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Vídeo registra perseguição policial a Nadson Almeida
Quatro das sete testemunhas ouvidas pela Polícia Civil confirmaram que a viatura da polícia militar atropelou Nadson Pereira de Almeida, de 14 anos, durante perseguição ocorrida por volta das 10h do último domingo (16), no Lomanto, em Itabuna. Nadson morreu ainda no local, antes que recebesse atendimento do Samu 192.
As testemunhas foram ouvidas ontem (19) pelo delegado regional Evy Paternostro. Elas afirmaram terem visto a perseguição pela Rua Jorge Amado.
Segundo a versão destas testemunhas, a viatura tocou no fundo da moto e passou por cima do corpo do adolescente, quando este foi lançado ao chão com o impacto da colisão.
Os depoimentos das testemunhas contradizem a versão dos cinco policiais que estavam na viatura do Ceto. Ao comandante do policiamento regional, coronel Antônio Reis, os militares disseram que não houve colisão nem atropelamento.
Ao coronel Reis, o quinteto disse que o jovem havia perdido o controle da moto por causa de um quebra-molas e teve o corpo lançado contra um carro GM Astra que estava na rua.
Advogado da família de Nadson, Davi Pedreira disse que a prova pericial “comprova que houve a compressão no corpo da criança, bem como que a viatura da PM teve amassamento na parte frontal direita provocada pela colisão com a moto”.
A família do adolescente está pedindo aos moradores do Lomanto que não promovam atos de vandalismo. “Igualmente não concordamos que se promova a crítica generalizada a todos os policiais militares”.
PROTESTOS E CARROS QUEIMADOS

Manifestantes atearam fogo em veículos no pátio da Settran (Foto Pimenta).
Manifestantes atearam fogo em veículos no pátio da Settran (Foto Pimenta).

O atropelamento do menor ocorreu durante abordagem de rotina dos militares na praça do bairro. Nadson teria recebido ordem para estacionar a moto, mas fugiu dos policiais, que iniciaram a perseguição.
A morte de Nadson desencadeou clima de revolta e protesto. Em menos de quatro horas, um ônibus da Rota Transportes que seguia de Itabuna para Buerarema foi queimado no viaduto Paulo Souto, no entroncamento das BRs 101 e 415, a menos de um quilômetro da tragédia.
Os manifestantes também atearam fogo em um carro de passeio na Avenida J.S. Pinheiro, que foi interditada com várias barricadas. Houve confronto com policiais da Cipe Cacaueira, Tropa de Choque e Exército.
Momentos depois, manifestantes invadiram o pátio da Secretaria de Transporte e Trânsito, também no Lomanto, e atearam fogo em 11 carros e carcaças e 15 motos velhas. Um guarda foi agredido.
Na segunda-feira, após o enterro do corpo de Nadson, houve novo ataque a um ônibus que trazia estudantes de Itapitanga para a Unime, em Itabuna. O assento do motorista foi incendiado.

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Na ação no pátio da Settran, 11 carros e 15 motos ficaram destruídos (Foto Pimenta).
Na ação no pátio da Settran, 11 carros e 15 motos ficaram destruídos (Foto Pimenta).

Quatro das sete motos furtadas do pátio da Secretaria de Transporte e Trânsito de Itabuna (Settran) foram recuperadas até ontem, segundo balanço divulgado pelo governo. As motos foram levadas por um grupo durante os confrontos entre manifestantes e polícia, no domingo (16), no Bairro Lomanto.
Após atear fogo em um carro de passeio e um ônibus da Rota Transportes durante os protestos à morte do jovem Nadson Almeida, um grupo invadiu a Settran e ateou fogo em 11 carros e carcaças e 15 motocicletas velhas que estavam no pátio da Settran, no Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho.
Parte dos veículos estava sob a guarda da secretaria e seria devolvida às seguradoras, conforme o titular da Pasta, Clodovil Soares. A outra iria a leilão que o município está organizando. O estrago na Settran só não foi maior porque o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas rapidamente.
Um relatório circunstanciado sobre o que ocorreu no pátio da Settran foi enviado à Polícia Civil para as investigações.

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Milhares foram ao enterro do menino morto ontem (Foto Pimenta).
Milhares foram ao enterro do menino morto ontem (Foto Pimenta).

