Empresas ofertam 59 vagas em Itabuna e em Valença pelo SineBahia
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Quem procura vaga de emprego ou estágio em três dos maiores municípios do sul e do extremo-sul da Bahia, tem hoje mais de 90 oportunidades nesta quinta-feira (14), a depender da formação e cargo pretendido. São 48 vagas em Itabuna e 11 em Ilhéus, no sul do Estado, e 32 em Teixeira de Freitas, no extremo-sul, hoje.

São oportunidades para todos os níveis de escolaridade e todas com intermediação do SineBahia, onde é feito o cadastro. A unidade do SineBahia em Itabuna funciona no andar superior do Shopping Jequitibá, na Avenida Aziz Maron. Em Ilhéus, funciona em frente à Praça Cairu, centro da cidade. Já em Teixeira de Freitas, no Shopping Pátio Mix, na Vila Verde.

O interessado deve comparecer a uma dessas unidades munido de carteiras de Identidade (RG) e de Trabalho, que pode ser a impressa ou digital, CPF e comprovantes de vacinação, residência e escolaridade. Para as vagas destinadas a pessoas com deficiência (PCDs), são exigidos laudos médicos. Clique em Leia Mais e confira todas as vagas disponíveis para esta Quinta Santa.

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SineBahia faz intermediação de 27 vagas de emprego nesta segunda

A semana começa com empresas oferecendo 27 vagas de emprego em Itabuna nesta segunda (26). Os interessados devem procurar a unidade do SineBahia, no Shopping Jequitibá, a partir das 8h. Além da unidade do serviço de intermediação de emprego, quem já possui cadastro pode consultar o aplicativo SineFácil.
Para cadastro na unidade do SineBahia, o interessado deverá levar carteiras de Trabalho e Identidade, CPF e comprovantes de residência e escolaridade. Pessoas com deficiência, para as quais são reservadas 16 das 27 vagas, devem apresentar laudo médico. Clique no “leia mais” e confira todas as vagas disponíveis.
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Contratados trabalharão no Terminal Rodoviário de Itabuna

A Pauma Administradora e Serviços, empresa que administra o Terminal Rodoviário de Itabuna, abriu seleção para vagas de emprego para pessoas com deficiência no setor de Serviços Gerais e Limpeza. Os interessados devem procurar a Gerência da Rodoviária, onde serão realizados testes e entrevista.

De acordo com o setor de Recursos Humanos (RH) da empresa, há disponibilidade de duas vagas. O horário de trabalho é das 6h às 18h, numa escala de 12h x 36h, com remuneração de um salário mínimo mensal.

A Pauma é a gestora da Estação Rodoviária de Itabuna, principal eixo rodoviário do Sul do Estado, e de mais oito terminais em outras cidades baianas. A empresa, que integra o Grupo Brasileiro, tem sede em Itabuna.

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Pessoas com deficiência participarão do Maio Amarelo.
Pessoas com deficiência participarão do Maio Amarelo.

No próximo domingo (28), a partir das 7h, será realizado o 2º Pedal Amarelo, com o tema #MinhaEscolhaFazADiferença. O projeto é coordenado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) em Itabuna e procura conscientizar condutores e pedestres. De forma inédita, o evento deste ano contará com a presença de pessoas com deficiência física, por meio de um acordo da Fundação da Pessoa com Deficiência do Sul da Bahia (Fundesb) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

De acordo com o presidente da Fundesb, Napoleão Santana, os cadeirantes vão desfilar no sábado (27), com o apoio de viaturas da PRE pela, Avenida Cinquentenário, com saída do Jardim do Ó. “É algo inédito e estamos muito felizes com essa inclusão”, revela, Napoleão Santana.

O coronel Câmara, do comando da PRE em Itabuna, disse considerar fundamental a participação da pessoa com deficiência física no Pedal Amarelo. “Os condutores precisam de educação no trânsito. Os cadeirantes também precisam do espaço deles”, diz.

A Fundesb informa que atende cerca de 3 mil pessoas desde 1999. Segundo o presidente, mesmo com todas as dificuldades, a instituição ainda consegue ainda doar cadeiras de rodas, medicamentos e instrumentos hospitalares, além de manter um setor jurídico e de assistência social.

