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O tucano Augusto Castro negou que esteja partindo para abrigar-se no PSD de Otto Alencar e Gilberto Kassab. “Sou tucano e assim pretendo permanecer”, rebateu, reafirmando ainda a sua condição de vice-líder do bloco PSDB/PR na Assembleia Legislativa baiana. No último final de semana, eram fortes os rumores de deserção tucana (reveja aqui).

O parlamentar lembra do seu “excelente relacionamento” com o deputado federal Félix Jr., que estaria fazendo a ponte entre Augusto e o PSD. O tucano diz que Félix não fez nenhum convite para ingresso no novo partido. “Ele sabe do meu compromisso com o PSDB e do meu interesse em contribuir para que ele se torne um partido ainda mais forte em nosso estado”.

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Félix Jr. puxaria Augusto Castro (de amarelo) para o PSD.

Algumas legendas, principalmente de oposição, começam a contabilizar perdas com a fundação do Partido Social Democrático (PSD). No sábado, o PCdoB foi sacudido com a saída do deputado federal Edson Pimenta para a nova legenda e correu para segurar o deputado estadual Jean Fabrício Falcão, que tem base em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

E as notícias que correm nos bastidores da política sul-baiana apontam para uma deserção no PSDB em nível estadual. Com o apoio do deputado e parceiro Félix Jr., o deputado estadual Augusto Castro estaria deixando o ninho tucano para abrigar-se no PSD, de Otto Alencar.

Os passos do deputado sul-baiano, aliás, apontam para uma saída, embora esteja bem acomodado no PSDB. A mudança teria mais a ver com as possibilidades abertas ao estar, de fato, na base governista – e ao lado do vice-governador Otto Alencar, xerifão do recém-criado PSD.

Félix Jr. negou ao PIMENTA que tenha dialogado com o tucano sobre essa possibilidade. “Com ele [Augusto Castro], não conservei nada”, diz o deputado federal. Pelo sim, pelo não, Félix complementa no Twitter, de forma enigmática: – Partidos querem ser donos dos deputados e eleitos. A Reforma Política deve resolver este assunto! Um eleito não pode ser escravo de partido!

É algo na linha do “para bom entendedor”…

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Marco Wense

Não lançando candidato próprio, o PMDB não se coliga com o PT de Geraldo. Renato Costa não cansa de dizer que o petista é um “inadimplente da palavra”.

O médico Renato Borges da Costa, presidente do PMDB de Itabuna, já defende o lançamento de candidatura própria na sucessão do prefeito Azevedo (DEM).

Renato Costa, ex-deputado estadual, eleito o melhor parlamentar da Casa Legislativa, não tinha feito nenhuma referência a uma candidatura do PMDB.

Renato Costa, que já foi adversário político e crítico feroz do ex-ministro Geddel Vieira, parecia conformado com a coadjuvante posição do PMDB na sucessão de 2012.

O PMDB estava mais do que satisfeito com a indicação do candidato a vice-prefeito, principalmente em uma chapa encabeçada por Davidson Magalhães (PCdoB).

Renato Costa, em tempo hábil, mudou de comportamento, segue outro caminho. Não sei se por ato próprio ou sob pressão do comando estadual da legenda.

E quem seria o candidato do PMDB para disputar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves? O nome mais forte é o do ex-prefeito Fernando Gomes.

Será que o PMDB tem alguma surpresa para o traiçoeiro e movediço jogo sucessório? O partido teria filiado alguém com viabilidade eleitoral para enfrentar a petista Juçara Feitosa e o demista Azevedo?

Uma coisa é certa: não lançando candidato próprio, o PMDB não se coliga com o PT de Geraldo Simões. Renato Costa não cansa de dizer que o petista é um “inadimplente da palavra”.

GERALDO E OS “ALIADOS”

O mínimo que se pode dizer de Geraldo Simões, na entrevista que concedeu ao conceituado blog Pimenta na Muqueca (reveja aqui), é que o deputado foi infeliz.

Membros do diretório do PT de Itabuna não gostaram do desdém e do deboche do ex-prefeito com o PCdoB. Acharam que Geraldo foi além da conta, dificultando mais ainda uma possível aliança com os comunistas na sucessão de 2012.

O que “minha pedinha” diria da candidatura de Marco Wense pelo PDT? Daria uma sonora risada. Igual a que muitos deram quando o então sindicalista saiu candidato pela primeira vez.

