Manifestantes atearam fogo em pneus para fechar a BR-415
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Nesta quarta-feira (13), moradores do Maria Matos (Rua de Palha), em Itabuna, bloquearam a BR-415 para reivindicar o início da construção de casas populares destinadas às famílias atingidas pela enchente de dezembro de 2021. Segundo eles, havia a promessa de que as residências seriam entregues neste ano, mas as obras ainda não começaram.

O protesto começou por volta das 5h20min e se estendeu até o final da manhã. Os manifestantes atearam fogo em pneus e madeira para fechar os dois sentidos da pista. A interdição durou mais de cinco horas.

Após intervenção da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trânsito passou a ser liberado parcialmente, a cada 30 minutos. Durante o protesto, os responsáveis pelo ato também autorizavam a passagem de ambulâncias.

Mesmo após o final do protesto, a pista continuou bloqueada pelos materiais em chamas. O Corpo de Bombeiros apagou o fogo concluiu a liberação da via por volta das 12h20min.

O QUE DIZ A PREFEITURA

A Prefeitura de Itabuna afirmou, em nota, que o processo licitatório para a construção das 696 unidades habitacionais está em fase final, aguardando autorização do Tribunal de Contas da União (TCU), por se tratar de investimento federal.

Segundo a gestão, as moradias serão entregues a famílias que residiam na Rua da Bananeira, Nova Itabuna e Rua de Palha. “Elas serão realocadas nos projetos Viver Melhor I e II, no Sinval Palmeira e Jorge Amado, respectivamente”, diz o texto.

A Prefeitura acrescenta que, desde 2021, assegura R$ 275 mil por mês para o custeio do aluguel social de 550 famílias, sendo R$ 500,00 para cada. A nota também cita outros empreendimentos de moradia popular, como o que vai realocar 80 famílias e está em fase de conclusão, sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

No final da nota, o governo municipal associa a manifestação às eleições deste ano. “É injustificável que pessoas tão sofridas sejam exploradas na sua boa-fé em ano eleitoral, quando merecem carinho e atenção para que retomem com dignidade suas condições normais de vida”, conclui.

Funcionários da Coelba trabalham no Banco Raso, em Itabuna
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Moradores do Loteamento Santa Tereza, no Banco Raso, em Itabuna, retiveram dois carros da Neoenergia Coelba, na noite deste domingo (10), como forma de protesto pelas constantes quedas de energia na comunidade. Acionada pela concessionária, a Polícia Militar foi ao local na madrugada hoje (11) e determinou a liberação dos veículos.

O eletricista Carlos Lenílson Alves Mota, de 35 anos, afirma que os manifestantes decidiram liberar os carros quando a PM informou que usaria a força, caso a ordem não fosse acatada. “Quer dizer, tratando a gente como vagabundo”, disse o trabalhador em entrevista ao PIMENTA.

Segundo Carlos, a comunidade está sem energia há mais de 10h. Funcionários da Coelba trabalham no local, na manhã de hoje (11), para tentar reestabelecer o serviço. “Eles estão aqui. Trocaram o cabo, mas não colocaram o cabo certo. Disseram que a empresa não está tendo esse cabo de 70 milímetros e estão fazendo um reparo provisório, colocaram um cabo de 30 milímetros”, explicou.

Carlos teme que o reparo provisório não suporte a demanda da rede elétrica no horário de pico do consumo. “Pelo dia, funciona beleza. Quando chega a noite, que a carga aumenta, porque as pessoas ligam ar condicionado, chuveiro, o cabo começa a derreter”.

PREJUÍZOS

As quedas de energia recorrentes causam prejuízos à comunidade, lamentou Carlos Lenílson. “Perdi micro-ondas e ventilador. O [aparelho de] ar condicionado do vizinho queimou. Outro perdeu a geladeira. Fora os alimentos, que a gente deixa na geladeira e perdeu”. Segundo ele, uma escola particular do Banco Raso, do ensino infantil, está sem aula desde a semana passada.

Na sexta-feira (8), a comunidade fez um protesto e bloqueou a Ponte do São Caetano (veja aqui). Até o momento, a Coelba não se manifestou sobre as reclamações.

