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Segundo o Políticos do Sul da Bahia, a petista Lenya, vereadora em Itapitanga, já escolheu de que lado ficará nas eleições de 2010 na disputa pelo Palácio de Ondina. Amanhã, 12, o ex-governador Paulo Souto (DEM) estará no município sul-baiano para proferir palestra sobre a violência na Bahia. E é justamente a vereadora quem organiza o evento.

Ela já havia anunciado que não apoiaria candidato petista na disputa por vagas à Assembleia Legislativa nem à Câmara Federal. Pelo jeito, não vai dar seu votinho para que Jaques Wagner, também petista, permaneça na cadeira de governador.

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Marco Wense

O movimento em defesa do voto regional, tendo como alvo principal o eleitorado do sul da Bahia, especificamente de Itabuna e Ilhéus, é coisa do passado.

Com o intuito de fortalecer a representatividade política da região cacaueira, elegendo deputados federais e estaduais comprometidos com a terra, o movimento foi logo denominado de “Bancada do Cacau”.

O receio de magoar o forte carlismo, nitidamente contrário ao voto regional, fez com que as entidades, clubes de serviços, OAB, CDL, ACI e muitos outros órgãos começassem um processo de boicote contra a “Bancada do Cacau”.

Como não bastasse o então Partido da Frente Liberal (PFL), as agremiações partidárias de esquerda, com destaque para o PCB e PC do B, eram contra o movimento, já que dependiam dos votos de Itabuna e Ilhéus para eleger seus deputados.

O carlismo e os comunistas, com uma parcela significativa de petistas, se uniram para derrubar o voto regional. Os jornais da época até que ensaiaram uma defesa do movimento, mas logo desistiram.

A “Bancada do Cacau” foi marcada por muito cinismo. Lideranças políticas e empresariais davam declarações públicas de apoio. Mas, nos bastidores, na calada da noite, tramavam contra a iniciativa do voto regional.

Hoje, a “Bancada do Cacau” é apenas uma lembrança de um tempo de muito romantismo político, quando se tinha uma verdadeira preocupação com a próxima geração. Tudo desprovido de demagogia e hipocrisia.

Por culpa dos “nossos” parlamentares, que preferem direcionar os recursos provenientes das suas emendas para outras bandas da Bahia, o voto regional sucumbiu para sempre.

ESQUECERAM DE TUDO!

Os tucanos, obviamente do PSDB, cometeram uma injustiça com Paulo Souto, então candidato (reeleição) ao governo da Bahia na eleição de 2006, quando foi derrotado por Jaques Wagner logo no primeiro turno.

O tucanato dizia que Souto e o soutismo eram sinônimos de atraso. Pregava por todos os cantos que a Bahia precisava de uma urgentíssima mudança. Essa mudança era Jaques Wagner (PT).

O ex-prefeito de Salvador e presidente estadual da legenda, Antonio Imbassahy, diz agora que “a Bahia precisa avançar”. De repente, o petista Wagner é o atraso e o democrata Paulo Souto a solução de todos os problemas.

Como a falta de memória é ingrediente inerente ao eleitor brasileiro, os políticos deitam e rolam.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Paulo Souto: desistência?
Paulo Souto: desistência?

Nos bastidores, longe do povão de Deus, o comentário é que com Paulo Souto e Geddel na disputa pelo Palácio de Ondina, a chance de reeleição do governador Jaques Wagner, logo no primeiro turno, aumenta.

A pré-candidatura de Souto, para muitos analistas políticos, não só daqui como do eixo Rio-São Paulo, não vai decolar. Além de um discurso insosso, o democrata estaria perdendo o espaço de oposição para o ministro Geddel.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o presidenciável José Serra “quer juntar na Bahia o DEM do ex-governador Paulo Souto com o PMDB do ministro Geddel. De preferência com Geddel para o governo e Souto para o Senado”.

Algumas lideranças do DEM já admitem, em conversas reservadas, a hipótese da desistência de Paulo Souto, que sairia candidato ao Senado na chapa encabeçada por Geddel.

Essa insistência de Serra em unir o PMDB e o DEM da Bahia, com o aval do comando nacional dos partidos, defenestrando a pré-candidatura de Paulo Souto, é a prova inconteste de que a reeleição de Wagner no primeiro turno é mais do que provável.

