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Wenceslau: não houve convite (Foto Pimenta).
Wenceslau: não houve convite (Foto Pimenta).

O anúncio da saída do vice-prefeito Wenceslau Júnior da Secretaria de Planejamento de Itabuna gerou várias especulações, dentre as quais a de que a Pasta será ocupada pelo PDT. Um dos principais nomes da cúpula do PCdoB, o próprio Wenceslau negou que tenha havido convite.

Ao ser questionado se houve o convite, Wenceslau foi direto: “Não”. E continuou dizendo que o Planejamento é a única pasta do PCdoB. “É justo que indique o sucessor, que pode ou não ser do partido”.

Ainda de acordo com Wenceslau, esta possibilidade de indicação é ponto “pacificado” com o prefeito Claudevane. O Pimenta também ouviu o pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo PDT, Antônio Mangabeira. Ele também negou que tenha havido qualquer convite ao partido. A entrevista será publicada em instantes.

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O médico e pré-candidato Antônio Mangabeira.
O médico e pré-candidato Antônio Mangabeira.

Assinada pelo jornalista Jairo Costa Júnior, a Coluna Satélite, do Correio, chama atenção para a pré-candidatura do médico Antônio Mangabeira (PDT) em Itabuna. Diz que o pedetista “entrou no radar de estrategistas políticos da base governista e da oposição”.

Jairo Costa Júnior observa que a atenção à pré-candidatura de Mangabeira “faz sentido”. E observa o seguinte: “No histórico da cidade, é comum a vitória de candidatos que correm por fora do páreo principal. Casos de Geraldo Simões (PT) em 1992, Capitão Azevedo (DEM) em 2008 e Claudevane Leite (PRB), o Vane da Renascer, em 2012. Todos os três largaram nas últimas posições e conseguiram a liderança na reta final de campanha”.

Por fim, a coluna põe Mangabeira na condição de “ameaça aos planos de Geraldo Simões e dos deputados Augusto Castro (PSDB) e Davidson Magalhães (PCdoB), os mais fortes na corrida”.

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Partidos anunciam posição contra impeachment de Dilma.
Partidos anunciam posição contra impeachment de Dilma.

A presidente Dilma Rousseff obteve, oficialmente, o apoio de três partidos contra a proposta de impeachment feita por opositores. Após o Rede, de Marina Silva, posicionar-se contra o impedimento da presidente, o PSOL e o PDT também disseram ser favoráveis à manutenção de Dilma no poder.

As razões dos partidos neste caso se assemelham, dentre elas o vício de origem no pedido aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Líder do PSOL na Câmara, o deputado Chico Alencar já avisou que a legenda votará contra o impeachment.

– O PSOL não apoia o contexto e o conteúdo desse processo de impeachment. Votaremos contra na comissão e no plenário – disse, observando que o processo foi também usado pelo presidente da Câmara para livrar-se de julgamento que pode desapeá-lo do poder.

– Para nós, no mérito, pedalada em si é insuficiente para produzir impedimento de governante, até porque ela está dentro de uma concepção de orçamento, de ajuste fiscal, de meta superavitária, que para nós não é dogma absoluto.

O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, assumiu discurso governista ao anunciar a posição da legenda brizolista. “O PDT diz não ao golpismo e reitera que vai lutar contra ele, com todas suas forças”. A nota do PDT também faz menção aos pepinos de Eduardo Cunha, acusado de chantagear o Palácio do Planalto.

– Não faz sentido que um deputado que está sendo processado pela Comissão de Ética da Câmara dos Deputados e está na mira dos ministérios públicos do Brasil e da Suíça – inclusive por manter contas bancárias ilegais no exterior – queira com uma simples canetada tirar a legitimidade de um mandato popular conquistado nas urnas através de milhões de votos dos brasileiros – cita a nota do PDT.

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marco wense1Marco Wense

 

O crescimento de Mangabeira é uma realidade. “Tem tudo para ser o próximo prefeito de Itabuna”, diz o inteligentíssimo, polêmico e inquieto Juvenal Maynart, figura-mor do diretório municipal do PMDB.

 

Assim que o médico Antônio Mangabeira lançou sua pré-candidatura a prefeito de Itabuna, com o aval do deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente estadual do PDT, eu fiz um comentário dizendo que o prefeiturável seria a grande surpresa da sucessão de Claudevane Leite.

