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Através da Terapia Sistêmica e da Psicologia do Nascimento, podemos desvendar os segredos e padrões ocultos que moldam nossas vidas.

 

Rava Midlej Duque || ravaduque@qmail.com

A jornada do autoconhecimento é, por natureza, um mergulho profundo em nossas origens e vínculos familiares.

O que chamamos de coincidências pode, na verdade, ser um reflexo de fidelidades inconscientes, conexões profundas com o passado de nossa família que permanecem influenciando diretamente nossas escolhas e caminhos. E nesse contexto que a Terapia Sistêmica, em especial a Psicologia do Nascimento, revelam-se como ferramentas essenciais para explorar e transformar os vínculos ocultos que permeiam as histórias familiares, antes mesmo de você nascer.

Muitas vezes, carregamos em nosso interior as dores e angústias de familiares que não tiveram a chance de expressar suas emoções, de enfrentar seus traumas e de curar suas feridas emocionais. Essas experiências não resolvidas podem se transformar em um legado de dor que ecoa através das gerações, moldando nossas vidas de maneiras sutis e muitas vezes desconhecidas. Com a Psicologia do Nascimento, mergulhamos profundamente nessas questões, desvendando os segredos que foram passados adiante, os padrões repetitivos que permeiam nossas relações e os traumas que ainda ecoam em nossas almas.

As transmissões de memórias nem sempre vêm por meio de narrativas orais. O grande material que trazemos em nossa psique, sem saber, são as memórias reprimidas, os conteúdos escondidos, velados e não resolvidos por nossos ancestrais! As memórias transgeracionais referem-se à transmissão de informações emocionais de uma geração para outra, às vezes de forma consciente, como a narrativa oral, e outras vezes de forma inconsciente.

Não à toa, no caminho do autoconhecimento, nos deparamos frequentemente com uma resistência interna, um muro invisível que nos impede de avançar. Essa resistência muitas vezes se manifesta como um medo profundo, uma relutância em enfrentar as verdades dolorosas sobre nós mesmos e nossa vida. Mas cada momento de sofrimento e cada dificuldade que enfrentamos carrega consigo a semente da transformação ao alcance da minha e da tua mão.

Os mistérios da mente humana estão frequentemente enraizados em histórias familiares. Revisitar o passado familiar nem sempre é uma tarefa fácil; muitas vezes é encarado com medo, temendo descobrir verdades desconfortáveis ou enfrentar dores antigas. No entanto, essa exploração é crucial para entendermos os padrões comportamentais e traumas transmitidos através das gerações. Ao compreendermos os padrões comportamentais e os traumas transmitidos através das gerações, abrimos espaço para a cura e o desenvolvimento pessoal. E um processo desafiador, mas profundamente recompensador.

Nossa história familiar é parte integrante de quem somos, molda nossas crenças, valores e comportamentos. Ao reconhecermos e explorarmos os vínculos transgeracionais que nos ligam ao passado, abrimos caminho para uma transformação profunda e duradoura. A terapia sistêmica aliada à psicologia do nascimento oferece um espaço seguro e acolhedor para essa jornada de autoconhecimento e cura, guiando-nos na superação dos medos relacionados ao passado e na construção de um futuro luminoso.

É nesse sentido que a terapia sistêmica apoia-se na ideia de que ao integrar as experiências vividas por nossos antepassados, podemos curar feridas antigas e promover renovação.

Não permita que as dores do passado continuem a influenciar seu presente e qualquer possibilidade de futuro. Não se trata de ser vítima de maldições ancestrais, mas de reconhecer a força e a resiliência transmitidas por seus antepassados. A cura verdadeira começa com a aceitação de onde viemos, – as histórias familiares têm um sentido profundo para nossa alma.

Nas histórias de nossa família, encontramos muitas vezes dores e desafios. Mas as adversidades não são por acaso, e nos lembram de que, não importa quão sombrias sejam essas histórias e narrativas, há sempre a promessa de algo que pode ser transformado. Há uma força que se apresenta nas adversidades, uma força que reside dentro de todos nós, mesmo quando não percebemos. Ao tomar posse dessa força somos convidados a encarar os desafios familiares não como barreiras intransponíveis, mas como ponte para um crescimento luminoso, transformando as faltas, as perdas, as dores herdadas, em força para a construção de uma história diferente.

