Viktor Orbán em visita a Bolsonaro, em 2019 || Foto Marcos Corrêa/Presidência da República
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O Supremo Tribunal Federal deu prazo de 48h para que a defesa de Jair Bolsonaro explique por que o ex-presidente hospedou-se na Embaixada da Hungria, em Brasília, de 12 a 14 de fevereiro deste ano. A notícia de que o membro do Partido Liberal esteve na sede da representação do país europeu foi divulgada pelo The New York Times, nesta segunda-feira (26).

A reportagem do jornal norte-americano exibiu imagens de câmeras de segurança do prédio. Nelas, Bolsonaro aparece entrando na Embaixada, acompanhado pelo embaixador Miklós Halmai. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou o diplomata estrangeiro para explicar o motivo da estadia do ex-presidente.

De acordo com a defesa de Bolsonaro, ele dormiu duas noites na Embaixada manter contato com autoridades húngaras.

“Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar [húngara], a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações. Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disseram os advogados do ex-presidente, alvo de cinco inquéritos criminais no STF.

“ESCONDIDO”

O título da matéria do NYT aponta que Bolsonaro ficou “escondido” no prédio. O ex-presidente teve o passaporte apreendido na Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro. Em reação, ele convocou apoiadores para ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Fez a convocação no dia 12 de fevereiro e, horas depois, seguiu para a Embaixada da Hungria.

O país da Europa Central é governado por Viktor Orbán, líder de extrema-direita que exerce o quarto mandato consecutivo de primeiro-ministro. Ele também governou o país de 1998 a 2002.

Bolsonaro e mais 16 suspeitos são indiciados pela PF || Foto ABr
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A ordem para falsificar os certificados de vacinação contra covid-19 de Jair Bolsonaro e de sua filha partiu do próprio ex-presidente. É o que consta no relatório da Polícia Federal (PF), que indiciou, além de Bolsonaro, outras 16 pessoas por crimes ligados à falsificação do certificado de vacinação para covid-19.

Ao menos nove pessoas teriam se beneficiado de um esquema montado pelo ajudante de ordens Mauro Cid, incluindo a esposa e três filhas, o ex-presidente e sua filha e o deputado Gutemberg Reis de Oliveira.

O sigilo sobre o relatório da PF foi retirado nesta terça-feira (19) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após partes do documento terem sido publicados pelo portal G1 no início do dia. Ele disse que, com a conclusão das investigações, “não há mais necessidade” para a manutenção do sigilo.

“Os elementos de prova coletados ao longo da presente investigação são convergentes em demonstrar que Jair Messias Bolsonaro agiu com consciência e vontade determinando que seu chefe da Ajudância de Ordens intermediasse a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha”, diz o documento.

Bolsonaro sempre negou que tenha tomado a vacina para covid-19. “Não existe adulteração da minha parte, não existe. Eu não tomei a vacina, ponto final”, disse Bolsonaro a jornalistas em maio de 2023, ao comentar as investigações.

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Juiz extingue processo que pedia saída de Fábio Júnior do Governo Marão
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O juiz Alex Venícius Campos Miranda, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, extinguiu ação popular que solicitou a anulação da nomeação do empresário Fábio Wanderley Manzi Cavalcanti Júnior para o comando da Secretaria de Turismo de Ilhéus, por meio de decreto do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), de 1º de agosto de 2023.

Segundo o autor do processo, vereador Tandick Resende Júnior, o prefeito teria nomeado Fábio em desvio de finalidade, como artifício para desencorar suposta colaboração do secretário com a Polícia Federal no âmbito da Operação Trapaça (relembre), que investiga se o Governo Mário Alexandre desviou ou não recursos destinados ao combate da covid-19. O autor também cita denúncia de agressão contra a mulher, feita pela ex-companheira de Fábio. Na época, o secretário chegou a ser detido (veja aqui).