Essa surpresa pode ser interpretada como uma boa votação ou, então, uma vitória nas urnas, dando início a um novo ciclo político e uma nova maneira de administrar.

Outro ponto é que a eleição de Mangabeira é o primeiro passo para acabar com o enraizado populismo demagógico, protagonizado pelo ainda forte fernandismo, o decadente geraldismo e o trôpego azevedismo.

As pessoas começaram a dizer que a minha opinião era suspeita porque o PDT era o meu partido, que a candidatura de Mangabeira não passava de fantasia e de um grande pesadelo, devaneios da Coluna Wense.

Trinta dias depois – ou mais, não me lembro o tempo certo –, tive acesso a uma pesquisa de intenção de votos em que Mangabeira já pontuava. Mas o que chamou mais atenção foi 65% do eleitorado dizendo que não votariam em quem já foi prefeito, se referindo, obviamente, a Fernando Gomes, Geraldo Simões e o Capitão Azevedo.

Analisando esse desejo de mudança, do chega pra lá nos políticos ditos profissionais, nas chamadas velhas raposas do processo eleitoral, concluí que o nome de Mangabeira poderia ocupar o espaço deixado pelos que estavam descrentes com a política.

Não deu outra. A pré-candidatura do também administrador de empresas, bacharel em Direito e estudante de Engenharia Civil e Ambiental, começou a crescer.

Recente consulta sobre a sucessão já coloca o pedetista na terceira posição. E mais: a tendência é de crescimento. Mangabeiristas já apostam em um rápido empate técnico com o segundo colocado.

A ascensão de Mangabeira já chegou ao conhecimento do governador Rui Costa (PT), do presidente estadual do PMDB, ex-ministro Geddel Vieira Lima, e do prefeito soteropolitano ACM Neto (DEM).

O crescimento de Mangabeira é uma realidade. “Tem tudo para ser o próximo prefeito de Itabuna”, diz o inteligentíssimo, polêmico e inquieto Juvenal Maynart, figura-mor do diretório municipal do PMDB.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Recentes pesquisas de intenções de voto apontam que 65% do eleitorado itabunense não pretende votar em candidatos que já foram prefeitos.

 

O melhor caminho para evitar uma possível polarização na sucessão de Itabuna, entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões, é a formação de um bloco partidário.

Essa junção de forças tem que defender uma nova maneira de administrar, com respeito ao dinheiro público e sem os descalabros dos últimos governos. Não basta só ficar na fácil tarefa de apontar os erros. É preciso mostrar soluções, sob pena de o discurso virar blablablá e cair na vala comum. Ser tachado de demagógico e eleitoreiro.

Com efeito, veja o que diz o bom jornalista Waldeny Andrade no seu mais novo livro sobre as eleições de Itabuna: “(…) Geraldo Simões, ao derrotar de uma só vez José Oduque Teixeira e Ubaldo Dantas (dois ex-prefeitos), veio acrescentar seu nome ao diminuto grupo que governaria o município de Itabuna nos últimos 40 anos. A partir daí, estabeleceu-se o pingue-pongue Geraldo-Fernando, somente quebrado em 2008 com José Nilton Azevedo, mesmo assim candidato de Fernando (…). Itabuna sofreu com a invenção desta estranha alternância de poder”.

Deixando de lado o aspecto jurídico – se fulano, sicrano e beltrano serão ou não atingidos pela Lei da Ficha Limpa –, o fernandismo e o geraldismo apostam que a sucessão de 2016 será decidida pelos seus líderes.

Essas duas correntes não acreditam em mais de uma candidatura dentro do mesmo campo político. São unânimes na afirmação de que as duas maiores lideranças do petismo e do demismo, governador Rui Costa e o prefeito soteropolitano ACM Neto, vão fazer de tudo para evitar um racha na base aliada.

Nesse específico ponto, democratas e petistas estão cobertos de razão. A sucessão municipal, principalmente nos grandes redutos eleitorais, vai ser estadualizada. O escopo maior é a eleição de 2018, a disputa pelo cobiçado Palácio de Ondina.

Surge agora uma informal coligação de sete agremiações partidárias para contrapor a esse pingue-pongue: PDT-PV-SD-PSOL-PPS-PPL-PSB com seus respectivos pré-candidatos: Dr. Mangabeira, Alfredo Melo, Maruse Xavier, Zem Costa, Leninha Duarte, Otoniel Silva e Carlos Leahy.

