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aldenes no polo
Candidato se reuniu com trabalhadores do Polo (foto Divulgação)

O candidato a deputado estadual Aldenes Meira, do PCdoB, reuniu-se ontem (29) com 120 funcionários da montadora de computadores Innov, instalada no Polo de Informática de Ilhéus. Ele defendeu investimentos do Estado na recuperação do Distrito Industrial e incentivos para atração de novas empresas e geração de empregos.
Para o comunista, o Polo foi prejudicado principalmente por um fator: a falta de reivindicações dos deputados que atualmente representam o sul da Bahia. “Faltou cobrança, não houve uma atuação efetiva dos parlamentares exigindo mais atenção ao Distrito Industrial de Ilhéus”, afirma Aldenes.
O comunista assegura que a revitalização do setor industrial em Ilhéus será uma de suas principais bandeiras na Assembleia, caso eleito. Ele acredita que os investimentos projetados para a região, com o Porto Sul e a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), favorecem uma nova guinada do segmento, mas considera essencial uma representação política eficiente para que Ilhéus e o Sul da Bahia não percam as oportunidades.

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Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).
Naomar Almeida é reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

O reitor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Naomar Almeida, afirmou que ainda neste ano haverá outro concurso com a perspectiva de contratação de, pelo menos, 150 professores. Devido às eleições, este novo certame deverá ser lançado depois de outubro.
A universidade, que terá campi em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, espera contratar cerca de 617 professores e 640 servidores técnicos-administrativos nos próximos três anos.
Naomar também adiantou que a UFSB está trabalhando para obter parcerias estratégicas com órgãos como a Ceplac e a Valec, por exemplo, além do Polo de Informática de Ilhéus e o trade turístico. As conversas com a Ceplac estão adiantadas e terão peso fundamental na área de pós em ciências agroecológicas:
– Acreditamos que a universidade vai contribuir para a reestruturação da Ceplac – diz Naomar, que é também ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.
Juvenal e Naomar falam de sinergia Ceplac-UFSB.

As instituições dialogam, inclusive, para a montagem do Parque Tecnológico. “Esse parque vai permitir que possamos voltar a dominar a tecnologia de ponta para aproveitarmos as potencialidades de nossa região. Não será restrito ao cacau, para que não repitamos o erro de manter todo o foco em cima de uma única base, um único cultivo”, explica o superintendente da Ceplac na Bahia, Juvenal Maynart.
Para Naomar, o diálogo e a consecução dos projetos contribuem para a superação da “velha” Ceplac. “Vamos formatar uma nova instituição. Fazer isso, em conjunto com uma nova instituição, que chega, requer que aproveitemos as vantagens, os benefícios, pontos positivos e fortes de cada uma delas”. Naomar e Juvenal também concederam entrevista ao Agora que vai às bancas neste final de semana.

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Ônibus com funcionários de empresa do polo têm que desviar de crateras (Foto Rose Santos).
Ônibus com funcionários do polo desviam de crateras (Foto Rose Santos).

A falta de infraestrutura do Polo de Informática de Ilhéus espanta investimentos e cria entraves para as empresas instaladas no Distrito Industrial. As imagens mostram as condições das vias de acesso às indústrias.
As chuvas dos últimos dias deixaram ainda mais difícil o tráfego no distrito. As empresas de ônibus têm evitado entrar no polo, segundo denúncia, devido às quebras constantes de veículos. Motoristas que se arriscam com veículos de pequeno porte nas vias do polo têm sofrido prejuízo no bolso. A quebra de carro é constante.
Trabalhadores e diretores de empresas do polo reclamam do acesso, falta de iluminação pública e da segurança, além das condições de coleta de resíduos.  Tudo somado, reduz a competitividade do polo e dificulta a atração de novos empreendimentos. O Distrito Industrial ilheense é administrado pela Sudic (Governo Baiano).  (Atualizado às 12h54min).
Polo de Informática foto Rose Santos

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Do Política Livre

A Justiça Federal na Bahia condenou o gerente financeiro de uma empresa de tecnologia situada no Distrito Industrial de Ilhéus/BA por evasão de divisas. S.A.D.L. foi denunciado, em 2004, pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) por realizar, em nome da empresa, remessas ilícitas de valores para o exterior, por meio de depósitos em contas de “laranjas” sem declará-los aos órgãos competentes.

S.A.D.L. foi condenado a dois anos e dois meses de reclusão e pagamento de multa. Pelo fato de a pena não ter sido superior a quatro anos e o réu satisfazer outros requisitos previstos no art. 44, incisos I do Código Penal – crime praticado sem violência ou grave ameaça – a Justiça substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito, ainda a serem fixadas. O réu apresentou embargos contra a decisão, mas o MPF já refutou seu recurso e aguarda nova decisão do Judiciário.