Enquanto o governador Jaques Wagner se esforça para unir os partidos aliados, Geraldo Simões faz o caminho inverso.

Marco Wense é articulista da Contudo.

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Marco Wense

O PMDB leva sozinho a fama de “danadinho”, como se fosse o único partido fisiológico e abarrotado de corruptos.

O PMDB, depois de mostrar que é fiel nas votações de interesse do governo Dilma Rousseff no Congresso Nacional, vai cobrar a fatura.

Para não cometer uma injustiça com a legenda do saudoso Ulysses Guimarães, é bom dizer que todos os partidos são pragmáticos e adeptos do toma-lá-dá-cá.

O rompimento político por discordância ideológica (ou programática) é coisa do passado. É caretice. Coisa de babaca e Zé Mané. De político de um só mandato.

O PMDB leva sozinho a fama de “danadinho”, como se fosse o único partido fisiológico e abarrotado de corruptos. O patinho feio do sistema eleitoral.

O grande teste do toma-lá-dá-cá, quando o peemedebismo espera a contrapartida do Palácio do Planalto, é a votação da PEC do Vice no Senado e na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional que impede o vice-presidente de suceder o presidente da República em caso de vacância do cargo.

A PEC enfraquece a figura do vice. E o vice de Dilma é Michel Temer, presidente nacional do PMDB. Pela proposta, o vice seria apenas o substituto temporário do titular.

Com a impossibilidade do presidente da República – por morte, doença gravíssima ou impeachment – novas eleições seriam convocadas em 90 dias.

O próprio relator da PEC, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), admite a perda de prestígio do vice-presidente: “A intenção é essa mesma, é para enfraquecer mesmo o vice e para ter sempre um presidente eleito”.

A PEC, que ainda precisa ser votada no plenário do Senado antes de ir para a Câmara, pode causar o mais grave confronto entre petistas e peemedebistas.

O PMDB não vai permitir que Michel Temer seja um vice-presidente da República sem nenhuma chance de suceder Dilma Rousseff.

UBALDO DANTAS

O ex-prefeito de Itabuna, Ubaldo Dantas, até hoje considerado como o melhor gestor que já passou pelo Centro Administrativo, vem sendo sondado para disputar a sucessão do Capitão Azevedo (DEM).

Ubaldo, que é filiado ao PMDB do médico Renato Costa, não quer nem ouvir falar na palavra prefeiturável. Descarta, veementemente, qualquer possibilidade de retornar ao cenário político.

PDT

O bom gaúcho Alexandre Brust, presidente estadual do PDT, precisa tomar algumas providências em relação ao partido em Itabuna.

A ala histórica da legenda brizolista, que votou em Dilma Rousseff e na reeleição do governador Jaques Wagner, está a ver navios. O outro PDT ficou com o tucano José Serra e o demista Paulo Souto.

O PDT não faz reunião e, o que é o pior, ninguém sabe quem é quem na legenda. O partido se encontra acéfalo, totalmente perdido e sem nenhum projeto para a sucessão municipal de 2012.

O PDT carlista e atucanado, que continua no governo do prefeito José Nilton Azevedo (DEM), é chamado de “PDT do Paraguai”.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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A frase com o termo chulo acima foi pronunciada pelo educado e simpático deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), numa entrevista ao Terra Magazine.

Ao discorrer sobre as pressões do governo para aprovar o mínimo de R$ 545,00 e dizer que está de saco cheio de receber “recadinhos” pelos jornais, Paulinho socou os bons modos e agrediu ouvidos (e leitores) mais sensíveis. A canelada foi logo no início da entrevista, na primeira resposta:

Terra Magazine – Líderes do PT têm manifestado bastante insatisfação com o senhor e com as centrais sindicais.

– Nós não vamos mudar as nossas opiniões porque eles estão insatisfeitos. O PDT tem um programa histórico, sempre defendeu os direitos dos trabalhadores, e se o PT abandonou os trabalhadores, a culpa não é nossa. Manda o PT se f… Estou de saco cheio deles já.

A íntegra da entrevista pode ser conferida no Terra Magazine.

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O Correio Braziliense de hoje confirma o que o PIMENTA adiantou ontem: os deputados da base que votaram contra o valor defendido pelo governo para o salário mínimo, de R$ 545,00, vão sofrer as consequências.

Momentos antes da votação, diz a reportagem, “os líderes reuniram os parlamentares para avisar que quem não cumprisse o enredo escrito pelo Executivo ficaria de lado na distribuição de relatorias e na participação em comissões, além de ir para o fim da fila nas negociações por recursos de emendas parlamentares”.

