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Vasconcelos diz que preferiu ser imolado a roubar (Foto Wilker Porto/Brumado Agora).
Vasconcelos diz que preferiu ser imolado a roubar (Foto Wilker Porto/Brumado Agora).

Eduardo Vasconcelos (PSB), ex-prefeito de Brumado, município do sudoeste baiano, foi convidado a ser o vice na chapa de Lídice da Mata na disputa ao governo baiano.
Numa entrevista ao soteropolitano A Tarde, o ex-prefeito saiu-se com uma que, noutros tempos, causaria espanto, mas hoje…
Diz Eduardo Vasconcelos:
– Uma coisa que ficou clara em minha vivência como prefeito é que os prefeitos brasileiros têm duas alternativas: ou aceitam ser imolados ou têm que roubar.
O político diz que aceitou ser imolado. E perdeu patrimônio.

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Thiago FeitosaO PSL praticamente selou acordo eleitoral com o PSB da pré-candidata ao governo baiano Lídice da Mata.
A expectativa era de que o partido fechasse com o petista Rui Costa.
O acordo, se confirmado na convenção partidária em junho, criará embaraços para candidatos como Thiago Feitosa.
O itabunense disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa e, por força da coligação, terá de pedir votos para Lídice…

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Bebeto e Serpa, ainda sem partido, fecham aliança no Sul da Bahia (Foto Divulgação).
Bebeto e Serpa fecham aliança no Sul da Bahia (Foto Divulgação).

O sindicalista Bebeto Galvão (PSB) e o coronel Valci Serpa, ex-comandante do Batalhão da PM em Jequié, fecharam acordo para a disputa eleitoral de 2014. Os dois farão dobradinha em vários municípios sul-baianos, segundo o sindicalista.
Bebeto é pré-candidato a deputado federal e Serpa almeja uma vaga na Assembleia Legislativa. O policial militar ainda não definiu a qual partido se filiará. Está entre PR e PTdoB. Terá até o próximo mês, período das convenções partidárias, para tomar decisão.

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marco wense1Marco Wense
A pregação dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) sobre a indispensável união da oposição não passou de uma conversa mole.
Propuseram até um messiânico pacto de não agressão em nome da salvação do país. O problema é que o tucano e o socialista pensam que são políticos diferenciados, mas são iguaiszinhos aos outros.
Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, Campos, ex-lulista de carteirinha, começa a perceber que essa aliança só ajuda o tucanato, feliz da vida com o consolidado terceiro lugar do governador de Pernambuco.
E mais: o PSB, com esse pacto, só faz fortalecer a polarização entre o PT e o PSDB, entre Dilma Rousseff, que busca o segundo mandato (reeleição), e o senador Aécio Neves.
O namoro acabou. A pomba não quer mais saber do esperto tucano. Vão se bicar. Entre mortos e feridos, todos depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marina Silva e Eduardo Campos (Foto Ed Ferreira/AE).
Marina Silva e Eduardo Campos (Foto Ed Ferreira/AE).

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) e a sua vice, Marina Silva (PSB-Rede), participam de um debate sobre desenvolvimento sustentável da Região Cacaueira baiana. O evento será na próxima sexta (2), às 15h, no auditório da Faculdade de Ilhéus.
A candidata ao governo baiano pelo PSB, Lídice da Mata, e a candidata ao Senado, Eliana Calmon, também participam do debate, além do sindicalista e dirigente do PSB, Bebeto Galvão.
Um dos temas previstos no debate é o Complexo Porto Sul. A curiosidade aumenta, pois até bem pouco tempo a ex-ministra Marina Silva era contra o empreendimento. Será uma boa oportunidade para questionamentos.

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marco wense1Marco Wense

Cabe aos senhores pré-candidatos à presidência da República a espinhosa tarefa de provar que suas legendas, no caso o PT de Dilma, o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, não têm culpa no cartório.