Podemos sempre escolher: utilizar as heranças familiares como um alicerce para nosso crescimento e oportunidade para florescermos além das circunstâncias, ou, podemos simplesmente ficar presos em ciclos viciosos que nunca nos levam a lugares diferentes, repetindo tudo de novo, sem sair do lugar.

O convite que faço é o seguinte: por mais difícil, doloroso e cruel que tenha sido sua história até aqui, não ignore suas raízes. Use-as como força para crescer. Deixe que elas a ensine olhar para a vida de nova perspectiva e consciência. Observe os desafios familiares não como obstáculos intransponíveis e sentenciais, mas como oportunidades diferentes a serem construídas daqui para frente. uma nova história familiar construída a partir de você.

Este caminho de autoconhecimento a partir do seu Nascimento e a reconciliação com a sua história, é essencial para seguir com autenticidade e confiança para a vida. Sem isso, é bem possível que você nunca avance.

Reconhecer e explorar nossas raízes familiares é fundamental para a jornada do autoconhecimento e desenvolvimento emocional. Através da Terapia Sistêmica e da Psicologia do Nascimento, podemos desvendar os segredos e padrões ocultos que moldam nossas vidas, permitindo-nos transformar dores antigas em fontes de força e crescimento. Ao compreendermos e aceitarmos nossas histórias familiares, abrimos caminho para um futuro mais luminoso e autêntico, livre das amarras do passado. Cada desafio enfrentado, cada dificuldade superada, carrega consigo a promessa de uma transformação profunda e significativa. Sugiro que experimente.

Rava Midlej Duque é comunicadora, mestra, terapeuta sistêmica, consteladora familiar e especialista em Psicologia Perinatal.

Mix Mateus é das empresas com vagas de emprego nesta quinta-feira (10) || Foto Divulgação
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Quinta-feira (10) com oferta de quase 100 vagas de emprego e de estágio com intermediação do SineBahia em três dos maiores municípios do sul e do sudoeste do Estado. De acordo com o serviço estadual, são 55 oportunidades em Itabuna, 31 em Jequié e 11 em Ilhéus.

As vagas em Itabuna são em áreas como educação, serviços, comércio. Algumas das oportunidades são ofertadas pelo atacarejo Mix Mateus, unidade que será aberta neste segundo semestre, na saída de Itabuna para Ilhéus. As oportunidades em Jequié estão concentradas na indústria. Em Ilhéus, oportunidades para fotógrafos, área de mecânica e contabilidade.

Os interessados devem procurar unidades do SineBahia, no máximo, até as 15h30min de hoje, munidos de carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de escolaridade e de residência.

A unidade de Itabuna atende no Shopping Jequitibá, na Beira-Rio. A de Ilhéus, ao lado do Mercado do Artesanato e em frente à Praça Cairu. Quem reside em Jequié, deve se dirigir à Avenida Octávio Mangabeira, no Mandacaru. Clique em Leia Mais, abaixo, e confira todas as oportunidades para esta quinta-feira.

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Projeto promete tirar aluno de sala de aula para propor soluções em saúde
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A Unex Itabuna promove o projeto interprofissional X-Mission, na quinta-feira (13), no Teatro Candinha Doria, reunindo estudantes, professores, profissionais de saúde e a comunidade em geral. O X-Mission terá foco na melhoria da qualidade de vida e saúde da população de Itabuna e região, afirma o diretor-geral da Unex Itabuna, professor Kaminsky Mello Cholodovskis.

A dinâmica preparada pela Faculdade, afirma Kaminsky, busca soluções inovadoras para a saúde do município envolvendo cerca de 460 alunos do primeiro semestre dos nove cursos de graduação da área. Eles farão mapeamento das necessidades de saúde da população. Estão envolvidos na ação alunos dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Psicologia.

ALUNOS NAS COMUNIDADES

O X-Mission pretende impactar mais de 100 pessoas das comunidades que participarão diretamente do projeto. Será a primeira edição do projeto em Itabuna, mas a Unex já promove o evento em Feira de Santana desde 2022. A segunda edição na Princesa do Sertão foi em 31 de março e reuniu profissionais da área da saúde local, a exemplo da coordenadora-geral do Samu em Feira de Santana, Maíza Sandra Silva, e a coordenadora da Atenção Primária em Saúde da Secretaria Municipal de Feira de Santana, Ana Carla Barbosa.

“Esse projeto reforça a possibilidade e importância de a comunidade, a academia e os profissionais e representantes da saúde andarem de mãos dadas, em busca de soluções exequíveis para melhorar a vida das pessoas”, afirma o embaixador do projeto e gestor da área de Inovação, Extensão e Relacionamento com o aluno, Fabrício de Oliveira.

