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Os deputados Geraldo Simões (PT) e Ângela Sousa (PSC) fecharam neste sábado (19) uma dobradinha eleitoral. Os dois disputam reeleição à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, respectivamente. O acordo foi selado em Ilhéus.

Ângela é eternamente agradecida a Geraldo. O petista conseguiu manter as indicações da parlamentar embora Ângela tenha abandonado o governo na votação de um empréstimo de meio bilhão de reais há cerca de dois meses.

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Os bastidores da política ilheense fervem. A última dá conta de um apoio, “pra futuro”, entre a deputada estadual Ângela Sousa (PSC) e o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

A parlamentar seguraria os cargos no governo do estado com um apoio institucional a Wagner. Quando a cobra começar a fumar – eleitoralmente falando -, ela muda de canoa.

É maldade demais, apesar do histórico da deputada colaborar nesse sentido…

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A deputada estadual Ângela Sousa (PSC) perderá todos os cargos que ainda possui no governo do petista Jaques Wagner, segundo antecipa o Jornal Bahia Online. Sob a parlamentar pesa a acusação de optar pelo muro na votação que autorizava o estado a contrair empréstimo superior a meio bilhão de reais por parte do Estado.

A orientação no partido, que está na canoa geddelista, era para votar contra. Ela, como se sabe, faltou à sessão. Disse que estava dando papinha ao filho Marcus Vinicius, o Marcão, submetido que foi a uma cirurgia. Como a sessão durou mais de 30 horas e nada da parlamentar pisar os pés na Assembleia Legislativa, o governo sentiu umas pontinhas mais que protuberantes na testa. Vai cortar os 40 cargos indicados por Ângela.

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Os dirigentes de PMN, PSDC, PRP e PTdoB emitiram nota pública, nesta noite de quarta-feira, 28, selando a aliança com o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), na disputa ao Palácio de Ondina.

O quarteto formado por Antônio Balbino (PSDC), Jorge Aleluia (PRP), Dilma Gramacho (PTdoB) e Carlos Massarolo (PMN) diz que a decisão de apoiar o peemedebista é “fruto do entendimento de que a Bahia não pode continuar andando para trás”.

A aliança significa baixa para a bancada governista na Assembleia Legislativa. O PRP tem três deputados estaduais; o PMN, um; e o PTdoB tem uma deputada. Nos bastidores, a disposição do deputado Capitão Fábio é resistir à decisão do PRP e continuar votando com o governo de Jaques Wagner.

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Rúbia: sempre de olho no poder

Fiel ao seu estilo “pula-pula”, a ilheense Rúbia Carvalho está de volta ao aconchego do deputado federal Raymundo Veloso (PMDB).

Rúbia, que era peemedebista, havia rompido com o deputado e se filiou ao PSC em 2009. Nos últimos anos, ela esteve acomodada na Diretoria de Fomento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo baiano.

Como o PSC confirmou a aliança com o PMDB, Rúbia decidiu realinhar-se com  Veloso. A ilheense é conhecida como verdadeira “malabarista” política.

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Ensinamentos da ciência:

1. Água e óleo não se misturam.

2. Para toda ação, há sempre uma reação.

Maria Luzia diz que desiste da candidatura

Após a aliança do PMDB com o PR, pré-candidatos às eleições parlamentares que integram partidos da base peemedebista resolveram mostrar toda a sua insatisfação. O clima é, para dizer o mínimo, de revolta em partidos como PSC e PTB, os quais Geddel Vieira Lima apresentou como moeda para atrair os republicanos.

Sentindo que foram usados, vários políticos – alguns já detentores de mandato – resolveram botar a boca no mundo. O protesto mais veemente – e surpreendente – foi o da deputada estadual e primeira-dama de Salvador, Maria Luiza Carneiro.

Recentemente, Maria Luiza saiu do PMDB para o PSC, partido no qual pretendia disputar o mandato de deputada federal. Não mais!

Com a chegada do PR, a turma do PSC entendeu que vai acabar como garçom de churrascaria. Ou seja, servindo enquanto os outros comem.

