O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, aplicou hoje (6) multa de R$ 5 mil contra o candidato José Serra (PSDB) pela realização de propaganda eleitoral antecipada.
Na decisão, Dias também pede aplicação de multa no valor de R$ 7.500 contra o PSDB da Bahia.
O julgamento tem como base um comercial que foi ao ar na TV no dia 19 de maio no estado baiano. Na ocasião, Serra aparece como locutor narrando o seguinte trecho:
“A Segurança, por exemplo, ruim. O governo federal tem de criar o Ministério da Segurança. Jogar pesado contra o crime, contra a drogas. Tem de melhorar o atendimento de saúde. Aqui na Bahia nenhum hospital. Falta Inteiro estado. E dá para Fazer. Com união , seriedade e trabalho, eu tenho certeza : o Brasil pode mais muito”.
Na avaliação de Joelson Dias, na fala de Serra há conotação de mensagem eleitoral, capaz de influir na opinião dos eleitores.
Do Blog do Noblat
O prefeito de Aurelino Leal, o popular Domingão (PSDB), estava em Itacaré nesta quarta-feira, 30, quando foi interpelado por um repórter sobre suas preferências nas eleições de outubro. Sem titubear, respondeu que vota em Wagner para o Governo da Bahia e Dilma Rousseff para a Presidência da República.
Diante do furo, o repórter se animou e quis gravar a surpreendente declaração do tucano. “Uma ova!”. Para não se complicar, Domingão – que é árbirto de futebol – seguiu a regra clara de todo murista, saindo de fininho e evitando problemas com seu partido.
Segundo o blog do jornalista Fernando Rodrigues, da Folha, a mais nova pesquisa Vox Populi também mostra a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à frente do tucano José Serra. A petista pontua com 40% das intenções de voto e Serra, 35%.
A pesquisa foi feita de 24 a 26 junho e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual e três mil entrevistados. Marina Silva, do PV, tem 8%. Na semana passada, o Ibope divulgou pesquisa em que a ex-ministra e o tucano aparecem com mesmo percentual de intenções de voto.
Pela 1ª vez, Dilma passa a frente de Serra em pesquisa Vox Populi. A última sondagem do instituto (feita de 8 a 13.mai.2010) indicou empate técnico entre os candidatos, por conta da margem de erro – que era de 2,2 pontos percentuais.
Em maio, no cenário em que apenas Dilma, Serra e Marina foram apresentados aos entrevistados, a petista teve 37% (podendo variar de 34,8% a 39,2%, por conta da margem de erro). O tucano teve 34% (variando de 31,8% a 36,2%).
Da Folha
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, terá 40% do total do tempo de TV destinado à propaganda eleitoral dos postulantes ao Palácio do Planalto, que começa em 17 de agosto.
A fatia é 35% superior à que terá o tucano José Serra e representa fato inédito na história do PT -em nenhuma das cinco eleições presidenciais desde a redemocratização o partido ocupou o maior espaço na TV.
O predomínio se dá porque o PT e os partidos coligados a ele -com destaque para o PMDB- elegeram um maior número de deputados federais, principal critério estabelecido na lei para a definição do tempo de TV.
A situação da petista pode melhorar caso o DEM rompa com Serra e não confirme a aliança com os tucanos na convenção de amanhã, hipótese menos provável.
Se isso acontecer, Serra perde um terço do seu espaço previsto, que seria redistribuído a todos os candidatos. Dona da aliança mais robusta, Dilma herdaria 64% desse “espólio” e, assim, ficaria com o dobro do tempo de TV.
Mantida a aliança PSDB-DEM, entretanto, a petista terá praticamente 10 minutos de cada bloco de 25 minutos -serão exibidos duas vezes ao dia, às terças, quintas e sábados, de 17 de agosto a até três dias antes das eleições. Serra terá 7min23s (29,5% do total) e Marina Silva (PV) apenas 1min10s (5%).
Jaques Wagner vai à convenção petista tendo uma certeza: não conseguirá reproduzir na eleição de 2010 o mesmo palanque do pleito de 2006. Dos aliados daquele ano, abandonaram a aba petista o PMDB, o PPS, o PV, o PMN e o PTB.
Coincidência ou não, todos estes dissidentes – afora o PV – estão unidos em torno do nome do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-aliado de Wagner e já definido como adversário do petista na disputa pelo Pácio de Ondina.
A convenção petista ocorrerá neste domingo (27), às 9 horas, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. Dos antigos aliados, ficaram PSB, PCdoB e PRB. Achegaram-se ao projeto de reeleição de Wagner o carlista PP, que indicou o vice Otto Alencar, o PSL e o PDT, que fez aliança branca em 2006.
