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O Sindicato Rural será o palco da palavra durante a quinta Festa Literária de Ilhéus, evento da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) e da Editus, editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). “Estamos, como sempre, eufóricos. Quando se fala em literatura, a Editus e a Academia entram de cabeça”, resume o escritor Pawlo Cidade, presidente da ALI, em conversa com o PIMENTA. Aberta na noite desta quarta-feira (13), às 19h, a Festa seguirá até sábado (16).

A organização decidiu levar a festa do Palácio Paranaguá para o Sindicato Rural de modo a facilitar o acesso de pessoas que têm dificuldade de locomoção, explica o presidente. Também localizado no Centro Histórico, o sindicato fica na Rua Eustáquio Bastos, 196, próximo à Caixa e ao SAC.

Segundo o autor de O povoado das onze mil virgens, a expectativa geral é de consolidação da FLI no calendário da cidade. “A Festa Literária é a junção da Flios, Festival Literário de Ilhéus, com a Feira de Livros da Uesc”, relembra. “A receptividade [do público] tem sido muito boa”, acrescenta.

Neste ano, além de abrir o mundo da literatura para novos leitores, a FLI quer estimular a arte da escrita, nome do workshop com o escritor Ivo Korytowski. Outra atividade de formação será a aula do escritor Neila Brasil Bruno sobre a escrita de contos. “É um grande estímulo à criatividade literária”, assegura Pawlo Cidade.

O presidente da Academia de Letras de Ilhéus convida a população a prestigiar a festa das letras. “Não importa a idade. É sempre bom ter a participação de todos; é sempre bom estar presente, perto; é sempre bom tocar, cheirar os livros e encontrar novos autores.

A quinta edição da Festa Literária de Ilhéus tem apoio da Bahiagás, do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) e da Secretaria Especial de Cultura. O núcleo Proler, da Uesc, também participa do evento. Confira programação aqui.

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O professor de Direito, escritor e articulista Efson Lima toma posse como novo membro da Academia de Letras de Ilhéus (ALI) na próxima sexta-feira (22), no Salão Nobre da instituição. A solenidade está prevista para as 19h.

Articulista de jornais diários baianos e um dos coordenadores do Festival Literário Sul-Bahia (Flisba), Efson teve o apoio necessário de votos já na indicação para a ALI, o que dispensou a eleição para escolha do novo membro, informou o presidente da Academia, Pawlo Cidade. Toma assento à cadeira 40 da Academia.

Conforme previsto, Efson Lima será saudado pela ex-presidente da ALI Maria Luiza Heine, na próxima sexta (22), na sede da Academia de Letras de Ilhéus, na Rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, Centro, Ilhéus, Bahia, Brasil.

Efson foi aluno de Maria Luiza Heine, que lembra dos tempos de faculdade. “[Efson] Era aquele aluno que se aproximava para conversar, querendo ir além do assunto dado. Um dia me procurou querendo saber mais da Academia de Letras de Ilhéus, cresceu e adquiriu conhecimento para conhecer a Academia por dentro. Vai entrar pela porta da frente”, orgulha-se a ex-presidente.

GANHO INESTIMÁVEL PARA A ACADEMIA

Presidente da ALI, Pawlo Cidade vê na chegada de Efson ganho inestimável para a nossa Academia. Ele ressalta a experiência, a dedicação e o amor pelas letras que enxerga no novo membro.

Já o poeta, ensaísta e membro das academias de Letras da Bahia (ALB) e de Ilhéus (ALI) Aleilton Fonseca, vê Aleilton na Academia com imensa alegria, prazer e satisfação. “A Academia de Letras de Ilhéus ganha muito com a sua participação efetiva nas atividades de promoção da nossa Literatura.”

O jornalista e consultor cultural Alderacy Pereira teve Efson Pereira como seu aluno, ainda na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em 2004. “Recordo, nitidamente, dos olhos dele brilhando e me apresentando seus primeiros artigos de opinião”, relembra, completando: “Quando vejo um texto assinado pelo articulista Efson Lima, leio com grande interesse e volúpia”, encerra, não sem destacar o orgulho ao saber da posse do escritor e professor na ALI.

