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Marco Wense

Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

Discordo da opinião de que Claudevane Leite, o Vane do Renascer (PRB), ganharia a eleição se saísse candidato a prefeito pelo PT de Geraldo Simões com Juçara Feitosa na vice.

A intransigência petista, não abrindo mão de uma chapa puro sangue, com PT e PT, provocaria uma cisão, ainda maior, nas intituladas forças de oposição ao governo Azevedo (DEM).

PCdoB, PDT, PPS e o PV formariam uma nova coligação, com Davidson Magalhães (ou Luís Sena) encabeçando a majoritária. A pedetista Acácia Pinho seria a candidata a vice-prefeita.

Não sei se essa formação encarnaria o novo, a tão desejada “mudança”. Mas representaria um chega-pra-lá no governismo e, principalmente, no geraldismo.

Essa divisão oposicionista, com comunistas de um lado e petistas do outro, aí incluindo Vane do Renascer, beneficiaria o projeto de reeleição do capitão Azevedo.

A disputa entre a oposição 1 e a oposição 2 seria mais acirrada. Em decorrência desse equilíbrio, o voto útil, responsável pela vitória de Vane, ficaria inibido.

A certeza, de ambos os lados, de que o seu candidato estaria na frente, afastaria o eleitor do voto útil. O candidato do DEM seria reeleito com a mesma quantidade de votos que obteve nessa sucessão.

Concluindo, diria que Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

AUGUSTO CASTRO

Quando o assunto é a sucessão municipal de Itabuna, com o viés direcionado para 2016, o deputado estadual e prefeiturável Augusto Castro (PSDB) é o grande perdedor.

A não-reeleição do capitão Azevedo colocou um monte de areia branca na pré-candidatura do tucano, que tinha o apoio do chefe do Executivo como favas contadas.

O insucesso da vereadora Rose Castro, que é irmã do parlamentar, não conseguindo o segundo mandato, é café pequeno diante da derrota do candidato do DEM.

E mais: o capitão Azevedo, se não for alcançado pela Lei da Ficha Limpa, mantendo seus direitos políticos, será candidato a deputado estadual.

VEREADORES IRRESPONSÁVEIS

Não votam as contas do Executivo, não fazem nada e nada acontece. Apostando na impunidade, debocham da justiça e desdenham a lei orgânica do município.

Conversei com o bom advogado Carlos Sodré sobre a falta de uma exemplar punição para a omissão dos vereadores diante da votação das contas do prefeito.

Ficamos de ter uma segunda conversa. Mas adiantei que defendo a dissolução da Câmara com os suplentes tomando posse.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Amigo deste blog acompanhou situação inusitada hoje à tarde em um voo de Ilhéus para Salvador. Na mesma aeronave, estavam o prefeito Capitão Azevedo (DEM) e o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.

Segundo a nossa fonte, o sempre simpático Azevedo estava diferente, com a “cara amarrada”. Até ali, poucos sabiam o motivo: o indeferimento do pedido de registro de candidatura do democrata.

Davidson é do PCdoB. E o partido integra a coligação responsável por um dos pedidos para que a Justiça não concedesse registro de candidatura a Azevedo (confira mais aqui).

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Wenceslau e Vane (à esq.), eleitora e candidatos a vereador Nadson Monteiro e Isaías da Cebola.

O prefeiturável Vane do Renascer (PRB) e o vice, Wenceslau Júnior (PCdoB), sacudiram o encontro com os 100 candidatos a vereador da coligação, ontem à noite, na sede do PP itabunense. A resposta para tanta alegria pode ser encontrada em duas recentes sondagens eleitorais, uma delas encomendada pela coligação.

Vane e Wenceslau falam em dobrar a militância nas ruas. O planejamento da coligação “Na frente para Itabuna mudar!” é chegar à liderança nas pesquisas antes mesmo do início do horário eleitoral no rádio e na TV, que começa no dia 21 de agosto. “Vamos intensificar o trabalho de “corpo a corpo” junto à população”, afirma Vane. O candidato faz “bandeiraço” na Avenida do Cinquentenário, nesta manhã, e “corpo a corpo” no Vila Zara à tarde.