O X-MISSION

O projeto X-Mission será executado em três grandes fases – Maratona de Ideias (competição de geração de ideias criativas), Hackathon (desenvolvimento de ideias inovadoras) e Innovation Talk (oportunidade de captação de investimento para ideias/soluções).

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Unigrad conclui mais uma turma do curso de Avaliação Psicológica || Foto Divulgação
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A Unigrad concluiu mais uma turma da pós-graduação em Avaliação Psicológica em Itabuna. O curso teve duração de 12 meses e contou com aulas presenciais, na sede da Unigrad.

A pós-graduação tem a coordenação da psicóloga Carolina Loureiro e teve professores convidados e especialistas na área. A coordenadora parabenizou a turma pela conquista. Ela convidou profissionais para que conheçam a sede da Unigrad e os cursos ofertados pela instituição.

Segundo Carolina, novas turmas na área da psicologia estão previstas para 2023, a exemplo de Avaliação Psicológica, Neuropsicologia e Terapia Cognitivo Comportamental, que já estão com matrículas abertas pelo site www.unigrad.com.br.

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A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) prorrogou até as 15h desta quarta-feira (18) as inscrições para o vestibular 2022, que oferta 1.264 vagas em 47 cursos de graduação. O processo seletivo conta com reserva de vagas e cotas adicionais para grupos historicamente excluídos das universidades, a exemplo de negros e indígenas.

Nos casos de Filosofia, Psicologia e Medicina, no campus de Vitória da Conquista, e de Farmácia, no campus de Jequié, as vagas são voltadas, exclusivamente, para o vestibular, pois esses cursos não foram incluídos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2022. Confira o quadro de vagas neste link.

A inscrição custa R$ 100,00 e deve ser feita no site do Instituto Avalia, responsável pelo certame. A confirmação do pagamento da taxa é validada em até quatro dias úteis e pode ser acompanhada no sistema de inscrição.

Mais informações podem ser obtidas no edital do vestibular, pelos telefones 73 3528-9695 e 77 3424-8721 (WhatsApp) e por e-mail (vestibular@uesb.edu.br).

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A Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb) publicou edital de processo seletivo para contratar, de forma temporária, 193 pessoas, sob o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os profissionais vão atuar em unidades do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

Itabuna, Ilhéus e Teixeira de Freitas estão entre as cidades contempladas com vagas para o cargo de técnico administrativo, que exige ensino médio completo e assegura remuneração mensal de R$ 2.460,45. A jornada semanal será de 40h.

Também há vagas de nível superior para graduados em Psicologia, Administração, Serviço Social, Tecnologia da Informação, Economia e Ciências Contábeis. Neste caso, a jornada varia de 30h a 40h por semana e a remuneração prevista é de até R$ 3.337,35.

Gratuitas, as inscrições começarão na próxima segunda-feira (11) e seguirão até sexta (15), no site selecao.ba.gov.br. Os contratos terão duração de 36 meses e poderão ser renovados por igual período. A relação completa das vagas e sua distribuição por cidade podem ser conferidas no edital.

Confira vagas de emprego e de estágio em Ilhéus e em Itabuna hoje (10)
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Empresas instaladas em Itabuna têm oferta de 61 vagas de emprego e 2 de estágio para esta segunda-feira (14). As oportunidades são para níveis fundamental, médio e superior em áreas como Engenharia Civil, Administração, psicologia e construção civil.

A seleção para as vagas é feita com cadastro no SineBahia, no estacionamento superior do Shopping Jequitibá. O interessado deve apresentar carteiras de Trabalho e de Identidade, CPF e comprovantes de residência, escolaridade e vacinal. O atendimento é por ordem de chegada. Confira as vagas clicando em leia mais.

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Confira o edital
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A Faculdade Independente do Nordeste (Fainor), instituição privada de ensino superior localizada em Vitória da Conquista, abriu processo seletivo para contratação de psicólogo(a), por tempo determinado, em regime de prestação de serviço.

O cargo exige graduação em Psicologia e especialização na área, em Ciências Humanas ou Ciência Sociais Aplicadas. A seleção ocorrerá por meio de prova de títulos e entrevista.

As inscrições devem ser feitas por e-mail (psicologia@fainor.com.br), até as 17h30min desta quarta-feira (10).

Acesse a ficha de inscrição e outras informações no edital.