O bloco acredita que o desejo de mudança tende a crescer ainda mais. Recentes pesquisas de intenções de voto apontam que 65% do eleitorado itabunense não pretende votar em candidatos que já foram prefeitos.

A torcida é para que o processo sucessório transcorra dentro da civilidade, da democracia e do respeito pelos adversários, que não descambe para o lado raivoso.

PS – Algumas figuras importantes do PMDB de Itabuna têm simpatia pela pré-candidatura de Antônio Mangabeira. Nos bastidores, comenta-se até que Geddel Vieira Lima, comandante-mor do peemedebismo, não vai criar nenhum obstáculo para um eventual apoio ao prefeiturável do PDT. É bom lembrar que Geddel tem um bom relacionamento com o deputado Félix Júnior, presidente estadual do brizolismo. E que o PDT faz oposição ao governo Rui Costa (PT).

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo.

 

Algumas pessoas, entre elas alguns jornalistas, achando que o médico oncologista Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT, vem adotando um discurso duro em relação ao processo sucessório.

Alegam que Mangabeira erra quando descarta qualquer aproximação com os ex-gestores Fernando Gomes e Azevedo. O civil querendo ser prefeito pela quinta vez e o militar atrás do segundo mandato.

Ora, Mangabeira está no caminho certo. Quem prega mudança na política de Itabuna não pode ficar de convescote com políticos que representam a antítese do novo, que simbolizam a mesmice.

Se Mangabeira estivesse com outra postura, outro comportamento, essas mesmas pessoas iriam dizer que sua pré-candidatura é de mentirinha, que a intenção é ser vice.

“Não vou praticar a velha e carcomida política do toma-lá-dá-cá e nem me aproximar de quem eu acho que não serve mais para Itabuna”, diz o prefeiturável do PDT.

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo. “Não podemos ficar assistindo uma eventual polarização entre Fernando Gomes e Geraldo Simões”, finaliza.

PS: Além de médico, bacharel em direito e administrador de empresas, Mangabeira cursa engenharia civil e ambiental.

INFIDELIDADE

claudevane leiteCostumo dizer que o anzol da fidelidade partidária só consegue fisgar os peixes miúdos, sem dúvida os vereadores e dirigentes partidários. Quando o peixe é graúdo, o anzol entorta, o “peixão” escapole.

O prefeito Vane, só para citar um exemplo bem tupiniquim, desconsiderou a orientação do seu partido, o PRB, para apoiar o então candidato Paulo Souto. Vane ficou com o petista Rui Costa na última sucessão estadual.

Tudo caminha para que o chefe do Executivo venha novamente cometer infidelidade partidária na eleição municipal de 2016, se tornando um reincidente.

O PRB tende a ficar com a oposição, se juntando ao DEM, PSDB e PMDB. Se não for candidato ao segundo mandato, Vane vai apoiar o nome que o governador Rui Costa apontar.

Fica no ar a pertinente, provocativa e intrigante pergunta: os vanistas antipetistas, incluindo aí os evangélicos, seguiriam o prefeito no seu apoio ao candidato do PT?

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

Assim que veio à tona o escândalo do mensalão, Tarso Genro, um dos mais lúcidos petistas, defendeu a tese de que o PT teria que fazer uma reciclagem, uma profunda reflexão.

Tarso, ex-governador do Rio Grande do Sul, hoje articulador de uma frente nacional de esquerda, foi pisoteado pela cúpula do PT, faltando pouco para declará-lo como “persona non grata”.

O tempo passou. Agora tem o petrolão, as propinas, os mensalinhos, os “pixulecos” e, para piorar, uma justiça que só enxerga a roubalheira do PT.

Tarso diz, e com toda razão, que “o PT chegou ao fim de um ciclo, que a candidatura de Lula seria inviável com a crise do governo Dilma. Finaliza dizendo que “o partido precisa ter mais humildade de verificar, no sistema de alianças que pretende compor, se há um nome mais adequado para 2018”.

Concordo com o ilustre Tarso Genro, mas faço uma ressalva: a humildade tem que ser mostrada na sucessão municipal de 2016, sob pena do PT ficar isolado na eleição de 2018.