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O candidato a prefeito de Juazeiro, Joseph Bandeira (PT), levou um golpe na sua pretensão de retornar à gestão do município. O Diretório Nacional do PT anulou a convenção do partido que homologou seu nome. A decisão foi apresentada ao juiz da 47ª Zona Eleitoral, Ednaldo da Fonseca Rodrigues, ontem, 11.

No pedido, consta ainda a anulação de todos os atos da convenção do dia 22 de junho, data do evento, diante da decisão da Comissão Executiva Nacional. Com a decisão, o PT passará a apoiar a candidatura à reeleição de Isaac Carvalho (PCdoB), que terá como vice o petista Francisco de Assis Oliveira.

O ex-prefeito e ex-deputado federal Joseph Bandeira tentava retornar ao cargo e chegou a realizar uma carreata nesta semana para reafirmar a sua candidatura. Bandeira também poderá recorrer às instâncias superiores eleitorais para garantir a candidatura. O juiz ainda não se manifestou sobre a decisão do diretório nacional.

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Sena descarta disputa.

O ex-vereador Luís Sena (PCdoB) jogou água fria na fervura (e na guerra) eleitoral em Itabuna ao anunciar que, legalmente, não poderá disputar o cargo de vice-prefeito este ano, substituindo o colega de partido, Wenceslau Júnior, na chapa encabeçada por Vane do Renascer (PRB).

– Nem desincompatibilizado eu estou, como vou ser candidato? Além de tudo, já oficializei para a imprensa: em 2012 não serei candidato. Estarei à disposição da coligação para coordenar, pedir votos e ajudar no plano de governo – disse em entrevista ao Políticos do Sul da Bahia.

Quanto à reunião ocorrida no sábado, Sena disse que se tratou de encontra para planejar a campanha de Vane. Ele ainda falou do imbróglio envolvendo o PSD. “Vamos aguardar para ver como fizeram a ata”. O partido é disputado pela Frente Partidária, encabeçada por Vane, e pelo PT de Juçara Feitosa.

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Marco Wense

Em Itabuna, salvo algum acidente de percurso, teremos uma disputa acirrada entre o prefeito Azevedo, que busca a reeleição pelo DEM, Juçara Feitosa (PT) e Vane do Renascer (PRB).

A primeira conclusão do processo sucessório, também a mais escancarada e inquestionável, é que os diretórios municipais e as comissões provisórias não têm autonomia nenhuma.

Partido político e nada é a mesma coisa. Só na escolha dos candidatos a vereador é que as legendas ainda mostram um pouco de independência, de insubordinação.

Os dirigentes tupiniquins não passam de bonecos de engonço, pobres marionetes do traiçoeiro e movediço jogo político. A ditadura no comando estadual das legendas é monstruosa.

As articulações interioranas são como moedas de troca para alimentar os interesses dos que se acham donos dos partidos. É o vergonhoso toma-lá-dá-cá, quase sempre pecuniário.

Os políticos – com as honrosas e pouquíssimas exceções – são como prostitutas. O pior é que os “homens da lei”, que deveriam impedir todo o lamaçal eleitoral, terminam protegendo os ladrões do dinheiro público, carinhosamente chamados de ficha suja.

O Tribunal Superior Eleitoral autorizou o registro dos candidatos com contas eleitorais rejeitadas. É bom lembrar que esses candidatos tiveram o direito ao contraditório.

A decisão do TSE é, no mínimo, um absurdo. A consequência imediata é a banalização das contas eleitorais. A impunidade, cada vez mais forte e robustecida, causa maior da corrupção, agradece.

Agora vem o pós-convenção, com os candidatos oficialmente lançados e liberados para a campanha de rua, principalmente para o indispensável corpo a corpo.

Em Itabuna, salvo algum acidente de percurso, teremos uma disputa acirrada entre o prefeito Azevedo, que busca a reeleição pelo DEM, Juçara Feitosa (PT) e Vane do Renascer (PRB).

O vereador Vane, que é o candidato da Igreja Universal do Reino de Deus, acredita que vai encarnar o novo. Ou seja, o candidato sem nenhuma ligação com o fernandismo e o geraldismo.

Juçara Feitosa acha que o diferente nessa eleição é a possibilidade de Itabuna ser administrada – pela primeira vez – por uma mulher, dando um chega-pra-lá nos marmanjos.