Na Bahia, dois governistas que ficarão sem a sobremesa serão Luiz Argôlo (PP) e Oziel Oliveira (PDT). O deputado e ex-ministro Ricardo Berzoini (PT-SP) foi mais enfático e direto sobre as consequências contra os que não seguiram o governo na votação de ontem:

– Nesses casos, a diferença de tratamento aos dissidentes é uma coisa que não se fala, mas se faz.

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O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

Marco Wense

No momento certo, início do segundo semestre de 2012, em plena efervescência do processo eleitoral, o PT, o PCdoB, o PDT e o PSB vão conversar sobre a sucessão do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo.

A orientação para que petistas, comunistas, pedetistas e socialistas procurem o diálogo como meio de solucionar qualquer impasse, virá do comando estadual.

É unânime a opinião de que o entendimento entre o PT, PCdoB, PDT e o PSB é indispensável para a retomada do Poder Executivo, hoje sob a batuta do Partido do Democratas (DEM).

O ex-prefeito Fernando Gomes (PMDB) condiciona sua candidatura a uma provável desunião entre essas agremiações partidárias. Se houver a cisão, o fernandismo volta a ficar vivo.

O critério para a escolha do candidato que irá encabeçar a chapa é o maior obstáculo para que se chegue a um denominador comum, evitando assim um racha entre os “vermelhinhos”.

O PT não abre mão das pesquisas de intenções de voto como fator decisivo na escolha do candidato. O PCdoB, PDT e o PSB não aceitam a consulta popular como único critério.

Para o PT, Juçara Feitosa – na frente em todas as pesquisas – é quem tem mais chance de derrotar o DEM do prefeito Azevedo e o PMDB de Fernando Gomes.

O PDT e o PCdoB defendem a capacidade de agregar como critério principal, formando assim uma grande coligação de partidos em torno do candidato escolhido.

Lideranças do PCdoB, PDT e do PSB acham que Juçara Feitosa não tem jogo de cintura, carisma, discurso e capacidade política para se manter na dianteira durante a campanha.

Na eleição de 2008, Juçara Feitosa, que passou um bom tempo como favorita, terminou sendo fragorosamente derrotada pelo então candidato Capitão Azevedo.

A derrota para o candidato do DEM, que colocou 12 mil votos de frente, foi atribuída a uma infeliz articulação de Geraldo Simões com o também militar Fábio Santana, que desistiu da candidatura para apoiar Juçara.

Os prefeituráveis do Partido Comunista do Brasil – Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães – apostam também no desgaste de “Minha Pedinha” com os partidos que compõem a base aliada do governador Jaques Wagner.

Depois de peremptórias declarações de independência, que o PCdoB não é legenda submissa ao PT, os comunistas não podem mais recuar de uma candidatura própria, sob pena de cair em total e irreversível descrédito.

O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

PCdoB versus PT. A única saída digna para os comunistas de Itabuna.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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Paixão Barbosa | blog Política & Cidadania

Leio nos jornais que o governador Jaques Wagner decidiu criar uma secretaria somente para atender ao desejo do PDT, legenda que se julga no direito de ter duas pastas na administração estadual e que estava emburrada pelo fato de só ter sido contemplada com a Secretaria de Ciencia e Tecnologia, cargo que suas lideranças consideravam insuficiente para atender à “força política” da mesma. A informação se completa com o nome da pasta: Secretaria de Administração Judiciária.

Quero aqui, dar um crédito à equipe do governador Jaques Wagner e ao próprio, ao afirmar não crer que tal secretaria tenha sido criada somente para acalmar os nervos do seu aliado. Porque considero que, se for este o motivo, a medida mostra um grande desprezo pelas finanças públicas uma vez que não se pode admitir que, num Estado com tantos problemas financeiros – ditos e reconhecidos pela própria administração estadual -, decida-se pela criação de uma nova fonte de despesas apenas para presentear um partido com cargos e poder.

Muito particularmente já não vejo necessidade na criação de uma Secretaria de Administração Judiciária. Pelo nome, a nova pasta vai cuidar dos presídios e penitenciárias da Bahia. Será mesmo necessária toda uma estrutura administrativa somente para gerenciar cadeias? Deixo a pergunta no ar porque não li em nenhum lugar tal explicação.