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Diante da dificuldade de muitos para lidar com a frustração e a relação direta desse sentimento com a ansiedade no Enem, listamos algumas sugestões que podem ser úteis nesses momentos. Confira:

Carolina Loureiro

A terapia ajuda a ter equilíbrio emocional, trabalhar a autoestima e evitar que o estresse e a ansiedade prejudiquem o desempenho nos estudos. A psicoterapia pode amenizar a pressão para que a vivência do vestibular não seja traumática, pois, por meio do autoconhecimento, o estudante desenvolve habilidades que podem auxiliá-lo no manejo dos seus próprios conflitos.

Devido à pressão psicológica causada pelos impactos da pandemia de Covid-19 em diferentes aspectos da vida da população, o Ministério da Saúde realizou uma pesquisa sobre a saúde mental do brasileiro. Os resultados apontaram a ansiedade como o transtorno mais presente durante os cenários de crise. Na preparação para o ENEM, a situação é bem semelhante.

Geralmente, esses quadros surgem em situações novas e em eventos que geram muita expectativa. Principalmente para os mais jovens, o momento do vestibular chega carregado de incertezas. Por ser uma fase de mudanças significativas, comumente surgem dúvidas, medo e insegurança, que levam à frustração, depressão e ansiedade.

Porém, até mesmo os estudantes bem preparados podem ser dominados pela ansiedade de não passar. Além do peso da responsabilidade de encarar um processo seletivo concorrido, a competição com amigos e colegas — e a expectativa dos pais e professores — também contribuem para elevar os quadros de instabilidade psicológica.

Sentir essa pressão faz parte do processo, pois os estudantes estão preocupados com a resposta que darão aos familiares e à sociedade. Assim, é preciso buscar alternativas que fortaleçam a saúde emocional deles. Nesse momento, é importante fazê-los perceber que não estão sozinhos e que, caso não alcancem o resultado esperado, novas oportunidades virão.

Devido ao grau de complexidade das provas, o estudante se torna apreensivo em relação à concorrência, sobretudo, em cursos que exigem pontuação alta e universidades públicas mais conceituadas. Todavia, ter certa preocupação com o exame é normal, mas não se pode permitir que a autocobrança provoque crises de ansiedade que levem aos desequilíbrios emocionais.

Quando isso acontece, o candidato não consegue a concentração necessária para se manter focado nas disciplinas mais difíceis e a rotina fica comprometida. Por conseguinte, isso pode atrapalhar gradativamente o rendimento dele ao longo do processo e comprometer a performance no dia da prova.

Para controlar essa situação e evitar problemas assim ao longo da trajetória de preparação para o ENEM, o ideal é conversar com os pais sobre as eventuais dificuldades e sentimentos gerados pela autocobrança. Igualmente relevante é ter a consciência de que é preciso respeitar as limitações e projetar expectativas mais realistas quanto à aprovação.

A organização dos estudos e o planejamento são fundamentais para atingir o sucesso da preparação para o ENEM. Os estudantes devem elaborar um cronograma de acordo com o grau de dificuldade de cada disciplina e o tempo disponível para os estudos. Manter a organização ajuda a evitar o esgotamento mental e os riscos que ele representa para a saúde integral.

Porém, quando essa situação sai do controle, alguns sinais que indicam a necessidade de buscar ajuda profissional se tornam mais evidentes. Nessas circunstâncias, o cansaço mental e o desânimo não devem ser vistos como sinônimos de fracasso, mas como indicativos de que pode ser necessário ter mais organização e disciplina para não comprometer os resultados.

Confira, agora, como reconhecer as evidências de esgotamento mental

Apatia e irritabilidade;
Episódios de depressão;
Isolamento e fobia social;
Desinteresse pelos estudos;
Insônia ou excesso de sono;
Alergias e alterações na pele;
Mau funcionamento do intestino;
Queda drástica no desempenho escolar;
Medo de fazer provas e simulados do ENEM;
Falta de apetite, excessos na alimentação e compulsão por doces;
Crises de ansiedade, acompanhadas de falta de ar, tontura, taquicardia e dor de estômago.

O vestibular é um dos grandes fatores de desequilíbrio da saúde mental dos participantes. A avaliação psicológica foi centrada em ansiedade, depressão, estresse, comprometimentos das habilidades sociais e desesperança. (Clique em leia mais, abaixo e confira a íntegra do artigo.)

