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Marco Wense

 

 

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar.

 

O encontro do prefeito Fernando Gomes com o governador Rui Costa, tendo como pauta principal a sucessão de Itabuna, vem provocando uma avalanche de especulações e disse-me-disse.

A decisão do alcaide, que continua sem abrigo partidário, de disputar ou não à reeleição (ou o segundo mandato consecutivo) mexe com todo o pleito para o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.

Salta aos olhos, que não precisam ser do tamanho dos da coruja, que o processo sucessório com Fernando Gomes disputando o sexto mandato é um. Sem ele, outro completamente diferente.

As torcidas dos prefeituráveis caminham em sentidos opostos. Cito dois exemplos, sem dúvida os mais interessantes. O grupo de Mangabeira (PDT) quer Fernando como candidato. Já o do Capitão Azevedo (PL) reza todos os dias para que o atual gestor não tenha seu nome nas urnas eletrônicas.

Com Fernando na disputa, as chances do ex-prefeito Azevedo caem abruptamente. Ambos têm os mesmos redutos eleitorais, são políticos que pertencem ao campo do populismo. A polarização com Mangabeira é dada como favas contadas. O voto útil do antifernandismo vai ser direcionado para o pedetista.

Sem o experiente Fernando Gomes, Azevedo passa a ser o maior adversário de Mangabeira, que continua na frente nas pesquisas de intenções de voto e com um baixíssimo índice de rejeição, que, quando comparado aos de Fernando e Geraldo Simões, pré-candidato do PT, quase que não existe.

E a conversa de Fernando Gomes com Rui Costa? Eu diria que o chefe do Palácio de Ondina não anda nada satisfeito com a possibilidade do alcaide ir para uma legenda que não seja da base aliada, como o Republicanos do bispo e deputado federal Márcio Marinho, que apoia o governo soteropolitano de ACM Neto (DEM) e o prefeiturável Bruno Reis, também demista.

No evento que anunciou Bruno Reis como postulante do DEM à prefeitura de Salvador, Marinho afirmou, com todas as letras maiúsculas, que a legenda vai pleitear a vice do democrata. “O Republicanos faz parte da base do prefeito ACM Neto”, disse o parlamentar.

Ora, o governador, conversando com seus próprios botões, como diria o irreverente e polêmico jornalista Mino Carta, vai dizer mais ou menos assim: Fiz de tudo para alavancar a pré-candidatura dele (Fernando Gomes) e agora ele quer ir para uma legenda que me tem como adversário e que vai apoiar a candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia na eleição de 2022.

Vale lembrar que Marinho, aqui em Itabuna representado por Lourival Vieira, presidente do diretório local, não cansa de dizer que quer distância do Partido dos Trabalhadores. O bispo da Igreja Universal é adepto fervoroso do “PT nunca mais”. Como não bastasse, já descartou qualquer tipo de aliança com Rui Costa.

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar. Começam a aparecer as primeiras pulgas atrás das orelhas da autoridade máxima do Poder Executivo estadual.

No mais, esperar o resultado da conversa. Se eu fosse apostar, jogaria todas as fichas que Fernando Gomes não vai para o Republicano.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

 

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

 

Das legendas que integram a base aliada do governador Rui Costa, só o PDT, sob o comando do médico Antônio Mangabeira, faz oposição declarada ao governo Fernando Gomes, ainda sem partido depois que rompeu com ACM Neto (DEM).

PCdoB de Davidson Magalhães, PSB de Renato Costa, PR, PP, PSD e outras legendas de menor expressão, estão silenciosas em relação a gestão municipal. Os senhores dirigentes fogem da crítica como o diabo da cruz.

Como o PCdoB tem seu representante na Câmara de Vereadores, o edil Jairo Araújo, que faz oposição ao governismo municipal, termina amenizando o cruzar dos braços e a inércia do comunismo tupiniquim.

O PSB fica sem saber o que fazer, já que tem figuras importantes do partido no primeiro escalão do governo estadual, hoje aliado de Fernando Gomes, que em priscas eras era um ferrenho inimigo do petismo.

Mais cedo ou mais tarde, o eleitorado vai querer saber qual é a posição dos comunistas e socialistas no tocante ao governo FG. O limite para o atucanismo, obviamente ao modo PSDB, tem um prazo. Ou seja, não se consegue ficar em cima do muro por muito tempo.

Essa indefinição, que atinge quase todas as agremiações partidárias de Itabuna, é que faz Mangabeira crescer nas pesquisas de intenções de voto, ficando em uma situação confortável em relação ao segundo colocado.