O MACACO E O TUCANO

O governador Jaques Wagner vem sendo alvo de uma avalanche de críticas em relação aos gastos do governo com publicidade. Os tucanos acham que o petista está passando do limite.

O orçamento do Estado de São Paulo com publicidade para 2010, segundo o editorial da Folha de São Paulo, está estimado em R$ 204 milhões. O governador de lá é o tucano José Serra, pré-candidato à presidência da República.

A sabedoria popular costuma dizer que “macaco não olha para o próprio rabo”. No caso em tela, envolvendo o presidenciável do PSDB, “o tucano não olha para o próprio bico”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Newton: amarrações por apoio petista.
Newton: amarrações.

O acordo que selou o apoio do prefeito Newton Lima (PSB) ao governador Jaques Wagner e a presença do PT no governo ilheense teve algumas amarrações, que também podem ser perfeitamente entendidas como condicionantes do Palácio de Ondina.

O prefeito recebeu a missão de convencer o seu vice, Mário Alexandre (PSDB), a desembarcar da canoa do ex-governador Paulo Souto e apoiar a reeleição de Wagner. Nesse balaio de acordos (ou seria de gatos?), Marão deixaria o PSDB para embarcar em uma legenda da base aliada do governador petista.

Na mesma linha, o prefeito também abre mão do comando do PTB ilheense, hoje presidido pelo seu alterego Carlinhos Freitas, secretário de Serviços Urbanos. O PTB faz parte do arco de alianças do ministro Geddel Vieira Lima, devidamente brigado com Wagner. Então, faria bem desembarcar de projeto de terceiros…

Em resumo, a articulação política do governador Jaques Wagner quer de Newton sinais de fidelidade ao projeto ao qual se integrou. Marão está bem, obrigado!, no PSDB. A engenharia é tortuosa, dificílima, com certeza – mas nada que não possa ser superado com aquilo que sem o qual político nenhum sobrevive (cargos!). Quanto a Freitas, este faz tudo que Newton quiser.

As amarrações são estas, mas resta saber se Newton estaria disposto a tal, pois não é lá de fazer política. Ou seja, literalmente, é um desafio à principal lei do prefeito ilheense: governar sem fazer… política.

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Amante à moda antiga, Agulhão F. ficou desapontado ao saber que a PM Anamara Barreiros de Brito é chegada a uma troca de sopapos na hora do vamos ver. E, de imediato, rompeu a relação (que era, na verdade, platônica). “Dei baixa – resumiu o trovador, cheio de duplos sentidos – e, ao menos nessa disputa, passo a apoiar Paulo Souto”.

A mensagem à policial:

Anamara, minha amada,
minha musa, minha artista,
se é na base da porrada,
me deixe fora da lista…
Adeus, queridinha, adeus
não sou da tribo dos teus,
não sou sadomasoquista!…
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Por essa, nem Agulhão F. ou seu ‘rival’, Paulo Souto, esperavam. A policial baiana do BBB10, Anamara, que Souto acredita ter entre seus poderes um “chit paralisante qualquer”, revelou ao apresentador Pedro Bial – e ao Brasil -, em seu primeiro dia de confinamento, que gosta, sim de dar – e levar – uns tapinhas naquela hora.

O apresentador perguntou se a PM já havia “batido em homem, sem farda”. Ela não titubeou: “Já bati, sim. Mas devo confessar que também adoro apanhar!”. Segundo contou a musa, o cabra que lhe serviu de vítima ainda chegou a esboçar uma reclamação, mas depois pensou melhor e curtiu o momento.

Ai, ai, ai. Com a imaginação fértil dos nossos dois contendores, aguardemos o que sairá dessas cabeças privilegiadas nos próximos capítulos…

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Agulhão F. acha que o ex-governador Paulo Souto “não entende nada” de Anamara. “Dizer que ela paralisa os marginais é dizer pouco de alguém capaz de imobilizar qualquer cidadão desse país”, proclama.

O trovador do Pimenta exemplifica com o estado quase cataléptico em que as fotos o deixaram, mas se mostra pessimista quanto às suas chances, perde as estribeiras e “xinga” a moça:

Mesmo não sendo bandido,
me sinto paralisado,
com o coração doído,
o corpo todo abrasado…
E por não tê-la em meu leito,
por entre lençóis de linho,
xingo, mostro meu despeito:
Pedaço de mau caminho!…
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O trovador Agulhão F. não está sozinho em suas mesuras à policial baiana Anamara Barreiros, que gerou a maior polêmica ao inscrever-se e garantir participação no BBB10, da rede Globo, que começa na terça, 12.

