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Marco Wense
É evidente que os candidatos eleitos em 2010, para deputado federal ou estadual, têm cadeira cativa na mesa das negociações envolvendo o processo sucessório de 2012.
Alguns, respaldados por uma boa votação, serão até prefeituráveis, como, por exemplo, o deputado Geraldo Simões (PT), já que existe um quase consenso no petismo de Itabuna de que Juçara Feitosa não será mais candidata a prefeita.
Pesquisas de intenções de voto apontam Geraldo Simões, ACM Neto e Félix Mendonça Júnior como os mais votados em Itabuna para a Câmara Federal.  Renato Costa e o Coronel Santana para a Assembleia Legislativa.
O médico Renato Costa, do PMDB, e o Coronel Santana, do PTN, não escondem o desejo de uma pré-candidatura a prefeito. A dúvida é Félix Mendonça Júnior, principalmente em relação ao seu comportamento diante da sucessão municipal.
Salta aos olhos que Félix, mais conhecido como Felinho, filiado ao PDT do saudoso Leonel Brizola, não tem condições políticas para enfrentar “Minha Pedinha”, “Cuma” e o Capitão Azevedo (reeleição).
SOBREVIVÊNCIA

O comando nacional do PSDB, de olho na sobrevivência política, não acreditando que José Serra leve a disputa presidencial para um segundo turno, vai cuidar do próprio ninho.
A cúpula da legenda já decidiu que as belas, exóticas e coloridas plumagens tucanianas serão direcionadas para os estados de São Paulo, Minas, Goiás e Paraná, onde os candidatos do partido ao governo têm chances de vitória.
Elegendo três governadores – como pretende o tucanato –, o PSDB pós-eleição continuaria respirando como agremiação partidária de oposição ao governo da petista Dilma Rousseff.
Algumas lideranças do DEM da Bahia até que gostaram da decisão do PSDB de priorizar os candidatos da legenda. São da opinião de que, agora, o candidato Paulo Souto pode cuidar da sua campanha sem ter que associá-la a de José Serra.
O encosto do tucano, principalmente na região nordeste, é ruim para qualquer candidato. O último placar sobre a disputa presidencial no estado da Bahia, do instituto Datafolha, é de 60×22. A petista Dilma Rousseff tem 38 pontos percentuais na frente de Serra.
CADA UM POR SI