Moradores fecham Ponte do São Caetano para protestar contra serviço da Coelba
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Revoltados com as constantes queda de energia elétrica, moradores do Loteamento Santa Tereza, no Banco Raso, interditaram, na noite desta sexta-feira (8), uma das vias de acesso aos bairros das regiões do Jardim Vitoria e São Caetano.  Os manifestantes queimaram pneus para fechar um trecho da Ponte Francisco Lacerda (mais conhecida como Ponte do São Caetano).

A interdição ocorreu por volta das 19h, na cabeceira da ponte, à direita do curso do Rio Cachoeira, e interrompeu o tráfego de veículos da região central de Itabuna para diversos bairros. Os manifestantes contaram para reportagem do PIMENTA que decidiram protestar em horário de pico, numa das vias mais movimentadas da cidade, depois que tentaram, por diversas vezes, uma solução para as constantes falta de energia elétrica e não terem o problema resolvido em definitivo.

Eles disseram que há mais de três meses estão sofrendo prejuízos sem quer a Companhia de Eletricidade Neoenergia/Coelba resolva o problema. “Os técnicos da Coelba vieram, trocaram a fiação, mas continua a mesma coisa. Queimando os nossos equipamentos. Não conseguimos dormir à noite para trabalhar bem durante o dia. A gente não está aguentando mais tanto descaso”, reclama o eletricista e morador Carlos Lenílson.

Os moradores se queixam que, desta última vez, a falta de energia já dura mais de 24 horas, causando perda de alimentos perecíveis. “Pagamos nossas contas em dia, mas nossos direitos de consumidores e cidadãos estão sendo desrespeitados. Toda os meses estamos tendo prejuízos com a perda de produtos que não podem ser mantidos sem o uso da geladeira. Trabalhamos tanto para colocar a comida na mesa e pagar a conta de luz para não ter um serviço de qualidade. Isso é revoltante”, acrescentou Carlos Lenílson.

Os moradores prometem a interdição de mais vias se a Neoenergia/Coelba não resolver, em definitivo, o problema da falta de luz no Loteamento Santa Tereza. O fechamento da via gerou um grande engarrafamento e tráfego teve de ser desviado para a ponte Miguel Calmon, a Marabá. O protesto foi encerrado por volta das 19h50min, depois de negociação com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros apagar as chamas.

A reportagem do PIMENTA ainda não conseguiu contato com a companhia de eletricidade. Assim que chegar, a versão da empresa será publicada.

Protesto interditou rua no Santo Antônio de Pádua
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A Secretaria de Infraestrutura de Ilhéus (Seinfra) aguarda período de estiagem para recuperar as ruas esburacadas do Santo Antônio de Pádua, na zona sul da cidade. Hoje (4), manifestantes usaram galhos de árvores e pedaços de madeira e de telhas de zinco para interditar uma das ruas do Loteamento, que fica próximo ao bairro Hernani Sá (veja aqui).

“A recuperação da via em questão já está programada. Porém, devido ao período de chuvas, ainda não foi possível iniciar as obras”, diz a nota da Seinfra, enviada ao PIMENTA por meio da Superintendência de Comunicação do município.

Conforme o órgão de assessoria, quando houver período de estiagem, a equipe da Seinfra vai avaliar as condições e retomar as obras de recuperação de vias.

Manifestantes bloqueiam via no Santo Antônio de Pádua
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Manifestantes bloquearam, nesta segunda-feira (4), a rua que liga o Caminho 10, do bairro Hernani Sá, ao Santo Antônio de Pádua, na zona sul de Ilhéus. Eles reivindicam a recuperação das vias no entorno da praça do loteamento. Pedaços de madeira e galhos de árvores foram usados para interditar a via.

As chuvas que atingiram a cidade no mês passado pioraram a situação das ruas, que estão esburacadas. Para evitar a buraqueira, motoristas que trafegam pela Avenida Nossa Senhora Aparecida, com destino ao Hernani Sá, têm evitado o atalho pelo Santo Antônio. Agora, costumam virar à esquerda no semáforo, em direção ao Eixo Coletor Principal do bairro. A conversão é proibida devido ao risco de colisão com veículos que seguem no sentido contrário da Avenida.