Ao participar de um programa de rádio da capital baiana, o ex-governador Paulo Souto disse que Anamara é de “paralisar, imobilizar qualquer marginal”. Como ele não é trovador, estará suscetível às críticas do movimento feminista. O Pimenta criou um vídeo a partir da fala do assanhadíssimo ex-governador. Aperte o play.

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Marco Wense

O caminho natural do DEM, ex-Partido da Frente Liberal, o antigo PFL do mandonismo e do chicote na mão, é se unir ao PSDB em todos os Estados que a coligação for possível.

O comando nacional das duas legendas já mandou avisar que pode destituir os diretórios rebeldes. O PSDB e o DEM são os mais importantes partidos de oposição ao governo do presidente Lula.

Aqui na Bahia, a aliança dos democratas com os tucanos é, sem dúvida, a mais harmoniosa de todas. Chega a ser um exemplo para outras unidades federativas. A unanimidade em torno da necessária junção não é burra.

Os tucanos, na sucessão estadual de 2006, diziam que a recondução de Paulo Souto, então candidato (reeleição) ao Palácio de Ondina, depois de 16 anos de carlismo, seria uma catástrofe para a Bahia. Um retrocesso.

Agora, sem nenhum tipo de constrangimento, defendem a volta do ex-governador, achando que ele é a solução de todos os problemas, inclusive da própria herança maldita deixada para o governador Jaques Wagner (PT).

O DEM e o PSDB, com suas respectivas lideranças, estão conduzindo o processo sucessório com muita inteligência. Sabem que a união é condição indispensável para impedir a reeleição do governador Jaques Wagner.

A possibilidade de um prefeito democrata trair o partido, apoiando Wagner ou o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), em detrimento do pré-candidato Paulo Souto, é muito remota.

A posição de Souto nas pesquisas de intenção de votos cria uma perspectiva de vitória, impedindo que prefeitos do DEM passem para o lado de Wagner. Se o candidato do DEM estivesse na mesma situação de Geddel, a debandada seria inevitável.

A composição da chapa majoritária, encabeçada pelo ex-governador Paulo Souto, salvo algum acidente de percurso, já está quase definida, não em termos de nomes, mas dos partidos.

A vaga de vice-governador e uma das duas vagas para o Senado da República cabe ao PSDB. A outra vaga fica com o DEM, com ACM Júnior buscando sua permanência na Casa.

O PSDB, no entanto, cederia a vaga do Senado para o democrata José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana. Se o senador César Borges ficar com Souto, ACM Júnior deixa de ser candidato.

Enquanto a oposição busca o consenso, evitando qualquer tipo de atrito entre seus pares, os governistas se engalfinham.

E mais: o Partido dos Trabalhadores, além de não abrir mão da disputa pelo Senado, quer também um petista como candidato a vice-governador na chapa da reeleição.

A defesa de uma chapa puro sangue é a prova inconteste de que o bom governador Jaques Wagner tem dois obstáculos pela frente: a oposição, que é inerente ao sistema democrático, e o próprio PT, que pensa que pode tudo sozinho.

Paulo Souto, pré-candidato do DEM ao cobiçado Palácio de Ondina, que não tem nada a ver com a vaidade e a burrice política dos adversários, agradece penhoradamente.

Nos bastidores, em conversas reservadas, restritas a poucos correligionários, Paulo Souto tem confessado que alguns governistas são os melhores “cabo eleitorais” da sua campanha.

Quando alguém pergunta por que são os melhores cabos eleitorais, o democrata, sem pestanejar, responde: “Eles azucrinam o governador Jaques Wagner”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Em sua palestra na Faculdade de Ilhéus, ontem à noite, o ex-governador Paulo Souto classificou o projeto intermodal Porto Sul (porto, ferrovia e aeroporto) como “a opção de desenvolvimento para o sul da Bahia”.

“Confesso que não conheço os detalhes do projeto. Mas o que se fala é que será um grande investimento na região. Só devemos esperar que seja instalado com o menor impacto possível ao meio ambiente”. Após a declaração, um ouvinte deu um pequeno discurso e explanou os detalhes que Paulo Souto dizia não conhecer.