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DiadO Ministério Público do Trabalho (MPT) sediou na última sexta-feira (25) reunião com diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada para debater a inclusão de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Mais de 60 representantes de empresas privadas foram informados sobre como oferecer vagas de trabalho no SineBahia, sistema público de intermediação de mão de obra.

A meta é garantir o maior número possível de oportunidades de contratação para o Dia D de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados do INSS, que em toda a Bahia acontece na próxima sexta-feira, dia 2 de outubro nas unidades do Sine Bahia. Mais de 700 vagas de emprego já estão disponíveis.

O Dia D é dedicado exclusivamente pelo Sine para o atendimento desse público. “Muito além do cumprimento das cotas mínimas pelas empresas, a ação procura conscientizar a sociedade, cidadãos e empresas para a necessidade de oferecer a essa parte da população oportunidades de inclusão profissional e social”, explicou a procuradora Flávia Vilas Boas, que coordenou a reunião.

Além de Salvador, os municípios de Itabuna, Jequié, Irecê, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães também irão aderir ao dia D nos seus estabelecimentos do Sine (Sistema Nacional de Emprego). Essa já é a 3ª edição na Bahia, a iniciativa já acontece desde 2013. No dia comparecerão a Setre, o INSS, a Apae, Fieb, além de outras entidades e órgãos públicos.

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Jairo Araújo é o autor da proposta de sessão especial em alusão à data.
Jairo Araújo é o autor da proposta de sessão especial em alusão à data.

A Câmara de Vereadores de Itabuna realiza nesta quinta (26), às 15h, sessão especial para comemorar o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência. A sessão será realizada no plenário Raymundo Lima e foi proposta pelo vereador Jairo Araújo (PCdoB).

Segundo Jairo, a intenção é informar a comunidade as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência e, a partir desta discussão, possibilitar “uma reflexão em todos os setores da sociedade” para criar “ações que beneficiem este segmento e, sobretudo, conscientizar a população de que o preconceito para com esses cidadãos precisa acabar”.

O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência foi criado em 1982 e é comemorado em 21 de setembro. A data acabou oficializada por meio da Lei Federal 11.133, de 14 de julho de 2005.

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Ângela Góes

A acessibilidade nas relações de consumo traz números interessantes para a área econômica em todo país. Por ano, produtos e serviços para reabilitação rendem 1,5 bilhões de reais. Na adaptação de veículos automotores, o retorno é de 800 milhões de reais.

A tendência é o aumento desses números, tendo em vista a quantidade de pessoas com deficiência a cada ano, devido a acidentes de trânsito, à violência urbana e complicações causadas por diabetes.

Por outro lado, a frota de veículos adaptados tende a aumentar, considerando-se a inserção de mais pessoas na classe C, a classe média, aumentando seu consumo e as isenções tributárias para adquirir veículos adaptados.

Na construção civil, a acessibilidade ainda durante a edificação gera uma economia de 25% em comparação com as adaptações posteriores. O acréscimo de custos para adaptações com desenho universal ainda na fase de projetos é insignificante: 0,5% a 3% em casas; 0,5% a 1% em habitações coletivas; e media de 0,11% em centros comerciais e restaurantes.

Por todo o país o turismo acessível tem destaque em Brotas (SP) e Foz do Iguaçu (PR), já sendo um evento constante a Mostra de Turismo Sustentável de Iguaçu. No  Guia de Turismo Acessível em Alagoas, que incluirá a Jangada Acessível, etc.

O interesse por acessibilidade no consumo já está definido, considerando-se que a IX Reatech –Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade teve 45.000 visitantes, em abril de 2010 em S Paulo.

Esta feira é destinada às pessoas com deficiências físicas, mentais, visuais, auditivas e múltiplas, seus familiares e profissionais que prestam serviços a este público. A Reatehc reúne no mesmo evento fisioterapeutas, equoterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, ortopedistas, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, advogados, arquitetos e engenheiros, entre outros.

Os movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de inclusão.

Os movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de inclusão, visando resgatar o respeito humano e a dignidade e o pleno desenvolvimento e o acesso aos recursos da sociedade por parte desse segmento.

Ampliar o alcance e o conhecimento das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida este  deve ser o foco dos setores da sociedade  para que possa  tratar essas pessoas de maneira igual independente de suas limitações.

As pessoas com  mobilidade reduzida encontram dificuldades como o simples andar na calçada até provar uma roupa em uma loja. Não se deve esquecer que cada vez mais estas pessoas estão independentes e tornando-se consumidores potenciais.