O título acima é o mesmo da coluna do jornalista Jânio de Freitas, jornal Folha de São Paulo, edição de 26 de agosto, quinta-feira última. Uma gostosa coincidência.
O pessoal do PSDB – e também do DEM, principal aliado do tucanato na corrida presidencial – se afasta cada vez mais do candidato José Serra, principalmente no nordeste, região que o tucano tem uma grande rejeição.
Não é à toa que os democratas da Bahia se mostram preocupados com a presença de Serra na propaganda eleitoral de Paulo Souto, candidato da legenda ao Palácio de Ondina. Tem democrata falando até em queda nas intenções de voto.
Jânio de Freitas tem toda razão: “Pelo país afora, o que se depreende é que o PSDB está abandonando Serra”.
NANINHA
Quando alguém passa a elogiar o que antes criticava (ou criticar o que elogiava), a sabedoria popular, para enquadrar o sujeito, costuma usar a expressão “quem foi naninha, hein!”. O constrangimento é inevitável.
O deputado José Carlos Aleluia (DEM), candidato ao Senado pela coligação “A Bahia Merece Mais”, conhecido pelos discursos apimentados contra o governo federal, o PT e o presidente Lula, é o “naninha” da vez.
O parlamentar, ao ser questionado sobre a utilização da imagem do presidente Lula no programa eleitoral do PSDB, disse que “Lula e Serra são dois estadistas experientes e, portanto, é natural que este tipo de relação seja feita”.
Agora, o bom deputado Aleluia, naturalmente dando suas mãos à palmatória, acha Lula um “estadista”.  Será que o democrata acha Lula “o cara”? Se a resposta for positiva, Aleluia pode dizer que “o cara é estadista”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense
Os que fazem oposição ao projeto de reeleição do governador Jaques Wagner, com destaque para as lideranças do DEM, PSDB e PMDB, estão tiriricas da vida com os institutos Ibope e Vox Populi.
Somente o Datafolha ficava de fora do tiroteio verbal e das insinuações de manipulação de dados a favor do candidato do PT. Agora, nem mesmo o Datafolha consegue escapar da ira dos oposicionistas.
A irritação dos democratas, tucanos e peemedebistas só vai acabar quando a consulta popular apontar uma melhora na posição de Paulo Souto e do ex-ministro Geddel Vieira Lima na disputa pelo Palácio de Ondina.
Mas lá, lá no estado de São Paulo, o tucanato só faz elogiar o Ibope, Datafolha, Sensus e o Vox Populi. O candidato do PSDB ao governo, Geraldo Alckmin, tem o dobro de intenções de voto em relação ao segundo colocado, o petista Aloizio Mercadante.
Quando sai uma pesquisa no maior colégio eleitoral do país, colocando o candidato do PSDB na dianteira, os tucanos vibram, soltam fogos e apostam na eleição de Alckmin logo no primeiro turno.
Aqui na Bahia, os institutos de pesquisa, na opinião de tucanos, democratas e peemedebistas, fazem o jogo do PT. “Sensus, Ibope e Vox Populi não são institutos da minha confiança”, diz o deputado João Almeida, líder do PSDB na Câmara Federal.
A verdadeira pesquisa, pelo menos no imaginário dos peemedebistas, é a que aponta uma situação de empate técnico entre Geddel e Paulo Souto. Já os soutistas apostam em uma diferença abaixo de 10 pontos (%) entre Wagner e Souto.
O Ibope, Sensus, Vox Populi e o Datafolha têm um novo concorrente no mercado: o Instituto Imaginário Oposicionista.  Coisas da política.
COISA FEIA
O que deixa a gente triste, triste mesmo, é quando a podridão, com seus tentáculos, toma conta de uma instituição que representa o arcabouço do sistema democrático e do estado de direito.
A atual Câmara de Vereadores, que é o Poder Legislativo municipal, já está na boca do povo como a pior da história política de Itabuna. A Casa Legislativa, ou melhor, a “Casa da Mãe Joana”, é uma vergonha.
Alguns vereadores acham que depois das canetadas do presidente, tendo como alvo principal Roberto de Souza, a Casa deixou de ser de “Mãe Joana”. É agora a do “Pai Loiola”.

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Do Estadão

Dilma, Serra e Marina (Agência Brasil)

Após dez dias de exposição dos candidatos à Presidência no horário eleitoral, a petista Dilma Rousseff abriu 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Se a eleição fosse hoje, ela venceria no primeiro turno, com 59% dos votos válidos.

Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.
Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.
A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.
Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais – respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.
No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).
Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.
A Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.
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O governador Jaques Wagner (PT) subiu de 46% para 49% das intenções de voto na pesquisa Ibope/Rede Bahia, divulgada há pouco no BA-TV (veja a pesquisa anterior).
O ex-governador Paulo Souto oscilou negativamente um ponto e caiu para 18%. O peemedebista Geddel Vieira Lima saiu de 11% para 12%.
(Confira aqui os números do Datafolha)
A pesquisa foi realizada de 24 a 26 de agosto e ouviu 1.008 eleitores em toda a Bahia. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento ainda traz Bassuma (PV) com 1%. Votos brancos e nulos representam 7% e os indecisos são 12%
O Ibope também aferiu a rejeição dos candidatos. Paulo Souto tem 25% de rejeição; Bassuma, 19%; Geddel, 18%; e Santa Bárbara (PCB) aparece 14%.  Os candidatos com menor reprovação por parte do eleitorado são Wagner, Marcos Mendes (PSOL) e Professor Carlos (PSTU), com 12% cada um.