Entre os participantes, um pequeno murmúrio não passou desapercebido: ‘se ele quer ser governador, e não conhece o que vem a ser o Porto Sul, jogou por terra toda a sua palestra, que falava sobre as perspectivas de futuro para a Bahia’, descontou um ouvinte.

Em tempo: entre as ‘representações’ que compuseram a plateia, destaque para uma parte de alunos da faculdade e para as muitas comitivas de democratas e simpatizantes da região, a exemplo de Itabuna, Ilhéus, Una, Canavieiras, Itajuípe entre outras.

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O ex-governador Paulo Souto ‘escanteou’ o PMDB da disputa nas eleições de 2010. Literalmente. Falando ao Pimenta, após a palestra que proferiu na noite de ontem, no auditório da Faculdade de Ilhéus, o pré-candidato a governador pelo DEM deixou claro que a disputa se dará entre o seu partido e o PT. “Não quero deixar ninguém molestado. Mas a polarização, se existe, é entre as coligações DEM/PSDB e o PT”.

Outro petardo contra o PMDB: Souto reivindicou para o DEM o papel de oposição legítima ao governo, porque, segundo ele, desde o primeiro momento após as eleições de 2006, o povo escolheu seu partido para essa missão.

Quando gira a metralhadora para o Palácio de Ondina, Paulo Souto apenas confirma as expectativas e elege a segurança pública como o alvo preferido. “O governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões”.

O senhor acaba de fazer uma palestra em que discorreu sobre o comportamento do PIB na Bahia entre 1975 e 2005. Mas o que podemos esperar para a Bahia nos próximos anos?

A Bahia está passando um momento difícil, porque não conseguimos, nesses últimos três anos, atrair novos investimentos. Mas o efeito disso não é imediato, vamos sentir daqui a dois, três anos. Então, os próximos anos vão exigir, de quem vier a governar a Bahia, um esforço muito maior para recuperar esse tempo perdido.

O que falta, então?

Ninguém é capaz de apontar, nesses três anos, um grande investimento estruturante, do ponto de vista industrial, que tenha vindo para a Bahia. Claro, também vamos precisar muito do governo federal, para qualificar melhor a infraestrutura, embora eu não acredite que a falta de infraestrutura tenha colaborado para que não viessem os investimentos necessários.

O senhor falou também da preparação que o estado teve, no período delimitado de sua palestra, para o crescimento econômico apontado. Mas o governador Jaques Wagner fala justamente o contrário, que encontrou um estado sucateado, o que prejudicou, em muito, seu governo até aqui. É a chamada herança maldita.

Eu acho que a única herança maldita de que ele se queixa é a sua própria herança. Já tem três anos no governo, é responsável pela maior crise na segurança pública que o estado já sofreu. O estado está sendo atacado pelo crime organizado, e isso é um novo patamar na violência. Ele assistiu a isso passivamente nos últimos três anos, não entendeu o problema, não reagiu. Os únicos investimentos importantes em segurança pública que estão sendo feitos agora foram contratados pelo meu governo. De modo que nem ele, Wagner, acredita em herança maldita.

A segurança é o maior problema que o senhor vê nesse governo?

Imagine que Salvador passou de uma taxa de homicídios de cerca de 30 por cada 100 mil habitantes para mais de 60 homicídios por cada 100 mil habitantes. A violência teve um crescimento acumulado de 80% em 2008. E o governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões.

Sobre os investimentos, quais as áreas que o senhor identifica como problemáticas?

É incrível, mas se você chegar nessa região [Sul da Bahia], não vai encontrar uma escola que tenha sido iniciada e concluída nesse governo. Hoje mesmo, acabei de mostrar, o governo usou dados que não são verdadeiros, em um artigo que escreveu, sobre a queda do analfabetismo na Bahia. Então, o que vemos é que ele ficou esse tempo tentando desculpar o fracasso de sua administração com essa história da herança maldita. O povo espera que ele comece a trabalhar.

Recentemente o deputado federal Félix Mendonça (DEM), declarou voto em Wagner, e ainda acusou vários seguidores do carlismo de não serem carlistas, o senhor incluído. Como o senhor vê essa disputa pelo espólio político do ex-senador ACM?

Quem nos faz oposição adota uma tática interessante. Diz o tempo todo que o carlismo acabou e fala a toda hora em anticarlismo, como uma tentativa de iludir o povo. A verdade é que o momento é diferente, são três forças políticas que vão disputar as eleições no próximo ano. O que está parecendo até agora? Um sentimento de desaprovação do povo da Bahia ao governo.

