Atendimento será prestado das 8h30min às 12h deste sábado (19)
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O posto de saúde do Iguape, na zona norte de Ilhéus, recebe neste sábado, das 8h30min às 12h, mutirão de vacinação contra Covid-19. Segundo a Prefeitura, qualquer pessoa com 12 anos ou mais poderá receber a primeira, segunda ou terceira dose do imunizante, desde que já esteja dentro do prazo de reforço da imunização.

Para receber a vacina, o público deve portar CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e cartão de vacinação.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que o atendimento deste sábado não contemplará crianças, que são vacinadas sempre às quartas e sextas-feiras.

Começa semana que vem a vacinação em idosos de 60 anos
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A Secretaria de Saúde de Itabuna divulgou, neste sábado (27), o cronograma de vacinação contra o novo coronavírus para a próxima semana.  A partir da próxima terça-feira (30), nas Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família,  nos bairros, serão imunizadas, com a primeira dose, as pessoas com idade de 66 a 69 anos. O atendimento começa às 8h.

O calendário da Rede de Frio prevê, para quarta-feira (31), a vacinação de pessoas de 65, 64 e 63 anos de idade. Na quinta-feira (1º), os que têm 60, 61 e 62 anos de idade. As pessoas devem levar Carteira de Identidade (RG), CPF, Cartão SUS e um comprovante de residência.

Nesta segunda-feira (29), também serão vacinados, com a segunda dose, os trabalhadores de saúde do Departamento de Média e Alta Complexidade na Rede de Frio, fundos do Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo Sesp), no período das 13h às 16h.

PACIENTES RENAIS

Na terça e quarta-feira (30 e 31) será aplicada a vacina contra o novo coronavírus em pacientes que fazem hemodiálise, inseridos no grupo de risco pela Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB-BA), também na Rede de Frio, das 8h30min às 14h30min.

Ainda na quarta-feira, haverá drive thru nas praças do Rotary, no Bairro Góes Calmon, e Antoninho Queiroz, no Fátima, para atendimento será exclusivo a idosos entre 60 e 69 anos de idade, entre 9 e 14 horas. A mesma faixa etária continuará sendo vacinada nas Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família.

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Luciano Veiga
 

Como o tempo do mandato passa rápido é necessário observar alguns pontos de relevância: melhores práticas municipais, gestão financeira, administrativa, pessoal e política e a gestão associada e consorciadas das atividades em comum.

 
Passado o período de um ano, alguns gestores veteranos e outros iniciando na gestão pública municipal viveram momentos difíceis, porém de muito aprendizado.
O que esperar de 2018 em uma Estrutura Federativa agonizante? As pontas deste iceberg são percebidas, hoje, nacionalmente, nos Estados brasileiros em que as finanças agonizam com consequente desarranjo no seu escopo administrativo, gerando insegurança pública e declínio de setores fundamentais, como a saúde e a educação.
O município – ente federativo mais frágil desta estrutura – e a quem o cidadão recorre a todo o momento, vem sofrendo muito, pois desde a Constituição de 1988 assume as atribuições de outros entes federados, especialmente aquelas de competência da União.
São eles quem executam os Programas Federais, mas, além de todos serem subfinanciados, grande parte ainda está sem a correção da inflação. Existe um grande problema: em vários casos os municípios gastam 2/3 a mais do que recebem de recursos para a execução desses programas. Atualmente existem 397 programas federais em atividade no país. No Programa de Saúde da Família – PSF, os municípios recebem, mensalmente, os valores de R$ 10.695,00 e R$4.680,00 (médico e equipe) e gastam o equivalente a R$ 32.156,60 e R$ 12.584,72, respectivamente, valores este destinados ao custeio com os profissionais, o que altera o índice de pessoal, gerando Rejeições de Contas e ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, no seu artigo 22.
Os gestores que conseguiram pagar salários e fornecedores e não deixaram restos a pagar para o exercício seguinte, infelizmente, são em número bem reduzido. Mesmo assim, tiveram os seus índices de pessoal acima do limite estabelecido pela lei.
Enquadramento e gestão de pessoal será o grande desafio para 2018. Outros exercícios de redução de despesas terão que ser adotados, bem como a geração de receita própria, para o equilíbrio das contas públicas. Como o tempo do mandato passa rápido é necessário observar alguns pontos de relevância: melhores práticas municipais, gestão financeira, administrativa, pessoal e política e a gestão associada e consorciadas das atividades em comum.
No cenário das lutas municipalistas, temos dois momentos de análise e reflexão. O primeiro, das conquistas de 2017: “O parcelamento da Dívida Previdenciária, 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Redistribuição do Imposto Sobre Serviços (ISS), aprovação dos Precatórios, Auxílio Financeiro para o Fomento de Exportações (FEX) e o Encontro de Contas estão entre as grandes conquistas de 2017”. (Fonte: CNM). Conquistas importantes, porém, são cuidados homeopáticos para pacientes que vivem na UTI.
Num segundo momento é preciso ousar e debater as Reformas Federativas e Tributárias, permitindo que cada Ente Federado, receba os valores dos tributos de acordo com o papel de executor. Se de um lado os municípios executam atividades de outros entes federados, que também recebam de acordo com os custos realizados.
Não existe uma Federação Forte onde os seus entes federados agonizam. O Estado não cumpre com o seu papel Constitucional de provimento de recursos para o atendimento das necessidades mais básicas. A causa municipalista, em regra, terá que ser a cobrança principal dos gestores municipais, quando da escolha de seus representantes nas esferas executiva e legislativa do seu Estado e de seu País.
Luciano Veiga é administrador e especialista em Planejamento de Cidades pela Uesc.