O democrata José Nilton Azevedo, com o maior tempo no horário eleitoral, aposta todas as fichas no trabalho que vem fazendo na periferia da cidade.

RENATO, ACÁCIA E WENCESLAU

Acácia, Wenceslau e Renato.

O médico Renato Costa, a professora Acácia Pinho e o vereador Wenceslau Júnior são os vices, respectivamente, de Azevedo, Juçara Feitosa e Vane do Renascer.

A escolha do vice não é assentada no desejo e na vontade de quem ocupa a cabeça de chapa. São as circunstâncias políticas que apontam a melhor opção ou a única.

O PRB, por exemplo, não queria Wenceslau como vice de Vane. Republicanos continuam achando que o comunista, em decorrência do imbróglio no Legislativo, pode prejudicar a campanha do representante da IURD.

O PRB já tem um plano B. O ex-vereador Luis Sena, que já foi candidato a vice-prefeito de Renato Costa e Juçara Feitosa, é o nome do PCdoB para substituir Wenceslau.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Sodré-PHS-Chapa-majoritária-de-Itapé-foto-PIMENTA
Sodré (c) diz que falta governo honesto em Itapé (Foto Pimenta).

O advogado e escritor Carlos Eduardo Sodré, 65 anos, disputará a prefeitura de Itapé, no sul da Bahia, após ter homologada candidatura pelo PHS. Ele terá como candidata a vice a professora Tilda Tammá (PV), na coligação que reúne também PCdoB e PSL.

Numa entrevista coletiva hoje à tarde em Itabuna, Sodré condenou as práticas políticas e a gestão de sua cidade natal. “É um absurdo o que se faz com Itapé e sua gente nos últimos 30 anos”, afirmou. Para o candidato, apesar de ter receita estimada em R$ 35 milhões anuais, não há obras e serviços, a educação e a saúde são precárias, crianças e jovens não têm perspectivas e o capital humano, a exemplo de professores com especialização e mestrado, atua em outros municípios.

Segundo Carlos Sodré, apesar de passar parte de sua vida em Itabuna e Salvador, não perdeu o vínculo afetivo com Itapé. “Volto com mais experiência. Sinto-me jovem para trabalhar por minha gente”. Segundo ele, o município precisa de governo honesto.

O prefeiturável criticou o que chama de “cortesia com dinheiro da prefeitura”, pagando “cestas básicas e cachaça” aos eleitores. O recurso público, disse, tem que ser empregado em oportunidades para população.

Para Sodré, “trancando a torneira do desperdício e o ralo da corrupção o dinheiro aparece e se poderá ter economia de R$ 450 mil por mês para investir”, concluiu. Ele enfrentará nas urnas o ex-prefeito Pedro Jackson Brandão, o Pedrão (PSB), e o delegado Humberto Mattos (PDT).

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Irismá desistiu da reeleição.

Duas surpresas nas eleições municipais no sul da Bahia. Após governar Ipiaú por dois mandatos e ser eleito vereador em 2008, o empresário José Mendonça (PP) será candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Cesário Costa (PDT).

A dupla enfrentará nas urnas Deraldino Araújo (PMDB), que tentará reeleição, além do ex-candidato ao Senado Federal, Professor Albione (PSOL).

Em Gandu, a surpresa foi a desistência da prefeita Irismá Souza (PCdoB) desistiu da reeleição. A médica dizia sofrer perseguição dos vereadores, que rejeitaram as contas da prefeita. Ela enfrentou, também, desgastes dentro do governo. Decidiu apoiar o empresário Ivo da Eletrodisco, também do PCdoB. O vice sai do PT. Será Djalma da Ceplac.

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Os vereadores itabunenses Vane do Renascer (PRB) e Wenceslau Júnior (PCdoB) tiveram audiência com o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, ontem.

Oficialmente, foram tratar (só) de obras para Itabuna. Extra-oficialmente, o assunto poderia ser (ainda) a adesão do PSD de Otto à Frente Partidária, que tem Vane como candidato a prefeito e Wenceslau a vice.

Nos bastidores, rola briga de foice, martelo e estrelinha entre a Frente e o PT de Juçara Feitosa pelo tempo (precioso) de TV e Rádio do PSD: 1min59s.

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Tonho de Anízio, de Itacaré, terá apoio de dois ex-adversários.