Não à toa que estudos apontam um crescente descrédito na classe política: apenas 3% dos brasileiros acreditam que deputados e senadores representam e defendem os interesses da sociedade.
O pior é que tudo caminha para uma situação preocupante, já que os homens de bem se afastam do processo político como o diabo da cruz. Sem falar no desabafo popular de que “todo político é ladrão”.
O duelo entre quem quer permanecer no poder e quem quer tomar o poder é de uma baixaria inominável. O debate de ideias cede lugar para acusações mútuas de corrupção.
Fazendo uma alusão ao pega-pega entre petistas e tucanos, o jornalista Miguel Martins lembra que a rinha entre o PTB de Getúlio Vargas e a UDN de Carlos Lacerda resultou em duas décadas de uma ditadura que nos tirou do trilho da modernidade.
A preocupação agora é com a eleição presidencial, com a política nacional mergulhada em um “mar de lama”. A disputa assentada na criminalização da política, em um pilar “que fez, faz e sempre fará mal à democracia”.
Mas abrir mão da apuração dos fatos em nome de uma eleição civilizada, deixando os larápios do dinheiro público sem punição, é alimentar a impunidade, que fez, faz e sempre fará mal à democracia.
Que sejam todas elas instaladas: CPI da Petrobras, com a compra da refinaria de Pasadena no Texas (EUA), CPI do Metrô de São Paulo, com as licitações fraudulentas, e a CPI do Porto de Suape (PE).
Cabe aos senhores pré-candidatos à presidência da República a espinhosa tarefa de provar que suas legendas, no caso o PT de Dilma, o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, não têm culpa no cartório.
A dureza da lei não é só para os descamisados.

Ex-presidente Lula ao lado da presidente Dilma Rousseff.
Ex-presidente Lula ao lado da presidente Dilma Rousseff.

PLANO B
Só os incautos e desinformados continuam achando que o plano B do PT é uma invencionice da oposição para enfraquecer a candidatura da presidente Dilma Rousseff (reeleição).
O plano B, que é Luis Inácio Lula da Silva como candidato, se tornando imbatível e ganhando a eleição logo no primeiro turno, já foi comentado aqui em duas oportunidades.
Com efeito, o plano B se fortalece na medida em que a presidente cai nas pesquisas de intenção de votos. Dilma só será candidata se não houver nenhum risco do PT perder o comando do cobiçado Palácio do Planalto.
O GATO COMEU
Um grupo de vereadores está fornecendo uma recompensa de R$ 3 mil para quem oferecer alguma informação sobre o sumiço de três respiradores pulmonares do Hospital de Base.
A curiosidade fica por conta de como os R$ 3 mil foram divididos, se algum edil deu mais do que o outro. Se o grupo fosse de 21, com todos dando a mesma quantia, caberia R$ 142,85 para cada.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
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Senadora afirmou que seu partido sempre foi leal ao PT (foto Divulgação)
Senadora afirmou que seu partido sempre foi leal ao PT (foto Divulgação)

A senadora Lídice da Mata (PSB) dirigiu sua artilharia contra o PT durante lançamento do livro Convivendo com o Semiárido, nesta sexta-feira (31), em Juazeiro.
Ao lado de correligionários com o ex-petista Joseph Bandeira, Lídice afirmou que seu partido não tem nenhuma dívida a ser quitada com os petistas. “Se há um partido que não pode se queixar do PSB é o PT. Porque sempre o apoiamos nos momentos difíceis, inclusive nos seus consecutivos projetos de lançar carreira solo”, disse a senadora.
A socialista também descartou qualquer possibilidade de vir a desistir da candidatura ao governo e ingressar como vice na chapa de Rui Costa. Segundo ela, o PT errou ao escalar cinco membros do partido com pré-candidatos ao governo.
“Só o PT pode? Só o PT tem políticos competentes? Só o PT é bom? Nós não concordamos com essa política”, desabafou Lídice.
 

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paulosoutoO democrata Paulo Souto define até a próxima sexta (31) se será o candidato das oposições, segundo informa o site Política Livre. Foi o prazo pedido à cúpula do seu partido, o DEM, na Bahia.
Caso Souto não assuma a “parada”, Geddel Vieira Lima, do PMDB, deverá ser o “ungido”. De acordo com o site, o prefeito de Salvador, ACM Neto, tem feito todo o esforço possível para que Souto participe da disputa.
Geddel Vieira Lima, naturalmente, fica à espreita e no sonho de ir à forra, novamente, contra o PT de Jaques Wagner e de Dilma Rousseff, esta sua nova desafeta.
O vice de Souto será o ex-prefeito João Gualberto, de Mata de São João. O empresário, filiado ao PSDB, foi lançado na política pelo ex-governador.
A base governista definiu o nome de Rui Costa, da Casa Civil, como candidato à sucessão de Wagner. E da própria base surgiu outro nome, o da senadora Lídice da Mata (PSB), cujo partido saiu do governo, mas admite que não fará campanha contra a gestão de Wagner.