OUTRO LADO

O PIMENTA entrou em contato com a Superintendência de Comunicação de Ilhéus para saber se a recuperação das ruas do loteamento está no planejamento da Secretaria de Infraestrutura do município. Conforme a Seinfra, a recuperação da via em questão já está programada. “Porém, devido ao período de chuvas, ainda não foi possível iniciar as obras”, diz a nota da Pasta, enviada ao PIMENTA por meio do órgão de assessoria do município (veja mais aqui). Atualizado às 17h15min para acrescentar a informação da Prefeitura.

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A cultura de violência contra as mulheres é alvo de protesto, nesta sexta-feira (1º), no Centro de Ilhéus. O ato abre a jornada de atividades do Mês da Mulher e lembra vítimas de feminicídios no município, a exemplo de Clealine Santos de Andrade, assassinada pelo marido, Danilo Cruz, na noite de 28 de dezembro passado (relembre). “Quantas Alines serão necessárias para estancar essa violência, numa cultura machista?”, questionam as manifestantes.

A mensagem em outra faixa é um apelo direto: “salve uma mulher!”. As manifestantes também fazem alerta sobre a importância de romper o silêncio contra a violência, com a denúncia dos casos de agressão. Elas também cobram Justiça e responsabilização pelos crimes que ceifaram vidas em Ilhéus.

Organizado pela União Brasileira das Mulheres, o ato começou na Praça Cairu, seguiu pela Rua da Linha e continuou pela Avenida Soares Lopes, em direção à Catedral São Sebastião. Confira mais imagens.

Mulheres ocupam uma das pistas da Avenida Soares Lopes || Foto Julio Gomes
Faixa traz mensagem de apelo em defesa da vida || Foto Julio Gomes
Ato é organizado pela UBM || Foto Julio Gomes
Representante da juventude fala em manifestação || Foto Julio Gomes
Agricultores da Roça do Povo protestam na BR-415 || Imagem Redes Sociais
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Moradores da Roça do Povo protestaram na BR-415 para reivindicar a recuperação da estrada que dá acesso à comunidade, na zona rural de Itabuna. Eles chegaram a bloquear a rodovia, nesta quinta-feira (15), exigindo que a Prefeitura retome serviço iniciado no local. Os manifestantes exibiram cartazes de protesto.

Segundo a Prefeitura de Itabuna, a Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo vai retomar o serviço, conforme acordo estabelecido durante reunião, na manhã de hoje (15), com a presença de representantes da Associação dos Produtores da Roça do Povo e do Governo Municipal, a exemplo dos secretários Rosivaldo Pinheiro (Governo), Moacir Smith Lima (Agricultura e Meio Ambiente) e Sônia Fontes (Siurb).

A Prefeitura informa, em nota, que vai deslocar uma frota mecânica com duas caçambas e uma patrol, amanhã (16), para a execução dos serviços de terraplanagem e cascalhamento emergencial da estrada.

Durante os protestos, os manifestantes detiveram ônibus do transporte coletivo municipal. O acordo firmado hoje prevê a liberação dos veículos ainda nesta tarde, conclui a nota do Governo.

Servidores exibem faixas de protesto no Centro de Ilhéus || Foto montagem PIMENTA
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Servidores da Prefeitura de Ilhéus protestaram, nesta terça-feira (16), para cobrar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Eles fizeram uma caminhada pelas principais ruas do Centro para dar visibilidade à mobilização. Também usaram um alto falante e exibiram mensagens de protesto. “Marão, o mentiroso”, diz o texto de uma faixa usada na manifestação, direcionada ao prefeito Mário Alexandre (PSD).

Com outras faixas, os servidores chamam o prefeito de “enganador” e pedem o fim da “enrolação”. O Governo Mário Alexandre, que está no segundo mandato, começou a discutir o PCCV em 2019.

Discussão sobre PCCV aparece em matéria de 2019 no site da Prefeitura

As negociações tiveram progresso no final de 2022, durante as discussões sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023. Na época, a pedido do PIMENTA, o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Ilhéus (Sinsepi) esclareceu que o município tinha cerca de 3.500 servidores efetivos e que a implementação do Plano elevaria a despesa com pessoal de R$ 302 milhões para R$ 344 milhões por ano, aproximadamente  O aumento, conforme o Sindicato, manteria esse tipo de gasto abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (relembre).