De qualquer forma, acredito que já existem secretarias em abundância na administração estadual para que se pense em criar uma nova pasta. Sejam quais forem os motivos – embora ainda ache que o mais absurdo deles seria mesmo a necessidade de acalmar os nervos do PDT -, creio que a hora é de economizar recursos e otimizar a estrutura já existente, não de gerar despesas com a criação de novos cargos, ocupação de prédios, combustíveis para os veículos oficiais (além dos próprios veículos) etc.

Como o governador, fiel ao seu estilo, não fez o anúncio oficialmente, vamos esperar para ver se é mesmo verdade. Fica aqui o registro e, embora ninguém tenha pedido, minha opinião a respeito.

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Os deputados federais eleitos para a nova legislatura escolhem, neste momento, o novo presidente da Câmara Federal. O favorito é o petista gaúcho Marco Maia, mas outros três nomes estão na disputa: Chico Alencar (PSOL-RJ), o reacionário Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Sandro Mabel (PR-GO). Mabel manteve-se na disputa mesmo com a ameaça de expulsão do partido.

Mais cedo, José Sarney (PMDB) foi eleito presidente do Senado Federal, pela quarta vez. Uma lástima, pois. Na Bahia, a eleição da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa ocorrerá nesta quarta, 2. Os novos deputados estaduais entregaram os diplomas hoje (1º) e tomam posse amanhã (2), às 14h30min, e logo escolherão a nova mesa diretora da Casa. O pedetista Marcelo Nilo será reentronizado no comando do parlamento baiano. É o candidato único ao cargo. A disputa ocorre em relação às outras vagas da mesa diretora.

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Marco Wense
O Partido Democrático Trabalhista, o PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola, aqui na Bahia presidido pelo bom gaúcho Alexandre Brust, pode ficar sob o comando do Coronel Santana, eleito deputado estadual pelo PTN.
Santana, que é pré-candidato a prefeito na sucessão de 2010, vai indicar o ex-vereador Carlito do Sarinha para presidir a comissão provisória de Itabuna. A investida do coronel no pedetismo conta com o apoio do deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT).
A dúvida é se o Coronel Santana vai se filiar à legenda brizolista. Se sair candidato pelo PTN, caberá ao PDT a indicação do vice.  A ala histórica do partido, hoje totalmente desligada do ex-alcaide Geraldo Simões, defende o lançamento de candidatura própria.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense
De olho no PV, seu mais provável próximo partido, o peemedebista João Henrique, prefeito de Salvador, anda dizendo que o PDT e o PMDB só criaram “dissabores” na sua vida pública.
Esse João Henrique é mesmo um ingrato. Pelo PDT, João foi eleito deputado estadual mais votado da Bahia. Nos bastidores da legenda brizolista, a orientação era para que os prefeitos e vereadores do partido apoiassem o filho do senador João Durval.
O PMDB foi o responsável direto pela sua reeleição ao Palácio Thomé de Souza. O ministério da Integração Nacional, com o então ministro Geddel Vieira Lima, abriu os cofres para ajudar o governo do agora ingrato João Henrique.
O problema do chefe do Executivo soteropolitano é que sua comprovada instabilidade emocional termina enveredando para o lado político.
Emoção, teatro, sentimentalismo e chororô só durante a campanha eleitoral, na busca de votos, principalmente entre os eleitores que ficam com peninha dos candidatos.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense
Qual o melhor nome do Partido dos Trabalhadores (PT) para disputar a prefeitura de Itabuna na sucessão de 2012, Geraldo Simões ou Juçara Feitosa?
Como existe um equilíbrio nas opiniões, com argumentos favoráveis a Geraldo e Juçara, a pertinente pergunta, mais cedo ou mais tarde, vai tomar conta do diretório municipal da legenda, presidido pela professora Miralva Moutinho.
A favor do macho, como diria o irreverente jornalista Eduardo Anunciação, um melhor jogo de cintura para buscar alianças com outras agremiações partidárias. A favor da fêmea, o argumento de que a eleição de Dilma Rousseff vai influenciar o voto feminino.
Certeza mesmo, sem nenhuma pontinha de dúvida, é que o PT terá candidatura própria e fará todo o esforço para ter um comunista – Wenceslau Júnior ou Luis Sena – como vice na chapa encabeçada por Geraldo ou Juçara.
O plano B do PT, depois de esgotadas todas as possibilidades de coligação com o PCdoB, é uma chapa com Juçara Feitosa e o Capitão Fábio. Uma chapa puro-sangue, tendo o vereador Vane como vice, não está descartada. O PT-PT é o plano C.
PARLAMENTO
A derrota de Josias Gomes, ex-presidente estadual do PT, para a Câmara Federal, iria provocar um natural relaxamento na atuação parlamentar do reeleito deputado Geraldo Simões.
Com a eleição de Josias Gomes, adversário de Geraldo nas hostes internas do petismo, o ex-prefeito de Itabuna vai ter que mostrar serviço como deputado, já que sua atuação será, inevitavelmente, comparada com a do “companheiro” de partido.
Josias e Geraldo, ambos prefeituráveis, respectivamente de Ilhéus e Itabuna, sabem que ser bom deputado fortalece a legítima e democrática pretensão de suceder Newton Lima (PSB) e o Capitão Azevedo (DEM).
Josias versus Geraldo. Um bom duelo. A sabedoria popular costuma dizer que é “briga de cachorro grande”. Como os protagonistas são políticos civilizados, não há motivos para preocupações.
PDT
O Partido Democrático Trabalhista, presidido aqui na Bahia pelo bom gaúcho Alexandre Brust, pode abrigar duas ilustres figuras do cenário político de Itabuna: Leninha Alcântara e Acácia Pinho.
Leninha e Acácia estão insatisfeitas com seus partidos políticos, respectivamente o PPS e o PMDB.  Para o ex-vereador Otávio Menezes, pedetista histórico, “o PDT só tem a crescer com filiações de pessoas de bem”.
PSDB VERSUS PSDB
2006. O PSDB mineiro concorda com a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República. Alckmin representa o tucanato da Avenida Paulista.
2010. O PSDB mineiro abre mão da pré-candidatura de Aécio Neves e aceita, mesmo contrariado, a candidatura de José Serra, então governador de São Paulo.
Novembro de 2010. José Serra quer ser presidente nacional do PSDB para impedir a pré-candidatura de Aécio Neves. O ex-governador de São Paulo pretende disputar pela terceira vez o Palácio do Planalto.
2014. Se o insistente José Serra sair novamente candidato, o povo mineiro, com toda razão, promete triturá-lo nas urnas, linchá-lo eleitoralmente.
Serra versus Aécio. Os tucanos, com as bicadas entre eles, ficam cada vez mais depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) acredita ter um diferencial em relação aos petistas que sonham com a presidência da Assembleia Legislativa: ele soma forças à direita, esquerda e centro e atrai votos de governistas e oposicionistas.
Por esta linha de raciocínio, teria hoje 42 votos na disputa pela presidência da Casa. Nilo é presidente da Assembleia pela segunda vez e almeja ser reconduzido em fevereiro de 2011. Para a equação ficar fechadinha,  só falta o apoio do “papai noel”, o governador Jaques Wagner (PT). Só que, do outro lado, estão nomes como Paulo Rangel e Yulo Oiticica, ambos do PT.

