Crachá interativo quebra a "frieza" dos equipamentos de proteção usados pelos profissionais
Tempo de leitura: < 1 minuto

Psicólogos da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna implantaram um projeto para humanizar ainda mais o atendimento nas unidades Covid-19, o Meu Melhor Sorriso. Como estão todos paramentados para evitar o contágio pela covid-19, os profissionais de saúde adotaram um crachá especial que quebra “a frieza” das várias camadas de roupas de proteção e equipamentos de proteção individual.

Para que o paciente saiba por quem está sendo atendido, nomes e fotos serão estampados em um crachá especial dos profissionais. As fotos expressam o meu sorriso de cada um dos profissionais que se empenham em salvar vidas.

A psicóloga da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Manoel Novaes, Talita Miranda, explica como surgiu a ideia do projeto para que o paciente saiba por quem está sendo atendido:

– Quando recebemos nosso primeiro paciente com sintomas de Covid-19, percebemos que tanto ele quanto a sua família ficaram assustados com a nossa vestimenta e pensamos na forma de nos aproximar do paciente – disse a psicóloga.

Naquele momento, os psicólogos lembraram da maneira como os profissionais nos Estados Unidos estão fazendo para estreitar essa relação nas unidades da Covid-19. “Adotamos o modelo à nossa rotina com o intuito de tornar ainda mais humanizada a prestação de nossos serviços nos hospitais da Santa Casa de Itabuna”, disse.’

Tempo de leitura: 4 minutos

Que nossos governantes aprendam a planejar e modificar a paisagem da cidade, como mostram as fotos, com os requisitos mínimos de habitabilidade e conforto para os que realmente merecem: os que pagam seus impostos.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Quase que diariamente recebo fotos e textos explicativos e comparativos sobre a evolução do município de Ilhéus, algumas vezes de Itabuna. O vasto material – iconográfico, assim podemos chamar – faz parte do acervo de bibliotecas particulares de ilheenses ou instituições baianas traçam um perfeito Raio X de como as aglomerações e cidades eram planejadas, privilegiando a arquitetura, a estética o conforto e a segurança.

Quando comparadas com as atuais, podemos perceber claramente um choque entre o esmero de antes e a pobreza conceitual de agora, causada, quem sabe, pela falta de planejamento do poder público. É certo que tínhamos nossos vergonhosos cortiços, nos variados graus de miséria, sem as mínimas condições de higiene e habitabilidade, que ainda teimam em ficar, embora em menor escala.

Quando recebo esse material enviado pelo fotógrafo e vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, vibro com a história e o pioneirismo do que com muito sacrifício conseguiram implantar nossas cidades, com as construções de acordo com as características dos diferentes locais. Entretanto, não encontro o mesmo entusiasmo ao ver o avanço das aglomerações, que não obedecem qualquer padrão técnico ou paisagístico.

Não consigo compreender os discursos dos políticos, notadamente os ocupantes de mandatos no poder executivo, que torcem loas às administrações [suas, é claro] comemorando o crescimento de tal bairro e tal cidade. Faço esforço em acreditar na honestidade do discurso em desprezar a palavra desenvolvimento, quem sabe por total desconhecimento do que o vocábulo significa.

Analisando essa desconformidade crescente nas aglomerações, hoje chamadas generosamente de comunidade, sinto ter nascido na última geração de gente feliz, mesmo com todas as diferenças sociais da época. Basta lermos ou ouvirmos os “causos” de Jessier Quirino, para confirmarmos nossa felicidade nos bons tempos passados que não voltam mais.

Ilhéus no antes e depois em foto e acervo de José Nazal

Não nos incomodávamos com as pequenas doenças ou surtos que apareciam corriqueiramente em nosso corpo, a exemplo dos piolhos na cabeça, das impinges que apareciam e ficavam à mostra no corpo, chamadas popularmente de “ziquizira”. Era um prato cheio para as gozações no recreio da escola, no jogos de gude ou nos campinhos de futebol. E ninguém morria por isso, no máximo um xingamento da mãe e três tapas trocados.