Até o momento, o prefeito Mário Alexandre não se pronunciou sobre o protesto. Confira vídeo da manifestação, abaixo.

Manifestantes queimam pneus em frente à rodoviária
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Manifestantes tocaram fogo em pneus e pedaços de madeira para bloquear a entrada de Ilhéus pela BR-415, nesta sexta-feira (13), na Avenida Itabuna, em frente à rodoviária. O motivo do protesto teria sido a morte de uma pessoa atropelada. Os participantes do ato gritavam palavras de ordem, cobrando justiça.

A manifestação começou pouco antes das 8h e provocou longo congestionamento na chegada da cidade. A Polícia Militar enviou equipes ao local para negociar a liberação da pista com os responsáveis pelo protesto. A via foi liberada por volta das 10h.

Confira vídeo.

Trabalhadores da saúde protestam no Centro Histórico de Ilhéus
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Servidores da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) continuam inconformados com a decisão da Pasta, de incluir a Gratificação de Incentivo ao Desempenho (GID) no cálculo do Piso Salarial da Enfermagem. Membros da categoria protestaram contra a medida, nesta quarta-feira (11), em Ilhéus.

O ato se concentrou nos arredores do Palácio Paranaguá, no Centro Histórico, onde os manifestantes exibiram mensagens de protesto. “A enfermagem baiana diz não à inserção da GID no Piso Salarial da Enfermagem”, diz uma das faixas usadas na manifestação.

RESPALDO

Manifestações semelhantes já ocuparam ruas de outras cidades baianas. A bronca dos trabalhadores é endossada pelo Conselho de Enfermagem da Bahia (Coren-BA). Conforme a entidade classista, ao incluir a GID no cálculo do Piso, a Sesab ignorou determinação da Advocacia Geral da União.

Ainda segundo o Conselho, a AGU estabeleceu que o piso salarial é composto pela soma do vencimento básico com as vantagens financeiras de natureza Fixa, Geral e Permanente. “No entanto, a Sesab, de forma inadequada, complementou gratificações no cálculo do piso salarial da Enfermagem, as quais não deveriam ser consideradas como parte integrante desse valor”, reiterou o Coren-BA, em carta aberta à Secretaria Estadual da Saúde (relembre).

REPASSE

O Governo Federal enviou R$ 253 milhões para pagamento do Piso da Enfermagem na Bahia. O valor contempla os servidores do Estado e dos 417 municípios baianos, além dos funcionários das unidades privadas que ofertam, pelo menos, 60% de seus serviços pelo SUS.

O piso dos enfermeiros foi fixado em R$ 4.750 por jornada semanal de 44h. Já os técnicos de enfermagem devem receber 70% desse valor, e os auxiliares e parteiras, 50%.

Manifestação em frente ao Hospital São José, em Ilhéus | Imagem TITV
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Funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus protestaram, nesta segunda-feira (2), em frente ao Hospital São José, para denunciar atrasos salariais. Ao PIMENTA, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região (Sintese), Raimundo Santana, afirmou que empregados da instituição filantrópica não receberam os vencimentos de agosto e, no caso de alguns, também de julho.

– É uma situação extremamente complexa que vivem os trabalhadores daquela instituição, com cerca de dois, três salários atrasados. Eles [gestores da Santa Casa] alegam problemas com o repasse do município [Prefeitura de Ilhéus], mas eles têm que se resolver com o município, porque os trabalhadores em saúde não podem arcar com as consequências desses atrasos – declarou.

O Sintese, demais sindicatos e trabalhadores continuaram mobilizados, assegura Raimundo. Segundo ele, como o atraso salarial tornou-se problema recorrente na Santa Casa, profissionais precisam enviar uma mensagem forte à instituição. “A gente pode deflagrar uma greve, por tempo indeterminado, para estabelecer uma condição de respeito com os trabalhadores, porque já criou-se uma situação onde esses trabalhadores não conseguem mais planejar sua vida financeira”.

A Santa Casa ainda não se manifestou sobre o ato público deste segunda-feira.

