoridades, mas, eu sabia, aqueles sorrisos todos eram falsos, porque eles prometiam demarcar terras que eram nossas e que foram invadidas por fazendeiros, mas assim que a gente voltava para o sul da Bahia, eles até esqueciam que a gente esteve lá.

As nossas terras em Pau Brasil e Itaju do Colônia tinham sido doadas a fazendeiros em troca de apoio político e o governador da Bahia naquela época que eu fui a Brasilia era dono de tudo, acho que até da Justiça. E nada de sair a demarcação.

Mas a gente era de luta, uma força que vinha dos nossos ancestrais e que eu sabia, iria ser mantida pelos nossos descendentes.

O que eu não sabia é que a maldade dos homens poderia ser tão grande, e olha que ao longo dos séculos nós sempre sofremos com a maldade daqueles que invadiram as nossas terras e tentaram matar a nossa identidade.

Como eu disse, fazia muito frio naquela madrugada em Brasília e eu estava dormindo na rua, porque a gente não tinha dinheiro nem pra pagar hotel, quando, de repente, eu senti um calor no corpo, achei que alguma alma boa tinha me oferecido um cobertor.

Mas não era um cobertor, era fogo. Isso mesmo, quatro meninos ricos, para se divertir, haviam ateado fogo no meu corpo. Eu senti uma dor imensa, até ver a lua se tingir de vermelho e aí eu não senti mais nada.

Quando meu espírito chegou aqui no ybaca, eu sabia que a nossa luta não iria parar.

De certa forma, minhas chamas seriam o fogo da esperança de que a gente pudesse produzir e viver em paz nas terras que, por direito, eram nossas”.

Índio pataxó Galdino de Jesus, queimado vivo no dia 19 de abril de 1997.

´Eu sou guerreira, mas meu trabalho é pra combater, eu entrego meu peito à lança, nossa batalha temos que vencer’.

“Quando eu cantei essa música num encontro de povos indígenas em Brasília, em 2023, não imaginei que era uma premonição.

A gente avançou muito nos últimos anos. Conseguimos a demarcação de várias áreas, nosso irmãos tupinambás hoje têm suas terras ainda que vivam sofrendo ameaças, mas mesmo assim é preciso lutar, porque existem muitas áreas indígenas que são ocupadas irregularmente pelos fazendeiros.

Dizem que o Brasil nasceu aqui no sul da Bahia em 1500. Às vezes, penso que quando o tal de Brasil nasceu o nosso povo começou a morrer.

E que só não fomos dizimados porque somos forjados na luta, não temos medo da batalha e porque nossa causa é justa.

Quando meu irmão Cacique Nailton Pataxó me chamou pra gente retomar uma área que, por direito, é nossa, lá perto do imenso Rio Pardo, eu aceitei, porque nunca fugi da luta e como eu mesmo já contei aqui, não tenho medo das lanças.

Eu só não esperava nem contava com as balas.

A brutalidade dos homens não tem mesmo limite. Em vez do diálogo, eles dispararam tiros.

Muitos tiros. E naquela explosão de violência, em meio aos gritos de medo, só lembro de uma coisa me atingindo, uma dor no corpo e o sol se tingindo de vermelho de sangue.

E me lembro que quando meu espírito chegou aqui no ybaca o companheiro Galdino veio me receber.

Lá embaixo, na terra, nesse solo que pra nós é sagrado, eu sei que nem o fogo nem as balas vão calar a nossa voz.

Porque nós somos e seremos semente e sempre vamos germinar em cada indígena e em cada pessoa que ainda consegue se indignar e combater as injustiças”.

Maria de Fátima Muniz, Nega Pataxó, foi assassinada no dia 21 de janeiro de 2024 por um grupo de fazendeiros em Potiraguá, centro-sul da Bahia.

Daniel Thame é escritor e jornalista.

Previsão de chuva forte no sul da Bahia a partir desta segunda-feira (22)
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, neste final de semana, um alerta para possibilidade de temporais no sul, extremo e sudoeste da Bahia. A previsão é que chova até 200 milímetros no acumulado no período de segunda-feira (22) a domingo (28). Entre os municípios com emissão de alerta de chuva forte estão Itabuna, Camacan, Canavieiras, Itaju do Colônia, Mascote, Santa Luzia, Pau Brasil e Una.