Disse Maria Luiza: “Por convicção pessoal, não pertenço ao grupo de apoio à candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima. E sei que isso já me custaria a perda da legenda partidária”.

Observando a cena de longe, mas com grande interesse, o PT espera o mar pegar fogo para comer peixe assado. Os petistas estão divididos entre os que desejam resgatar logo o PSC dessa crise e os que preferem deixar o imbróglio aumentar e só estender a mão aos revoltosos quando a situação se complicar ainda mais.

Tudo depende da forma como cada um interpreta Maquiavel…

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Do Política Etc:

Em uma reunião no último fim de semana em Ilhéus, na qual estava o presidente estadual do PSC, Eliel Santana, ficou sacramentada a dobradinha Ângela Sousa – Rúbia Carvalho.

Ângela –  que não compareceu ao encontro porque estava em Camamu –  vai disputar a reeleição para a Assembleia Legislativa, enquanto Rúbia tentará conquistar um mandato na Câmara dos Deputados. Membros do grupo de Ângela foram à reunião para sacramentar a parceria.

Rúbia, que dirige o Departamento de Inclusão Digital da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, também recebeu o aval de Eliel Santana para continuar fazendo parte do governo e apoiando Jaques Wagner. Tem o mesmo “salvo-conduto” da própria Ângela e do deputado estadual Carlos Ubaldino.

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Antes com a corda no pescoço, os deputados estaduais Carlos Ubaldino e Ângela Sousa estão livres da degola, segundo compromisso de gaveta entre eles e a direção estadual do PSC. Ângela e Ubaldino, ambos da Igreja Assembleia de Deus, se viam ameaçados de ficar sem legenda em 2010 e, assim, não poder disputar a reeleição. A ameaça partiu de Eliel “Pé em Duas Canoas” Santana, presidente estadual do partido.

O PSC fechou com a pré-candidatura do ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, e exigia dos deputados que saíssem da base do governo e marchassem com a oposição. Como o governo vem tratando os tratando bem (sim, cargos e atenção às emendas), os dois parlamentares preferiram permanecer fiéis a Wagner.

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Jabes Ribeiro, ex-prefeito de Ilhéus e atual secretário do PP baiano, prepara xeque-mate numa ex-aliada, a advogada ilheense Rúbia Carvalho. Nos bastidores, Jabes trabalha para derrubar a desafeta do cargo de coordenadora-executiva do Programa de Inclusão Sociodigital, da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Por apego ao (e para manter-se no) cargo, a ex-aliada teria adotado uma estratégia daquelas. Primeiro, anunciou sua desfiliação do PMDB e ingresso no PSC, por onde concorreria a deputada federal. Nos bastidores da política ilheense, diz-se que tudo não passa de zignal puro. E o enganado da história seria o governo estadual.

Explica-se: Rúbia ocupa o posto estratégico de implantação de Centros Digitais de Cidadania (CDC) em todo o estado. Chegou ao cargo pelas mãos dos deputados Raymundo Veloso e Colbert Martins, peemedebistas que perderam todos os seus cargos no estado ao decidirem por seguir o ministro Geddel Vieira Lima.

O ingresso no PSC teria sido jogo de cena para manter-se no cargo no governo do estado. Ao mesmo tempo em que mantém o posto, atende às reivindicações de Veloso. OS CDCs são aqueles centros que oferecem cursos de informática e acesso à internet à população mais pobre. Voto (quase) certo.

O problema é que o grupo jabista acredita ter descoberto a jogada da ex-aliada e desafeta. Como Jabes estão com certa moral no estado e pertence ao PP, imagina-se com força suficiente para o xeque-mate. As ligações partidárias de Rúbia seriam fortes motivos. Será?

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Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).
Eliel quer deputados na oposição (Foto BA Notícias).

Eliel Santana voltou atrás. No mês passado, Eliel afirmou ao Pimenta na Muqueca que os deputados estaduais do PSC (Ângela Sousa e Carlos Ubaldino) continuariam dando sustentação política ao governo de Jaques Wagner.

