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marco wense1Marco Wense
Nem chegou 2015 e lá vem Marco Wense com 2016, é o que vou escutar durante toda semana no Café Pomar, tradicional ponto de encontro para o bate-papo político e o famoso cafezinho.
Se for um médico pediatra, que gosta de usar o palavreado da profissão no dia a dia, vai questionar a prematuridade da análise, que ela nasceu antes do tempo.
Alguns leitores vão buscar o ditado popular de que não se deve colocar a carroça na frente dos bois, que o artigo é intempestivo, consequência dos devaneios políticos do modesto colunista.
A discussão sobre a sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB) já é assunto obrigatório. E a maior dúvida é se o chefe do Executivo vai disputar o segundo mandato (reeleição).
Ora, ora, se está na boca do povo e a voz do povo é a voz de Deus – Vox Populi, Vox Dei –, então nada de precipitado e extemporâneo: o processo sucessório já começou.
A primeira legenda a colocar lenha na fogueira da sucessão é o PSDB do prefeiturável Augusto Castro. Pessoas bem próximas do tucano espalham que Vane não será candidato porque tem um acordo com o PCdoB.
São favas contadas a candidatura de Geraldo Simões pelo Partido dos Trabalhadores. O único petista com condições eleitorais para disputar o Centro Administrativo Firmino Alves.
O DEM de Maria Alice, ex-dama de ferro do ainda vivo fernandismo, tem a opção do médico Antonio Vieira, que não esconde a vontade, o esforço e a determinação de ser o candidato da legenda.

Bandeira é citado como nome do PDT.
Bandeira é provável como nome do PDT.

O presidente estadual do PDT, deputado Félix Júnior, não abre mão de candidatura própria. Dois nomes são citados nos bastidores da legenda brizolista: o do médico Antonio Mangabeira e do juiz Marcos Bandeira.
Tem Leninha Alcântara, a Leninha da Autoescola Regional. O problema é que a simpática postulante não sabe o que quer. É sempre hesitante, sem lado, politicamente sem rumo. É a Leninha versus Leninha.
O PMDB de Renato Costa, o PPS de Mariana Alcântara, o PTB do vereador Ruy Miscócio Machado e o PV do também edil Glebão não terão sequer pré-candidatos. São coadjuvantes.
O grande mistério é se Claudevane Leite vai disputar o segundo mandato. A decepção do alcaide com os políticos e a desilusão com a política são cada vez mais perceptíveis. Saltam aos olhos.
O chamado “núcleo duro” do vanismo, representado por Oton Matos, Marcos Cerqueira e Silas Alves, respectivamente controlador-geral, secretário de Finanças e chefe de gabinete, vem fracassando nas diversas tentativas de diminuir o PCdoB.
Geraldo Simões e Augusto Castro torcem para que o pega-pega entre comunistas e anticomunistas fique mais acirrado. Petistas e tucanos falam até em conflito com viés religioso.
Adianto aos assíduos clientes do Café Pomar, sempre ávidos e ansiosos por informações, que nem o próprio Vane sabe se será ou não candidato à reeleição. Pelo andar da carruagem, não.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Por enquanto, Vane fica no PRB (Foto Pimenta).
Por enquanto, Vane fica no PRB (Foto Pimenta).

O prefeito Claudevane Leite quis dar um ponto final (ou de até breve) nas discussões sobre se vai ou não para o PT. Por meio de sua assessoria, Vane disse que está confortável no PRB e tem amigos no PT e em outros partidos:
– Estou confortável no PRB. Tenho amigos no PT, do qual fiz parte, como tenho no PCdoB, no PSD e em outros partidos, mas não está nos meus planos fazer qualquer mudança agora.
Por ora, Vane diz não pensar em mudar de legenda, pelo menos, pelos próximos seis meses. Ao mesmo tempo em que reafirma que fica no PRB, ainda dá pistas para qual legenda poderia ir. Se não o PT, para o PSD, do senador eleito Otto Alencar.
PCdoB é possibilidade remota por ser do arco de alianças e ter, no mesmo partido, o seu vice,Wenceslau Júnior, além do futuro suplente de deputado federal Davidson Magalhães.

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marco wense1Marco Wense

Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.