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O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) fez um levantamento em todo o Brasil sobre quais dos 6.028 candidatos a deputado federal têm mais chances de sair vitoriosos das urnas em 3 de outubro.
Na Bahia, o Diap declinou os nomes de 51 candidatos com maiores possibilidades de “voar” para Brasília. Do sul da Bahia, estão na lista de prováveis reeleitos Veloso (PMDB) e Geraldo Simões (PT) e Uldurico Pinto (PHS), além do retorno de Josias Gomes (PT) e chegada do “calouro” Valmir Assunção (PT).
A lista foi feita, segundo o Diap, levando em conta informações qualitativas e quantitativas, incluindo desempenho individual do candidato, trajetória e popularidade do partido, recursos disponíveis, coligações e pesquisas eleitorais.
Pelos prognósticos do Diap em nível nacional, o PT terá a maior bancada na Câmara, seguido pelo PMDB e, mais distante, o PSDB. “O levantamento não possui caráter de pesquisa eleitoral”, observa. Clique no “leia mais” e confira os nomes daqueles com maiores chances de ir para Brasília (por partido).
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Candidato à reeleição, o deputado estadual Marcelo Nilo inaugura comitê de campanha no município de Buerarema, no sul da Bahia, no próximo sábado, 4, às 15 horas. O comitê funcionará na praça Cristovaldo Monteiro, centro da cidade.
O deputado estadual do PDT e presidente da Assembleia Legislativa é apoiado pelo grupo político do segundo colocado nas eleições de 2008, Guima, que também trabalha pela eleição do candidato a federal Jonival Lucas, do PTB.