O governador iniciará a campanha como favorito. De acordo com a última pesquisa Vox Populi, o petista tem 41% das intenções de voto, seguido por Paulo Souto (DEM), com 32%. O peemedebista Geddel Vieira Lima aparece com 9%. A pesquisa foi realizada de 8 a 11 de maio.
A convenção deste domingo confirmará a chapa majoritária petista e, também, definirá as coligações proporcionais para disputar cargos de deputado estadual e de federal. “Esperamos que a convenção seja um instrumento de deflagração da campanha em todas as regiões do Estado”, afirma Jonas Paulo, presidente estadual do PT.
A campanha eleitoral começa, oficialmente, no dia 3 de julho. Os nomes da majoritária petista foram definidos com antecedência. Wagner terá como candidato a vice o carlista Otto Alencar, do PP. Os deputados federais Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT) são os dois nomes que disputarão as vagas baianas ao Senado Federal.
Wagner terá como principais adversários na disputa o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o ex-aliado Geddel Vieira Lima (PMDB). Um outro ex-aliado também estará na peleja: o deputado federal Luiz Bassuma, que abandonou o PT e filiou-se ao PV.
O governador chega nesta reta de campanha tendo a seu favor a democratização da Bahia, a geração recorde de empregos e investimentos em saúde e educação. O fraco, no entanto, é a segurança pública, amplamente explorada pelos adversários.
O tucano José Serra escolheu o senador Álvaro Dias, também do PSDB, para lhe fazer companhia como candidato a vice-presidente da República. Desagradou a gregos e troianos. Melhor dizendo, deixou os democratas em faniquitos. Ronaldo Caiado já levantou voz contra. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, vai na mesma balada.
Uma solução nem tão original para o carequinha tucano: se tá difícil conseguir um vice que una tucanos e aliados, leva FHC. Será um reconhecimento ao que o PSDB diz que Fernando Henrique fez pelo Brasil. Gratidão, pois!
A pesquisa CNI/Ibope de ontem deve ter levado mais desespero para as bandas do tucano José Serra. O programa eleitoral do PTB, hoje, foi utilizado pelo presidenciável do PSDB para lançar propostas para as áreas de educação profissional e segurança pública. Antes, foi apresentado pelo PTB como o homem do Programa Seguro-Desemprego. Quem fechou o programa de louvação ao carequinha tucano foi o xerife dos trabalhistas, o ex-deputado Roberto Jeferson.
Desde o final de maio, DEM, PSDB, PPS e PTB usaram os seus programas para exposição máxima de Serra. A estratégia, porém, não parece ter sido tão exitosa. Ontem, o Ibope mostrou a petista Dilma Rousseff à frente do tucano. Ela tem 40% ante 35% de Serra.
Da Folha de São Paulo
A cotação do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), para a vice da chapa de José Serra à Presidência sofreu abalos depois da informação de que contratou funcionários fantasmas para seu escritório em Recife. O abalo, porém, não foi suficiente a ponto de que seja descartado para a vaga.
Ontem, durante visita a Guarulhos (SP), Serra fixou um prazo de “três, quatro dias” para a definição do vice. Segundo tucanos, a revelação de que contratou oito integrantes da mesma família com a verba de gabinete tornou menores as chances de indicação de Guerra. Ele conta, porém, com o aval de parte do tucanato e do DEM.
Do site Última Instância:
A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Nancy Andrighi, determinou que a Google Brasil seja notificada para informar, no prazo de 24 horas, os responsáveis pelo conteúdo do blog (euqueroserra.blogspot.com) favorável à candidatura de José Serra à Presidência. A ação foi movida pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), que alega que o blog faz propaganda antecipada ao candidato do PSDB.
O MPE argumenta na ação que, no blog, aparece a imagem de José Serra com os dizeres “Quero José Serra Presidente 45: Campanha online”. Informou também que são divulgadas diversas mensagens enaltecendo a candidatura e o candidato, além de especificar o propósito do blog, sob o título “Movimento eu quero Serra”.
O MPE afirma que a manutenção da página no Google trará como consequência o desequilíbrio entre os candidatos que disputarão a Presidência da República nas eleições de outubro deste ano. Ressalta ainda que o fato caracteriza propaganda eleitoral extemporânea, em afronta aos artigos 57-A e 36 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97).
O tucano José Serra aproveitou a convenção que sacramentou o seu nome na disputa à presidente da República, para dar uma lustrada em sua biografia e atacar o PT, o presidente Lula e a ex-ministra e presidenciável petista Dilma Rousseff. No clube Espanhol, em Salvador, disse que “não deve haver governante sem voto”.