Queiram ou não, o PDT é, pelo menos até agora, o único partido de oposição escancarada ao governo Fernando Gomes, sem fazer arrodeios e sem adotar a política do assopra pelo dia e morde pela noite.

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

O prefeiturável Antônio Mangabeira, que em duas eleições – prefeito e deputado federal – obteve 20 mil votos em Itabuna, com essa escassez de oposição a FG, só faz ficar cada vez mais favorito na sucessão de 2020.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Bolsonaro quer PR fora da base de governos petistas || Foto Diário Brasil

Jair Bolsonaro (PSL) está exigindo que a cúpula do PR acabe com as alianças regionais na Bahia e em Minas Gerais para que os republicanos possam indicar o vice da sua chapa à presidência, informa a Folha. A adesão do PR seria importante ao militar para ter mais tempo de TV no horário eleitoral, além de apontar que ele teria condições de montar base de apoio para governar.

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Enderson Guinho reage a artigo de Marco Wense

O vereador Enderson Guinho (PDT) reagiu ao artigo do articulista e vice-presidente do PDT de Itabuna, Marco Wense. O dirigente acusou Guinho de ingratidão ao movimentar-se para deixar o PDT e filiar-se no PR (reveja aqui o artigo reproduzido no PIMENTA).
No entendimento de Guinho, o dirigente do partido se precipitou”. O vereador confirmou ter recebido o convite do PR e, na sequência, conversado com o pré-candidato a deputado Dr. Mangabeira.
O vereador afirmou que a intenção era agregar mais uma legenda para o projeto de Mangabeira para 2020, quando o médico deverá, novamente, disputar a Prefeitura de Itabuna. “Decidimos permanecer no PDT, por questões burocráticas e jurídicas”, explicou.
Para o vereador pedetista, a posição de Wense “fragiliza a relação interna dos membros do partido”. O vereador ainda completou: “reafirmo meu compromisso com o partido e garanto que permaneço nele, fortalecendo ainda mais a nossa legenda. Sou PDT e estou com o PDT”.
Confira o artigo de Wense

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Marco Wense
 

O vereador Guinho, que faz um bom trabalho no Legislativo, está sendo atropelado pela vaidade. O eleitor não costuma perdoar os ingratos.

 
O vereador Enderson Guinho, eleito pelo PDT do ex-prefeiturável Antônio Mangabeira, presidente do diretório municipal, pode ir para o PR.
Segundo o blog Ipolítica, o edil estará em Salvador na próxima semana para uma conversa com o deputado federal José Carlos Araújo, dirigente-mor estadual da legenda.
Guinho, que só chegou no Legislativo de Itabuna graças aos votos de legenda do Partido Democrático Trabalhista, foi sufragado por 669 eleitores.
O vereador, que é pré-candidato a deputado estadual, abandona o partido que o elegeu e lhe deu todo o apoio, dando um chega-pra-lá nos companheiros.
O motivo alegado é que a cúpula estadual do PDT resolveu se juntar com outras legendas, incluindo aí o PT, na eleição proporcional para à Assembleia Legislativa, o chamado “chapão”.
O problema de Guinho não é o PT, já que o vereador sempre demonstrou ser um simpatizante do partido, mas sim um caminho mais fácil para alcançar seus interesses pessoais.
Para frear a fúria de alguns pedetistas, Guinho insinua que o PR pode apoiar Mangabeira na sucessão municipal de 2020, como se esse inconsistente argumento servisse para amenizar a ingratidão.
O vereador Guinho, que faz um bom trabalho no Legislativo, está sendo atropelado pela vaidade. O eleitor não costuma perdoar os ingratos.
Outro ponto é que o PR está caminhando a passos largos para apoiar ACM Neto (DEM). Guinho vai ter que rever seu voto na reeleição de Rui Costa.
Em tempo: a suplente do PDT, a fisioterapeuta Sandra Rihan, pode questionar o mandato do vereador Enderson Guinho.
Marco Wense edita O Busílis.

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marco wense1Marco Wense

 

Uma coisa é certa: a disputa Rui Costa versus ACM Neto vai ser acirrada. O segundo mandato do governador não é favas contadas como dizem os petistas mais eufóricos.

 

O comentário de hoje é sobre a composição das chapas da situação e da oposição, respectivamente encabeçadas pelo governador Rui Costa e o prefeito ACM Neto.

Quem teria mais problemas para arrumar a majoritária sem causar graves dissidências, o alcaide soteropolitano (DEM) ou o chefe do Executivo estadual (PT)?

Pelo governismo, o maior entrave diz respeito ao PSB da senadora Lídice da Mata, que não teria espaço para sua reeleição. Vai ter que se contentar com uma eventual candidatura à Câmara dos Deputados.