De acordo com o magistrado, nos dois casos, não há condenação contra o secretário e, portanto, retirá-lo do cargo seria substituir a presunção de inocência pela culpa presumida, movimento incompatível com o estado de direito. Também ressalta que eventual afastamento do gestor do cargo, por investigações da seara criminal, não poderia ser determinado pela Vara da Fazenda Pública.

PRERROGATIVA DO EXECUTIVO

Além disso, conforme o juiz, caso a ação fosse acatada, o Poder Judiciário estaria restringindo prerrogativa do chefe do Executivo, a quem cabe decidir sobre a nomeação ou a exoneração de cargos de confiança.

“Os argumentos aqui expandidos importam ao mundo político, onde o gestor saberá sopesar se tais ações serão revertidas em dividendos ou perdas politicas. Tal mensuração não cabe ao Poder Judiciário. Além de que não há nenhuma prova de indiciamento do Secretário e para além, o mesmo só poderia ser afastado nessa seara no caso de demonstrada necessidade da instrução processual ou para se evitar a iminente prática de novos delitos, conforme demonstrado”, escreveu o juiz em decisão publicada no sábado (16) e divulgada ontem (18) pelo site Ilhéus.net.

Defesa do ex-presidente quer saber o que oficiais disseram à PF || Foto ABr
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acesso aos depoimentos dados à Polícia Federal (PF) pelos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior.

Ambos foram ouvidos no âmbito do inquérito que apura uma trama golpista que teria se desenvolvida no núcleo do governo federal, durante a segunda metade de 2022, cujo objetivo seria impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito naquele ano.

Os advogados do ex-presidente pediram que os autos do processo sejam atualizados com os “termos de declarações relativos às últimas oitavas realizadas”. Além dos ex-comandantes, prestaram depoimento dezenas de investigados, incluindo militares que foram ministros no governo Bolsonaro.

SILÊNCIO

O próprio Bolsonaro compareceu à PF para depor, mas exerceu o direito de ficar calado. A mesma atitude tiveram outros investigados, como o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto.

Os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica prestaram depoimento entre o fim de fevereiro e o início de março e foram ouvidos na condição de testemunhas. Até o momento a PF não os implicou na trama golpista.

O depoimento de Freire Gomes durou cerca de oito horas e permanece sob sigilo, sendo tido como um dos mais cruciais para desvendar o planejamento de um golpe de Estado.

Segundo as informações disponíveis, Freire Gomes se defendeu afirmando ter resistido à trama golpista e implicando Bolsonaro no planejamento de uma minuta de decreto sobre o golpe. D’Agência Brasil.

PF cumpre mandados de busca e apreensão em Ilhéus
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6), a Operação Códigos Ilícitos, que investiga fraudes no Bolsa Família em Ilhéus, no sul da Bahia. Os agentes cumprem três mandados de busca e apreensão na cidade. Segundo a PF, os investigados usaram informações de terceiros, de forma ilegal, para obter benefícios em 2022, quando o programa era chamado de Auxílio Brasil.

As investigações começaram no final daquele ano, após denúncia de que três funcionários de uma lotérica teriam sido aliciados pelos criminosos para viabilizar o acesso ao dinheiro obtido ilegalmente.

De acordo com a PF, os benefícios eram solicitados, de modo fraudulento, em nome de pessoas que não tinham conhecimento do esquema. Foram utilizados dados pessoas de moradores da Bahia e de outros estados. Depois, com a ajuda dos funcionários da lotérica, os bandidos conseguiam ativar o aplicativo Caixa Tem e sacar os benefícios fraudados.

Os nomes dos investigados não foram divulgados.

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão contra servidor e ex-servidor de Ciretran e donos de autoescolas
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Donos de autoescolas, um servidor de Ciretran e um ex-funcionário do órgão foram presos, hoje (28), por participação em esquema criminoso de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no oeste da Bahia. Ministério Público Estadual (MP-BA) e Polícia Federal (PF) deflagraram a Operação Stop Driver na manhã desta quarta-feira.