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Se, por um lado, muita gente não vê a hora de transitar com liberdade; por outro, um parcela se sente cada vez mais coagida a se expor a um realidade que considera perigosa.

Carolina Loureiro

A Síndrome da Cabana não é considerada uma doença. Trata-se de um fenômeno natural do nosso corpo que está relacionado a mudanças bruscas na rotina ou no comportamento. Tal síndrome surge quando a pessoa precisa se adaptar a uma nova realidade de forma rápida e, geralmente, sem que ela tenha total controle da situação. Ou seja, o indivíduo se vê em uma circunstância na qual é obrigado a sair da sua “zona de conforto” de maneira abrupta, adequando-se a um contexto diferente e, muitas vezes, incerto.

Essa transformação causa alterações significativas nas emoções e no modo de agir. Entretanto, a Síndrome da Cabana não pode ser confundida com problemas como depressão, ansiedade e consumo de álcool ou outras substâncias afins. Por tal razão, sempre que você sentir uma alteração intensa no seu comportamento ou no de pessoas próximas, a recomendação é buscar o suporte de um profissional da saúde.

Apenas uma avaliação neuropsicológica poderá identificar se você está vivenciando a Síndrome da Cabana ou se existem outras patologias e diagnósticos associados à sua situação.

Que sintomas estão relacionados à Síndrome da Cabana?

Alguns especialistas da área de saúde relacionam a Síndrome da Cabana com a Síndrome do Pânico. A diferença fundamental é que, na segunda, o indivíduo só se sente seguro isolado, enquanto que, na primeira, é o isolamento que leva a pessoa a ficar angustiada.

Entre os principais sintomas de quem está com Síndrome da Cabana, alguns chamam mais atenção. A seguir, destacamos os principais relatos vinculados ao problema:

Sentimento de angústia;
Perda ou ganho de apetite;
Inquietação;
Falta de motivação;
Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Dificuldade para dormir ou excesso de sono;
Desconfiança das pessoas;
Tristeza persistente;
Taquicardia;
Sudorese;
Tontura; e
Falta de ar.

Vale destacar que muitos desses sintomas podem indicar outros problemas relacionados à saúde mental. Por isso, é fundamental reconhecer o que você está sentindo e o quanto tais sentimentos estão afetando a sua vida

Qual é a relação entre a síndrome da cabana e a pandemia?

A pandemia da Covid-19 pegou todas as pessoas de surpresa. Muito embora circulassem notícias pelo mundo, ninguém imaginou que a situação chegaria a tal ponto. O isolamento social foi imposto em vários países, e o Brasil foi um deles. Pessoas tiveram de mudar a sua rotina de um dia para o outro, deixando os escritórios e se isolando em suas residências, envoltos de incertezas sobre o que aconteceria a seguir.

Nesse cenário, a Síndrome da Cabana se manifestará quando a pessoa, mesmo sem uma ameaça próxima ou imediata, já não se sentir segura fora de casa. Ainda protegida ela tem dificuldade de voltar à rotina. Uma angústia e um medo paralisante a impedirão de manter o seu dia a dia, o que intensifica o problema.

Como procurar ajuda?

Se você identificar que os desafios estão sendo complicados demais e simples atividades estão mais difíceis de superar no seu cotidiano, então é hora de buscar a ajuda de um psicólogo.

Além de fazer um diagnóstico adequado, os profissional vai acompanhar a sua evolução, mostrando como lidar com sentimentos e pensamentos que o paralisam.

O momento é delicado para todas as pessoas, e os efeitos da pandemia ainda devem ser sentidos por um longo período de tempo. Precisamos nos adaptar à realidade que nos foi imposta e estabelecer formas de conviver com a situação.

Como você pôde ver, junto à pandemia vieram muitos desafios, inclusive a Síndrome da Cabana. Esse é um problema que pode atingir qualquer pessoa, mas é possível de ser tratado. Se você tiver sentimentos paralisantes ou dificuldade de lidar com este momento, busque o apoio de um profissional. Lembre-se de que você não está sozinho

Enquanto as cidades se planejam para uma reabertura gradual de suas atividades, tentando conciliar a retomada da economia com a segurança da população, parte das pessoas que têm vivido meses confinadas em casa se vê agora invadida pelo temor de voltar ao convívio social. Tomadas por uma sensação de vulnerabilidade, para elas o novo normal não é só um conjunto de medidas de prevenção, mas uma realidade cheia de ameaças e, consequentemente, uma grande preocupação sobre como seguir em frente com suas vidas.