O PSDB sabe que o resultado da eleição presidencial é incontestável. Não há nada que possa servir de elemento para solidificar qualquer tipo de questionamento.
O pedido de auditoria especial protocolado no TSE, instância maior da Justiça Eleitoral, só tem um único e sórdido objetivo: bagunçar o ambiente democrático.
A intenção dos tapeteiros, ainda inconformados com a inconteste derrota nas urnas, é deslegitimar a vitória de Dilma Rousseff, criando um cenário de instabilidade política.
Os chorões sonham com um “terceiro turno” e com outra bombástica e arrasadora manchete na revista Veja: “ Dilma confidenciou a Lula que vai acabar com o Bolsa Família e o Pronatec”.
Daqui a quatro anos tem outra eleição, em que pese ter o ex-presidente Lula como candidato. Pelo andar da carruagem, vão terminar engolindo novamente o “sapo barbudo”, como diria o saudoso Leonel Brizola.
VANE, O PT E A REELEIÇÃO
Vane entrevista Pimenta 6 Foto Gabriel OliveiraO melhor conselho para o prefeito Claudevane Leite, em relação ao seu retorno ao Partido dos Trabalhadores, é deixar o assunto em compasso de espera.
Qualquer decisão agora, aceitando ou não o convite do presidente estadual Everaldo Anunciação, com o endosso do governador eleito Rui Costa, seria intempestiva, precipitada e politicamente atabalhoada.
O chefe do Executivo, sob pena de arrependimento de difícil reparo, deve esperar os pontos da reforma política que serão legitimados pela consulta popular, seja através de plebiscito ou referendo.
E qual seria o ponto decisivo para o prefeito? Sem dúvida, o instituto da reeleição. Duas perguntas são pertinentes: 1) a reforma política vai acabar com o direito de disputar o segundo mandato consecutivo? 2) o fim da reeleição vai alcançar a próxima sucessão municipal?
Se a reeleição continuar valendo para 2016, o prefeito deve ir para o PT e ser o candidato natural da legenda, independente da vontade, calundu, birra ou arrufo de Geraldo Simões.
O PT de GS vai reivindicar, como contrapartida pelo apoio ao segundo mandato, em uma disputa com o PC do B, a indicação do vice na chapa encabeçada pelo gestor do Centro Administrativo.
Alguns secretários, defensores da permanência do chefe no PRB, partido do bispo Márcio Marinho, representante-mor da Igreja Universal, temem uma recaída do alcaide ao petismo.
Qualquer desentendimento entre vanistas, petistas e comunistas, com o agravante do PCdoB lançar Davidson Magalhães, fortalece a irreversível candidatura do prefeiturável Augusto Castro (PSDB).
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Caminhada Dilma 27.10.14 Foto www.pimenta.blog.br

Cerca de 11 mil pessoas fizeram “carnaval”, ontem, na Avenida do Cinquentenário, em Itabuna, para festejar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Eleitores e políticos como o deputado federal Geraldo Simões, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, o ex-vereador Luís Sena e o ex-presidente da Bahiagás e suplente de deputado Davidson Magalhães participaram da comemoração puxada por trio elétrico e a atração Minha Banda. A ausência notada foi a do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB). Dilma venceu em Itabuna com 52,52% dos votos válidos.

