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Estudantes protestam contra novo sistema de avaliação (Foto Pimenta).

Estudantes da FTC/Itabuna lotaram o auditório da instituição em protesto contra a obrigatoriedade da “Prova Vida” e de novos critérios de avaliação adotados neste semestre. Os estudantes reclamam, principalmente, do peso atribuído à prova multidisciplinar ao final de cada semestre. “Quem tira média sete na primeira e na segunda unidades tem que obter 80% de aprovação nesta prova mesmo assim”, afirma um grupo de alunos do curso de engenharia civil.
No método antigo, o aluno que obtivesse média sete nas duas unidades estaria aprovado e não precisaria se submeter à prova agora questionada – e que antes valia como crédito extra. Estudante de psicologia, Jamile Vieira disse que não é contrária à prova, mas cobra estrutura por parte da faculdade. Ela diz que está há duas semanas sem aula por falta de professores. “Nossa principal queixa é essa [a falta de professores]”.
O coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FTC, Alonso Góes Guimarães, reconhece que o aluno precisará ter uma média superior a 8 para ser aprovado caso zere ou falte à prova multidisciplinar. Alonso, no entanto, vê a prova como um ganho na aprendizagem. “O aluno podia não ter bom desempenho nas avaliações individuais e mesmo assim ser aprovado por causa das avaliações em grupo”, observa.
Para ele, a mudança aprimora a avaliação e aponta tanto a qualidade do ensino quanto do profissional que está sendo formado na instituição. No entendimento de Alonso, a implementação da prova exige que o aluno estude um pouco mais. Ele nega, no entanto, que a faculdade esteja interessada em reprovar o maior número de alunos, para gerar mais renda.
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