Se, por um lado, muita gente não vê a hora de transitar com liberdade; por outro, um parcela se sente cada vez mais coagida a se expor a um realidade que considera perigosa.

A saída do confinamento está anexada a contínuos informes sobre a expansão do contágio e do número de mortos e constantes informes sobre uma segunda e até mesmo de uma terceira onda. Resumindo, o chamado novo normal está nascendo em meio a uma confusão de expectativas de mudanças e inseguranças coletivas. Toda a vivência determinada pela pandemia é muito estressante, e essa saída é um item a mais na pauta desse estresse.

No contexto atual, o medo da contaminação também se agrega à necessidade de viver em uma realidade profissional e econômica, que entrou em um período de acentuada mudança.

Nem todas as pessoas se adequam a um uso massivo de insumos cibernéticos, muitas pessoas estão profundamente machucadas pelo confinamento, muitas relações sofreram pesados estremecimentos pela mesma razão, muitos foram economicamente afetados. Esses aspectos desafiadores não são superáveis por decreto, precisam de um ambiente mais tranquilo e seguro que garanta à todos nós um tempo de recomposição, restauração e recuperação.

O mal-estar causado pela retomada das atividades tem até colocado em evidência o termo ‘Síndrome da Cabana’, utilizado desde o início do século passado, com origem nos Estados Unidos, para falar da angústia e receio diante da ideia de sair às ruas após ficar isolado. Criado para explicar um problema que acometia trabalhadores que passavam longos períodos em cabanas, esperando o inverno passar.

Profissionais de saúde preferem não generalizar e nem transformar essa expectativa em uma doença, apesar de reconhecerem que a sensação aflige hoje grande parte da população.

É natural sentir ansiedade. Foi uma mudança brusca, precisou de todo um período para as pessoas se adaptarem ao papel do isolado. A gente sofreu com isso, mas não teve como fugir. Agora a dificuldade é inversa. Como dar conta de fazer as coisas que nos esperam? O medo é natural. Ele nos protege. Quem tenta negar isso acaba sendo negligente com a própria segurança. Afinal, vamos ter que nos reinserir, dar conta, correr atrás do prejuízo. Nossa tendência é sempre se acomodar na segurança. É inevitável sentir isso, mas o que vai nos ajudar nessa hora é não dar apenas um sentido negativo para esse medo, mas sim, entender que ele não é uma doença, mas que faz parte de um processo de transição. Lembrar que com qualquer mudança a gente também pode aprender e crescer.

Caroline Loureiro é psicóloga.

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As inscrições seguem até o dia 04 de dezembro, pela internet

> CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS COM ATÉ 50% DE DESCONTO

A Faculdade Unime Itabuna prorrogou sua Black Friday por meio do “Estuda Friday”. A iniciativa lança (para aprovados no vestibular) diversos cursos gratuitos de Autocoaching, Comunicação Assertiva e Negociação, Gestão de Metas e Indicadores de Performace, Liderança e Desenvolvimento de Equipes, Marketing Pessoal, Qualidade de Venda e Saúde Emocional mediante aprovação no vestibular.

Na campanha há também descontos nos cursos de graduação (presencial e EAD). São mais de 50 cursos como Odontologia, Direito, Medicina Veterinária, Arquitetura, Enfermagem, Engenharia, Psicologia, Fisioterapia, Nutrição, Biomedicina, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Cibersegurança, Segurança de Dados, Investigação e Perícia Criminal, dentre outros.

Além disso, há ofertas para a pós-graduação, com bolsas de até 50% de desconto para cursos nas áreas de Gestão, Saúde, Engenharia e Educação.

Para realizar a inscrição no curso gratuito e receber a proposta de descontos, é preciso preencher o formulário até o próximo sábado, dia 5 de dezembro. Clique para inscrição em https://forms.gle/weAfvasx3HpLgKR49

Para mais informações, envie mensagem para (73) 99975-6230 (Narjara).

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Quais são os reflexos causados pelo confinamento imposto pela pandemia da covid-19 para o ser humano? A neuropsicóloga Carolina Loureiro diz que o confinamento em si traz a perda da sensação de liberdade, o senso temporal e a própria rotina, que é alterada. “O nosso cotidiano entra em uma quebra”, afirma Carolina.

A neuropsicóloga comentou os prejuízos decorrentes do isolamento ao notar repique no número de casos da Covid-19. Somente neste final de semana, a Bahia registrou 7,2 mil novos casos da doença e mais de 40 mortes foram confirmadas.