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Geraldo Simões 3Geraldo Simões já foi prefeito de Itabuna por duas vezes, deputado estadual na década de 90 e três vezes eleito deputado federal. Neste ano, o parlamentar obteve 55.636 votos na disputa à reeleição.
A derrota eleitoral o leva à reflexão, algo que fará, de forma mais aprofundada, segundo o próprio, a partir de fevereiro, já fora do parlamento federal.
Geraldo concedeu uma rápida entrevista ao PIMENTA. O petista defende financiamento público de campanha e o voto distrital misto.
Ainda na entrevista, o petista também aborda a necessidade da reeleição de Dilma Rousseff, retorno de Claudevane Leite ao PT e se o seu filho atrapalhou os seus planos eleitorais.
Confira.
BLOG PIMENTA – O partido abriu as portas para o retorno de Vane, mas se fala em objeções no grupo geraldista. Há resistências de sua parte a esse possível retorno do prefeito?
GERALDO SIMÕES – As portas do PT estão abertas a todas as pessoas de bem de Itabuna. Essa é uma coisa. Qualquer pessoa que tenha comportamento ético, bom vizinho, pense a política da gente, é um filiado em potencial do PT.
PIMENTA – É o caso de Vane?
GERALDO – É, ele pensa coletivo.
PIMENTA – Falando em eleição, o seu resultado não te surpreendeu?
GERALDO – Eu esperava uma votação maior, mas compreendo, porque eu fiz campanha muito nos segmentos mais pobres da cidade. Eu fiz 40 visitas em bairros, de casa em casa, e a abstenção aqui passou de 23%. Abstenção mais voto branco e nulo superaram 37% [para deputado]. Compreendo e agradeço.
PIMENTA – E agora?
GERALDO – Já fui eleito seis vezes, já fui prefeito de Itabuna. É tocar a vida pra frente. Me preocupa a eleição de Dilma. A reeleição de Dilma é garantia de que essas obras importantes – e são muitas – serão concluídas. Vamos continuar trabalhando com ideias, projetos para a nossa região e para que novas obras saiam.
PIMENTA – A candidatura do seu filho, Thiago Simões, não atrapalhou seus planos políticos?
GERALDO – Não, não. A minha dobradinha com Thiago foi em Itabuna, pois Jota Carlos, que transfere voto para o federal, fez uma outra opção em Salvador, apoiando Benito Gama (PTB). Então, aqui em Itabuna, não tinha compromisso com ninguém. Não ficaria bem pra mim, na cidade onde meu filho tem domicílio eleitoral, não apoiá-lo. Se for para dar uma analisada, eu continuo defendendo que se tenha voto distrital, pois eu só faço campanha aqui no sul da Bahia, e que tenha financiamento público de campanha. É difícil concorrer em campanha.
PIMENTA – Por que?
GERALDO – Está ficando cada vez mais caro. Estou analisando e propondo que é bom mudar o marco da política no Brasil com o voto distrital. É desvantagem para o deputado uma campanha em toda a Bahia. Sou um homem sem posses. Gasta-se R$ 10 milhões, R$ 12 milhões em uma campanha em toda a Bahia para ter 100 mil votos.
PIMENTA – O senhor fala que não é um homem de posses, mas não é isso que está nas ruas…
GERALDO – Aí é só olhar Imposto de Renda, olhar essas coisas todas. Olhe minha campanha. Os gastos, acho, não vão passar de R$ 100 mil reais. Minha campanha teve gasto similar à de vereador em Itabuna.
PIMENTA – A dificuldade do sr. em obter recursos para esta campanha se deve a quê?
GERALDO – Decorre da opção que faço, das minhas bandeiras. Olhe minhas opções: eu ajudo o funcionalismo da Ceplac, que não pode financiar campanha, eu ajudo os agricultores familiares, ajudo os produtores contra a demarcação de terras, pois acho injusta, ajudo profissionais papiloscopistas. Então, este é o meu perfil de candidato. As minhas relações são exatamente com grupos que não têm poder econômico consolidado. Aqui em Itabuna, eu não recebi uma contribuição de campanha. Não estou me queixando, apenas dizendo que não mudo meu estilo. Devemos mudar a legislação, com fundo público de campanha, fim das coligações proporcionais e o voto distrital misto.
PIMENTA – Quais são os planos, após o término do mandato em 30 de janeiro?
GERALDO – Vou trabalhar bem até janeiro e dar uma descansada, fazer uma reflexão, eu, Juçara, meus filhos, meu grupo.
PIMENTA – Analisando este mandato, o que ocorreu, especificamente, que afetou seus planos eleitorais?
GERALDO – Tivemos seis mandatos. Quer que eu lhe fale, sem arrogância? Analise os mandatos que existiram em Itabuna de 1950 até hoje. Veja se houve deputado para produzir tanto como eu. Universidade Federal [do Sul da Bahia], todos sabem que tem a minha digital por meio da minha amizade com o presidente Lula… Tem o preço mínimo do cacau. A política do preço mínimo existe desde 1940 e o cacau nunca fez parte disso. Agora faz parte. Some a melhoria da Ceplac, a duplicação da rodovia, a obra da barragem, que está parada, mas vai ser retomada. E ainda temos a defesa contra a demarcação das terras tupinambás.
PIMENTA – Os produtores reclamam de lentidão.
GERALDO – Nosso mandato se posicionou junto à presidenta Dilma e aos ministros da Casa Civil e da Justiça contra um processo de demarcação injusto, a ponto de o próprio governo estar mudando. Agora não é só da Funai o ato exclusivo. Ouve-se a Funai, mas também o Ministério da Agricultura, a Embrapa e Ministério das Cidades para se tomar uma decisão. Trabalhei muito. Saio desse mandato com a consciência do dever cumprido para com a nossa cidade, Itabuna, e a nossa região.