De acordo com o MP-BA, a operação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão em Bom Jesus da Lapa, Canarana, Coribe, Correntina, Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe, todos na Bahia, e em Brasília (DF) e Goiânia (GO)

A organização criminosa operar esquema de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com emissão fraudulenta do documento para clientes de dentro e fora do estado. O esquema envolvia um servidor da 17ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Santa Maria da Vitória, um ex-servidor do órgão e sócios de autoescolas.

MAIS DE 40 ANOS DE PRISÃO

Ainda segundo o MP-Ba, eles são investigados por operarem o esquema e cometerem os crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento público, lavagem de capitais e estelionato. As penas para estes crimes, somadas, superam os 40 anos de prisão, além de perda de todo o patrimônio adquirido com o crime.

A Vara Criminal de Santa Maria da Vitória também decretou o afastamento do servidor da 17ª Ciretran e o bloqueio dos bens dos quatro investigados. Os presos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal de Barreiras.

As investigações, iniciadas pelo MP a partir de denúncias anônimas, apontam que o esquema existe desde 2016, ano em que se apurou um “alto” número de habilitações concedidas a residentes distantes de Santa Maria da Vitória, inclusive vindos de outros estados.

CARTEIRA DE MOTORISTA SEM PROVA

O esquema consistia na venda de CNH a pessoas que não passaram pela avaliação exigida pelo Departamento de Trânsito (Detran), portanto sem aprovação técnica quanto a conhecimentos práticos e teóricos para se habilitarem como condutores. As investigações continuam a partir do material apreendido (computadores, documentos, celulares), com a finalidade de identificar novos suspeitos da prática delituosa e colher novas informações.

Para defesa do ex-presidente, apreensão do documento não foi justificada || Foto ABr
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O ex-presidente Jair Bolsonaro, por meio de sua defesa, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) devolva seu passaporte, apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga a existência de uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado no país.

Os advogados argumentam que a apreensão não preenche requisitos legais, por não ter sido demonstrado, segundo a defesa, risco real de fuga, por exemplo. Eles pedem que a retenção do passaporte seja substituída pela obrigação de pedir autorização para deixar o país por mais de sete dias.

No pedido, a defesa sustenta que Bolsonaro “desde o início do processo tem cooperado de maneira irrestrita com as autoridades, comparecendo pontualmente a todos os chamados e colaborando ativamente para o esclarecimento dos fatos”.

APREENSÃO

A apreensão do passaporte foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, a pedido da Polícia Federal e com aval da Procuradoria-Geral da República. Essa foi a única medida cautelar tendo Bolsonaro como alvo. Os demais investigados, incluindo militares de alta patente, também tiveram os passaportes apreendidos, bem como foram proibidos de se comunicar entre si.

A defesa do ex-presidente sustenta ainda que a retenção do passaporte viola o direito à locomoção e teria adquirido caráter de antecipação de pena. Para os advogados, Bolsonaro “está sendo tratado como culpado, não só por este Juízo como também pelos veículos de comunicação”.

Na petição, os advogados acrescentam que durante todo o ano de 2023 Bolsonaro precisou se ausentar do país apenas uma vez, para comparecer à posse do presidente argentino Javier Milei, e que avisou sobre a viagem ao Supremo com antecedência. D’Agência Brasil

STF determina que Bolsonaro entregue passaporte || Foto Valter Campanato/ABr
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O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Tempos Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF) para investigar a existência de suposta  organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a PF apreenda o passaporte de Bolsonaro no âmbito da operação. Ordens de prisão também têm como alvo assessores diretos do ex-presidente, incluindo militares.

“A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tentente-coronel Mauro Cid, ter fechado acordo de colaboração premiada junto a investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral Federal (PGR) e já recebeu a homologação pelo STF.”

Nesta quinta, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Ao todo, são 48 medidas cautelares ordenadas por Moraes, incluindo a proibição de os investigados manterem contato ou se ausentarem do país. O prazo para entrega de passaportes é de 24 horas.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

As apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital, informou a PF.