Enfermeira protesta em frente à unidade da Sesab em Salvador || Reprodução
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O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) emitiu comunicado sobre a forma como a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) implementou o piso nacional da enfermagem no contracheque dos servidores estaduais. Segundo a instituição, de modo inadequado, o Estado incluiu gratificações no cálculo dos salários, mas esses valores não poderiam ter sido considerados.

Ainda de acordo com o Coren-BA, a medida do Governo contraria as diretrizes da Advocacia-Geral da União para o repasse dos recursos enviados pelo Ministério da Saúde aos estados, municípios e Distrito Federal. “A AGU determinou que o piso salarial é composto pela soma do vencimento básico (VB) com as vantagens pecuniárias de natureza Fixa, Geral e Permanente (FGP)”, afirma a nota divulgada pelo órgão nesta segunda-feira (25).

Juntos, o Estado e os municípios da Bahia receberam aproximadamente R$ 253 milhões. Dirigindo-se à Sesab, o Coren-BA pediu a revisão do pagamento dos servidores efetivos e contratados da Pasta, com base na Lei nº 14.434/2022, que estabeleceu o Piso da Enfermagem.

“Frente a essas circunstâncias, o Conselho reafirma seu compromisso inabalável de permanecer ao lado dos profissionais da categoria, na incansável busca pela efetiva implementação do Piso da Enfermagem, conforme estabelecido pela Lei 14.434. Nesse contexto, solicitamos com ênfase que a Sesab corrija esse equívoco que prejudica os profissionais de Enfermagem”, encerra a nota.

MANIFESTAÇÕES

A medida gerou protestos em diferentes cidades, a exemplo de Ilhéus e Salvador. Na capital, servidores vestidos de preto se reuniram em frente a uma repartição da Sesab e se manifestaram com um carro de som. “Por que quando a gente consegue um piso, que é lei, as coisas mudam? Por que a gente não vai receber esse salário? Por que não? Agora vai virar GID, vai virar… Vai criar o que mais para não pagar um salário digno pra gente?”, questionou uma manifestante, hoje (25), durante ato na capital baiana. Veja.

A Sesab ainda não se manifestou sobre o posicionamento do Coren-BA e os protestos desta segunda-feira (25).

Indígenas bloqueiam a BA-001 em Ilhéus || Reprodução/Redes Sociais
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Indígenas tupinambás bloquearam a BA-001 na altura do Opaba Praia Hotel, em Ilhéus, nesta segunda-feira (10). Eles cobram a recuperação de estradas vicinais. A manifestação travou o trânsito na zona sul da cidade. Durante o ato, lideranças do povo indígena foram recebidas pelo secretário municipal de Agricultura, Pesca e Interior, Hermano Fahning, na sede da Prefeitura, e chegaram a acordo que pôs fim ao protesto.

Ouvido pelo PIMENTA, Hermano afirmou que, amanhã (11), a Secretaria enviará patrulha mecânica para recuperar a estrada da região de Sapucaeira. Na próxima semana, segundo o secretário, o mesmo trabalho será feito em Acuípe do Meio. Conforme o gestor, essas eram as demandas imediatas dos tupinambás.

O secretário explicou que, desde o final de dezembro de 2022, quando assumiu a Pasta, elaborou cronograma de reparo das estradas vicinais, que foram muito prejudicadas pelas chuvas daquele mês. Além disso, continuou Hermano Fahning, a Prefeitura de Ilhéus mantém contato com lideranças comunitárias para ouvir suas reivindicações e informar o andamento dos trabalhos.

Hermano: impossível recuperar todas as estradas ao mesmo tempo

“É impossível chegar em todas as localidades ao mesmo tempo, sendo que o município só tem três patrulhas mecânicas. A gente roteirizou os distritos e colocou duas patrulhas em cada roteiro”, acrescentou.

Com a manifestação, ainda segundo o gestor, os indígenas conseguiram fazer com que suas comunidades sejam atendidas antes do previsto no cronograma da Secretaria. “[Com as comunidades] que a gente consegue conversar, a gente consegue visitar a comunidade, planejar, monitorar as fazendas onde tem cascalho, mas com o pessoal indígena é mais difícil o diálogo. Eles não são muito de diálogo, são muito de ação”, constatou Hermano.