Só agora, depois da prisão de José Dirceu, do leite derramado, é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala em “reflexão profunda no PT”. O creme dental quando sai do tubo não volta mais.

mangabeiraBOAS NOTÍCIAS

O pré-candidato do PDT, Antônio Mangabeira, tem recebido boas notícias para sua campanha: 1) 65% do eleitorado não pretendem votar em candidatos que já foram prefeitos de Itabuna. 2) o seminário sobre educação que o PDT vai realizar em Itabuna poderá contar com a participação do senador Cristovão Buarque 3) o partido está prestes a receber filiados do PSB insatisfeitos com o rumo da legenda na sucessão do prefeito Vane. 4) cresce o número de médicos declarando apoio a sua candidatura. 5) os 4,5% nas pesquisas de intenção de votos. Para quem começou agora, sem dúvida um bom começo. 6) a opinião, até mesmo entre os eleitores de outros candidatos, de que é um bom nome. O vereador Ruy Machado, presidente do PTB, tem razão quando diz que “Mangabeira é um candidato sem vícios”.

Augusto-Castro12-300x221COM A MESMA MOEDA

Um conhecido petista de Itabuna, quando questionado sobre a dianteira do deputado e prefeiturável Augusto Castro (PSDB) nas pesquisas, usa a mesma expressão dos tucanos em relação ao ex-presidente Lula: “Sua vez vai chegar”. O que se comenta nos bastidores é que existe uma espécie de dossiê contra o parlamentar tucano, que o documento é arrasador.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

O problema de Azevedo é a insegurança em relação ao DEM. Sabe que pelo Democratas não sairá candidato, que será pressionado para aceitar a vice na chapa encabeçada pelo tucano Augusto Castro.

 

Com invejável tempo no horário eleitoral, o PMDB, presidido por Pedro Arnaldo, se tornou a noiva mais cobiçada da sucessão municipal de 2016.

Essa cobiça é a prova inconteste de que o partido não tem pré-candidato a prefeito de Itabuna, que os nomes ventilados, como o do médico Sílvio Porto, Fernando Vita e Juvenal Maynart, são pretendentes a vice-prefeito.

Ora, se o PMDB tivesse realmente prefeiturável, como tem o PDT com Mangabeira e o PSB com Carlos Leahy, não haveria tanta investida sobre a legenda.

A última ofensiva, querendo ser candidato de cima para baixo, foi do capitão José Azevedo. Deu no que deu: voltou da capital sem ser atendido pelos irmãos Vieira Lima.

O problema de Azevedo é a insegurança em relação ao DEM. Sabe que pelo Democratas não sairá candidato, que será pressionado para aceitar a vice na chapa encabeçada pelo tucano Augusto Castro.

A dobradinha tucano-democrata está sendo construída pelo deputado federal Jutahy Júnior com o aval da cúpula estadual. A contrapartida é o apoio do PSDB à reeleição de ACM Neto para o Palácio Thomé de Souza.

O dilema do PMDB lembra o da mulher rica. O PMDB desconfia que o interessado esteja só de olho no horário eleitoral. A mulher rica no dinheiro.

MAYNART, O CONSELHEIRO-MOR

JuvenalMaynart CeplacQuando a pauta é a sucessão do prefeito Claudevane Leite, o ex-ministro de Lula, Geddel Vieira Lima, gosta de ouvir o superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart.

Geddel, que é o presidente estadual do PMDB, hoje aliado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), quer o fiel escudeiro na frente das conversas sobre o processo sucessório.

Toda essa confiança em Juvenal é fruto da sua sinceridade quando trata do PMDB de Itabuna. Ou seja, que a legenda não dispõe de um nome com viabilidade eleitoral para disputar a eleição de 2016.

Maynart vem trabalhando para levar Roberto José para o PMDB. O secretário de Trânsito e Transporte encabeçaria a chapa majoritária em uma composição com o PSD e o PRB.

A iniciativa maynartiana, com o nítido objetivo de isolar o PCdoB, tem a simpatia dos irmãos Vieira Lima e, obviamente, do núcleo vanista, sob o comando de Oton Matos, controlador-geral do município.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marcos Wense

O imbróglio envolvendo o PDT e o médico Antonio Mangabeira, cada vez mais distante da legenda brizolista, vem criando um desentendimento entre pai e filho.

