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Pesquisadora Edna Dora discursa em homenagem a Paulo Alvim no aniversário da Ceplac (Foto Jorge Conceição).

Servidores da Ceplac lotaram o auditório do Cepec, nesta terça (1º), para festejar os 54 anos do órgão federal de apoio à lavoura cacaueira.

O diretor-geral da Ceplac, Jay Wallace Mota, anunciou que realizará oficinas para discutir o planejamento estratégico da instituição para os próximos anos. A entidade foi homenageada por produtores rurais, que destacaram o papel da Ceplac na recuperação da lavoura cacaueira sul-baiana.

A solenidade de aniversário da entidade de pesquisa e extensão também foi marcada por homenagens póstumas ao pesquisador Paulo Alvim, que faleceu no dia 18 de fevereiro. Além de minuto de silêncio, pesquisadores se pronuciaram sobre a contribuição do pesquisador à ciência.

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A direção geral da Ceplac decretou luto oficial de três dias pela morte do cientista e ceplaqueano aposentado Paulo de Tarso Alvim. As atividades alusivas aos 54 anos do órgão federal, programadas para segunda (21) foram suspensas por causa do falecimento do renomado cientista brasileiro.

Alvim morreu de causas naturais ao final da manhã desta sexta-feira em casa, no município de Ilhéus (confira mais informações aqui). O velório ocorre na Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiano, na rua Antônio Lavigne de Lemos, 173, centro. O enterro de Alvim será neste sábado, às 11h, no Cemitério da Vitória, em Ilhéus.

Informa ainda que o velório do Dr. Paulo Alvim será realizado

na Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiano, Avenida Antonio Lavigne

Lemas, 173, em Ilhéus-Bahia e a cerimônia fúnebre ocorrerá amanhã, dia

19 de fevereiro de 2011, às 11:00 horas no Cemitério da Igreja da Vitória,

também na cidade de Ilhéus.

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O cientista e fundador do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec-Ceplac), Paulo Alvim, faleceu nesta manhã de sexta-feira (18), em sua residência, no município de Ilhéus. Alvim estava aposentado, tinha 92 anos e morreu por volta das 11h. O engenheiro agrônomo era uma das maiores autoridades em cacau e café no mundo.

Nos últimos anos, o criador da Fundação Pau-Brasil enfrentava problema renal crônico, segundo Fátima Alvim, filha do cientista. A família informará, nesta tarde, onde o corpo do cientista será velado e horário e local de sepultamento. Paulo Alvim era casado com Simone Alvim, tinha seis filhos, seis netos e uma bisneta e deixa um grande legado para a ciência.

O jornalista Walmir Rosário, ex-ceplaqueano, lembra que Paulo de Tarso Alvim entrou para a Ceplac na fundação do órgão federal. “Ele trabalhava na Organização das Nações Unidas (ONU) quando veio para cá, emprestado. e já era um cientista de renome internacional”. Veio para cá e ficou.

Alvim foi responsável por arregimentar grandes pesquisadores para a Ceplac e colocar o órgão federal no circuito internacional científico. Mineiro de Ubá, Paulo Alvim também lutou pela ampliação da pesquisa e extensão na região cacaueira. Deixa ainda a Fundação Pau-Brasil, hoje presidida pelo cientista Raúl Vale.

Paulo de Tarso Alvim se formou em Agronomia na Universidade Federal de Viçosa e possuía doutorado em Fisiologia Vegetal pela Universidade de Cornell (EUA). O cientista era aposentado da Ceplac desde 1989, e era professor honorário da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tinha o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Amazonas.

Órfão de pai já aos dois anos de idade, Alvim e os três irmãos eram sustentados com o que a mãe tirava como costuteira, lembra o site da Associação Brasileira de Ciência (ABC). Ele se formou em Agronomia em 1940 e seus estudos em mais de 70 anos de pesquisas renderam diversos títulos, honrarias e premiações pelo mundo.

As pesquisas de Alvim no período em que residiu no Peru resultaram na descoberta do fenômeno identificado como “hidroperiodismo”. Conforme a Associação Brasileira de Ciência (ABC), ele foi o inventor do primeiro porômetro portátil, batizado depois como “Porômetro de Alvim”.

Atualizado às 12h31min