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Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.
Everaldo diz que portas do PT estão abertas para retorno de Vane.

Everaldo Anunciação, presidente estadual do PT, confirmou o que este blog havia antecipado em junho. O partido escancarou as suas portas para o retorno do prefeito Claudevane Leite. “Essa definição, se vem ou não, vai ser muito pessoal, dele, de Vane. Ele foi vereador do PT, tem história de vida com o Renascer e possui plena identidade com o partido”, disse Everaldo em entrevista ao Difusora News, apresentado por Joel Filho e Ricardo Bacelar. “A hora que [ele] quiser retornar, as portas estão abertas”.
No entendimento de Everaldo, o PT pode ajudar muito Vane a “fazer uma coalizão pelo desenvolvimento de Itabuna”. No primeiro contato, o prefeito itabunense alertou que aquela era conversa, definição para depois da eleição de Rui Costa ao governo baiano.
Agora, as forças estão concentradas na reeleição de Dilma Rousseff à presidência da República. De acordo com Everaldo, Vane disse querer “virar o jogo para dar maioria a Dilma, para a gente garantir esses projetos [para Itabuna]”.
Everaldo, porém ressalta a necessidade de discussão interna, no PT municipal, “para não fraturar o partido, criar desarmonia”. O dirigente estadual diz que seu esforço e posicionamento pessoal é pelo retorno do prefeito ao partido. “Vane tem projeto coletivo”, acrescenta, concluindo que a conjuntura para 2016 dirá qual será o candidato da esquerda à prefeitura de Itabuna. No projeto eleitoral, Everaldo não deixou de citar um aliado antigo, o PCdoB.
Vane deixou o PT em 2011, após perceber que não teria espaço para disputar prévias e ser candidato a prefeito pelo partido. A legenda tinha como candidata posta a esposa do deputado federal Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Vane filiou-se ao PRB e acabou eleito prefeito, superando o candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM), enquanto Juçara terminou a disputa em terceiro lugar.

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Everaldo trabalha pelo retorno de Vane ao PT.
Everaldo trabalha pelo retorno de Vane.

Silenciosamente, a direção estadual do PT trabalha pelo retorno do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, ao partido. O gestor deixou a legenda, em 2011, para disputar o governo municipal, já que o comando do partido trabalhava a candidatura da esposa de Geraldo Simões, Juçara Feitosa. Encontrou abrigo no PRB, mas não esperava que, na última hora, o partido fosse cair nos braços adversários. A legenda de Bispo Marinho apoiará o democrata Paulo Souto.
Ontem, o presidente do PT baiano, o ilheense-itabunense Everaldo Anunciação, tomou café da manhã com Vane. O PIMENTA apurou que o retorno de Vane não é descartado e pode ocorrer no período pós-eleições de 2014. Este, aliás, é o sonho de Everaldo. E, também, do deputado federal Josias Gomes.
Não se sabe se dependerá do resultado das urnas, mas a eleição do nome petista na disputa ao Palácio de Ondina, Rui Costa, reforçaria essa possibilidade.

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Prefeito chega ao evento acompanhado de secretários e assessores.
Prefeito chega ao evento acompanhado de secretários e assessores.

O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB), é uma das surpresas na convenção que homologa o nome de Rui Costa como candidato do PT ao governo baiano. Vane decidiu participar da convenção, que ocorre no Parque de Exposições de Salvador.
O gestor itabunense ignorou recomendação do PRB. Na última hora, o partido comandado pelo deputado federal Bispo Marinho apoiará a candidatura de Paulo Souto (DEM).
Vane já havia sinalizado que apoiaria Rui Costa. Ele ainda explicará os motivos que o levaram a contrariar o partido e seguir com a candidatura petista.

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Com o PRB indo de Souto, Vane tem um pepino nas mãos para descascar..
Com o PRB indo de Souto, Vane tem um pepino nas mãos para descascar..