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A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgará, ainda nesta manhã, mais uma pesquisa sobre a sucessão presidencial. A expectativa é de que neste levantamento da CNT/Sensus a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) já apareça impondo vantagem superior ou próxima a 20 pontos percentuais em relação ao seu principal adversário na corrida, o tucano José Serra. A pesquisa foi aplicada de 20 a 22 de agosto e ouviu duas mil pessoas, conforme a CNT.
Na última pesquisa da CNT, Dilma já aparecia 10 pontos à frente de Serra: 41,6% das preferências, contra 31,6% do tucano. Já Marina Silva (PV) pontuava com 8,5%.
Aguardemos, pois.

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O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, disse neste domingo (22) que sua campanha não deve mudar de rumo, mesmo depois dos resultados da última pesquisa Datafolha que mostram o tucano 17 pontos atrás de Dilma Rousseff, do PT.
“Nós vamos seguir nosso trabalho com muita seriedade, muito empenho, otimismo e propostas para mostrar para a população, e vamos chegar lá”, afirmou a jornalistas. Serra fez campanha em São Paulo ao lado do candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Geraldo Alckmin, que também minimizou os resultados da pesquisa.
“O processo eleitoral está em pleno curso, não tem nenhuma decisão definitiva. Acho que o Serra tem tudo para ir para o segundo turno e, indo para o segundo turno, é uma nova eleição. E ele tem chance de ganhar”. Informações do Terra.

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Segundo pesquisa Datafolha do dia 20 de agosto, 57% do eleitorado acredita que a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) vencerá as eleições. Só 22% acreditam que José Serra (PSDB) será o próximo presidente brasileiro, ante 1% que crava Marina Silva (PV). Antes, a relação era 49% a 25%.
A pesquisa aponta Dilma com 47% das intenções de voto, ante 30% de Serra e 9% de Marina. 74% dos eleitores afirmam já ter decidio voto. 23% admitem mudar de galho.
Conforme edição deste domingo da Folha, o eleitorado nordestino é o mais decidido: 80% dos eleitores da região afirmam que não vão mudar o voto. Os do Sul, por sua vez, são os menos convictos: 69% dizem estar totalmente decididos.

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Pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial acaba de sair do forno e mostra Dilma Rousseff (PT) com 47% das intenções de voto, ante 30% de José Serra (PSDB). A ex-ministra conseguiu impor uma dianteira de 17 pontos percentuais pra cima do tucano e venceria no primeiro turno.
Marina Silva (PV) teria 9%, conforme o Datafolha. Em relação à última pesquisa, a petista mais que dobrou a sua vantagem em relação ao tucano. Antes, no levantamento de 9 a 12 de agosto, Dilma possuía 41% e Serra, 33%.
Na pesquisa divulgada na edição deste sábado na Folha (21), o percentual de indecisos cai para 8% e o daqueles que pretendem votar em branco ou nulo vai a 4%. Eliminando percentuais de brancos e nulos e indecisos, Dilma teria 54% dos votos válidos, ante 36% de José Serra e 10% de Marina Silva.
O Datafolha também apurou que Dilma, percentualmente, está empatada ou bate José Serra em todas as regiões, incluindo o Sul, onde ela enconstou no tucano (38% a 40%, tirando uma vantagem de 11 pontos do “carequinha”).
No Sudeste, Dilma vence por 45% a 32%, indo a 50 a 27% no eixo Norte/Centro-Oeste. A maior vantagem está concentrada no Nordeste brasileiro: 60% para Dilma e 22% para José Serra.
SEGUNDO TURNO
A petista também impôs maior dianteira nas intenções de voto no segundo turno da peleja eleitoral. Conforme o Datafolha, Dilma teria agora 53% a 39%. O cenário há uma semana era 49% a 41%. Na espontânea, Dilma saiu de 26% para 31% e Serra oscilou um ponto: de 16% para 17%.
Esta nova pesquisa Datafolha ouviu 2.727 eleitores em todo o país e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O questionário foi aplicado nesta sexta, 20.