Se vivo estivesse, Jorge Amado completaria hoje 109 anos || Foto Editora Todavia
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Jorge Amado merece muito mais. Merece uma casa melhor em Ilhéus para guardar sua memória e ser um centro de referência permanente. Merece ações em Itabuna. Merece uma Ilhéus zelosa com a memória de seu escritor maior.

Efson Lima

Jorge Amado,  nosso autor sul-baiano mais destacado da literatura nacional, completa 109 anos neste 10 de agosto de 2021. Imortalizado na Academia de Letras de Ilhéus, Academia de Letras da Bahia e Academia Brasileira de Letras, ele permanece vivo na literatura mundial. Certamente, ele continuará povoando nossas cabeças, nosso imaginário e seduzindo milhares de pessoas para a literatura, assim como eu fui atraído pela obras Capitães da Areia Gabriela, Cravo e Canela, entre outros clássicos.

Em Ilhéus, Jorge Amado se somou a Abel Pereira,  Nelson Schaun, Wilde Oliveira Lima e Plínio de Almeida, os quatro últimos foram membros da Comissão de Iniciativa, para fundar a Academia de Letras de Ilhéus, em 1959.  Na Academia de Letras de Ilhéus, o escritor pertenceu à cadeira de n° 13, cujo patrono, Castro Alves, o influenciou na produção literária.  A cadeira de n°13  também acolheu a sua companheira, Zélia Gattai e, agora, tem como titular o escritor Pawlo Cidade.

Para a Academia Brasileira de Letras, Jorge Amado foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira n° 23, que tem por patrono José de Alencar e  primeiro ocupante Machado de Assis. Jorge Amado foi um crítico das academias, mas na fase adulta fez revisão de seus posicionamentos, como assinalou em seu discurso de posse na ABL:  “Chego à vossa ilustre companhia com a tranquila satisfação de ter sido intransigente adversário dessa instituição, naquela fase da vida, um que devemos ser, necessária e obrigatoriamente, contra o assentado e o definitivo, quando a nossa ânsia de construir encontra sua melhor aplicação na tentativa de liquidar, sem dó nem piedade, o que as gerações anteriores conceberam e construíram.”

O tempo é senhor de nossas razões. E como é.

No início deste texto, eu disse “nosso autor”, força de expressão para ressaltar a origem. O escritor pertence mesmo é ao mundo. É símbolo de nossa terra, nascido em Ferradas, em Itabuna, não só se imortalizou, mas imortalizou-nos na literatura universal. As suas obras de cunho regionalista conseguiram ter sentido no Chile, na França, em Portugal, na Itália, na antiga URSS. Conseguiu orgulhar a nação grapiúna e colocar a literatura brasileira em um patamar privilegiado. Acabou não sendo agraciado com o Prêmio Nobel, mas seu nome sempre foi forte candidato. Por sua petulância, acabou sendo preterido.

Geralmente, as pratas de suas casas não são vistas. São normalizadas. Agora, entre as duas cidades, sem dúvida, Ilhéus é quem melhor poderia ganhar com a imagem desse célebre escritor.

A passagem do tempo não apaga as memórias amadianas. As suas obras continuam atuais. Foram crônicas daquele momento e proféticas para o presente. Certamente, continuarão evidenciando o futuro.  Jorge Amado será sempre lembrado pela atual geração e pelas gerações futuras. Talvez, Ilhéus e Itabuna ainda não tenham percebido a importância desse escritor. Geralmente, as pratas de suas casas não são vistas. São normalizadas. Agora, entre as duas cidades, sem dúvida, Ilhéus é quem melhor poderia ganhar com a imagem desse célebre escritor. Infelizmente, a cidade pouco aproveita a difusão turística feita pelas obras amadianas. Gente boa na cidade não falta para colaborar e implantar projetos. Mas são pratas da casa, não servem. Até quando vamos manter esse raciocínio?

O escritor Jorge Amado, que recebeu diversas críticas, marginalizado pela crítica do Sul, continua vivo em nossas memórias e provocando críticas de diversos movimentos. Também continuará sendo lembrado em sua data de nascimento e em eventos acadêmicos, mas só essas ações não bastam. Jorge Amado merece muito mais. Merece uma casa melhor em Ilhéus para guardar sua memória e ser um centro de referência permanente. Merece ações em Itabuna. Merece uma Ilhéus zelosa com a memória de seu escritor maior. Merece um tratamento melhor pelas instituições universitárias e pelas escolas. É possível uma cultura amadiana. AMADO sejamos cada um de nós!