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A direção da Bitway acredita que o pior já passou para a empresa. O alento vem com a aprovação, no início do mês, do plano de recuperação da indústria. Quinta maior fabricante de computadores do país, a Bitway sofreu grande baque em meados de 2010 após operação arriscada de importação de componentes de informática sem o devido seguro. O dólar estourou e a conta veio.
Agora, o plano aprovado vai permitir a revisão da dívida e reescalonar o pagamento dos credores. A promessa é de prioridade ao passivo trabalhista. Por enquanto, a produção da fabricante de computadores é concentrada na unidade paranaense da Bitway, mas com promessa de reativar a unidade-matriz.

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A assessoria da indústria de componentes eletrônicos Unicoba informou que retomará as suas atividades em Ilhéus em um prazo de 15 dias. A unidade da empresa no polo de informática foi destruída por um incêndio na madrugada de segunda-feira, 22.
A empresa assegura a manutenção de todos os empregos. “Já iniciamos as tratativas para restabelecer as operações em outro local do Distrito Industrial de Ilhéus”. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.
A Unicoba informa que a unidade ilheense possui seguro integral. Ainda não se sabe o tamanho do prejuízo causado pelo incêndio.

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O Corpo de Bombeiros de Ilhéus se defendeu da crítica sobre sua atuação no combate ao incêndio na Unicoba. Testemunhas chegaram a dizer que os “soldados do fogo” chegaram atrasados e, por isso, não conseguiram evitar a destruição total do galpão da indústria.
Não é essa a versão dos bombeiros.
Segundo a corporação, o problema é que não existe um hidrante sequer no Distrito Industrial de Ilhéus e os bombeiros tiveram que fazer seguidas viagens para reabastecer o tanque da viatura e aí não deu para fazer muita coisa.
O Jornal Bahia Online fez um levantamento sobre a situação dos hidrantes na Terra da Gabriela. Existem nove equipamentos na cidade e quatro deles estão quebrados. Até mesmo o que funciona em frente ao Corpo de Bombeiros encontra-se com problemas.
Em resumo, é fogo!

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A indústria de componentes eletrônicos Unicoba, que funciona no Polo de Informática de Ilhéus, pegou fogo na madrugada desta segunda-feira, 22. Segundo informações, os bombeiros demoraram a chegar.
O incêndio consumiu toda a estrutura física da fábrica e destruiu praticamente tudo o que havia dentro dela. Ainda não foi divulgado o tamanho do prejuízo.
Empresários afirmam que a Unicoba era uma das indústrias com boa saúde financeira no Polo de Informática.

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Há dias recuados, como diria o jornalista Eduardo Anunciação, este blog mostrou a ineficiência da coleta de lixo no Polo de Informática de Ilhéus. As empresas sofriam com montanhas de lixo nas portas, à espera do caminhão compactador que não chegava.
A boa notícia é que o grito foi ouvido no Palácio Paranaguá. O caminhão da coleta está passando regularmente pelo distrito industrial.

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Lixo é incômodo para empresas do polo de informática.

Empresários do polo de informática de Ilhéus cobram da prefeitura maior eficiência no serviço de limpeza pública. Do jeito que a coisa anda, observa o gerente de uma das indústrias, “é difícil de acreditar que exista vontade [por parte da prefeitura] de desenvolver esta cidade”.
A deficiência na coleta, frisa o administrador, não é de agora. E questiona: “como trazer aqui um empresário para visitar este distrito e ele se sentir confiante?”.
Se é ineficiente na limpeza pública, o mesmo não se pode dizer da rapidez do município na arrecadação de impostos e taxas. “Recentemente, uma empresa pagou R$ 5 mil para obter um alvará de construção”, mas na hora de dar manutenção ao distrito, a prefeitura diz que “isso é problema do estado, por ser um distrito industrial”.

Lixo acumulado na porta da indústria, à espera do compactador… que não chega.
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Polo de Informática de Ilhéus tem sobrevivência ameaçada (Foto Zeka).