Carolina descreve, inicialmente, os efeitos do confinamento. “Muitas vezes a solidão pode ser angustiante para muitas pessoas, algumas dessas podem apresentar transtornos de ansiedade ou outras síndromes que requerem uma atenção especial.

Ela observa que, além da perda da sensação de liberdade, o confinamento também gera incertezas e inseguranças com relação ao tempo de duração, frustração financeira pela ausência do trabalho, tédio por dificuldade de gerir esse momento e, em alguns casos, existe também o aumento de violência doméstica, principalmente entre casais.

Para Carolina loureiro, “quanto mais longo o tempo de isolamento maior poderá ser a repercussão desses fatores na saúde mental”. Ela acrescenta que a ausência de contato social acaba elevando no organismo os índices de cortisol, o hormônio do estresse. “Isso pode interferir em sentimentos depressivos, abuso de substâncias alcoólicas e obesidade, entre outros fatores”.

A profissional também faz outro alerta: o número de pessoas com medo de serem contaminadas tende a aumentar e esse medo causa ainda mais estresse. “Isso gera uma série de fatores que influenciam significativamente na qualidade de vida das pessoas”.

CONECTADOS

Carolina também alerta para a necessidade de estar atento ao tempo dedicado à tecnologia. Com o isolamento social, a tendência de ficar mais tempo conectado à internet aumenta. “Estar conectado a todo momento pode nem sempre ser a solução, pois isso pode também proporcionar um excesso de informações desnecessárias e falsas sobre a pandemia. Algumas dessas informações podem provocar, inclusive, uma paranoia coletiva”.

A profissional propõe uma abordagem baseada no afeto. “Tomemos como base o amor: assumir o amor que temos pelos próximos e por nós mesmos. O amor é uma fonte de energia que nos proporciona extrema sensação afetiva, de pertencimento, união e solidariedade. E a busca por um amor próprio é encarar nossos estigmas, encarar “falhas” e comportamentos que nos fazem repetir conteúdos que não nos evoluem espiritualmente”.

Carolina ensina que, com a distância, devemos buscar conexões para sorrir, dançar, cantar, conversar. “O cuidado com o próprio corpo também é prova de amor, com exercícios físicos, ioga, ginásticas aeróbicas. Assim diminuímos a concentração de cortisol no corpo, o hormônio de estresse”.

COMO LIDAR COM O ISOLAMENTO

Algumas técnicas, afirma, liberam ocitocina e endorfina no corpo, como abraços nas pessoas que estão com você no confinamento, o contato corpo a corpo. Isso diminui a frequência cardíaca em crises de ansiedade. “Caso você esteja atravessando essa pandemia sozinho, entre em contato com pessoas que ama e troque mensagens, estimulando o hábito do companheirismo e a sensação de possuir uma conexão profunda com alguém”.

“Nessa pandemia permita que a psicologia possa entrar em ação. Essa crise, essa pandemia, não é apenas viral, mas também psicológica, pois causa sofrimento psíquico. Assim, o confinamento gera desequilíbrio mental, que por sua vez gera problemas na saúde mental”.

TERAPIAS A DISTÂNCIA

As terapias a distância, sugere Carolina, podem gerar um acolhimento positivo durante o isolamento. “Elas facilitam o enfrentamento de alguns conflitos psíquicos e aumentam seu bem-estar geral, porque o processo terapêutico visa a busca da saúde mental”, explica. “É importante se conectar com os próximos, mas se conectar com especialistas é fundamental para lidar com sofrimentos e problemas mais profundos”, complementa.

Especialista em avaliação psicológica e em hipnose clínica, Carolina ainda reforça o papel da psicologia na pandemia, oferecendo o auxílio que muitas pessoas precisam para lidar com a “montanha russa de sentimentos e emoções”.

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Carolina Loureiro fala de vantagens da hipnose clínica em tratamento de pacientes

A hipnose clínica pode ser útil para tratar pacientes que apresentam diversos tipos de distúrbios como fobias, medos, depressão, ansiedade, síndrome do pânico e vícios, afirma a especialista em avaliação psicóloga e neuropsicológica Carolina Loureiro. Na lista, a profissional certificada em hipnose clínica também enumera transtornos alimentares, ansiedade, insônia e problemas sexuais como impotência, ejaculação precoce e diminuição da libido, além de doenças psicossomáticas e casos de dores.