Efson Lima é advogado, professor universitário e mestre e doutor em Direito pela Ufba.

Irmã de Pawlo Cidade está entre as vítimas da Covid-19
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Itabuna registrou, nas últimas 24 horas, mais três mortes em decorrência do novo coronavírus. Com isso, o número de óbitos subiu para 201, conforme boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Entre domingo (23) e esta quarta-feira (26) foram confirmadas 16 mortes de pessoas infectadas pela Covid-19.

Em Ilhéus, entre domingo e hoje, foram quatro óbitos causados pelo novo coronavírus, sendo que três deles ocorreram nas últimas 24 horas. O município acumula 200 mortes de pacientes que estavam internadas por causa da Covid-19. Entre as vítimas da doença está a irmã do ex-secretário municipal de Cultura Pawlo Cidade.

Pawlo Cidade usou as redes sociais para destacar o quanto a irmã mais velha era querida pela família. “… Adeus, mana Cássia Fabiana. Vou sentir falta de suas conversas, seu jeito de ser, sua sinceridade. Infelizmente, você foi mais uma vítima da gripezinha do maldito. Te amarei eternamente. Obrigado, meu Deus por ter me dado a oportunidade de dizer isso a ela”, publicou.

INTERNADOS EM ILHÉUS E ITABUNA

Ilhéus tem 55 pessoas internadas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 404 pessoas que apresentaram os sintomas da doença em isolamento. São 148 pessoas esperando resultado de exame e 5.260 curados, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Existem 5.919 casos confirmados da doença.

Em Itabuna, são 9.606 casos confirmados do novo coronavírus, com 4.451 casos ativos (pessoas se recuperando). O município tem 4.954 pessoas curadas, 26 internados em UTI, 46 em leitos clínicos, e cinco em unidade semi-intensiva. O município parou de divulgar a quantidade de pessoas aguardando o resultado de exame.

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Efson Lima || efsonlima@gmail.com

 

 

 

O escritor pertence ao mundo. É símbolo de nossa terra, nascido em Ferradas, em Itabuna, não só se imortalizou, mas imortalizou-nos na literatura universal.

 

O nosso autor sul-baiano mais destacado da literatura nacional completou 107 anos em 10 de agosto de 2019. Imortalizado na Academia de Letras de Ilhéus, Academia de Letras da Bahia e Academia Brasileira de Letras permanece vivo. Certamente continuará povoando nossas cabeças, nosso imaginário e seduzindo milhares de pessoas para a literatura, assim como eu fui atraído por Capitães da Areia e Gabriela, Cravo e Canela, entre outros clássicos. Em Ilhéus. Somou-se a Abel Pereira e a Nelson Schaun, Wilde Oliveira Lima e Plínio de Almeida, os quatro últimos membros da Comissão de Iniciativa, para fundar a Academia de Letras de Ilhéus, em 1959, que vivencia o ano diamante.

Na Academia de Letras de Ilhéus pertenceu a cadeira de n° 13, cujo patrono, Castro Alves, o influenciou na produção de suas obras. Por sinal, neste ano, a Literária Internacional do Pelourinho homenageou o poeta abolicionista, cuja FliPelô, organizada pela Fundação Jorge Amado, presta homenagem ao escritor das terras do cacau, terras essas que conferem identidade à Nação Grapiúna e ao seu povo. A cadeira de n° 13 acolheu sua esposa, Zélia Gattai, e, agora, acolhe nosso escritor Pawlo Cidade, que tem prestado significativos serviços ao campo da gestão cultural no Estado da Bahia, assim como tem construído significativamente uma vasta obra literária, cuja preocupação ambiental aparece em seus livros. Tema que se tornou hodiernamente tão emblemático, especialmente com a atual gestão federal no país, que parece não ter preocupação com as gerações do presente e muito menos com as futuras.