Carlos Bolsonaro é alvo de busca e apreensão || Foto Redes Sociais
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A Polícia Federal dá continuidade, nesta segunda-feira (29), à Operação Vigilância Aproximada, que investiga o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal. O vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos hoje.

Agentes da PF estiveram no gabinete do parlamentar na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, nesta manhã. “A diligência ocorreu das 7h às 9h, e foi acompanhada pela [equipe de] segurança da Casa e um assessor do parlamentar”, informa a assessoria da PF, em nota.

Segundo informações da Polícia Federal, Carlos Bolsonaro é “a principal pessoa da família que recebia informações da Abin paralela”. As investigações indicam que teria partido dele a ideia de criar esse grupo paralelo, que teria usado a estrutura da Agência para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas.

Mais cedo, ao anunciar que a operação de hoje pretende identificar os “principais destinatários e beneficiários” de informações produzidas ilegalmente pela Abin, a PF informou que cumpre oito mandados de busca e apreensão; cinco deles no Rio de Janeiro e os demais em Brasília, Formosa (GO) e Salvador. Com informações da Agência Brasil.

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Um exemplo recente da importância da Gestão da Segurança da Informação foi o caso de fraude no programa Desarma, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que foi revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo, no dia 8 de janeiro de 2024

 

Artur Olsen Cortes

A segurança da informação é um assunto cada vez mais relevante e urgente no mundo atual, onde a troca de dados e informações é constante e essencial para o funcionamento de diversas atividades e serviços. No entanto, essa troca também traz riscos e desafios, como a possibilidade de vazamentos, perdas, fraudes, ataques cibernéticos e outras ameaças que podem comprometer a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados e informações.

Um exemplo recente da importância da Gestão da Segurança da Informação foi o caso de fraude no programa Desarma, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que foi revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo, no dia 8 de janeiro de 2024. Segundo a reportagem, um técnico de informática que prestava serviços à Polícia Federal usou a senha de um policial para falsificar devoluções de armas de fogo no sistema do programa, que paga uma indenização a quem entrega voluntariamente armas para serem destruídas. O técnico teria desviado cerca de R$ 11 milhões dos cofres públicos, aplicando o golpe mais de 27 mil vezes, entre janeiro de 2018 e dezembro de 2022.

Esse caso mostra como a falta de uma gestão adequada da segurança da informação pode gerar prejuízos financeiros, danos à imagem e à reputação da organização. Por outro lado, uma gestão efetiva da segurança da informação pode trazer benefícios como: proteger a capacidade de funcionamento da organização; permitir o funcionamento seguro das aplicações da organização; proteger os dados que a organização trata, cumprindo as normas legais e regulatórias, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); reduzir riscos e garantir a continuidade dos negócios.

Para isto, é preciso que a gestão da segurança da informação faça parte da cultura da organização, envolvendo todos os níveis hierárquicos. Além disso, é preciso que a gestão da segurança da informação seja baseada em um ciclo de melhoria contínua, seguindo as etapas de planejamento, execução, verificação e ação (PDCA).

Dentre as principais ferramentas e metodologias que podem auxiliar a gestão da segurança da informação, destacam-se: Política de Segurança da Informação, Política de Senhas e Política de Backup.

A gestão da segurança da informação é um processo fundamental para proteger os ativos de informação de uma organização, bem como para garantir a sua competitividade, credibilidade e sustentabilidade no mercado. A gestão da segurança da informação requer o envolvimento e o comprometimento de todos os membros da organização, bem como o uso de ferramentas e metodologias adequadas para planejar, executar, verificar e melhorar continuamente a segurança da informação.

Dia 28 de janeiro de 2024 é comemorado o dia Internacional da Proteção de Dados. Que tal comemorarmos aproveitando para rever os processos de nossa organização?

Artur Olsen Cortes é gestor de TI e DPO.