Como não sabíamos o que significava “bullying”, essa santa ignorância nos livrava de outros males maiores e que necessitavam do auxílio dos profissionais da psicologia, psiquiatria e outros mimos que conhecíamos pelos livros. Também não existia o politicamente correto. Nos contentávamos em sentar para ouvir os programas de rádio do Rio de Janeiro e saímos em carreira para mostrar nosso conhecimento dos grandes clubes de futebol, após ouvirmos atentamente a resenha.

Ninguém se incomodava em ver os programas de televisão na casa de um vizinho, com uma enorme plateia sentada no chão da sala – os privilegiados e os mais apressados – ou olhando pelos ombros dos que se acomodavam na janela. Os chuviscos na tela faziam parte do espetáculo, bem como os mais espertos eram bem-vistos quando se ofereciam para regular a antena lá nas alturas.

Hoje, nossos objetos de desejo passaram a ser os aparelhos celulares no lançamento, que trocamos a cada seis meses, em perfeito estado, por outro ainda em pré-lançamento. Não colocamos nossos pés na lama dos campinhos de futebol, pois estamos jogando nos poderosos notebooks e a qualquer leve mudança de temperatura corremos em busca dos médicos especialistas e suas dezenas de exames.

Saudosismos à parte, prefiro os tempos em que desejávamos uma rua calçada a paralelepípedos mas não pensávamos duas vezes em tirar os sapatos para atravessar um trecho de lama. Não recebíamos merenda na escola e às vezes não trazíamos de casa, mas não dispensávamos o “baba” com uma bola de pano no recreio e chegávamos em casa sãos e salvos.

Nos tempos atuais posso assegurar que muitos de nós teria saudade de doenças como catapora, sarampo e caxumba do que conviver com as gripes virulentas importadas de outros países, que não apenas “fabricam” catarro como antigamente. Não, os vírus são exigentes e levam à morte, principalmente se o coitado já estiver acometida de doenças outras como diabetes, cardiopatias, hipertensão.

Naquela época não existia o Sistema Único de Saúde, o famigerado SUS, que abarrota de dinheiro os sacos sem fundo que se transformaram os governos estaduais e municipais de todo o Brasil. Ainda hoje muitos ainda desconheciam o SUS, destinado a atender de qualquer jeito os mais pobres, e que muitos políticos os conhecem – o SUS e os pobres – apenas por ouvir dizer.

Lembro de um ditado antigo que asseverava: “Pela entrada da cidade eu conheço o prefeito”, numa alusão aos que sabiam cuidar da comunidade, da sua gente. É triste, porém comum, que muitos políticos e servidores públicos sequer conheçam essas comunidades, simplesmente chamadas de invasão e que aparecem com frequência nas fotografias de José Nazal.

Que nossos governantes aprendam a planejar e modificar a paisagem da cidade, como mostram as fotos, com os requisitos mínimos de habitabilidade e conforto para os que realmente merecem: os que pagam seus impostos. Quem sabe a pandemia e o distanciamento social presencial seja uma importante ferramenta para podermos aprender como nos comportar como eleitor. E com o apoio das redes sociais, para a felicidade das novas gerações.

Walmir Rosário é advogado, jornalista e radialista.

Tempo de leitura: 2 minutos

Quando somos emocionalmente inteligentes, deixamos os eventos nos influenciar, mas não nos dominar. Por isso, administrar as emoções é tão importante.

Ivana Almeida

Muito dos nossos planos foram adiados, mudamos nossa rotina, nossos hábitos. E mesmo diante de um mundo tão “conectado”, clamamos agora pelo valor inverso… Um olhar, um simples encontro, um abraço aconchegante. Deparamo-nos, de repente diante de algo considerado impensável até poucos meses atrás.

Esta situação inédita de isolamento social decorrente do novo coronavírus trouxe consigo gatilhos que podem desencadear emoções perturbadoras, inquietações, angústia, medo e ansiedade. O fato é que as emoções revelam uma mensagem profunda e serve como sinal para indicar que algo está acontecendo em nossa vida. O grande trunfo é aprender a decifrá-las.

Diante do cenário atual, chorar, sentir-se triste e preocupado é natural. Por isso, não é necessário negar e nem reprimir suas emoções. Afinal, nada faz nos sentirmos mais humanos que as emoções. Então, se sentir vontade de chorar, chore. Só não deixe que esse sentimento, te inunde e tome conta do seu “Eu”, permanecendo dentro de você por muito tempo. Compreenda que as mudanças são parte de um mundo VUCA. Incertezas e problemas sempre vão existir.