Na Academia Brasileira de Letras, foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira n° 23, que tem como patrono José de Alencar e por primeiro ocupante, Machado de Assis. Jorge Amado, um crítico das academias, na fase adulta, reverá seus posicionamentos, como assinalou em seu discurso de posse na ABL: “Chego à vossa ilustre companhia com a tranquila satisfação de ter sido intransigente adversário dessa instituição, naquela fase da vida, um que devemos ser, necessária e obrigatoriamente, contra o assentado e o definitivo, quando a nossa ânsia de construir encontra sua melhor aplicação na tentativa de liquidar, sem dó nem piedade, o que as gerações anteriores conceberam e construíram.” O tempo é senhor de nossas razões. E como é!

No início deste texto, disse “nosso autor”, só mesmo para ressaltar a origem. O escritor pertence ao mundo. É símbolo de nossa terra, nascido em Ferradas, em Itabuna, não só se imortalizou, mas imortalizou-nos na literatura universal. As suas obras de cunho regionalista conseguiram ter sentido no Chile, na França, em Portugal, na Itália, na antiga URSS. Conseguiu-nos orgulhar. Jorge Amado, que recebeu diversas críticas, marginalizado pela crítica do sul, continua vivo em nossas memórias e provocando críticas de diversos movimentos. Sempre que posso, pergunto-me: será que o escritor deve agradar ao seu leitor? Eu, como sou aprendiz, ainda não consigo ter clareza, mas o tempo será senhor das futuras razões.

Efson Lima é doutor em Direito pela UFBA, coordenador-geral da Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Faculdade 2 de Julho, das terras de Itapé (BA) e eterno ilheense adotivo.

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Pawlo Cidade foi exonerado no 500º dia à frente da Cultura em Ilhéus || Foto Divulgação

Pawlo Cidade foi exonerado, ontem (10), do cargo de secretário de Cultura de Ilhéus. Por meio das redes sociais, o gestor cultural disse lamentar a saída justamente quando completava 500 dias à frente do setor no Governo Marão e que sai de cabeça erguida.

– Gente boa desse mundão do meu Deus! Quero aqui externar minha gratidão por estes 500 (quinhentos) dias que passei à frente da Secretaria Municipal da Cultura de Ilhéus. Foram 500 dias de aprendizado e construção de uma política pública de cultura voltada para a descentralização, a desconcentração, a democratização e, acima de tudo, a transparência com os recursos destinados à nossa Cultura – escreve.

Mais adiante, Pawlo Cidade brinca com a exoneração. “A política, não a Cultural, tem dessas coisas. A gente sabe o dia que entra, mas não tem como saber o dia que sai (ou cai! RS)”, não sem antes apontar ter apresentado no governo um projeto – “com começo, meio e quase fim” – agora interrompido.

Pawlo também lembra que 500 tem a ver com o projeto pensado para a Pasta, o Cultura 500 e agradece o período em que pôde tocar a política do setor no município que, no próximo dia 28, completa 458 anos de fundação.

– Nestes 500 dias – também número do nosso Programa de Ação o Cultura 500, tentei forjar uma política cultural de escuta, de proposições, de ações e de responsabilidades. Uns compreenderam, outros ficaram apenas no campo das ideias e muitos apenas observaram. Perdemos a oportunidade de solidificar um projeto que nos pautaria pelos próximos anos. Afinal, nosso papel, enquanto gestores culturais, é o de criar soluções e políticas de Estado.

Gestor cultural pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e também escritor, Pawlo Cidade deixa a Secretaria de Cultura de Ilhéus após reforma administrativa implementada pelo prefeito Mário Alexandre (Marão). Sai para dar lugar ao empresário Fábio Júnior. Marão fundiu as pastas da Cultura e do Turismo. A de Turismo estava sem titular desde a saída de Alcides Kruschewsky, há dois meses.