Segundo PF, suspeito fraudou devolução de 27 mil armas || Foto Divulgação
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Um ex-funcionário do setor de tecnologia da Polícia Federal de São José do Rio Preto (SP) foi preso preventivamente, nesta quinta-feira (21), durante uma operação que investiga o desvio de mais de R$ 10 milhões do sistema Desarma do Ministério da Justiça.

A entrega das armas no Desarma é realizada nas unidades da Polícia Federal. Com a entrega, o cidadão é indenizado pelo Governo Federal em valores que variam de R$ 150 a R$ 450, a depender do tipo da arma.

Na operação, que investiga fraudes ocorridas no programa de entrega voluntária de arma de fogo, munições e acessórios do Governo Federal, foram cumpridos um mandado de prisão e outros dois de busca e apreensão, que localizaram três armas de fogo, computadores e mídias de armazenamento.

Durante a investigação, a Polícia Federal constatou que o ex-funcionário possuía uma senha de acesso ao sistema e a usava para fazer a inscrição de armas fictícias. Em cada devolução, ele recebia o voucher que variava de R$ 150 a R$ 300.

A Polícia Federal apurou que, entre janeiro de 2018 a março de 2023, o investigado fez a inclusão fraudulenta de aproximadamente 27 mil armas fictícias no Sistema Desarma, com prejuízo estimado em mais de 10 milhões de reais aos cofres públicos. Do G1.

Secretário Marcelo Werner (à esq. de Jerônimo) fala sobre investimentos na segurança pública || Foto Arquivo/SSP-BA
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O secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, anunciou a criação de unidade integrada de combate ao crime organizado em Ilhéus. Segundo ele, a operação vai unir as polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. Estado e Governo Federal já implantaram o modelo de atuação em Salvador, neste ano.

“Em breve, estaremos aqui instituindo uma unidade integrada de combate ao crime organizado, situada em Ilhéus, fortalecendo ainda mais a segurança da região”, disse o secretário, nesta segunda-feira (11), na Policlínica Regional de Saúde de Ilhéus. Marcelo Werner integrou a comitiva do Estado liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), que entregou novos equipamentos construídos na cidade pelo governo estadual.

NOVA 7ª COORPIN

As novas sedes da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) e da Delegacia Territorial de Ilhéus, entregues ontem, custaram R$ 4,6 milhões ao Estado, conforme o titular da SSP-BA. Os dois equipamentos de segurança se juntam aos 51 inaugurados na Bahia ao longo de 2023.
De acordo com a delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, o novo padrão dos prédios garante infraestrutura moderna para o cidadão e o servidor público. “Além do atendimento individual, contamos com uma sala de capacitação, onde os policiais vão poder fazer não só a reunião para as operações, mas também capacitações para melhorar a sua atividade”, declarou.
O governador Jerônimo Rodrigues afirmou que o Governo do Estado empenha-se no aperfeiçoamento da segurança pública em toda a Bahia. “Eu não gostaria de estar aqui falando em compra de armas. Queria estar aplicando mais recursos em equipamentos de educação e cultura, mas não posso deixar que o crime organizado tenha melhores equipamentos do que os da Polícia Militar e da Polícia Civil”, ponderou.
As novas sedes da Polícia Civil em Ilhéus ficam na Avenida Governador Roberto Santos (Av. Esperança) e conta com espaço para acolhimento de vítimas, recepção, atendimento, salas para delegados titular e substituto, investigação, reconhecimento, dentro outros.
Pablo teria ordenado ataque que resultou na morte de agente da PF
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A Justiça determinou a transferência de Pablo Ribeiro de Moura, chefe de facção criminosa que atua na Bahia, para uma penitenciária de segurança máxima no Distrito Federal. Solicitada pela Polícia Federal, a determinação foi cumprida nesta quinta-feira (30).

Amarelo, como é conhecido, estava preso na penitenciária Lemos Brito, em Salvador, desde 13 de julho de 2022. Segundo a PF, mesmo encarcerado, ele continuava dando ordens a comparsas fora da cadeia, inclusive a que desencadeou ataque a grupo rival no bairro de Valéria, em Salvador, no dia 15 de setembro passado.