REJEIÇÃO

No capítulo rejeição eleitoral, Serra lidera com 27%. Conforme o Datafolha, 20% dos eleitores não votariam em Dilma e 16% rejeitam Marina. Plínio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) têm 18% de rejeição cada um. Eymael (PSDC) acumula 17% e Ruy Costa (PCO) atinge 16%. Neste quesito, Ivan Pinheiro (PCB) atinge 15% e Levy Fidelix (PRTB), 12%.

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Pesquisa Vox Populi divulgada na noite desta terça, 17, traz a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com 16 pontos percentuais à frente do ex-governador paulista José Serra (PSDB). Dilma tem 45% e Serra 29%. A petista cresceu quatro pontos e o tucano caiu quatro. Marina Silva aparece com 8%.
A pesquisa foi realizada de 7 a 10 de agosto, ouviu três mil pessoas e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual. Os demais candidatos não atingiram 1%. O percentual de indecisos atinge 12% e o dos que pretendem votar em branco ou nulo chegou a 5%. Na espontânea, Dilma atinge 32%, Serra vai a 18% e Marina fica com 5%.
DEBATE
O jornal A Região transmite, nesta quarta, 18, o debate com os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), promovido pelo portal UOL.
Para asssistir ao debate, clique aqui
O confronto dos presidenciáveis está programado para ter cerca de 1h30min de duração, e começa às 10h30min.

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A campanha eletrônica nem bem começou e o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já se destaca. A equipe de comunicação do presidenciável tucano vacilou na redação do programa, insistindo no uso do “como”. Erro crasso em tempos de material legendado. Os adversários não perdoaram. Cortaram o trecho polêmico e jogaram na internet. Confira o duplo sentido das frases.

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De Serra a Dilma, os presidenciáveis melhor posicionados nas pesquisas de intenções de voto abriram o horário eleitoral gratuito na televisão, há pouco, dando uma lustradinha na biografia. Marina Silva (PV) preferiu falar de meio ambiente. Abaixo, confira vídeos dos principais programas, pescados no Youtube.
José Serra (PSDB)

Marina Silva (PV)

Dilma Rousseff (PT)

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Dilma seria eleita no 1º turno
com 51% dos votos válidos

O Ibope divulgou há pouco a sua mais recente pesquisa sobre a disputa presidencial brasileira. Dilma Rousseff (PT) aumentou a sua vantagem em relação a José Serra (PSDB) para onze pontos percentuais e foi a 43%. O tucano pontua com 32%. Marina Silva (PV) manteve os 8% da pesquisa anterior.
Em relação à pesquisa divulgada no dia 6, Dilma cresceu quatro pontos (eram 39%) e Serra caiu dois (34%).
A pesquisa contratada pela TV Globo e Estadão ouviu 2.506 eleitores de 12 a 15 de agosto e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais.
Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa. São eles Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). Mas esse contingente significaria 1% das intenções de voto nesta pesquisa.
7% dos eleitores votariam em branco ou nulo e 9% se disseram indecisos quanto às opções de voto. A diferença de 11 pontos percentuais também aparece numa disputa de segundo turno entre a petista e o tucano: 48% a 37%.
Conforme o Ibope, considerando-se apenas os votos válidos, Dilma teria 51%, Serra 38% e Marina 10%, mas a margem de erro de dois pontos não confirmaria essa possibilidade.

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O cientista político César Romero coordena um estudo que examina a “geografia do voto” nas eleições presidenciais de 1989 a 2006 e uma das suas conclusões desmente a história de que o voto no PT é o dos pobres do Norte e Nordeste, beneficiados pelo Bolsa Família, enquanto os do PSDB são os dos ricos do Sul e Sudeste.
A divisão não se dá exatamente dessa forma e o estudo de Romero aponta a existência de uma “cadeia de interesses” a determinar o rumo do eleitor em cada região.
No Nordeste, por exemplo, o voto petista não seria predominantemente do pobre, mas também dos ricos e “remediados”, que se beneficiam indiretamente da política de combate à pobreza. Isto porque os pobres recebem a ajuda financeira, compram no comércio e isso produz um ciclo virtuoso nas economias locais.
Já no Sul, o estudo aponta uma insatisfação do grande empresário exportador, que vê com maus olhos a valorização do real frente ao dólar, causadora de alegados prejuízos às exportações.
E tudo, como sempre foi na história da humanidade, se explica a partir de questões de ordem econômica.