Protesto e enterro foto PimentaO enterro do jovem Nadson Pereira Almeida reuniu cerca de quatro mil pessoas, há pouco, em Itabuna. A multidão acompanhou o corpo do adolescente desde a Igreja Menino Jesus, no Lomanto, até o cemitério Campo Santo.
A multidão passou em frente à Câmara de Itabuna e seguiu com o corpo pela Avenida Cinquentenário, onde comerciantes decidiram baixar as portas devido ao temor de saques e depredações, mas a manifestação foi pacífica.
O corpo foi sepultado no Cemitério Campo Santo às 16h50min. O pai do menor, Nailton Almeida, desmaiou e foi socorrido por familiares. Nailton a todo instante pedia para “buscar meu menino”.
Durante o protesto pelas ruas centrais de Itabuna, manifestantes exibiam cartazes, cobravam justiça e criticavam a polícia. Uma faixa grande mostrava as costas de Nadson após a tragédia. “É marca de pneu, como a polícia diz que ele não foi atropelado”, gritava um dos tios do menor morto.
Testemunhas afirmam que a viatura do Ceto passou por cima do corpo de Nadson logo após ele perder o controle da moto e cair na Rua Jorge Amado, no Lomanto. Os policiais que estavam na viatura disseram ao comando regional da PM que não houve atropelo.
Enterro Nadson Almeida Foto Pimenta

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Os policiais militares que perseguiram Nadson Almeida disseram que o menor, morto em perseguição neste domingo (16), não foi atropelado. Todos que estavam na viatura do Ceto foram ouvidos pelo comandante do Policiamento Regional Sul, Antônio José Reis, de onde saíram para prestar depoimento no Complexo Policial de Itabuna. Os nomes dos PMs não foram divulgados.
Os policiais descreveram a perseguição até o momento em que Nadson, de apenas 13 anos, perdeu a direção da moto. Nadson, tido como habilidoso, acabou batendo contra um carro que estaria estacionado na Rua Jorge Amado, no Bairro Lomanto. O veículo contra o qual se chocou teria sido um GM Astra. A reforçar o depoimento dos policiais, o laudo da polícia técnica não teria verificado sinais de atropelamento.  O resultado do laudo ainda não foi comunicado oficialmente.
De acordo com informação obtida pelo PIMENTA, o comando regional deverá emitir nota nesta manhã de segunda-feira (17) quanto às circunstâncias do acidente e as providências tomadas. Mais cedo, o comandante do 15º Batalhão da PM, Ubiraci Barbosa, falava em fatalidade no caso e anunciava a abertura de inquérito militar para apurar o caso.

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Bombeiros controlam chamas em incêndio no pátio da Settran (Foto Pimenta).
Bombeiros controlam chamas em incêndio no pátio da Settran (Foto Pimenta).

Um inquérito militar será aberto para investigar as circunstâncias da morte do garoto de 13 anos, atropelado por uma viatura da PM hoje pela manhã em Itabuna. Pelo menos esta é a garantia do comandante do 15º Batalhão da PM, Ubiraci Barbosa, durante entrevista.
Para o tenente-coronel, a morte do menor Nadson Pereira de Almeida foi uma fatalidade. Ubiraci falou ao Correio. Moradores do Lomanto dizem que a viatura da guarnição que fazia abordagens no Lomanto teria passado duas vezes por cima do corpo do menor, na Rua Jorge Amado. Os policiais que estavam na viatura negam que tenha ocorrido atropelamento.
Logo após a tragédia, populares interditaram a Avenida J.S. Pinheiro, no Lomanto, e ainda tocaram fogo em um ônibus da Rota que fazia a linha Itabuna-Buerarema. O veículo foi interceptado no Viaduto Paulo Souto.
Os manifestantes deram ordem para que passageiros e motorista deixassem o ônibus. “Assim que eles saíram, jogaram gasolina e atearam fogo”, disse um funcionário da Rota ao PIMENTA. A empresa calcula em aproximadamente R$ 200 mil o prejuízo.
Um Ford Mondeo foi incendiado por manifestantes na J.S. Pinheiro, em frente a um posto de combustível. Durante protesto, houve tentativa de atear fogo em um caminhão de combustível que estava estacionado em  frente a loja de peças automotivas.
Manifestantes atearam fogo em veículos e carcaças no pátio da Setran, localizado no aeroporto (Foto Pimenta).
Manifestantes atearam fogo em veículos e carcaças no pátio da Setran, localizado no aeroporto (Foto Pimenta).

20 MOTOS ROUBADAS DO PÁTIO DA SETTRAN
Um balanço preliminar da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran) revela que 11 carros e 10 motocicletas velhas, pelo menos, foram incendiados durante protesto. Estes veículos estavam no pátio da Settran, localizado no Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho, no Lomanto.
Um grupo aproveitou o protesto para roubar cerca de 20 motos estacionadas no pátio da Settran. O secretário de Transporte e Trânsito, Clodovil Soares, disse ao PIMENTA que parte dos veículos atingidos iria a leilão.
Homens do Batalhão de Choque da PM, da Cipe Cacaueira, do Exército e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizados para liberar a J.S. Pinheiro, o que ocorreu somente por volta das 15h. Mesmo assim, apenas ônibus intermunicipal passava pela avenida.
Cerca de 40 homens da PRF chegaram à avenida em oito viaturas e um furgão de apoio, auxiliados por homens da Caerc e do Choque. A PRF ainda utilizou um helicóptero para dar suporte aos policiais na movimentação dentro do bairro e na ação no aeroporto.