O prefeito de Itacaré, Tonho de Anízio (PCdoB), conseguiu o apoio de dois dos adversários em 2008. Danilo Reis e Lauro Setúbal dizem que a união visa “evitar que Itacaré volte um passado em que o povo não era respeitado”. A alfinetada é no ex-prefeito Jarbas Barbosa (PSB) que tentará voltar ao comando do município, mas enfrenta processo de investigação interna (relembre aqui).

Os apoios à reeleição foram confirmados durante convenção, no último sábado. Além de agradecer o apoio das legendas e dos ex-candidatos Danilo Reis e Lauro Setúbal, Tonho de Anízio ressaltou a participação popular como marca de seu governo.

Anízio terá como vice o empresário Gilmar Longo (PMDB). A aliança pela reeleição do prefeito de Itacaré conta ainda com PRB, PSC, PMN, PSD, PTB e PR.

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O pai diz que vai acionar o filho no TRE (composição Andrei Amós/BN)

Do Bahia Notícias
O clima esquentou de vez no reino dos Varela após o patriarca da família, Raimundo Varela, ter avisado que somente a sua atual mulher, SheilaVarela (PMDB), poderá usar o sobrenome na disputa eleitoral por uma vaga na Câmara Municipal, em outubro deste ano. O radialista prometeu, diante das câmeras de televisão, acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) caso seu filho, Gel Varela (PCdoB), também postulante a vereador, usasse o sobrenome durante a campanha.
“Sou Varela desde menino e meu pai sabe disso, talvez ele esteja querendo me provocar. Isso é uma provocação porque não tem razão legal, nem moral. […] Se eu me tremer, pensar como menino… talvez ele esteja pensando que eu sou menino, mas eu tenho 44 anos”, refutou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta sexta-feira (16).
O comunista avisa ainda que não pretende deixar para a madrasta toda a visibilidade proporcionada pelo sobrenome. “Isso não nega o meu direito, o meu princípio de identidade. Meu pai não é um déspota, ele não define a minha vida. Ele é uma pessoa que tem a opinião dele e quer exercer o poder em favor das ideias dele”, acredita.

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Daniel Almeida apresenta fatura baiana à presidente Dilma.