Outro fato que pode complicar Lídice é a articulação nacional do PSB com o PSDB, mais especificamente com o governador de São Paulo e presidenciável Geraldo Alckmin.

Tem também o PR de José Carlos Araújo, que sempre deixa nas entrelinhas que pode romper com o governo se a legenda for preterida.

A chapa governista caminha para manter João Leão (PP) como vice e as duas vagas para o Senado sendo ocupadas por Jaques Wagner e um indicado pelo PSD do senador Otto Alencar.

PSB e o PR ficam de fora. Em relação ao Partido da República existe a remota possibilidade de Wagner se candidatar a deputado federal para solucionar o impasse.

Na oposição, obviamente com ACM Neto disputando o Palácio de Ondina, os postulantes são José Ronaldo (DEM), Jutahy Júnior e Antônio Imbassahy, ambos do PSDB, e Lúcio Vieira Lima (PMDB).

O que se comenta nos bastidores é que a vontade de ACM Neto é ter uma mulher na sua vice, já que a chapa adversária só terá marmanjos.

O pessoal do marketing acredita que a presença feminina na composição da majoritária pode ter um apelo significativo no processo sucessório.

José Ronaldo dificilmente seria defenestrado. O oposicionismo não pode deixar de fora o prefeito de Feira de Santana, o segundo maior colégio eleitoral.

Aí sobra apenas uma vaga para o Senado para ser disputada entre Imbassahy, Jutahy e Lúcio Vieira Lima. Dos três, o que tem menos chance é o primeiro.

Aliás, Imbassahy, que é o secretário de Governo de Temer, é uma espécie de “patinho feio”. Quer sair do PSDB, mas não encontra partido que lhe queira. As portas estão fechadas.

“Imbassahy está bem onde está”, diz Aleluia, presidente estadual do DEM. “O partido não é barriga de aluguel”, alfineta Lúcio, cacique do PMDB.

O trunfo do irmão de Geddel é o invejável tempo do PMDB no horário eleitoral destinado aos partidos políticos. O de Jutahy é tirar da chapa uma conotação 100% temista, já que votou pela continuidade da denúncia da PGR contra o presidente Temer.

Uma coisa é certa: a disputa Rui Costa versus ACM Neto vai ser acirrada. O segundo mandato do governador não é favas contadas como dizem os petistas mais eufóricos.

Marco Wense é editor d´O Busílis.

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marco wense1Marco Wense || O Busílis

 

A desculpa para um eventual apoio ao prefeito soteropolitano serve para o PR, o PP e o PSD. Suas lideranças vão dizer que seguem uma decisão do comando nacional.

 

A ordem no PR é não fechar a porta para ACM Neto, já que a chance de integrar a chapa majoritária governista é cada vez mais remota.

A vice deve continuar com João Leão, do PP. Uma vaga para o senado é de Jaques Wagner (PT). A outra é do PSD do senador Otto Alencar.

O ponto comum entre o PP, PR e o PSD é que fazem parte do chamado “centrão”, grupo que apoia o governo Temer na base do toma-lá-dá-cá.

Outro detalhe é que as cúpulas desses partidos, alojadas lá em Brasília, são contrárias a essa aliança com o governador Rui Costa, preferem apoiar ACM Neto na disputa pelo Palácio de Ondina.

Quando o assunto é o centrão do Jaburu, os petistas da Bahia falam cobras e lagartos. Mas quando é o daqui, ficam silenciosos. O da Bahia é legítimo, o de lá é do Paraguai.

PR, PP o PSD se assemelham nas ameaças de rompimento com o governador. O trio costuma mandar recados nas entrelinhas.

Com efeito, quando questionado se o apoio à reeleição de Rui Costa é favas contadas, o senador Otto sempre deixa uma expectativa no ar: “… a não ser que haja acidente de percurso”.

Esse “acidente de percurso” é o mesmo do deputado José Carlos Araújo, presidente estadual do PR, e do PP do vice Leão. Ou seja, apoiar ACM Neto se ficar fora da majoritária.

A desculpa para um eventual apoio ao prefeito soteropolitano serve para o PR, o PP e o PSD. Suas lideranças vão dizer que seguem uma decisão do comando nacional.

E o que pode amenizar essa disputa para compor a majoritária governista? Sem dúvida, os resultados de pesquisas de intenções de voto colocando ACM Neto na frente.

Neste caso, a briga passa a ser com o PMDB dos irmãos Vieira Lima, o PSDB de João Gualberto e o DEM de Aleluia.