O pai, Félix Mendonça, que já foi prefeito de Itabuna, quer o comando do pedetismo municipal com o prefeiturável Mangabeira. O filho, Félix Júnior, insiste em manter a professora Acácia Pinho na presidência do partido.

Volto a ratificar que o PDT, se não tiver candidato próprio, vai cair no colo do também pré-candidato Augusto Castro (PSDB), junto com o PMDB de Renato Costa e o DEM de Maria Alice.

O que se espera de Félix Júnior é uma posição clara em relação a 2016. O PDT vai ou não disputar a sucessão de Claudevane Leite?

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

Aquele Félix Júnior que andou declarando que queria o PDT crescendo com “honra e de forma independente” escafedeu-se. Empurra o partido para ser bengala do tucanato na sucessão municipal.

O deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente estadual do PDT, precisa tomar uma posição em relação ao processo sucessório de Itabuna, se a legenda vai ou não ter candidato próprio.

O parlamentar emite sinais de que o PDT ficará fora da disputa, que o partido, hoje aliado do prefeito soteropolitano ACM Neto, caminha para apoiar o tucano Augusto Castro (PSDB).

Se Félix Júnior acha que o melhor caminho para o PDT é o de papel de coadjuvante na eleição de 2016, tudo bem. Inaceitável é a falta de clareza diante de uma situação que exige certa urgência.

Aquele Félix Júnior que andou declarando que queria o PDT crescendo com “honra e de forma independente” escafedeu-se. Empurra o partido para ser bengala do tucanato na sucessão municipal.

O presidente do brizolismo baiano caminha na contramão. O PDT não pode se distanciar do eleitorado e, muito menos, destruir sua identidade para ser apêndice de outras legendas.

Félix é ele. O PDT que se dane. Que pelo menos seja sincero com o médico Antonio Mangabeira: “Olhe doutor, é melhor o senhor procurar outra legenda”.

Félix, de olho nos seus interesses políticos, vai terminar jogando fora a oportunidade de o PDT de Itabuna ter um candidato que representa a tão sonhada e imprescindível renovação política.

Nos bastidores, até os possíveis adversários reconhecem que Mangabeira é o candidato mais preparado para concorrer à sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB).

Não tenho nenhuma dúvida que o PDT, se não tiver candidato próprio, vai cair no colo de Augusto Castro, junto com o DEM e o PMDB.

JEITINHO BRASILEIRO

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de constitucionalizar a permissão para que as empresas financiem as campanhas políticas.

O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), através de uma manobra sorrateira, quebrando um acordo anterior, conseguiu recolocar em votação o financiamento.

Com 330 votos a favor, agora é permitido que as doações sejam repassadas aos partidos, que fica com a nobre função de distribuir os valores com os candidatos.

O jeitinho safadinho-descaradinho-brasileiro foi assentado na emenda do deputado Celso Russomano (PRB), aquele que é conhecido como o “Defensor dos Consumidores”.

O é dando que se recebe em dobro vai voltar com toda força. O melhor negócio do mundo, depois da institucionalização do toma-lá-dá-cá, é ser dirigente partidário.

Que país é esse? Que país é esse? Saudoso Renato Russo.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O voto útil pode levar o PCdoB a apoiar o ex-prefeito Geraldo Simões.

O jornalismo político sofre com a indefinição do prefeito Claudevane Leite, cada vez mais enigmático em relação ao processo sucessório, se vai ou não disputar o segundo mandato.

De dez eleitores, dois apostam que o chefe do Executivo será candidato à reeleição. Na imprensa falada e escrita, é quase unânime a opinião de que o gestor ficará fora do confronto.

A sucessão A, com Vane candidato, além de diminuir a possibilidade de surpresas e inesperados sobressaltos, evita um pega-pega entre o PCdoB e o PRB, entre comunistas e evangélicos da Igreja Universal.

A sucessão B, com o alcaide jogando a toalha, pode provocar um fato inusitado, estranho, considerado como uma invencionice de quem quer jogar lenha na fogueira: um possível apoio do PCdoB a Geraldo Simões (PT).

Com Vane fora, o PCdoB lança o seu candidato, o vice Wenceslau Júnior ou Davidson Magalhães. O partido do prefeito, o PRB, também.