E isso favorece a oposição.

Favorece a oposição. E, no campo da oposição, acho que nós temos mais legitimidade, porque desde o primeiro momento, com coerência, com identidade, nos mantivemos na oposição. Não uma oposição sistemática, mas responsável, que em nenhum momento tenta prejudicar o estado.

Essa semana apareceu uma pesquisa, divulgada pelo deputado ACM Neto, em que o senhor aparece muito bem posicionado. O senhor tem conhecimento dela?

Eu não tive acesso a essa pesquisa. Mas o dado importante é que todas as pesquisas mostram um baixo índice de aprovação do governo e um baixo índice de intenção de voto no governo. Essa será uma eleição com tendência para a oposição.

O senhor acha que seria então uma disputa, ao final, entre PMDB e DEM?

Não, não. Eu não quero deixar ninguém molestado com o que vou dizer, mas se existe uma polarização, ela se dá entre a coligação DEM/PSDB e o PT.

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Souto: pesquisa não é do DEM.
Souto: pesquisa não é do DEM.

O ex-governador Paulo Souto disse ontem à noite ao Pimenta que não tem conhecimento da pesquisa que o deputado federal ACM Neto divulgou esta semana. Segundo ele, nem mesmo a informação do instituto ao qual foi atribuída a autoria da consulta está correta (leia aqui).

“Aquilo foi um levantamento feito por um grupo independente, de São Paulo, que sai pelos estados fazendo esse tipo de consulta. [ACM] Neto teve acesso aos números, em São Paulo, e divulgou em seu twitter. Como o PMDB sabe que o Instituto Dataquali trabalha com o DEM, logo o presidente Lúcio Vieira fez a associação. Mas não é nossa”.

Perguntado, Souto também disse não ter conhecimento dos detalhes da tal pesquisa, e nem mostrou muita confiança nos números divulgados. Mas nem por isso deixou de dar uma pancadinha no governador e pré-candidato à reeleição, Jaques Wagner. “O dado é que todas as pesquisas mostram uma baixa intenção de votos no governo”.

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O ex-governador Paulo Souto atacou de palestrante, há pouco, na Faculdade de Ilhéus. Apareceu por lá para discorrer sobre desenvolvimento econômico e as perspectivas para o sul da Bahia.

Ao final da palestra, o ex-governador abriu espaço para perguntas do público. Um jovem preferiu lamentar-se e revelar a sua tristeza com os políticos, a sua desilusão.

Souto atacou de terapeuta:

– Você é jovem. Não desiluda, não. Vou usar uma frase que nem é de meu partido, é de um outro: “Não desiluda. Rebele-se”.

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É Wagner de um lado, Geddel de outro e Paulo Souto pelo meio. Fato é que, depois da visita apoteótica de Wagner ao sul da Bahia por estes dias (Coaraci e Itacaré), o ex-governador Paulo Souto vem a Ilhéus nesta quinta, 5.

O pretexto é um seminário sobre a “evolução do desenvolvimento econômico da Bahia e as perspectivas para a região sul”. A palestra está prevista para as 19h, no auditório da Faculdade de Ilhéus.

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Souto: vaias em Ibicaraí, sul da Bahia.
Souto: vaias em Ibicaraí, sul da Bahia.

Oportunismo na política nem sempre é estratégia das mais interessantes – principalmente quando se trata de evento público. Veja o exemplo do ex-governador Paulo Souto. Na última quinta-feira, 22, ele foi a Ibicaraí para palestra no Hotel Tropical. Logo após, resolveu fazer aparição num show beneficente da banda Trio da Huana, do vocalista Luizinho, que é pré-candidato a prefeito em 2012.

Ciceroneado por Luizinho, Souto chegou ao Clube dos Comerciários acompanhado ainda do prefeito Capitão Azevedo, de Itabuna, além de Antônio Imbassahy e Gilberto Santana, ambos pré-candidatos a vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, respectivamente.

Luizinho, o vocalista da banda que faz sucesso no sul da Bahia cantando arrocha, anunciou o nome de Souto como o futuro governador da Bahia. O público do show beneficente não gostou da mistura política e vaiou o ex-governador e atual presidente do DEM baiano. O democrata saiu desanimado do clube.

Atualizado às 20h de 25/10