O deputado Daniel Almeida (PCdoB) ocupou parte do grande expediente, ontem, na Câmara, para cobrar da presidente Dilma Rousseff o mesmo tratamento que ela obteve na Bahia nas urnas. A cobrança ocorre após as perdas de ministérios e da presidência da Petrobras.
Daniel, dentre outras cobranças, lembra que a Bahia tornou-se, por esses dias, o estado do “já teve”. Já teve a direção-geral da Agência Nacional de Petróleo, já teve a presidência da Petrobras e já teve os ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Agrário e o líder do governo na Câmara, que é baiano mas foi eleito por São Paulo. Não tem mais. Além disso, citou Dnocs, Sudene, Chesf, Banco do Nordeste e Codevasf – órgãos presentes na Bahia, mas sem nenhum baiano na direção.
Ressaltando que não enxerga na presidente Dilma a ingratidão, o parlamentar comunista disse não entender “o motivo de um tratamento que não corresponde à dimensão que o nosso Estado tem e a própria vitória que a Presidenta Dilma alcançou no meu querido Estado da Bahia”.
Almeida também elencou uma série de demandas baianas que poderiam ser atendidas pela presidente (como construção e ampliação de aeroportos, recursos para os portos e ações de combate à seca) e citou, especificamente, o que comprovaria tratamento desigual oferecido ao estado.
– Temos uma situação esdrúxula. Juazeiro e Petrolina são cidades irmãs,  uma fica em Pernambuco, outra, na Bahia, divididas pelo Rio São Francisco, com 240 mil habitantes de um lado e 200 mil habitantes do outro lado do rio. Lá (em Petrolina), o programa Minha Casa Minha Vida tem valores diferentes: em Pernambuco, 56 mil reais; na Bahia, 50 mil reais, numa realidade idêntica. Lá, a mão de obra, os equipamentos, o material de construção, o valor do terreno, tudo é a mesma coisa. Por que essa diferença?”.
Confira a íntegra do discurso do parlamentar no “leia mais”, abaixo.
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Marco Wense 
Fernando Gomes vai continuar dizendo que não será, em hipótese nenhuma, candidato a prefeito de Itabuna. Pessoas bem próximas do ex-alcaide murmuram que não é bem assim.
Os órfãos renitentes do fernandismo apostam que Fernando Gomes muda de ideia se o cenário ficar favorável.
“Tem que acontecer quatro coisas: a inelegibilidade do prefeito Azevedo, candidatura própria do PCdoB, apoio total do PMDB e uma boa colocação nas pesquisas”, diz um entusiasmado defensor da candidatura de FG.
MINA DE OURO
A ordem no staff político do governo Azevedo é explorar o acontecimento mais inusitado da sucessão de 2012: a aliança entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões.
Os azevistas acham que a inesperada aproximação entre FG e GS vai prejudicar a campanha da ex-primeira dama e pré-candidata Juçara Feitosa. O tiro vai sair pela culatra.
Já tem gente até dizendo que Fernando Gomes já conhece a casa de praia de Geraldo. Um irritado ex-fernandista chega a dizer que uma foto com Geraldo, Fernando e Juçara vale uma boa grana.
Pois é. Coisas da política. Do movediço, teatral e traiçoeiro jogo político.
SEM RETORNO
Os meninos do PCdoB, com as peremptórias e incisivas declarações de que o partido terá candidato a prefeito de Itabuna, não tem mais como recuar e apoiar o PT.
O posicionamento mais duro em relação à importância do PCdoB sair da aba do petismo foi do prefeiturável Wenceslau Júnior: “Se o partido não lançar candidato rasgo minha ficha de filiação”.
Petistas e comunistas vão caminhar por estradas diferentes. Os meninos não querem mais o papel de coadjuvantes.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geraldo Simões  aproveitou o início da entrevista a Cacá Ferreira, para fazer afago no PCdoB. Lembrou que o partido o atrapalhou em 1996, quando manteve a candidatura de Davidson Magalhães e impediu a vitória de Renato Costa, mas ajudou em 2000, quando foi eleito para o segundo mandato como prefeito, e nas campanhas de 2004 e 2008, indicando os vices Conceição Benigno e Luís Sena, respectivamente.
O parlamentar não acredita, por enquanto, que o PCdoB vá abrir mão da candidatura a prefeito. “Devemos procurar novos caminhos. Se lá na frente, em junho, melhorar a relação, nós nos juntaremos”, afirmou, mas sem dizer se o PT abriria mão da cabeça de chapa. O PCdoB começa a definir, hoje, às 16h, na Câmara de Vereadores, quem será o pré-candidato a prefeito do partido, se Wenceslau Júnior ou Davidson Magalhães.
O deputado disse não ter dúvidas de que sua esposa, Juçara Feitosa, será o nome do PT na sucessão itabunense. “A candidata é Juçara”, afirmou ao radialista Cacá Ferreira, que estreou nesta semana na Rádio Difusora após quatro convites da direção da emissora. Geraldo disse que era essa a dúvida em 2008, mas a esposa foi a candidata, que, segundo ele, “não ganhou por conta das circunstâncias”.

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Wenceslau: votação das contas de Azevedo (Foto Pimenta).

O vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) protocolou hoje requerimento para que sejam votadas as contas do exercício de 2009 do prefeito Capitão Azevedo (DEM), rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O requerimento também solicita que as contas de 2009 da Mesa Diretora sejam disponibilizadas à população.
O vereador diz que tomou esta decisão porque o prefeito está trabalhando para que a votação não ocorra antes da eleição de outubro, pelo menos. “Ele sabe que vai ter dificuldades se as contas forem analisadas agora”.
Segundo Wenceslau, o governo enfrenta resistências para obter os nove votos necessários para derrubar o parecer do TCM. “Como o voto é secreto, ele terá que conversar com toda a bancada de sustentação”, diz.
Hoje o prefeito conta com o apoio virtual de 11 dos 13 vereadores. Como a bancada anda insatisfeita, Azevedo terá de “rebolar” já que ficará impedido de disputar a reeleição caso tenha as contas rejeitadas pelo legislativo em ritual com ampla defesa.
Além dos naturais oposicionistas, Azevedo tem contra si os trabalhos de bastidores do deputado estadual Gilberto Santana (PTN), aliado de momento e que não esconde desejo de disputar a prefeitura ainda em 2012.