A ação resultou no assassinato do agente federal Lucas Caribé, de 42 anos. O policial integrava equipe da PF em uma incursão no bairro da capital baiana (relembre).

Operação envolveu cerca de 200 policiais federais, militares e civis || Foto Alberto Maraux/SSP-BA
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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Bahia ocupou, no início da manhã desta sexta-feira (3), o Complexo do Nordeste de Amaralina, na capital baiana. A Operação Resposta cumpre seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão contra “integrantes de facção criminosa que entrou 68 vezes em confronto com a polícia apenas em 2023”, diz em nota a Polícia Federal (PF).

Entre os ilícitos praticados pelo grupo estaria a formação dos chamados “bondes” – grupo com cerca de 20 a 30 traficantes que se reúnem para atacar rivais –, além do comércio de entorpecentes, tráfico de armas e munições, de roubos a banco e corrupção de menores,

“Equipes terrestres das polícias Militar, Civil e Federal, com o apoio de blindados e de aeronaves, estão distribuídas nas localidades da Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Chapada do Rio Vermelho e Nordeste de Amaralina”, informou a PF.

A Ficco é formada por equipes das polícias Militar, Civil e Federal. Além do cumprimento das ordens judiciais e da ampliação do patrulhamento ostensivo na região, a força está fazendo o levantamentos de algumas das denúncias recebidas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, cerca de 200 policiais integram as equipes terrestres.

Marão: aval de Otto e prudência
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Sempre que instado a falar sobre as eleições de 2024, o prefeito Mário Alexandre sai pela tangente. Para não deixar o interlocutor sem resposta, costuma dizer que é assunto para o próximo ano. Com o aval do senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, Marão conhece o peso de suas palavras nesse jogo e decidiu usá-las com prudência.

Se alguém levanta um nome, ele não descarta. Nem abraça. Com seu estilo pacificador, pontua a resposta com um elogio à pessoa citada. Para decidir quem receberá seu apoio na sucessão, o pré-candidato do grupo, o prefeito de Ilhéus quer tempo e deixa isso claro ao adiar a decisão para 2024.

De tão evidente, o banho-maria do prefeito atrai especulações sobre os motivos. No comando de três vitórias eleitorais acachapantes, somando seus dois mandatos ao da deputada estadual e primeira-dama Soane Galvão (PSB), Marão tem um capital político a zelar. E a investir.

BENTO

Nos bastidores, o secretário de Gestão de Ilhéus, Bento Ribeiro, é visto como possível candidato do grupo, por ter a confiança do prefeito, de Soane e da ex-deputada estadual Ângela Sousa.

Eleger um aliado com esse nível de entrosamento político, segundo essa versão de bastidor, seria o caminho mais seguro para os próximos passos de Marão na vida pública, como eventual candidatura à Câmara dos Deputados, em 2026, mesmo ano em que Soane deverá buscar a reeleição.

Para investir ou não seu capital político em Bento, Mário Alexandre teria em vista o desenrolar do inquérito da Polícia Federal em que o secretário é um dos investigados. Este seria um dos motivos para o adiamento do debate sobre as eleições, na avaliação de alguns analistas.

DIVERGÊNCIA PÚBLICA

O timing para a definição sobre o processo eleitoral está no fundo de uma divergência pública entre Mário Alexandre e o vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB). Segundo o socialista, a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) não pode se dar ao luxo de esperar até 2024 para se articular em torno de um nome em Ilhéus. Ele falou sobre o assunto em entrevista ao podcast Super Blogs, na última quinta-feira (5), e em matérias aqui no PIMENTA.

Para sustentar seu ponto de vista, Bebeto recorreu ao exemplo das eleições de Salvador em 2020, quando o então governador Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, protelou o debate sobre a chapa da base para o ano do pleito, e o grupo foi atropelado por Bruno Reis (UB), eleito no primeiro turno com o apoio do então prefeito ACM Neto.