Em Itabuna, a Coordenadoria da Defesa Civil divulgou alerta amarelo e informou que pode chover mais de 160 milímetros no decorrer desta semana. Cada milímetro equivale a um litro d’água por metro quadrado. Em Vitória da Conquista, no sudoeste do da Bahia, a chuva forte, acompanhada de ventos, chegou neste domingo (21), com alagamentos em diferentes regiões da cidade, queda de árvores e falta de energia elétrica.

No extremo-sul do estado, devem ficar em estado de alerta os moradores dos municípios de Alcobaça, Belmonte, Caravelas, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itamaraju, Itapebi, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Santa Cruz Cabrália e Teixeira de Freitas. No sudoeste, além de Vitória da Conquista, a previsão é de chuva forte em municípios como Itapetinga, Itarantim e Jucuruçu.

Índio Lucas Kariri-Sapuyá é assassinado a tiros no sul da Bahia || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: < 1 minuto

Um indígena sofreu uma emboscada, na tarde desta quinta-feira (21), em Pau Brasil, no sul da Bahia. O cacique Pataxó Hã-Hã-Hãe Lucas Santos de Oliveira, o Lucas Kariri-Sapuyá, de 31 anos, foi morto a tiros, quando retornava para a comunidade onde morava. Os assassinos fugiram numa motocicleta de placa não anotada.

O ataque contra Lucas Santos de Oliveira revoltou os índios, que estão cobrando uma resposta rápida da polícia. Para lideranças da Aldeia Caramuru Catarina Paraguaçu, o índio foi alvo de emboscada por pistoleiros. A execução da liderança ocorreu na entrada da Aldeia do Rio Pardo, próximo à comunidade Caramuru.

O crime será investigado pela Polícia Civil de Pau Brasil, com apoio de equipes da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) em Itabuna. O corpo de Lucas Kariri-Sapuyá foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna (DPT). Não há informações sobre o local do velório nem do sepultamento do indígena.

Quadrilha foi interceptada por policiais na BR-101 || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Polícia Militar libertou dois reféns capturados por criminosos, nesta sexta-feira (15), no sul da Bahia. Sequestrados por quatro bandidos, em Pau Brasil, pai e filha foram resgatados durante abordagem policial a um carro na BR-101, já no município de Camacan.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), equipes da 62ª CIPM receberam informações sobre o sequestro de duas pessoas na cidade de Pau Brasil e iniciaram as buscas na região. Após identificar o veículo utilizado pela quadrilha, a Companhia interceptou o carro na estrada.

Com a chegada da viatura, três integrantes da quadrilha conseguiram fugir por uma área de mata, porém um deles foi alcançado e preso. As vítimas já estão em segurança e passam bem. O criminoso e o carro utilizado no sequestro foram apresentados na Delegacia Territorial de Camacan.

A missão bem-sucedida desta sexta-feira (15) foi cumprida durante a Operação Força Total, que mobiliza policiais em todo o Brasil.

Hospital de Base muda atendimento a partir de sexta-feira (1º)
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi) anunciou que, a partir da próxima sexta-feira (1º), o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM) passará atender somente pacientes de 22 municípios da microrregião sul da Bahia. A Fasi informou que a mudança no fluxo obedece ao Plano Diretor de Regionalização de Saúde do Estado da Bahia – Resoluções CIB nº 132 de 20/09/2007 e nº 57 de 27/03/2008.

Além de Itabuna, o Hospital de Base seguirá prestando atendimento somente aos moradores de Almadina, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Camacan, Coaraci, Floresta Azul, Gongogi, Ibicaraí, Ibirapitanga, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Jussari, Maraú, Pau Brasil, Santa Cruz da Vitória, São José da Vitória, Ubaitaba e Ubatã. Os moradores desses municípios não precisarão de regulação pelo Estado da Bahia.

Os demais municípios que não compõem a microrregião de Itabuna deverão encaminhar os seus pacientes para os hospitais referenciados da sua região. A Fasi informou que a mudança visa melhorar os serviços prestados aos municípios da área de competência do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

Jovem é assassinada no centro de Pau Brasil
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma mulher foi assassinada a tiros, na noite de sábado (29), no interior de um bar, no centro de Pau Brasil, no sul da Bahia. De acordo com testemunhas, Ediele Silva dos Santos, de 27 anos, estava sentada à mesa de um bar, na praça Marechal Costa Silva, quando sofreu o ataque dos criminosos.

Ediele Silva foi atingida em diversas partes do corpo, inclusive na cabeça, e morreu na hora. A polícia investiga a motivação do crime e tenta localizar os atiradores. O corpo da jovem foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna (DPT) e, depois de liberado, será sepultado em Pau Brasil.