Motoristas reagem contra apreensão de veículos
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Motoristas de lotação de Ilhéus se manifestaram, nesta sexta-feira (16), contra a apreensão de carros usados no transporte clandestino. Saindo de diversos pontos da cidade em seus veículos, eles se reuniram na Praça Cairu. O aumento das apreensões seria resultado da intensificação do trabalho da Superintendência de Transporte, Trânsito e Mobilidade (Sutram), nos últimos dias.

Quando os manifestantes se aproximaram da Faculdade Madre Thaís, na Avenida Itabuna, um deles gritou que era um “pai de família trabalhando”. “Tem que deixar os homens trabalhar”, respondeu um homem da calçada, que filmava o ato e divulgou o vídeo nas redes sociais (confira abaixo do texto).

A principal reivindicação dos motoristas é que o transporte de lotação seja regularizado e, consequentemente, saia da clandestinidade. Alguns deles, além de multas pesadas, sofreram processo judicial. A coerção, até aqui, não inibiu o serviço irregular, que se aproveita da ineficiência do transporte coletivo municipal.

OUTRO LADO

O PIMENTA conversou com o diretor da Sutram, Valci Serpa, sobre o protesto de hoje e a demanda dos motoristas. Segundo ele, a fiscalização dos últimos dias não fugiu à rotina da força-tarefa que, além da Superintendência, mobiliza as Polícias Civil e Militar e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). “Continua na mesma proporção. Fizemos algumas blitz de fiscalização de documentos, mas não tem foco para clandestino. Fiscalizando licenciamento atrasado e falta de CNH [Carteira Nacional de Habilitação]”.

Segundo ele, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), manteve contato com a Sutram, nesta sexta-feira (16), e determinou que a Autarquia volte a se reunir com as lideranças dos motoristas de lotação. “A gente vai chamar o pessoal [da lotação] e sentar, mais uma vez, pra conversar a respeito”, assegurou Valci Serpa.

O Governo pretende estudar a regularização do transporte alternativo, declarou Serpa. “Mas, enquanto isso, é transporte irregular”.

Confira, abaixo, vídeo do protesto.

Ato bloqueou entrada do Teotônio Vilela || PIMENTA
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Moradores do Teotônio Vilela bloquearam a entrada do bairro, nesta terça-feira (6), para reivindicar o conserto de escadarias danificadas por deslizamento de terra, durante as fortes chuvas que atingiram Ilhéus, em abril de 2023. Para bloquear a via, os manifestantes atearam fogo em pedaços de madeira e outros objetos, no início da manhã. A rua foi liberada por volta das 7h50min.

Trechos de duas escadarias que dão acesso ao alto do Vilela cederam junto com parte do barranco. Segundo apuração do PIMENTA, equipe da Prefeitura de Ilhéus esteve no local em abril, mas ainda não deu retorno à comunidade sobre a data de início do reparo. Além dos moradores da parte mais alta do morro, o problema também afeta a população das ruas do meio dele. O Governo Mário Alexandre ainda não se manifestou sobre o protesto desta manhã.

CANCELAMENTO DO VIVA ILHÉUS

No dia 21 de abril deste ano, uma sexta-feira, Ilhéus registrou 187 milímetros de chuva, o equivalente a 187 litros de água por metro quadrado. O temporal deixou rastro de destruição na cidade. Uma semana depois, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), anunciou o cancelamento do Viva Ilhéus 2023.

“Com esse recurso que seria investido na festa, iremos ajudar a cuidar de cada família ilheense para minimizar o sofrimento do nosso povo”, declarou o prefeito à época. No mesmo comunicado, a Prefeitura anunciou que promoveria entrevista coletiva, em poucos dias, para dar esclarecimentos sobre a decisão de cancelar o Viva Ilhéus e explicar como os recursos seriam empregados no auxílio às famílias prejudicadas pelas chuvas. A coletiva ainda não foi realizada.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) destinou R$ 1,9 milhão a Ilhéus, no dia 8 de maio de 2023, para a compra de cesta básicas, colchões e kits dormitório, de higiene pessoal e de limpeza, material básico de apoio aos desabrigados.