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Pai corre com o filho ao passar por área de confronto na Avenida J.S. Pinheiro (Foto Pimenta).
Pai corre com o filho ao passar por área de confronto na Avenida J.S. Pinheiro (Foto Pimenta).

Faz mais de duas horas que as empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira recolheram todos os ônibus que operam no sistema de transporte público urbano em Itabuna. A suspensão do serviço ocorreu após ameaça de que novos veículos sejam incendiados na cidade, principalmente nas linhas que servem a moradores da região do Lomanto e Ferradas.
Os protestos começaram por volta das 10h da manhã de hoje (10), quando centenas de moradores dos bairros Lomanto e Odilon incendiaram um ônibus da Rota Transportes e apedrejaram outro da Águia Branca. Os manifestantes também interditaram a Avenida José Soares Pinheiro com barricadas em chamas.
Até o início da tarde, ônibus urbanos rodavam apenas nas regiões do Santo Antônio, São Caetano, Conceição e Califórnia, mais distantes do epicentro da guerra ocorrida após uma perseguição desastrada da polícia a um adolescente de 13 anos, de prenome Nadson, no Lomanto.
Quem sai do centro de Itabuna com destino à região de Ferradas, deve optar por seguir pela BR-101. Até as 17h, as vias não enfrentavam congestionamento. Patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal orientavam motoristas e motociclistas.

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Polícia tenta controlar a manifestação (foto Pimenta)
Polícia tenta controlar a manifestação (foto Pimenta)

Carros no pátio da Settran foram reduzidos a cinzas (foto Pimenta)
Carros no pátio da Settran foram reduzidos a cinzas (foto Pimenta)

Manifestantes atearam fogo em pneus na Avenida J.S. Pinheiro (foto Pimenta)
Manifestantes atearam fogo em pneus na Avenida J.S. Pinheiro (foto Pimenta)

A revolta tomou conta da comunidade do bairro Lomanto, em Itabuna, desde a manhã deste domingo (16). No local, acontece forte manifestação depois que uma viatura da polícia militar atropelou um adolescente durante perseguição a suspeitos (ver nota postada mais cedo). O adolescente, de prenome Nadson, morreu no acidente.

Um ônibus foi incendiado e há pouco alguns manifestantes invadiram a área do antigo aeroporto, hoje utilizada pela Secretaria de Transportes e Trânsito, e atearam fogo em pelo menos sete veículos.

A polícia militar está com forte aparato na comunidade na tentativa de controlar a situação. Para dispersar os manifestantes, foram utilizadas inclusive bombas de efeito moral.
 

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Pequenos agricultores em frente ao DPT exibem cartazes com críticas ao governo e ao MPF.
Pequenos agricultores em frente ao DPT exibem cartazes com críticas ao governo e ao MPF.

O corpo do agricultor Juraci Santana, de 44 anos, foi liberado há pouco do Departamento de Polícia Técnica em Ilhéus. Dezenas de produtores rurais e familiares da vítima protestavam contra o governo federal e o Ministério Público Federal (MPF), acusado pelos produtores de agir de forma omissa e parcial no conflito envolvendo os tupinambás. O Partido dos Trabalhadores (PT) também sofreu críticas dos manifestantes.
Haverá protesto em frente à sede do MPF, no Calçadão da Marquês de Paranaguá, em Ilhéus. No dia 30, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de liminares de reintegração de posse, o que revoltou os agricultores.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também é criticado por ter ordenado o recuou da Força Nacional de Segurança e mandar desmontar as bases de pacificação em Buerarema e Ilhéus.
Logo após o protesto em frente ao MPF, o corpo do agricultor será levado para a região central de Buerarema, onde milhares de pessoas já se concentram para o velório. Juraci foi assassinado a tiros, na madrugada de ontem (11), no Assentamento Ipiranga, no Maroim, em Una.
Agricultores fazem protesto enquanto aguardavam a liberação do corpo do produtor, em Ilhéus.
Agricultores fazem protesto enquanto aguardavam a liberação do corpo do produtor, em Ilhéus.

EXÉRCITO DESEMBARCA EM ILHÉUS
Apesar do clima de tranquilidade registrado até agora, houve reforço das tropas das polícias. Hoje pela manhã, uma tropa do Exército desembarcou no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus. O efetivo fará a segurança na área do conflito, a pedido do governador Jaques Wagner.