Camacan ganha unidade da Defensoria Pública da Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) inaugura, na quarta-feira (14), a partir das 9h, uma unidade na cidade de Camacan. O serviço funcionará na Avenida Doutor João Vargens, nº 326, no centro da cidade.

Vinculada à 4ª Regional em Itabuna, a nova unidade conta com estrutura ampla, acessível para receber demandas de acesso à justiça em todas as áreas de atuação da Defensoria da Bahia. Além de Camacan, a unidade atenderá moradores dos municípios de Pau Brasil, Santa Luzia, Mascote e Arataca.

Segundo dados coletados pelo Sistema de Planejamento de Expansão da Defensoria, 2.874 pessoas indígenas moram nos municípios que serão atendidos pela nova sede. E a chegada da Defensoria em Camacan reafirma o compromisso institucional com a promoção de direitos dessas pessoas já que a presença de povos indígenas na região foi um dos critérios usados para instalação da DPE-BA no município.

SERVIÇOS
Instituição essencial para acesso à Justiça, a Defensoria atua na prestação de serviços públicos gratuitos para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade ou que não podem arcar com advogado particular e custas judiciais. Em Camacan, uma defensora e um defensor público, além de equipe servidores multiprofissional de servidores vão garantir os atendimentos à população.

Entre os serviços prestados gratuitamente pela Defensoria estão acordos de alimentos (pensão alimentícia), reconhecimento de paternidade, divórcio, retificação de documentação pessoal, habeas corpus, indenizações por danos materiais ou morais, inventário, defesa penal, saúde pública  e orientações jurídicas gerais.

Operação mobilizou equipes das polícias Civil e Militar || Foto SSP-BA
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Operação Arabutã, que mobilizou equipes das polícias Militar e Civil, cumpriu seis mandados de prisão preventiva na Reserva Indígena Caramuru, em Pau Brasil, no sul da Bahia, nesta quinta-feira (12). De acordo com o delegado Evy Paternostro, coordenador da 6ª Coorpin, os presos são investigados por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

As equipes policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão, inclusive no Conjunto Penal de Itabuna. Com os investigados, foram apreendidos uma pistola calibre 7.65, um revólver calibre 38, uma espingarda, munições de diversos tipos, celulares e balança.

Além do efetivo da Delegacia Territorial (DT) de Pau Brasil, participaram da operação a 7ª Coorpin/Ilhéus, a 62ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Camacã), a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe Cacaueira) e a Rondesp Sul.

Jequié é um dos 52 municípios baianos em situação de emergência || Foto GOVBA
Tempo de leitura: 2 minutos

O Governo da Bahia publicou, nesta terça-feira (27), o Decreto nº 21.806/2022, que declara situação de emergência em 52 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingem regiões baianas.

O documento abrange os municípios de Aiquara, Alcobaça, Aracatu, Arataca, Aurelino Leal, Barra da Estiva, Barra do Rocha, Belmonte, Boa Nova, Caetanos, Canavieiras, Contendas do Sincorá, Dário Meira, Guaratinga, Ibicaraí, Ibipeba, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itaju do Colônia, Itamaraju, Itanhém, Itapebi, Itapetinga, Itaquara, Itarantim, Itororó, Ituaçu, Jequié, Jitaúna, Jucuruçu, Lafaiete Coutinho, Maiquinique, Manoel Vitorino, Maracás, Mascote, Milagres, Mirante, Pau Brasil, Piripá, Planalto, Poções, Prado, Santa Luzia, Tanhaçu, Ubaitaba, Ubatã e Vitória da Conquista.

COMITÊ DE CRISE

Também publicado nesta terça-feira (27), o Decreto Estadual nº 21.807/2022 formaliza a criação do Comitê de Crise – Operação Chuva, que define a atuação institucional dos órgãos integrantes no monitoramento e acompanhamento dos municípios atingidos pelas chuvas.

Família é socorrida de área isolada no interior da Bahia || Foto GOVBA

As atribuições do Comitê incluem elaboração de sistema de logística para atender às demandas regionais; identificação, em atuação com os municípios, dos insumos, medicamentos e itens necessários ao restabelecimento das áreas e comunidades afetadas; fornecimento de recursos tecnológicos e estruturais para o monitoramento e execução das ações adotadas pelo Comitê; esforços para promover a desobstrução do tráfego em rodovias destruídas pelas fortes chuvas; coordenação do processo de mobilização e participação social; e outras competências correlatas.