O segundo semestre de 2010 e a campanha eleitoral começam com uma péssima notícia para a economia sul-baiana e, especificamente, para o Polo de Informática de Ilhéus.
O pedido de recuperação judicial da Bitway é algo que pode significar até o fim do polo que já concentrou mais de cinco dezenas de indústrias de eletroeletrônicos e responde por dois terços do PIB de Ilhéus.
Genuinamente ilheense, a  Bitway entrou em bancarrota em meados de 2009 em operações mal-sucedidas de importação de componentes sem o devido seguro e outras questões de gestão do negócio (veja matéria exclusiva do Pimenta, aqui).
Fabricante de computadores (desktops e notebooks) e monitores, a Bitway chegou a empregar quase 300 pessoas no auge.
Era apontada como uma das cinco maiores montadoras de computadores do país. Expandiu suas atividades, em consórcio com capital norte-americano, e abriu uma fábrica no Paraná, visando os mercados do Sudeste e Sul brasileiros e o Mercosul. O baque é grande.
Tecnicamente, o pedido de recuperação judicial tornado oficial pela empresa na semana passada – revelado aqui no Pimenta – dá um fôlego  à Bitway para quitar suas dívidas. Fôlego de, pelo menos, dois anos. É tempo para a recuperação ou a temível falência.
A empresa havia iniciado em 2010 um processo de demissões que praticamente foi encerrado na semana passada. Todos os demitidos o foram sem receber o que lhes é devido, tamanha a crise financeira.
Há alguns anos o pólo de informática ilheense vem perdendo competitividade. Empresas têm migrado para outros destinos, como o estado de Minas Gerais. Alegam questões como infraestrutura por exemplo. Para fechar o cenário, algumas delas praticamente fecharam as portas após uma operação de combate à sonegação fiscal.
Quais serão os caminhos apontados pelos governos federal e estadual para evitar a morte do polo ilheense? Até aqui, os sinais são desanimadores.
O cenário fica ainda mais tenebroso quase se tem à mente que investimentos em pesquisa e novos empreendimentos em informática são desviados de Ilhéus para a Região Metropolitana. Aos 15 anos e antes de completar a maioridade, o Polo de Informática ameaça sumir do mapa.

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Principal empresa do polo de informática de Ilhéus, a fabricante de computadores Bitway foi abatida por uma crise financeira sem precedentes. Boa parte dos 300 empregados foi demitida no decorrer desta semana.
Uma fonte próxima informou ao Pimenta que a empresa começou a sofrer sérias dificuldades durante a crise econômica mundial, entre setembro de 2008 e meados de 2009.
Além das dificuldades do mercado, a Bitway teria feito uma operação arriscada: importar acessórios e componentes de informática sem o seguro que garante ao importador o dólar com a cotação do período do fechamento do negócio.
A crise elevou a cotação da moeda norte-americana a níveis insuportáveis para o caixa da Bitway e o material, importado, ficou quase impagável para a realidade da empresa. O seguro para operações de importação é caríssimo.
Neste mês, a Bitway, que gerava uma média de 300 empregos, acabou ingressando com pedido de recuperação judicial. É uma tentativa de ganhar oxigênio (financeiro) e evitar pedidos de falência da empresa genuinamente ilheense e, até então, um case de sucesso.
De acordo com fontes do mercado, a Bitway teria sofrido com a perda de um de seus principais clientes, a Insinuante. A rede de eletro-eletrônicos ainda deveria à Bitway e deixou de comprar da indústria ilheense após a fusão com a Ricardo Eletro.
Com o grande poder de compra, a Insinuante-Ricardo Eletro queria adquirir produtos a um valor bem abaixo do praticado pela Bitway na relação anterior à aliança das gigantes do varejo. Não deu.
O efeito foi devastador sobre o caixa da empresa. Uma fonte também observa ser a indústria ilheense a única a desenvolver trabalhos de pesquisa e a manter uma incubadora no município, no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico de Ilhéus (Cepedi).
A crise ocorre justamente no ano em que a Bitway projetava estar entre as principais fabricantes de desktops e notebooks e monitores do Brasil. Nas contas da empresa, hoje ela situa-se entre as cinco primeiras.
Em 2009, a industria produzia uma média de 30 mil computadores, por mês, em Ilhéus. Na fábrica paranaense de Piraquara, a produção era de 5 mil computadores/mês, segundo dados da própria fabricante.
De acordo com o site da empresa, a história da Bitway começou em 1983, como revenda de microcomputadores. A empresa chamava-se Cacaudata. A fabricação de computadores começou em 1995, com a criação do Polo de Informática de Ilhéus.
A crise ocorre no momento em que o país bate seguidos recordes de vendas de computadores. O polo de informática é responsável por boa parte do PIB ilheense, hoje em R$ 1,7 bilhão.

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Os funcionários de uma das principais empresas do polo de informática de Ilhéus reclamam da excessiva carga de trabalho. Afirmam que a jornada começa por volta das 7h e se encerra às 18h. Mais que isso, dizem, é de péssima qualidade a refeição oferecida ao meio-dia. De sobremesa, vai um “pirulito pop”.