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Os manifestantes estão cumprindo a ameaça feita mais cedo, em Buerarema, e iniciaram a destruição de uma ponte na BR-101, próximo ao trevo de acesso ao município. Eles protestam contra a passividade do Governo Federal na questão que envolve produtores rurais e índios e autodeclarados tupinambás no sul da Bahia.
Nesta madrugada, Juraci Santana, líder do Assentamento Ipiranga, em Una, foi assassinado a tiros (confira mais informações abaixo). Populares ameaçam usar dinamites para detonar a ponte na BR-101. Abaixo, fotos divulgadas pelo jornalista Daniel Thame em seu blog.

Manifestantes destróem ponte na BR-101, em Buerarema (Fotos Blog do Thame).
Manifestantes destróem ponte na BR-101, em Buerarema (Fotos Blog do Thame).

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Vladimir Platonow | Agência Brasil

O protesto marcado pelo Facebook tinha mais de 8 mil pessoas confirmadas, mas só seis mulheres tiveram coragem de exibir os seios na manhã deste sábado (21), na Praia de Ipanema, na altura do Posto 9. O evento batizado de toplessaço foi organizado contra a repressão a uma atriz, no dia 14 de novembro, que posava para fotos de divulgação de uma peça, no Arpoador, quando foi abordada por policiais militares e obrigada a se cobrir.

Apesar do pouco número de participantes, o toplessaço atraiu um grande número de curiosos e de profissionais de imprensa e serviu para despertar a discussão sobre o tema. A argentina Natália Lorenzo, que mora no Brasil há dez anos, se surpreendeu com a curiosidade das pessoas.

“Acho que a repressão ainda é grande, por isso nós mulheres temos que vir fazer estas coisas. Na Argentina também é proibido, o que é ridículo. Isto aqui é uma manifestação, não é uma promoção, não estou aqui para me mostrar”, disse Natália, que pintou nas costas a frase “Este corpo é meu”.

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Alunas querem melhores condições para campus (Foto Reprodução).
Alunas querem melhores condições para campus (Foto Reprodução).

Bahia Todo Dia

Um protesto inusitado foi protagonizado, na sexta (13), por alunas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

A falta de ar-condicionado nas salas fez com que as estudantes assistissem aula de biquíni. Os homens também protestaram tirando as camisas.

A manifestação também é contra problemas estruturais do campus de Santo Antônio de Jesus.

Segundo o movimento estudantil da universidade, o campus sofre ainda com insuficiência de professores; obras inacabadas, entre elas os prédios do restaurante universitário, biblioteca e auditório; deficiência na acessibilidade à residência universitária, além da ausência de oferta de transporte e de motoristas para que os alunos circulem entre os campi para atividades acadêmicas.

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Índios da tribo Tupinambá de Olivença interditaram na tarde desta segunda-feira (18) o trecho da rodovia BA-001 entre Ilhéus e Una. Os manifestantes protestam pela demarcação de terras na região e por melhorias em estradas vicinais.

As duas faixas da rodovia foram bloqueadas com pneus e pedaços de madeira, impedindo o trânsito. Há divergência quanto ao número de índios que participaram do protesto: os tupinambás falam em 300, enquanto a Polícia Rodoviária Estadual afirma que foram 100.

O cacique Sinval Magalhães afirma que a intenção do grupo é agendar uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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Professora ficou acorrentada por mais de quatro horas (Foto Atitude em Una).
Professora ficou acorrentada por mais de quatro horas (Foto Atitude em Una).

A professora Gilmária Alves Barbosa desmaiou nesta manhã ao completar um dia de protesto contra a redução de sua jornada de trabalho de 40 para 20 horas semanais. O corte na carga horária foi determinado pela prefeita de Una, Diane Rusciolelli (PSD). A professora foi levada para o Hospital Municipal Frei Silvério, em Una, onde está sob observação.

Gilmária pretendia ficar acorrentada em frente à prefeitura até que fosse recebida em audiência e tivesse suas 20 horas de volta. A educadora alega problemas de saúde decorrentes do exercício da profissão e diz que a “mordida” no seu contracheque foi um duro golpe no orçamento familiar. Colegas de profissão prometem dar sequência à manifestação. Também vão se acorrentar em frente ao centro administrativo. Com informações do site Atitude em Una.

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Marcelo Brandão | Agência Brasil

A ocupação indígena na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi um protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 227.

O ato desta quinta-feira (3), que durou cerca de uma hora, faz parte da Mobilização Nacional em Defesa da Constituição Federal, convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), com o apoio de diversos movimentos sociais, com o objetivo de defender a Constituição, os direitos de povos indígenas e tradicionais e o meio ambiente.

A PEC 215, em tramitação desde 2000, propõe a retirada da atribuição exclusiva do Poder Executivo na homologação de terras indígenas. Já a PLP 227 prevê a exploração de terras indígenas em caso de relevante interesse público da União. “O Brasil está rasgando a Constituição [com os projetos], e nós viemos dar nosso recado de que isso não pode acontecer”, protestou o líder indígena Jurandir Xavante.

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