Ontem, após assegurar as filiações das deputadas Maria Luiza e Antônia Pedrosa ao partido, o presidente da legenda mudou de opinião. Quem marchar com Wagner, poderá sofrer sanções do partido (lembre aqui a entrevista concedida por Eliel ao Pimenta, concedida há um mês).

O PSC sai de dois para quatro deputados, após negociações intensas com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima, que é pré-candidato a governador do estado e, óbvio, quer criar todas as dificuldades possíveis ao “Galego” do Palácio de Ondina.

As negociações com o PMDB ainda asseguraram ao PSC mais vagas na Assembleia Legislativa e uma vaga na Câmara Federal. Isso, porque o deputado federal Sérgio Brito licenciou-se para assumir a Secretaria de Planejamento de Salvador. A licença abriu espaço para Erivelton Santana ou Milton Barbosa, ambos da legenda social-cristã, assumir a vaga, temporariamente.

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Em sua carreira política, Rúbia Carvalho já experimentou diversos partidos e algumas decepções. A mais recente delas já data de algum tempo e foi com o ex-aliado Raymundo Veloso, que exerce mandato de deputado federal pelo PMDB.

Rúbia, que  já foi tucana, pedetista e pessebista, ingressou no PMDB e apoiou Veloso. Depois, acabaram se desentendendo, mas ela se segurou no cargo de coordenadora do Programa de Inclusão Sociodigital do governo baiano. Como saiu do PMDB, sobreviveu à degola subsequente à briga entre Geddel e Wagner (o ex-secretário Ildes Ferreira, a quem Rúbia era subordinada, deixou o cargo por ser da cota do PMDB).

Nova mudança: Rúbia acaba de desembarcar de mala e cuia no PSC do pastor Eliel Santana e, em Ilhéus, da deputada estadual Ângela Sousa. Chega com a intenção de lançar candidatura a deputada federal.

Como a nova militante social-cristã também é de Ilhéus, surgiu dúvida se Ângela diria “Deus abençoe” à nova filiação. A deputada, segundo informações, não se opôs, mas afirmou que seu palanque já está cheio, os compromissos já estão firmados.

Nesse cenário, ainda resta saber de que lado ficará o PSC, já que o presidente Eliel Santana faz opção declarada por Geddel, mas não abre mão dos cargos que detém na administração estadual…

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PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).
PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).

O ex-deputado estadual Eliel Santana sustenta que a decisão do seu partido de marchar com o PMDB cumpre estratégia do diretório nacional do PSC e não seria reflexo da negociação frustrada para entrar na base do governo e assumir cargos de primeiro escalão. Ele conversou com o Pimenta, há pouco.

O ex-deputado admite que o PSC permaneça na base do governo estadual, mas a história mudará quando o assunto for eleições 2010. Aí, diz, o partido pula para a canoa do PMDB, que tem como pré-candidato a governador o ministro Geddel Vieira Lima. Confira abaixo.

Pimenta na Muqueca – O PSC vai mesmo marchar com o PMDB?
Eliel Santana
– Temos um histórico ligado à oposição, que hoje é governo. A partir da vitória de Wagner, conversamos, mas o governo optou por fazer entendimento com os parlamentares, não concretizou nenhum entendimento político com o partido.

Por que a decisão de apoiar Geddel?
Temos participação na prefeitura de Salvador, que não é grande. O entendimento da direção nacional é reforçar o PSC no plano nacional e a aliança com o PMDB é neste sentido.

Quais são os planos do partido?
Pretendemos fazer, no mínimo, um deputado federal por estado. Hoje temos 16 federais e queremos dobrar para quatro o número de parlamentares estaduais na Bahia. Hoje temos os irmãos Carlos Ubaldino e Ângela Sousa.

E as negociações com o Governo?
Houve um equívoco quando se disse que as negociações estavam baseadas nas condições de Héber (Santana) assumir como vereador, e Erivelton Santana, como deputado federal. Essa condição de primeiros suplentes de vereador e deputado federal surgiu a partir das eleições [de 2006 e 200]. Ainda temos Cleide Vieira, que é primeira suplente de deputado estadual. Isso, a posição de suplentes, foi independente da nossa vontade.