O deputado federal Márcio Marinho (PRB) anunciou hoje que o seu partido apoiará o candidato do DEM ao governo baiano, Paulo Souto. Segundo ele, a decisão foi tomada após consulta às principais lideranças dos republicanos no interior e na capital do estado.
A decisão tomada por Marinho e pelo PRB contraria o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, para quem a melhor decisão seria apoiar o candidato petista, Rui Costa.
Vane deve anunciar nos próximos dias qual será o seu posicionamento na campanha eleitoral estadual, mas a tendência é de que mantenha o apoio a Márcio Marinho, mas fique neutro na disputa ao governo baiano.
Marinho e lideranças do partido estarão, amanhã, na convenção que sacramentará Souto o candidato do DEM.
VALDEMIRO APRESSOU O PRB
A posição tomada pelo PRB baiano pouco tem a ver com cálculo eleitoral. A reaproximação com o carlismo tem a ver com a ameaça de o Bispo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus.
Valdemiro estava disposto a jogar alto, financeiramente falando, na campanha de Souto, numa tentativa de aumentar os tentáculos da sua igreja na Bahia, mas no campo político e das comunicações (relembre aqui).

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Popó diz que PRB fechou com Souto (Foto Dida Sampaio/AE).
Popó diz que PRB fechou com Souto (Foto Dida Sampaio/AE).

Garoto propaganda da campanha eleitoral do prefeito Claudevane Leite, o deputado federal Acelino Popó (PRB) anunciou em uma rede social que o seu partido apoiará o pré-candidato ao governo baiano pelo DEM, Paulo Souto. A postagem foi reproduzida pelo site Políticos do Sul da Bahia.
O ex-pugilista diz que o PRB decidiu seguir a linha adotada por ele “há alguns meses”. Curioso é que Popó encerra o anúncio com uma frase que caracteriza a propaganda do governo baiano e a mensagem subliminar do petista Rui Costa, ao dizer que a “Bahia quer mais”.

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vane2O PRB está cada vez mais próximo de selar aliança com o pré-candidato ao governo baiano pelo DEM, Paulo Souto. De acordo com fontes de ambos os lados, o anúncio deve ocorrer até a próxima semana. O partido já ensaiava o desembarque do Governo Wagner.
A mudança poderá criar desconforto para alguns membros do PRB, a exemplo do prefeito Claudevane Leite, de Itabuna.

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marco wense1Marco Wense

O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.

A cada passo, atrás de cada gesto, um obsessivo pensamento: ser prefeito de Itabuna pela quinta vez. É o incansável Fernando Gomes de olho na sucessão de 2016.
FG sai do PMDB do médico e político Renato Costa e retorna ao DEM da fiel escudeira Maria Alice, dirigente-mor do diretório municipal e coordenadora da campanha de Paulo Souto ao Palácio de Ondina.
Gostem ou não, Maria Alice é pessoa indispensável para o processo eleitoral dos democratas. É quem faz tudo: organiza, articula e busca o apoio de outras legendas.
Como não bastasse o retorno ao partido que pode eleger o próximo governador da Bahia, Fernando Gomes vai apoiar José Carlos Aleluia para deputado federal, que é o presidente estadual do DEM.
Não satisfeito, achando pouco, FG espera uma decisão de Paulo Souto em relação a Fábio Souto. Ou seja, vai apoiar o filho do ex-governador se ele sair candidato a deputado estadual, desistindo da reeleição para o parlamento federal.
No DEM, FG passa a ser adversário do também ex-prefeito Azevedo, que precisa de uma eleição – deputado estadual ou federal – para ganhar corpo diante de um FG revigorado.
O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.
Geraldo Simões, o PT e os petistas ficam para depois. O PCdoB fica por conta do governo Vane e do PRB do bispo-deputado Márcio Marinho.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Vane e Aldenes: relações estremecidas.
Vane e Aldenes: relações estremecidas.

Não convidem para a mesma mesa o presidente da Câmara de Itabuna, Aldenes Meira (PCdoB), e o prefeito Claudevane Leite (PRB).
A relação entre ambos estremeceu de vez, após o prefeito decidir vetar o projeto que concedia a meia passagem aos domingos em Itabuna.
O prefeito alega que a iniciativa é inconstitucional, pois gera despesas, mas o vereador acredita que fatores políticos teriam levado o gestor municipal a vetar a ideia que já é sucesso em várias cidades brasileiras, dentre elas Salvador.
Aldenes vinha reclamando do tratamento de Vane bem antes, por exclui-lo de várias ações governamentais.
A meia-passagem foi a gota d´água, mas fontes próximas lembram que o prefeito deixava de convidar o presidente da Câmara até mesmo em eventos em bases eleitorais do vereador, a exemplo da Roça do Povo, Itamaracá e Mutuns.
Para estes locais, bases do vereador, Vane levava a tiracolo a deputada estadual Ângela Sousa, que é candidata a reeleição. E Aldenes, veja só!, é pré-candidato a deputado estadual.
Ontem, Aldenes estava mais que contrariado. E, num grupo reservado, disse que o prefeito desconhecia os poderes de um presidente de Câmara. Cassação, por exemplo, teria sido uma das palavras pronunciadas. Capas-pretas do PCdoB itabunense (Wenceslau Júnior e Davidson Magalhães) também foram… elogiados.