A candidatura do PCdoB não decola. O tucano Augusto Castro assume a dianteira nas pesquisas de intenção de votos. Geraldo Simões vem logo atrás.

Para evitar o comando do poder municipal nas mãos do tucanato (PSDB), os comunistas partiriam para o voto útil, assim como aconteceu na eleição de 2012, com os petistas votando em Vane para evitar a vitória de Azevedo (DEM).

É bom lembrar que o suplente Davidson Magalhães deve ao governador Rui Costa o seu assento na Câmara Federal. Um pedido do petista-mor não pode ser negado, seria uma inominável ingratidão.

Portanto, duas sucessões: A e B. Certo mesmo são as candidaturas de Geraldo Simões e do médico Antonio Mangabeira.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O comando do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ainda neste mês de maio, será entregue ao médico Antonio Mangabeira, que é candidatíssimo na eleição de 2016.

A entrada da professora Acácia Pinho no governo municipal, do ponto de vista administrativo, é uma decisão acertada do prefeito Claudevane Leite.

A presidente da comissão provisória do pedetismo de Itabuna fez um bom trabalho como secretária de Administração do então governo Fernando Gomes, principalmente no quesito valorização do servidor público.

Politicamente, não acrescenta nada. O comando do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ainda neste mês de maio, será entregue ao médico Antonio Mangabeira, que é candidatíssimo na eleição de 2016.

O prefeiturável rechaça, com veemência, firmeza e até com certa irritação, qualquer insinuação de que sua candidatura não vai vingar: “Vou até o fim do processo sucessório”.

A pré-candidatura de Mangabeira cresce no eleitorado que defende uma mudança radical na política itabunense, dando um basta no fernandismo, azevismo e geraldismo.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

A prioridade do oposicionismo baiano, tendo na linha de frente o DEM, PSDB e o PMDB, é a reeleição do prefeito soteropolitano ACM Neto. A sucessão em Itabuna vai girar em torno das articulações na capital.

Continua o impasse entre o deputado Félix Júnior, presidente estadual do PDT, e o médico Antonio Mangabeira, pré-candidato a prefeito de Itabuna na eleição de 2016.

A declaração de Félix – “quero o partido crescendo com honra e de forma independente, sem ser bengala de A ou B” – pressupõe que o comandante do pedetismo defende candidatura própria na sucessão municipal.

O problema é que Félix Mendonça Júnior diz uma coisa e toma decisões que vão de encontro ao que anda pregando. Ou seja, empurra o PDT para a dependência e o papel de coadjuvante.

Ora, ora, o melhor caminho para o fortalecimento de uma agremiação partidária, para mostrar sua existência e tirar a militância do ostracismo e do desânimo, é ter candidato à majoritária.

O presidente do brizolismo regional caminha na contramão. O PDT não pode se distanciar do eleitorado e, muito menos, destruir sua identidade para ser apêndice de outras legendas.

O PDT de Itabuna, por exemplo, tem a oportunidade de ter candidato próprio à sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB). E um pretendente como Antonio Mangabeira, que pode significar a tão esperada renovação política.

Se a decisão de não ter candidato já é dada como certa, como favas contadas, que o PDT deve apoiar o tucano Augusto Castro, então diga ao doutor Mangabeira: “Olhe, doutor, é melhor o senhor procurar outro partido”. Ponto final.

A prioridade do oposicionismo baiano, tendo na linha de frente o DEM, PSDB e o PMDB, é a reeleição do prefeito soteropolitano ACM Neto. A sucessão em Itabuna vai girar em torno das articulações na capital.

Vale lembrar que a professora Acácia Pinho, que comanda a provisória municipal, apoiou, de maneira até entusiasmada, o prefeiturável Augusto Castro (PSDB) na sua reeleição à Assembleia Legislativa.

Outro detalhe é que Félix Júnior sonha com a possibilidade, ainda que remotíssima, de ser o candidato a vice na chapa encabeçada por ACM Neto, sem dúvida a tábua de salvação do demismo nacional.

O PDT vai terminar sendo bengala dos democratas, peemedebistas e dos tucanos, com o discurso da independência e da honra se tornando cada vez mais frágil, inconsistente e contraditório.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

A política não costuma socorrer os que dormem. Quem assim procede, termina politicamente defenestrado, sucumbido. Recomendo a Geraldo Simões uma rápida pestana, sob pena de ficar a ver navios.