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Eliana Calmon será candidata ao Senado em 2014.
Eliana Calmon será candidata ao Senado em 2014.

A ministra baiana Eliana Calmon deixa no dia 18 de dezembro a magistratura, antecipando, deste modo, a sua aposentadoria, como estava previsto. Ela protocolou na última sexta feira o pedido de afastamento e no dia subsequente à sua saída, o PSB, através do seu pré-candidato a presidente da Republica, Eduardo Campos,  anuncia, em festas, a sua filiação no partido.

Eliana será candidata ao Senado pela Bahia, ao lado da senadora Lídice da Mata, candidata a governadora. Será, assim, uma dupla de mulheres que poderá gerar no Estado um terremoto político, balançando os demais candidatos aos dois cargos. Eliana é uma das magistradas mais sérias e corretas do judiciário brasileiro, está atualmente no Superior Tribunal de Justiça e foi corregedora do CNJ. Perde a magistratura e ganha a política.  Samuel Celestino / Bahia Notícias.

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Dilma amplia vantagem eleitoral, segundo Ibope.
Dilma amplia vantagem, segundo Ibope.

A presidente Dilma Rousseff (PT) conseguiu aumentar sua vantagem eleitoral na pesquisa Ibope/Estadão. No cenário principal, Dilma vai de 41% a 43%, enquanto Aécio Neves (PSDB) mantém 14% das intenções de voto e Eduardo Campos (PSB) desliza de 10% para 7%, quando comparados os percentuais divulgados em 24 de outubro e nesta segunda (18).

Dilma salta de 39% para 42% no cenário com Aécio Neves (13%) e Marina Silva (PSB), que caiu de 21% para 16%. Neste cenário, a vantagem de Dilma para os adversários saltou de 5 para 13 pontos percentuais.

O cenário com José Serra é o melhor para as oposições, mas o tucano é o mais rejeitado pelo eleitor. Serra obtém de 17% a 19%, a depender do candidato do PSB.

Apesar destes dados positivos para a presidente, 62% dos eleitores consultados querem mudanças no governo e 12% falam em um novo governo de continuidade. A pesquisa Ibope/Estadão consultou 2.002 eleitores, no período de 7 a 11 de novembro, em 142 municípios.

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Dilma lidera intenções de voto e venceria no primeiro turno.
Dilma lidera intenções de voto e venceria no 1º turno.

Feita de 31 de outubro a 4 de novembro, a pesquisa CNT/MDA traz a presidente Dilma Rousseff reeleita em primeiro turno numa disputa contra Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A petista alcança 43,5% das intenções de voto contra 19,3% de Aécio e 9,5% de Eduardo Campos.

A folga da presidente e candidata à reeleição cai consideravelmente quando Marina Silva, do PSB, entra na disputa, substituindo Eduardo Campos. Dilma atinge 40,6%, enquanto Marina alcança 22,6% e Aécio crava 16,5%.

Embora os percentuais de Marina e Aécio somados (39,1%) sejam inferiores ao de Dilma (40,6%), a diferença está dentro da margem de erro da pesquisa (2,2 pontos percentuais, segundo o instituto).

A pesquisa ouviu 2.005 eleitores em 135 municípios de 21 estados, segundo a MDA.

ESPONTÂNEA

A presidente Dilma também lidera a pesquisa na modalidade espontânea, quando o eleitor diz em quem pretende votar sem que nomes sejam apresentados pelo instituto. A petista chega a 18,9% das intenções de voto ante 7,% do ex-presidente Lula, 6,7% de Aécio e 5,6% de Marina. Campos atinge 2,2%.

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Gilka demite 240 contratados.
Gilka demite 240 contratados.

A prefeita de Itajuípe, Gilda Badaró (PSB), acaba de demitir 240 servidores municipais. A área mais afetada pela decisão da prefeita foi a saúde. A pasta teve cem contratados demitidos.

A decisão foi tomada para “aliviar” a folha. Internamente, a prefeita teme que suas contas sejam reprovadas devido ao gasto com pessoal, que superava o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 54% das receitas líquidas.