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Vane confirma carnaval em fevereiro.
Vane confirma carnaval em fevereiro.

Há pouco, o prefeito Claudevane Leite (PRB) confirmou a realização do carnaval antecipado de Itabuna, de 13 a 16 de fevereiro, nas avenidas Mário Padre e Aziz Maron. Segundo ele, o município não colocará um centavo na folia. “A Prefeitura não gastará nem com infraestrutura”, disse em entrevista ao vivo ao Balanço Geral, da TV Cabrália.
Vane afirmou que foi captado R$ 1 milhão junto à iniciativa privada, Bahiatursa e Petrobras. “É com esse R$ 1 milhão que a prefeitura fará o carnaval. Não vou investir em 2014 nem 2015 e 2016 [na folia], pois não temos recursos para isso. As dificuldades são imensas”.
O prefeito disse que o volume de dinheiro captado para a festa é inédito e se deve à “credibilidade do governo”. “As pessoas estão achando que a prefeitura vai gastar com carnaval”, acrescentou. A segurança da festa, segundo Vane, terá 2.004 policiais militares.
O gestor ainda confirmou ter recebido pressões para não realizar a festa. “Muitos achavam que eu não deveria realizar o carnaval”, disse. As pressões partiram da ala evangélica do governo e de secretários rivais do PCdoB. A avaliação é de que a festa só representa ganhos políticos para o PCdoB, partido do vice-prefeito.

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marco wense1Marco Wense

Ao ilustre filiado do PCdoB, sem dúvida uma das mais importantes lideranças da legenda, cabe a missão de não deixar que o hoje seja o amanhã.

Ainda é cedo para afirmar que a pré-candidatura de Davidson Magalhães ao Parlamento federal não vai decolar, que vai ser uma grande decepção para o PCdoB.

Essa onda de pessimismo em torno do comunista, com o nítido propósito de deixá-lo cabisbaixo, não é protagonizada somente pelo PT de Geraldo Simões.

O DEM e o PRB também torcem para que o diretor-presidente da Bahiagás fique sem gás na sua legítima e democrática caminhada rumo ao cobiçado Congresso Nacional.

Democratas, petistas, comunistas e a turma do PRB, legenda sob o comando da Igreja Universal, são adversários na eleição de 2014, com cada qual defendendo seus candidatos.

Não sei como anda a campanha do bispo Marinho, se ele vai precisar dos votos de Itabuna para se reeleger. Davidson Magalhães e os ex-prefeitos Azevedo e Geraldo dependem de uma boa votação na cidade.

Geraldo Simões, José Azevedo e Marinho, quando o assunto é o insucesso eleitoral de Davidson e, por tabela, o enfraquecimento do PCdoB, estão mais que juntos. São aliados afinadíssimos.

As pesquisas de intenção de voto, pelos menos a que eu tive acesso ou informação confiável, apontam Davidson em uma situação desconfortável, até mesmo surpreendente, já que o comunista fica bem atrás dos outros concorrentes.

E os concorrentes não se limitam a Geraldo, Azevedo e Marinho. O deputado Félix Mendonça Júnior, presidente estadual do PDT, aparece na frente do comunista.

É evidente que tudo pode mudar. As pesquisas são retratos de um momento político. A pré-candidatura de Davidson Magalhães ainda continua na pista.

Ao ilustre filiado do PCdoB, sem dúvida uma das mais importantes lideranças da legenda, cabe a missão de não deixar que o hoje seja o amanhã.

Mas mesmo decolando, melhorando nas consultas populares, sua eleição é considerada difícil. A falta de carisma de Davidson e o semblante insosso são apontados como pontos incorrigíveis.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.