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Marco Wense

OS CONCORRENTES: Souto, Wagner e Geddel (Foto Google).

Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, respectivamente candidatos ao governo da Bahia pelo DEM e PMDB, tem a mesma opinião em relação ao horário eleitoral que começa no próximo dia 17.
O ex-governador e o ex-ministro acham que vão crescer nas pesquisas de intenção de voto com o início da propaganda no rádio e na TV. Geddel diz que vai se aproximar de Souto, que, por sua vez, diz que vai se afastar mais ainda do peemedebista.
As últimas consultas populares, incluindo a do instituto Datafolha, apontam o candidato do PT, Jaques Wagner (reeleição), na dianteira. E mais: seria reeleito logo no primeiro round.
A turma de Wagner também acha que o ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, que passou incólume pelo escândalo do mensalão, vai crescer nas pesquisas.
Como é improvável que Wagner, em um eventual segundo turno, fique de fora da disputa pelo Palácio de Ondina, a briga entre Souto e Geddel promete muitas emoções e, quem sabe, a depender do andar da carruagem, uma troca de farpas.
Souto versus Geddel. A expectativa fica por conta de quem vai dar a primeira alfinetada no esperado horário eleitoral.

DOBRADINHAS

O já descrente eleitor fica sobressaltado com as tais das “dobradinhas” que aparecem em época eleitoreira e, depois, como num passe de mágica, desaparecem para sempre.
Aliás, a “dobradinha” mais esperta da eleição de 2010 é, sem dúvida, a que Geraldo Simões fez com Ângela Souza (PSC).  A deputada, que busca sua reeleição para o Parlamento estadual, vai apoiar o petista em Ilhéus.
O petista, no entanto, além de não pedir um só voto para Ângela no seu principal reduto, que é Itabuna, não faz nenhum esforço para que geraldistas ilheenses votem na candidata evangélica.
É a dobradinha do “toma-lá” sem o “dá-cá”. Da ingenuidade enfrentando a esperteza.

FERNANDO GOMES

Se não fosse José Serra, a chapa completa do ex-prefeito Fernando Gomes seria a mesma de Geddel, candidato ao governo da Bahia pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o pragmático PMDB.
O ex-prefeito de Itabuna e o ex-ministro da Integração Nacional vão votar em Renato Costa (deputado estadual), Lúcio Vieira Lima (federal), os dois senadores da chapa majoritária e o próprio Geddel para o cobiçado Palácio de Ondina.
O voto diferente fica por conta da sucessão presidencial, já que Geddel vota na petista Dilma Rousseff e Fernando Gomes no tucano José Serra.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Os tucanos buscam explicações para a queda do presidenciável José Serra e o aumento do percentual de votos da petista Dilma Rousseff. O deputado federal baiano Jutahy Júnior (PSDB) dizia que apenas 25% dos entrevistados pelo Datafolha assistiram à entrevista de Serra ao Jornal Nacional, da Globo, na quarta. A pesquisa foi concluída na quinta, 12.
O Datafolha, no entanto, joga uma ducha de água fria na esperança tucana. Conforme a Folha de São Paulo, edição de sábado (14), 50% das entrevistas para esta pesquisa foram realizadas na quinta, um dia após a entrevista de Serra ao Jornal Nacional. Pior: os percentuais de intenções de voto mantiveram-se praticamente inalterados desde os números captados na segunda, 9, até a quinta, 12.
O dado acima pode apontar duas coisas: a influência do JN no voto é baixíssima e a petista Dilma Rousseff tem crescimento consistente e o contrário se dá com José Serra.