Marco Wense é articulista d’O Busílis.

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Roberto José ao lado do presidente do PR-BA, José Carlos Araújo.
Roberto José ao lado do presidente do PR-BA, José Carlos Araújo.

O PR poderá ter candidato a prefeito pela primeira vez em Itabuna, caso o partido confirme o nome do geógrafo e policial civil Roberto José em convenção nesta terça (2), às 18h, no Centro de Cultura Adonias Filho. Ex-secretário de Transporte e Trânsito e ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto fechou coligação com o Rede Sustentável.

Comandado na Bahia pelo deputado José Carlos Araújo, o PR pode, no entanto, fechar coligação com o ex-prefeito Capitão Azevedo (PTB), tendo Roberto José como vice. O que trava as negociações são pendências judiciais de Azevedo, motivada por rejeições de contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e da Câmara de Vereadores.

José Carlos Araújo, dirigente estadual da legenda, fala na possibilidade de renovação da política itabunense. “Iremos mostrar um novo modelo de gestão, o jeito PR de fazer política”, disse ele, numa referência ao pré-candidato a prefeito. “Queremos discutir propostas com os demais candidatos, sempre com respeito e sem agressões, Itabuna não aguenta mais isso”, afirma Roberto José.

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Dirigentes do PR e do Rede
Dirigentes do PR e do Rede definem coligação.

O PR e o Rede Sustentabilidade fecharam coligação tanto para as eleições majoritárias como proporcionais, de acordo com seus dirigentes. A união para as eleições municipais ficou decidia em reunião ontem à noite. A coligação tem – até agora – o ex-secretário Roberto José como pré-candidato a prefeito. O “até agora” se deve à possibilidade de união do PR com o prefeiturável Capitão Azevedo (PTB).

De acordo com Roberto e o presidente do Rede em Itabuna, Irland Santana Correia, a junção tem as bênçãos dos dirigentes estaduais José Carlos Araújo (PR) e Júlio Rocha (Rede). Irland diz que a união tem a ver com “uma visão sistêmica de gestão pública e de desenvolvimento sustentável e fará a diferença”.

A “noiva” Roberto José elogia o Rede Sustentabilidade, enfatizando o perfil da legenda, que possui “pessoas sérias e comprometidas com o desenvolvimento de Itabuna”. O prefeiturável vê, no Rede, propostas similares às suas para Itabuna.

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Fernando Vita é cotado para vice.
Fernando Vita é cotado para vice.

Fernando Gomes, o Vita, entra em uma loja de celular do Shopping Jequitibá. Eleitores o cumprimentam:

– Boa tarde, vice-prefeito!

Sorridente, ele tangencia:

– Saiu em um blog, mas tem nada disso, não [de ser vice].

Curioso, o eleitor puxa conversa:

– O senhor será vice de Augusto [Castro]?

A resposta:

é doido.

Diante de olhares dos interlocutores, Fernando Vita alonga-se. Diz que o PMDB até se reuniu com Augusto Castro, mas a conversa não evoluiu.

O diretório do PMDB, que chegou a lançar Vita para prefeito, hoje se divide. Pode ser vice na chapa de Fernando Gomes (DEM), o ex-prefeito, ou na de Capitão Azevedo (PTB). Castro (PSDB) seria a terceira opção.

Porém, Fernando Gomes, o Vita, ainda no papo com os curiosos da loja de celular, dá pistas de como a dúvida será extirpada:

– Quem define é [Salvador].

Se assim o for, Castro pode ficar tranquilo…

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Isaac tenta recuperar terreno perdido
Isaac tenta recuperar terreno perdido

Ao deixar a Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de Ilhéus, conforme publicação no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (1º), Isaac Albagli afirma ter dois caminhos à frente. Poderá ser candidato a prefeito pelo PR ou até vice em uma chapa talvez encabeçada pelo vice-prefeito e hoje prefeito interino Cacá Colchões (PP).

O blog Agravo, de Ilhéus, cogita uma disputa de espaço político entre Isaac e Cacá, mas o ex-secretário nega. Na versão do blog, Isaac estaria incomodado com a perda de terreno para o interino, que opera para ser candidato a prefeito, caso Jabes Ribeiro desista de tentar a reeleição.

Diplomaticamente, Isaac jura fidelidade a Cacá e sugere a possibilidade de ser seu vice. Porém, fora do campo das polidas e calculadas declarações públicas, acredita-se que o ex-secretário opere para reconquistar a área vip que já ocupou no jabismo, o que significa dar um chega pra lá no prefeito interino.

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Será que Roberto vai grudar em "Manga"?
Será que Roberto vai grudar em “Manga”?