Já passou da hora de Geraldo Simões ter uma conversa definitiva com o governador Rui Costa sobre sua pré-candidatura a prefeito de Itabuna na eleição de 2016.

Figuras importantes do PT, como Josias Gomes e Everaldo Anunciação, respectivamente secretário de Relações Institucionais do governo da Bahia e presidente estadual da legenda, já se posicionam a favor da reeleição de Claudevane Leite (PRB).

Correligionários de GS são da opinião de que o silêncio de Rui diante do imbróglio PT versus PT, PT geraldista versus PT antigeraldista, é a prova inconteste de que o petista-mor caminha para apoiar o segundo mandato do alcaide.

O problema é que o prefeito Vane ainda não decidiu, de maneira incisiva, peremptoriamente, sem deixar nenhum resquício de dúvida, se será ou não candidato, deixando todos com a pulga atrás da orelha.

Todos, mas especificamente o vice Wenceslau Júnior, que não esconde sua pretensão de disputar o Centro Administrativo Firmino Alves. É bom lembrar que a última investida do vice foi intempestiva e atabalhoada.

Geraldo Simões, não suportando tanta fritura dos “companheiros”, não tem outro caminho que não seja o de procurar outro partido, como, por exemplo, o PSB da senadora Lídice da Mata.

E se o enigmático chefe do Executivo desistir da reeleição? Vai ficar na obrigação de apoiar o candidato do PCdoB, que teria duas opções: o vice Wenceslau ou o deputado federal Davidson Magalhães.

A pertinente e oportuna pergunta, também crucial em um futuro não muito distante, é se o comando estadual do PT e o governador Rui Costa apoiariam o pretendente comunista.

A política não costuma socorrer os que dormem. Quem assim procede, termina politicamente defenestrado, sucumbido. Recomendo a Geraldo Simões uma rápida pestana, sob pena de ficar a ver navios.

PT VERSUS PCdoB

pt-x-pc-do-b1Essa briguinha entre petistas e comunistas, pelo menos aqui em Itabuna, é de priscas eras. Tem origem na então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), quando se enfrentavam, ou melhor, engalfinhavam em torno do comando do Diretório Central dos Estudantes, o DCE.

Eu era do PDT, e por ser de outro partido me rotulavam de direita, mesmo sendo um convicto e apaixonado brizolista. Naquele tempo, ser de direita, no movimento estudantil, era “persona non grata”.

Enfrentando as mentiras do PCdoB e do PT, consegui, depois de ser derrotado na eleição para o DCE, ser eleito presidente do Departamento Acadêmico do curso de Direito, o também desejado DA de Direito.

Voltando ao pega-pega entre petistas e comunistas, eles só se juntam por conveniência política, principalmente quando a cisão pode derrotar os dois grupos. Fernando Gomes já ganhou duas sucessões municipais em decorrência desse racha.

Os dois políticos mais importantes do petismo e do comunismo de Itabuna, sem dúvida o ex-prefeito Geraldo Simões e o deputado federal Davidson Magalhães, se detestam. Fazem teatro quando se encontram.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marcelo Nilo pode anunciar saída do PDT ainda hoje.
Marcelo Nilo pode anunciar saída do PDT ainda hoje.

Capitaneados pelo presidente da Assembleia Legislativa baiana, Marcelo Nilo, deputados estaduais pelo PDT estão reunidos neste instante com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.

Os parlamentares discutirão com o dirigente nacional os critérios de escolha do novo diretório estadual. A depender da resposta de Lupi, Nilo e os demais deputados estaduais eleitos pelo PDT (Euclides Fernandes, Roberto Carlos, Paulo Câmera e Vitor Bonfim) deixarão o partido.

Eles não concordam com os novos rumos dados à legenda pelo presidente estadual, Félix Mendonça, que preferiu manter aliança com o prefeito de Salvador, ACM Neto, e rompeu politicamente com o governo baiano.

Enquanto Félix decidiu aliar-se ao prefeito democrata, os deputados estaduais pedetistas preferem manter aliança com o governador Rui Costa. A aliança está sendo reforçada com a indicação do novo presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), feita por Marcelo Nilo. A ala dos deputados estaduais já comanda a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri).

Acompanhado dos demais deputados, o presidente deixou o legislativo, há pouco, para a reunião com Luppi.