O PSC vai marchar unido com Geddel ou se admite os deputados apoiando Wagner?
Hoje, nós temos responsabilidade com a governabilidade. Enquanto Wagner estiver governando para o estado, contará com o apoio do nosso partido. Nessa questão, não temos nenhuma dificuldade.

Mas, no plano eleitoral, os deputados ficam com Geddel ou Wagner?
Os deputados demonstraram intenção em continuar com o governo, mas [quanto a 2010] deixaram claro que vão seguir a posição do partido. Daqui para frente, dependerá muito do tratamento [do governo]. Hoje existe a questão da fidelidade partidária.

O partido cobraria o apoio dos deputados?
Os deputados Ângela Sousa e Carlos Ubaldino tiveram votações excelentes, mas não em número suficiente para se elegerem [115 mil votos]. Hoje, o partido tem 152 vereadores, 18 vices, 5 prefeitos e dois deputados estaduais. Provavelmente, dentro dessa nova conjuntura, podemos receber um deputado federal, a depender das negociações. E tem ainda a questão de Erivelton. Ele pode não querer assumir o mandato de deputado federal…. Milton [Barbosa], que também é do nosso partido, pode assumir.

O partido não teme ir dividido para 2010?
Não vejo essa possibilidade. Essa discussão [de apoio ao PMDB] foi com toda a participação dos deputados, não vejo possibilidade de apoiar outro candidatura que não seja a do partido. Vamos facilitar a vida do governador no que significar gestão. Na questão política, tem a fidelidade [partidária]. Ninguém iria querer se expor, nem o partido iria utilizar esse requisito [da ameaça].

Quando as conversas foram finalizadas com o PMDB?
Entre ontem à noite e hoje pela manha. Houve a reunião da executiva, chamamos deputados e fizemos a nota pública.

Os parlamentares estão fechados nesta decisão?
Eleitoralmente, fechados com a posição do partido. Com toda a minha vivência política, posso dizer que tem muita coisa para acontecer ainda. Pode acontecer muitos fatos que possam não ser exatamente esse quadro. O quadro pode não ser exatamente esse em 2010.

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Fracassaram as negociações entre o PSC do ex-deputado Eliel Santana e o governo Jaques Wagner. Em nota encaminhada há pouco ao Pimenta, o presidente estadual do PSC disse que a decisão do seu partido é “permanecer alinhado ao projeto do PMDB, por entender ser o melhor para a Bahia”. O presidente explica que a decisão é baseada no princípio da “retidão e lealdade” aos peemedebistas em níveis nacional e estadual.

A decisão é tomada após o partido fracassar nas negociações com o governo do petista Jaques Wagner. A intenção do PSC era ficar com uma secretaria estadual. A de Ciência, Tecnologia e Inovação estaria de bom tamanho. Como a secretaria foi para o PDT (ainda falta nomeação de Wagner para o cargo), o PSC aumentou as unhas, mas não subiu na parede.

Para aderir ao governo Wagner, o PSC exigia que o filho do ex-deputado Eliel Santana, Heber Santana, assumisse vaga na Câmara de Salvador. Para isso, o PDT teria que nomear secretário ou dirigente de estatal baiana um dos deputados federais da legenda (Sérgio Brito, Severiano Alves ou Marcos Medrado), abrindo vaga para o suplente Erivelton Santana, que é vereador do PSC em Salvador e suplente de deputado federal na coligação que elegeu o trio pedetista para a Câmara Federal.

Trocando em miúdos, se Erivelton se tornasse deputado federal, a vaga na Câmara de Salvador seria ocupada por Heber, filho do ex-deputado. A coisa micou. A ‘engenharia’ era, por demais, difícil. Apesar disso, o PSC continuou negociando, negociando… E agora assume a posição de apoio à pré-candidatura do ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, que quer a cadeira de Jaques Wagner.