É necessário gerir a intensidade dessas emoções negativas para alcançar nosso equilíbrio emocional. Não permita que o medo te paralise e te adoeça. Quando somos emocionalmente inteligentes, deixamos os eventos nos influenciar, mas não nos dominar. Por isso, administrar as emoções é tão importante.

“Quando digo controlar as emoções, quero dizer as realmente estressantes e incapacitantes. Ser emotivo é o que torna a nossa vida rica”. (Daniel Goleman)

Esse é um momento de aprender a desenvolver resiliência, pois só assim seremos capazes de superar os momentos de dificuldade com maior controle emocional. Pessoas resilientes passam pelas dificuldades e se tornam mais fortes. O mais adequado seria buscar auxílio de um profissional para criar estratégias e evitar danificar a saúde mental. Vamos passar por esse momento e aprender com o que ele tem a nos ensinar.

Ivana Almeida é psicóloga.

Serviço de aconselhamento psicológico é oferecido a ilheenses
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Prefeitura de Ilhéus criou serviço de aconselhamento psicológico gratuito para os pacientes, familiares e até mesmo aos afetados pela pandemia. O aconselhamento é feito por telefone. O Serviço “Como vai você?” oferece apoio emocional prestado por profissionais psicólogos, voluntários e inscritos no Conselho Regional de Psicologia da Bahia da 3ª Região.

O serviço de aconselhamento é prestado pelos telefones (73) 98856-9999, (73) 98899-6439, (73) 98836-6436 e (73) 98837-8084. O tempo estimado é de 20 minutos para cada ligação. O tempo determinado visa permitir que outras pessoas também sejam acolhidas. A coordenação do serviço ressalta que o acolhimento não tem a finalidade de tratar problemas psicológicos ou realizar psicoterapia.

No levantamento dos profissionais, os fatores que mais estressam as pessoas isoladas são não saber quanto tempo durará a quarentena, medo de serem infectados, frustração, tédio, questões sobre os suprimentos ou informações inadequadas, possíveis perdas financeiras e receio de que, ao sair, fiquem com o estigma da doença.

O isolamento ou distanciamento social é uma medida até aqui considerada eficaz para conter o contágio, mas que tem consequências para a saúde mental da população. Em geral, gradualmente, nos municípios, as aulas foram suspensas, as empresas reduziram o horário de funcionamento ou fecharam, os sistemas de transporte público foram paralisados e até o movimento de pessoas nas ruas ficou praticamente proibido. Tudo isso gera um impacto econômico e social nas pessoas e nas comunidades.

Tempo de leitura: 2 minutos

É sábado à noite. Escrevo enquanto escuto um especialista explicar no Jornal Nacional, da Rede Globo, que é preciso viver um dia de cada vez para evitar o estresse e a ansiedade. Respiro fundo, mas confio na seriedade e serenidade do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Fui uma das pessoas que, ao ficar em casa voluntariamente, chamei o meu movimento de quarentena, até entender que não é isto o que estou vivendo. Estou isolada socialmente, em minha própria residência, respeitando uma medida preventiva dos Governos, na tentativa de amenizar a disseminação do COVID-19, conhecido popularmente como coronavírus.

Tenho um coração dividido, neste momento: de um lado, a tentativa de não acompanhar todas as notícias e me distanciar de sentimentos como medo e ansiedade. Do outro, uma curiosidade absurda para tentar entender o que está acontecendo de fato, e porque a Itália divulgou, há algumas horas, a morte de 793 pessoas em um único dia, inclusive ultrapassando o número de vítimas da China, onde tudo começou.

Uma das palavras que mais tenho escutado, há alguns dais, é Lombardia, região mais populosa da Itália cuja capital é Milão. A tão sonhada por tantos brasileiros! Tão sonhada quanto o Rio de Janeiro e São Paulo. Impossível não fazer a associação. Impossível não lembrar que as primeiras mortes pela infecção estão acontecendo por lá. Impossível não pensar que o COVID-19 está pontuando nas regiões da classe média e alta, e que se chegar a um barraquinho sequer de uma daquelas tantas favelas do Rio, ou na gigantesca população que mora nas ruas de São Paulo, o Brasil não terá a menor condição de contabilizar ou conter. Lamentavelmente.