De acordo com informações obtidas pelo PIMENTA, os trabalhadores foram demitidos com a promessa de recontratação em fevereiro. A leva de demissões de contratados deve atingir outros municípios sul-baianos. Em Buerarema, o prefeito Guima Barreto (PDT) pretende demitir 200 contratados.

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Wagner e Lídice, separados por um pernambucano
Wagner e Lídice, separados por um pernambucano

É “prego batido e ponta virada”. A senadora Lídice da Mata (PSB) será candidata ao governo baiano, mesmo sem o apoio do governador Jaques Wagner, mas o PSB somente deixará os cargos que ocupa no Estado (no primeiro escalão, apenas a Secretaria de Turismo), em dezembro. No caso, sai na mesma leva dos demais ocupantes que pretendem disputar mandato eletivo.

Lídice, no entanto, faz discurso conciliatório. Ela diz entender a situação de Wagner, mas pondera que não poderia negligenciar o projeto nacional do PSB, que tem o governador pernambucano Eduardo Campos como candidato a presidente. De acordo com a senadora, não há que se falar em rompimento nem de sua ida para o campo oposicionista.

Numa demonstração de que, até prova em contrário, o divórcio é amigável, Lídice afirmou ao jornal A Tarde:

– O governador já disse que não nos apoiará, o que não quer dizer que eu seja uma candidatura da oposição. Apenas não serei a candidata do governador e da base do governador.

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lidnilo

Ao mesmo tempo em que tenta conseguir o que é praticamente impossível: ser a candidata de Wagner para encabeçar a chapa majoritária em 2014, a senadora Lídice da Mata (PSB) opera em outra frente. A estratégia é atrair o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), para sua chapa. No caso, Nilo seria o candidato a vice.

Em tempo: o deputado ainda tenta, assim como a senadora, obter as bênçãos do governador para uma sonhada candidatura ao principal cargo político do Estado. Caso não consiga, a união com o PSB poderá se tornar uma opção.

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marco wense1Marco Wense

Tudo aquilo que a Marina não é mais, diria o jornalista Marcelo Coelho, agora não tão sobressaltado e atônito como antes, já que naquele tempo ainda se acreditava em “papai Noel”.

O jornalista Marcelo Coelho, em artigo na Folha de São Paulo, fevereiro de 2002, com o título “Tudo aquilo que o PT não é mais”, analisou o começo da derrocada ideológica do Partido dos Trabalhadores.

Na época, o PT flertava com o PL em troca de alguns minutos no horário eleitoral. O colunista dizia que “as negociações com os liberais são um caso de senilidade”. E, perplexo, perguntava: “Será que os petistas ficaram gagás?

Finaliza dizendo que “o PT buscava ser diferente, ser uma “novidade” na política brasileira: tratava-se de um partido com programa definido, com instâncias democráticas de decisão, com vocação de massas e níveis de moralidade acima da média. Podia-se concordar ou não com o PT, mas essas qualidades eram reconhecidas por todos.”

Marina, de olho no Palácio do Planalto, em uma decisão imperial, tomada em menos de 24 horas, se filia ao PSB. O PSB não é o PL, mas a condução do processo político continua o mesmo, na base do toma-lá-dá-cá sem nenhum tipo de constrangimento.

Aliados históricos estão deixando Marina e o projeto de criação da Rede Sustentabilidade, entre eles o ex-deputado federal Luciano Zica, um dos coordenadores da campanha presidencial da ambientalista em 2010.

Zica, como é mais conhecido, decepcionado, nitidamente irritado, em tom de desabafo, bracejando, disse: “Fiz papel de bobo tentando convencer possíveis aliados sobre a nova política. O PSB não tem métodos menos velhos que os outros.”

Em um eventual segundo turno, o DEM e o PSDB apoiariam Eduardo Campos contra Dilma Rousseff. No mesmo palanque, lado a lado, Marina, democratas, tucanos, toda bancada ruralista e o fundador do antigo PFL, o senhor Jorge Bornhaunsen, hoje eduardista de carteirinha.

Tudo aquilo que a Marina não é mais, diria o jornalista Marcelo Coelho, agora não tão sobressaltado e atônito como antes, já que naquele tempo ainda se acreditava em “papai Noel”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.