Não se pode fechar os olhos para esta nova realidade. Cada vez mais a sociedade,  proprietários de  lojas, restaurantes, bares, bancos enfim, todos que  fornecem serviços ao público  deve  adaptar-se  às pessoas com algum tipo de deficiência, devem  direcionar projetos futuros para atender este novo público em ascensão.

Concluindo, faço um relato pessoal de consumidora com deficiência que se sentiu violada em seus direitos em virtude de sua deficiência. Ao procurar uma empresa de cursos na área jurídica, fui impedida de efetuar a matrícula nessa escola devido à ausência de rampas e elevador que  permitisse o acesso ao 1º e 2º andar, onde era ministrado o curso.

Este  é  apenas  um  dos  inúmeros  óbices  que  encontramos  aqui  na  cidade  de  Itabuna que  impedem os cadeirantes de exercer seu direito de consumidor.

Ângela Góes é professora e cadeirante.

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Ângela Góes

Historicamente, o acesso das pessoas com deficiência aos sistemas de transporte urbano é associado à adaptação dos veículos, tendo como símbolo o acesso do usuário de cadeiras de rodas, por meio de elevadores, aos diversos tipos de veículos utilizados no Brasil. Essa visão impediu uma abordagem mais adequada do problema, desconsiderando os outros tipos de deficiência existentes e suas necessidades específicas.

A acessibilidade não se resume na possibilidade de se entrar em determinado local ou veículo, mas na capacidade de se deslocar pela cidade, através da utilização dos vários meios existentes de transporte, organizados em uma rede de serviços e, por todos os espaços públicos, de maneira independente.

Tão importante quanto adequar os espaços públicos para garantir a circulação dessas pessoas, eliminando-se as barreiras existentes, é evitar que se criem novas dificuldades. Além de garantir a mobilidade das pessoas com deficiência pela cidade, também deve ser promovido o acesso a prédios públicos, estabelecimentos de comércio, serviços e áreas de lazer.

O resgate da cidadania não é feito somente com o trabalho de setores e gestão isolados e, sim, através dos esforços combinados que envolvem uma administração pública, juntamente com a participação social, norteados por uma visão de sociedade mais justa. Trata-se de fomentar um amplo processo de humanização do espaço urbano e o direito à cidade a partir do respeito às necessidades de todas as pessoas que a usufruem.

Ângela Góes é educadora e cadeirante.

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Ângela Góes

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O movimento das pessoas  com  deficiência tem  apresentado propostas para  modificações no Beneficio de Prestação Continuada, o BPC,  baseadas no paradigma da inclusão da pessoa com deficiência. Essas propostas buscam remover os entraves que o BPC, tal como é hoje instituído, representa  para a inclusão no mercado formal de trabalho dessas pessoas.

A  proposta central,  apresentada em conferência, seminário  é mudar a concepção do BPC, para que atenda a quem tem deficiência  e esteja momentaneamente desempregado e tenha renda familiar per capita inferior a ¼ de salário mínimo. Assim, uma vez em um emprego de carteira assinada, a pessoa com deficiência teria seu benefício apenas suspenso (e não mais cancelado), sendo restabelecido automaticamente em caso de demissão.

Por outro lado, a própria existência do BPC, tal como é hoje instituído, potencialmente se  coloca como uma barreira significativa ao próprio processo de inclusão. Isso, ao menos, para o contingente de pessoas com deficiência e baixa qualificação profissional, para quem a alternativa de emprego formal pode significar remuneração idêntica ou muito próxima ao valor do benefício assistencial e assim não compensar o risco de trocar o que é líquido e certo para toda a vida  pelo duvidoso ao passar a ser assalariado sujeito ao risco  de não-continuidade, numa possível demissão.

Portanto, são urgentes as  transformações profunda na sociedade e em seus mecanismos de amparo a esse segmento social para que de fato aconteça sua integração de forma ampla.

É evidente que novos tempos permeiam a vida das pessoas com deficiência,  que esta mais consciente quando exige que seja da sociedade a obrigação de se adaptar à diversidade, ao invés de ser o indivíduo quem deva adaptar suas especificidades a um padrão do “homem ideal” para ter acesso ao que a sociedade oferece.

Ângela Góes é educadora e cadeirante.