Fazem parte do Comitê de Crise a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra); a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); a Secretaria da Segurança Pública (SSP); a Secretaria da Saúde (Sesab); a Polícia Militar da Bahia (PMBA); o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA); a Casa Militar do Governador, que coordena as ações; a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb); a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A (Embasa).

Enchentes deixaram rastro de destruição em várias regiões da Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

De acordo com dados atualizados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), na tarde desta quarta-feira (21), 905 pessoas seguem desabrigadas, 14.114 desalojadas e 136.886 afetadas pelas chuvas no estado. Também foram registrados sete feridos e um óbito. O número total de atingidos chega a 151.913 pessoas.

Os números correspondem às ocorrências registradas em 81 municípios afetados pelas enchentes nas últimas semanas. Desse total, 62 municípios estão com decreto de Situação de Emergência (SE). Encontram-se nesta condição, no sul da Bahia, Arataca, Barro Preto, Buerarema, Canavieiras, Coaraci, Dário Meira, Firmino Alves, Ibicaraí, Ibicuí, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itajú do Colônia, Itajuípe, Itapé, Jussari, Pau Brasil, Santa Luzia e Ubaitaba.

Outros municípios no estado com situação de emergência são eles Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Baixa Grande, Barra do Choça, Belo Campo, Brejões, Cachoeira, Caravelas, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Ibipeba, Iguaí, Inhambupe, Itambé, Itanhém, Itapebi, Itapicuru, Itaquara, Itarantim e Itororó.

A lista inclui ainda Jiquiriçá, Lafaiete Coutinho, Medeiros Neto, Mutuípe, Nova Itarana, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Porto Seguro, Prado, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, São Félix, Teodoro Sampaio, Vereda, Vitória da Conquista e Wenceslau Guimarães.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Coube ao Instituto Nossa Ilhéus (INI) estabelecer o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) dos 26 municípios do Território de Identidade Litoral Sul da Bahia. A organização não governamental é uma das nove instituições associadas ao projeto capitaneado pela Transparência Internacional – Brasil, responsável pela metodologia empregada na pesquisa.

O método de definição do índice leva em conta as agendas e a efetividade das políticas de transparência, integridade, governança pública e participação cidadã em diferentes níveis federativos e de poder do país.

Além de avaliar a existência de políticas públicas e legislações que efetivem a transparência, a participação cidadã e o combate à corrupção, o objetivo do projeto é incentivar melhorias e colaborar com cada uma das prefeituras avaliadas, visando o aprimoramento das ferramentas de controle social.

Os municípios do Litoral Sul são Almadina, Arataca, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Camacan, Canavieiras, Coaraci, Floresta Azul, Ibicaraí, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Jussari, Maraú, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Una e Uruçuca.

GUIA FAZ RECOMENDAÇÕES A GESTORES PÚBLICOS

Para colaborar no aprimoramento da gestão pública dos municípios brasileiros, a Transparência Internacional – Brasil também lançou, nesta quinta (5), o Guia de Recomendações de Transparência e Governança Pública para Prefeituras.

A publicação apresenta princípios, obrigações legais, recomendações e boas práticas que servem como orientações para o fortalecimento da integridade, transparência e participação cidadã nas administrações públicas de pequenos e médios municípios brasileiros. O Guia, que integra as ações do ITGP e apresenta critérios da avaliação, pode ser acessado neste link.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) ouviu, nesta terça-feira (26), as demandas dos índios da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, de Itaju do Colônia e Pau Brasil. O parlamentar ouviu as reivindicações referentes à Educação, principalmente às questões relacionadas à gestão escolar. Além disso, discutiram ações inclusivas.

Para um maior envolvimento das comunidades indígenas, o parlamentar sugeriu uma visita ao colégio da comunidade e a participação de representantes da Secretaria Estadual de Educação. Os pataxós estão promovendo uma série de ações nesta semana nacional de mobilização indígena.

Acampados na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), os indígenas cumprem agenda, durante toda a semana, com representantes dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Dentre as reivindicações, a demarcação das terras indígenas, o melhor acesso às políticas públicas, cobram ações contra a discriminação das lideranças indígenas e valorização e reconhecimento do protagonismo da mulher e dos jovens indígenas. Participam do movimento centenas de pessoas de 30 comunidades, espalhadas por 70 territórios indígenas do estado.

Nacionalmente, a defesa é pela demarcação de territórios e contra a chamada “agenda anti-indígena”, composta pelo julgamento do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF) e por projetos de lei que autorizam a exploração de terras, o licenciamento ambiental e o uso de agrotóxicos.