É sábado à noite. Escrevo enquanto escuto um especialista explicar no Jornal Nacional, da Rede Globo, que é preciso viver um dia de cada vez para evitar o estresse e a ansiedade. Não sabemos quanto tempo tudo isso irá durar. Respiro fundo, mas confio na seriedade e serenidade do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O nosso presidente, Bolsonaro, chama a pandemia de gripe e desfaz das ações enérgicas dos Governadores dos Estados Brasileiros. Desconfiam que ele esteja negando a própria infecção. Desconfio que muitos ainda negam sua insanidade…

Manuela Berbert é publicitária.
Evento para mulheres discutiu os transtornos da ansiedade
Tempo de leitura: 2 minutos

Priscila Nascimento, Nayane Lemos e Ingrid Meireles foram as psicólogas palestrantes na noite desta quarta-feira (11), no Papo de Mulher, da Associação Comercial de Itabuna. O evento reuniu as participantes do Núcleo de Mulheres Empreendedoras e convidadas e abordou técnicas e tratamento da ansiedade.

“O que a gente traz é essa desmitificação de que a ansiedade é uma doença, quando na verdade ela nos ajuda a reagir diante de alguma dificuldade. É importante entender até que ponto é normal e quando passa a ser patológica e vira doença”, explicou Ingrid Meireles

A intenção do grupo em trabalhar o tema ansiedade na contemporaneidade foi para que, por meio das explanações e discussões, fosse possível contribuir para a melhoria comportamental das empreendedoras, melhorando assim, o desempenho profissional das mesmas.

“E é importante destacar que esse assunto precisa ser tratado, porque pode gerar vários outros transtornos em decorrência da ansiedade e o que fizemos foi intervir para contribuir com a redução de danos para essas mulheres”, complementou Priscila Nascimento.

“Quando conhecemos as causas e a forma como lidar com a ansiedade, através da vivência diária é possível ter um melhor controle e também contribuir com a melhoria de amigos”, enfatizou Nayane Lemos.

A reunião teve a participação da Patrulha Guardiã Maria da Penha em Itabuna, que falou sobre o trabalho de acolhimento das mulheres vítimas de violência. Também foram realizadas dinâmicas e sorteios de brindes em comemoração ao dia da Mulher.

REFLEXÃO

Para a vice-presidente da ACI, Paula Ganem, o encontro foi muito inspirador, um momento de reflexão para a vida pessoal e profissional. “Foi uma oportunidade que tivemos para perceber onde precisamos desacelerar e também, aprender a construir uma inteligência emocional para o dia a dia. Além disso, pudemos analisar as questões da violência contra a mulher, e não aceitar agressões de nenhuma forma. Foi uma reunião bastante ampla e proveitosa, sem contar as mediadoras foram sensacionais”, concluiu.

Tempo de leitura: 2 minutos

Carolina Loureiro | caro.loureiro@hotmail.com

 

 

Quando se fala em psicologia atual e transtornos psicológicos no século XXI, é preciso falar sobre depressão, ansiedade, síndrome do pânico e distúrbios alimentares. Estes são os que mais acometem pessoas de todas as idades ao redor de todo o planeta.

 

Na sociedade atual, o nível de exigência aumentou; consumo, padrões, trabalho, sucesso e objetivos a serem cumpridos de forma rápida. Como consequência para tal situação, as pessoas passaram a trabalhar freneticamente para alcançar essas exigências, um esforço que vai além do possível e do saudável.

A situação exposta torna comum em diversas pessoas, o surgimento de sintomas, como ansiedade, estresse, compulsão alimentar e pânico, entre outros. Para lidar com esses transtornos, é extremamente importante a busca por um psicólogo. Ele irá olhar para o indivíduo de forma integral, para compreender o sujeito em sua dimensão biológica, psicológica e social, auxiliando o mesmo na busca por autoconhecimento.