Carolina Loureiro explica que, no campo da psicoterapia, a hipnose tem várias formas de uso. Dentre elas, estão a hipnoanálise, a escrita automática, a regressão de idade, a indução de sonhos, as sugestões pós hipnóticas, as entrevistas sobre hipnose, a dessensibilização sistemática, a hipnose associada ao psicodrama, as técnicas de projeção do futuro entre outras.

Segundo o psicóloga Carolina Loureiro, quando o paciente está hipnotizado, torna-se altamente sugestionável. “E é exatamente por estar nesse estado especial de consciência que se consegue trabalhar no nível inconsciente da mente, descobrindo traumas de infância, fazendo regressões de idade e possibilitando que ele se lembre de problemas e emoções que foram reprimidos por algum motivo”.

Faculdade Unime oferece atendimento psicológico gratuito online || Imagem Divulgação
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Em Itabuna, para ajudar a lidar com as emoções neste período de pandemia, a Unime está com atendimentos psicológicos gratuitos online. Os atendimentos são realizados por meio de videochamadas de segunda a sexta-feira em horários previamente agendados.

Para marcar atendimento, os interessados devem entrar em contato pelo perfil @psiunime.itabuna no Instagram, informando na caixa de mensagens seu nome e telefone para agendamento, ou preencher o formulário disponível neste link.

Os serviços, que incluem psicoterapia breve e psicodiagnóstico para posterior encaminhamento à rede de saúde, são prestados por estudantes do 8º ao 10º semestre do curso de Psicologia da faculdade. Ao todo, 80 alunos da Unime Itabuna estão envolvidos nesses atendimentos.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de países mais ansiosos do mundo. 9,3% da população no país, o equivalente a 19,4 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade. Em relação à depressão, os índices também assustam: 5,8% dos brasileiros apresentam a doença.

Nesse cenário, a pandemia torna a população ainda mais suscetível, de acordo com a doutora em Psicologia Social e coordenadora do curso de Psicologia da Unime Itabuna, Gleicimara Queiroz Klotz. Para ela, iniciativas como essa da faculdade são essenciais para ajudar aqueles que precisam de suporte psicológico.

“Em um momento de fragilidade como o atual, temos tido mais ocorrências de adoecimento mental, e muitos locais que prestavam serviços desse tipo estão fechados. Assim, o plantão psicológico da Unime acaba atendendo uma população que ficou vulnerável em meio à pandemia”, observa a professora.

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Ainda que a quarentena e o isolamento sejam momentos difíceis para uma grande parte das pessoas que nunca imaginariam passar por isso, buscar ajuda profissional pode ajudar bastante a enfrentar tantas mudanças.

Caroline Loureiro

Neste ano de 2020 o mundo está passando por uma pandemia causada pela Covid-19, experiência nunca antes passada por essa nova geração. O novo coronavírus se espalhou de forma muito rápida, trazendo muitas mudanças para a saúde, economia e nosso dia a dia.

Como sabemos, a quarentena, o afastamento social e o isolamento são considerados as principais “armas” para combater a propagação da doença em todo o mundo.

Por isso, nesses casos de afastamento social, a terapia online pode ser uma ótima solução para as pessoas que querem continuar com seus tratamentos.

Ainda que a quarentena e o isolamento sejam momentos difíceis para uma grande parte das pessoas que nunca imaginariam passar por isso, buscar ajuda profissional pode ajudar bastante a enfrentar tantas mudanças.

Por isso, sentimentos de angústia, ansiedade, medo, estresse e tensão podem aparecer, isso é normal, pois seres humanos pensantes.

Algumas pessoas podem começar a se sentirem sozinhas, desesperadas, sem esperança. Quais são os sintomas de quem precisa de uma terapia?

Alterações no humor;
Preocupação excessiva;
Atraso de pensamento;
Dificuldade de concentração;
Problemas de sono;
Pensamentos suicidas;
Sentimentos de tristeza;
Vazio e desespero;
Inquietação;
Fadiga, tonturas e enjoos.

TERAPIA ONLINE

Agora que você já sabe o que é terapia online e como se tratar, busque ajuda médica especializada para se consultar ou para ajudar uma pessoa doente. Entre em contato com profissionais que ofereçam esses serviços de forma séria.

Se, em seu caso, você não puder sair de casa, procure uma plataforma confiável e comece sua terapia e solucione seus problemas de uma maneira mais rápida.

Carolina Loureiro é psicóloga.