O calvinho do PSDB disse acreditar na democracia e lembrou ter amealhado cerca de 80 milhões de votos em suas disputas eleitorais a prefeito de São Paulo, deputado e presidente do Brasil. Era um ataque direto à sua principal adversária em 2010. Dilma nunca disputou mandato eletivo, e fez nome como ministra do Governo Lula e secretária estadual no Rio Grande do Sul.
Pelo menos cinco mil pessoas compareceram ao Espanhol, em Salvador. José Serra disse ter escolhido a Bahia para a convenção nacional do PSDB porque o estado representa a diversidade brasileira (na verdade, trata-se de um dos estados onde ele apresenta seus mais baixos índices de intenções de voto). O ex-governador de São Paulo sai da convenção sem escolher o seu vice.
Situação idêntica, mas no plano estadual, é a enfrentada pelo ex-governador baiano Paulo Souto. Ele disputa a eleição ao Palácio de Ondina e saiu do Espanhol sem fechar a chapa majoritária. Definido está, apenas, o seu nome para o Governo. Ainda não tem vice.
Na disputa ao Senado, apenas o nome de José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana e filiado ao DEM presidido por Souto, está sacramentado. A outra vaga pode ser do PSDB, mas espera-se por uma definição do “indeciso” ACM Júnior (DEM). Abaixo, clique em “leia mais” para acessar a íntegra do discurso de Serra.
O DEM baiano faz a maior pressão para que o PSDB volte atrás e aceite uma “chapinha” DEM-PSDB-PTN. Quem fala pelos democratas é o deputado estadual Carlos Gaban, El Louco. “Não queremos uma aliança pela metade”, disse o parlamentar.
O deputado democrata tá pê da vida com os tucanos que, espertamente, estão evitando coligação com o DEM e o PTN nas proporcionais (estadual e federal). Os meninos de bico longo avaliam que uma ‘chapinha’ com os outros dois partidos diminuiria – e muito – as chances de fazer uma bancada tucana com 5 a 6 deputados.
Carlos Gaban colocou a faca na garganta tucana. “Queremos que esse assunto seja resolvido o mais rápido possível, já que a nossa convenção é no sábado”. E como o próximo sábado é 12, Dia dos Namorados, não fica bem chegar ao “altar” trocando chutes por debaixo da mesa, né?
Gaban, o “revolucionário”, colocou as armas na mesa. Diz que o DEM tem 12 deputados, o PTN, um, e o PSDB, um. “Ora, 13 deputados querem ampla aliança proporcional com um aliado nosso. Será que a posição de apenas um vai colocar por terra essa aliança?”, diz.
Nas contas de El Louco, os três partidos têm chance de reeleger os 14 deputados caso seja fechada a “ampla aliança”. O deputado ameaça fazer barraco na convenção. E aí, Jutahy? Por enquanto, o presidente do DEM estadual, Paulo Souto, está em silêncio, deixando Gaban soltar o verbo. É a sobrevivência demo baiana, meu rei!
Da Folha de S. Paulo:
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não conta com o apoio com boa parte dos prefeitos aliados ao ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB). Serra vai a Minas nesta segunda-feira (7), ao lado de Aécio, para tentar reverter essa situação e sedimentar os apoios de prefeitos de PSDB, DEM e PPS no Estado.
Em Minas, que tem 853 cidades, os três partidos controlam 286 prefeituras. A Folha de S. Paulo ouviu 264 prefeitos dessas legendas e 79 deles disseram que não estão fechados com Serra. Juntas, elas administram prefeituras onde estão 27% do eleitorado mineiro.
Há uma semana, deu-se como certa a formação de uma aliança nas proporcionais entre o DEM e PSDB baianos, o que faria naufragar sonhos de muita gente, principalmente no sul da Bahia.
A assessoria da pré-campanha do tucano Augusto Castro sustenta que o manda-chuva do PSDB baiano, Jutahy Jr., não aceitará coligação na proporcional (deputados estaduais e federais). Não que se trate de uma imposição do tucano de bico longo, mas pré-acordo, algo discutido lá no início da celebração da aliança demo-tucana nesta terra.
Assim, o pré-candidato a deputado estadual espera ser eleito sem maiores dificuldades. Enquanto isso, há uma chiadeira sem tamanho na ala DEMo da aliança. O bombeiro Paulo Souto pode ser chamado para apagar o princípio de incêndio.
Anota o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna n´O Globo, algo interessante: “O tucanato está tonto, sem motivo. A prova da falta de rumo está na insistência de José Serra em fazer oposição vigorosa… ao governo da Bolívia”.
Enquanto isso, no outro comitê de pré-campanha (veja mais abaixo), as notícias giram em torno de se criar mais um dossiê contra os peessedebistas. São os neoaloprados petistas.