Circula nos bastidores da política itabunense a versão de que o pré-candidato a prefeito pelo PR, Roberto José, estuda a possibilidade de se aliar ao médico Antônio Mangabeira, do PDT.

Chamado de “Manga” pelos amigos, o pedetista anda animado com a aceitação de seu nome e tem intensificado a presença nos bairros da cidade. Curiosamente, ele e Roberto lançaram suas pré-candidaturas no mesmo dia, quem sabe um sinal de sincronia entre as campanhas.

Por enquanto, obviamente, ambos afirmam que serão candidatos. Alguns pedetistas, no entanto, dizem que Roberto tenta se aproximar de “Manga”.

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Roberto José convence Otto e assume presidência do PSD (Foto Thiago Pereira).
Roberto José convence Otto e assume presidência do PSD (Foto Thiago Pereira).

Outro político que oficializa nesta sexta-feira (20) sua pré-candidatura a prefeito de Itabuna é o ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) e ex-secretário municipal de Transportes e Trânsito, Roberto José, do PR. O lançamento está programado para as 19 horas, no Grapiúna Tênis Clube.

Roberto ganhou destaque em sua passagem pela administração municipal, inicialmente na Ficc e posteriormente acumulando a presidência da fundação de cultura com a gestão do trânsito. Teve méritos reconhecidos, como a implantação de programas culturais nos bairros e a criação da Casa das Artes. No trânsito, promoveu intervenções para “desatar nós”, como o fim de cruzamentos na Avenida Juracy Magalhães.

Na pré-campanha, Roberto busca propagar a imagem de bom administrador e defende um choque de gestão, com o objetivo de dar mais eficiência ao governo. O desafio para ele, no entanto, é manter-se em evidência após o desembarque dos cargos que ocupava na Prefeitura.

Pesquisas recentes indicam que, para o pré-candidato do PR, a menor visibilidade implicou em significativa perda de musculatura. Além de emplacar a imagem de bom gestor, ele precisa superar concorrentes que deverão contar com maior estrutura de campanha e outros que, além deste quesito, têm a vantagem (uns podem ver como desvantagem) de ser mais conhecidos pelo eleitorado.

 

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Roberto de Souza se filia ao PSD
Roberto de Souza se filia ao PSD

Segundo informações do blog Políticos do Sul da Bahia, o radialista e ex-vereador Roberto de Souza é o mais novo integrante do PSD em Itabuna, com grandes chances de vir a assumir a presidência do partido no município.

O radialista entrou para preencher a lacuna deixada pelo homônimo Roberto José, que abandonou a sigla da deputada estadual Ângela Sousa e do senador Otto Alencar, por entender que o PSD tende a não lançar candidatura própria a prefeito.

Como Roberto José é pré-candidato, optou por uma articulação com o deputado federal José Carlos Araújo, e mudou-se de mala e cuia para o PR. A mudança gerou indignação da deputada Ângela, que tem usado palavras nada gentis quando se refere ao ex-aliado.

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Não há mais sorrisos entre Ângela e Roberto José

A deputada estadual Ângela Sousa (PSD) está profundamente ressentida com o ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto José, pré-candidato a prefeito de Itabuna. O motivo da bronca foi a migração de Roberto do PSD para o PR, onde ele diz ter garantias de que poderá disputar a sucessão municipal.

Enquanto acompanhava a visita do governador Rui Costa (PT) às obras da barragem do Rio Colônia, Ângela se aproximou de um grupo de colaboradores do prefeito Claudevane Leite (PRB) e destilou toda sua mágoa. Por diversas vezes, e a um volume que foi captado por várias pessoas presentes, a deputada chamou o ex-correligionário de “mau caráter”.

Ângela disse que Roberto firmara compromisso de permanecer no PSD e reclamou de que ele teria abandonado o partido sem lhe dar satisfações. Para a deputada, o ex-presidente da Ficc não poderia ter condicionado sua permanência à garantia da candidatura a prefeito.

O PIMENTA entrou em contato com Roberto José, que disse ter deixado o PSD porque “o partido estava vendido”. Indignado com o adjetivo usado pela deputada para desclassificá-lo, ele rebateu, chamando Ângela de “desequilibrada”.

Roberto afirma ter sinalizado ao senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, sua intenção de deixar a sigla, caso não pudesse ser candidato. “Com a deputada, não foi possível conversar porque ela não me deu oportunidade”, justifica.

Segundo o pré-candidato, Ângela Sousa está com raiva porque “faz política com o fígado”. Ainda se referindo à deputada, ele disse que “as pessoas costumam medir as outras pelo que elas são”.