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Grupos culturais são incentivados por edital em Ilhéus || Foto Clodoaldo Ribeiro

A Secretaria da Cultura de Ilhéus (Secult) reabriu prazo de inscrição para credenciar grupos culturais do edital Artes na Rua. Os interessados têm até a próxima sexta (21) para manifestar interesse, por meio de formulário ou presencialmente.
Podem participar grupos de teatro, culturas populares e de dança, performance circense, estátua viva, poeta, cordelista, contadores de história, djing, breakdance, graffiti, rapper, djing, breakdance e solo e pocket instrumental afro, a fim de compor a programação artística-cultural do verão 2018-2019. Pessoas físicas, Microempreendedor Individual (MEI) e jurídicas, do campo artístico-cultural sediadas no município por cerca de um ano, podem participar destas modalidades.
Segundo o secretário da Cultura de Ilhéus, Pawlo Cidade, a primeira etapa prevê a inscrição pela internet, no site da Prefeitura (http://www.ilheus.ba.gov.br), ou presencial, na sede da Secretaria, no calçadão da Rua Jorge Amado, Centro Histórico, acompanhado de documentação obrigatória e artística.
A documentação deve ser entregue em dois envelopes lacrados e identificados: credenciamento artístico-cultural 2018-2019 categoria/modalidade, nome do grupo ou do projeto proponente. Em outro envelope devem constar a documentação artística, credenciamento artístico-cultural 2018-2019, categoria/modalidade, nome do grupo ou nome do projeto proponente.Leia Mais

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Secretário Jorge Portugal participa do Improviso no dia 3 (Foto Mateus Pereira).
Secretário Jorge Portugal participa do Improviso no dia 3 (Foto Mateus Pereira).

A primeira edição do Improviso, Oxente!, do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), será com o secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal. O evento está previsto para 3 de setembro, na Tenda do TPI, na Avenida Soares Lopes, em Ilhéus. O tema central do Improviso com Jorge Portugal será cultura e educação.

O evento é um mix de debates com intervenções artísticas. Ainda no dia 3, o debate terá as presenças dos professores Álamo Pimentel (Universidade Federal do Sul da Bahia-UFSB) e Jules Soares (Universidade Estadual de Santa Cruz-Uesc). O pedagogo e escritor Pawlo Cidade será o mediador do debate.

O Improviso, Oxente! também debaterá, em setembro, legislação e políticas públicas (dia 10), formação de professores (17) e o lugar da arte na escola e o lugar da escola na arte (dia 24).

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Produção, texto e dinamismo de "1789" empolgam público (Foto Felipe de Paula).
Produção, texto e dinamismo de “1789” empolgam público (Foto Felipe de Paula).

A temporada de 1789 na tenda do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), na Avenida Soares Lopes, chega ao fim nesta semana com apresentações nesta quarta e amanhã (24 e 25), às 20 horas. A montagem conta a história do levante de escravos do Engenho de Santana, em Ilhéus, ocorrido no século XVIII.

Além do pano de fundo histórico, a peça trata de questões como relação entre patrões e empregados, direitos humanos e responsabilidade social, segundo o autor e diretor, Romualdo Lisboa. O elenco é composto por 20 atores, músicos e bailarinos. 1789 mistura história e ficção, contada de forma dinâmica.

A trilha sonora e direção musical do espetátculo têm assinatura de Elielton Cabeça. Zebrinha responde pela coreografia. Guto Pacheco assina a maquiagem da peça que tem como produtor Pawlo Cidade. O espetáculo é patrocinado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.

SERVIÇO
Peça: 1789
Quando: Dias 24 e 25
Horário: 20h
Local: Tenda do TPI (Avenida Soares Lopes)
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia)
Vendas no cartão de crédito

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O núcleo de teledramaturgia da Rede Globo fará seleção de atores na próxima quinta (26), em Ilhéus. Os escolhidos vão integrar o elenco de apoio e de figurantes da novela Gabriela, que será exibida no segundo semestre deste ano na faixa das 23h.
Os atores e figurantes selecionados vão interpretar tipos regionais, como trabalhadores rurais, tropeiros e lavadeiras, além de jovens. Pawlo Cidade, da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), afirmou ao PIMENTA que a quantidade de pessoas contratadas será definida após a equipe responsável pelo remake fechar as locações para a novela em Ilhéus.
Parte da direção de Gabriela estará em Ilhéus já na quarta-feira (25) para visitar possíveis locais de gravação, conforme Pawlo. Os testes começarão às 10h da próxima quinta, no Teatro Municipal, e serão coordenados pelo produtor Rosival Silva.
O início das gravações está previsto para março. Os atores que interpretarão os papéis principais da novela inspirada na obra homônima do escritor Jorge Amado são Juliana Paes e Humberto Martins.