Quando se fala em psicologia atual e transtornos psicológicos no século XXI, é preciso falar sobre depressão, ansiedade, síndrome do pânico e distúrbios alimentares. Estes são os que mais acometem pessoas de todas as idades ao redor de todo o planeta. Vale ressaltar que um transtorno pode desencadear outro e um indivíduo apenas pode sofrer com todos eles.

A depressão é um transtorno emocional que cresce em todo o mundo, atualmente atinge cerca de 11,5 milhões de brasileiros, o que deixa o país na liderança de maior registro dos casos na América Latina, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde.

A ansiedade já é considerada o mal do século. É a partir dela que surge a síndrome do pânico. Já os distúrbios alimentares têm o seu início, principalmente na adolescência e no começo da adulta, eles estão relacionados a uma série de consequências psicológicas e pressões sociais para o chamado ‘corpo perfeito’.

De acordo com especialistas da área, os preconceitos e estigmas enraizados aos transtornos psicológicos colaboram para a evolução das doenças, já que muitas vezes o problema é mal interpretado, encarado como algo simples e momentâneo.

O papel do psicólogo neste tipo de tratamento é encontrar meios de ajudar o paciente, orientando-o a buscar alternativas para amenizar as características e os alicerces que permeiam os transtornos. Na maioria dos casos, o acompanhamento por meio de consultas pode melhorar ou até mesmo cessar os sintomas, a frequência é
necessária, a não desistência do tratamento é indispensável.

Carolina Loureiro é psicóloga, especialista em gestão de pessoas e psicologia organizacional, especialista em avaliação psicológica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.

Tempo de leitura: 2 minutos
Inscrições no Prouni vão até dia 3 (Foto Pimenta).
Inscrições no Prouni vão até a próxima sexta-feira (Foto Pimenta).

Estudantes que fizeram o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e desejam disputar bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) terão 43 opções de cursos superiores em faculdades de Itabuna e outras 25 opções em Ilhéus. No total, são 476 bolsas integrais e parciais, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). As inscrições para concorrer às vagas começaram hoje (31) e terminam no próximo dia 3.

As faculdades em Itabuna oferecem 327 bolsas integrais e 6 bolsas parciais pelo programa. Dentre as instituições com vagas pelo Prouni, estão a FTC e a Unime. Dentre os novos cursos oferecidos em Itabuna pelo Prouni, está Medicina Veterinária, na FTC, com 2 bolsas, ambas integrais.

Já em Ilhéus, as instituições particulares de ensino superior disponibilizam 69 bolsas integrais e 74 parciais, conforme levantamento feito pelo PIMENTA. As opções são para aulas presenciais e a distância.

Administração e Direito são os cursos que oferecem mais bolsas pelo Prouni em Itabuna, com 31 e 30 vagas, respectivamente. Outras opções bastante concorridas e com bom número de bolsas são os cursos de Enfermagem (23), Engenharia Civil (22) e Psicologia (14).

As maiores ofertas de bolsas em faculdades de Ilhéus são para Enfermagem (15), Direito (14) e Administração (13). Dos cursos mais caros, Odontologia (Faculdade de Ilhéus) tem oferta de 4 bolsas, todas integrais. A mensalidade deste curso custa R$ 1.891,00, segundo informado pela instituição ao MEC.

CRITÉRIOS DO PROUNI

 

Para participar do Prouni, o estudante precisa ter obtido 450 pontos, na média, no Enem, e não ter zerado a prova de redação.

O candidato precisa, ainda, ter estudado o Ensino Médio em escola pública ou ter sido bolsista integral na rede particular. Pessoas com deficiência podem disputar bolsa, independente da escola em que tenha estudado.

Professores da rede pública e que estejam no exercício da profissão também podem concorrer, sem precisar comprovar renda.

RENDA

A renda bruta familiar mensal não pode ser superior a um salário mínimo e meio para bolsas integrais. Para disputar bolsa parcial, a renda não deve superar três salários mínimos.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Curso será oferecido na Unime Itabuna.
Curso será oferecido na Unime Itabuna.

O primeiro curso superior de Odontologia será oferecido por uma faculdade particular em Itabuna em 2016. A Unime anunciou o lançamento do curso, além da oferta de vagas em Biomedicina, antes disponível apenas na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Madre Thaís na região cacaueira.

Serão 320 vagas anuais no campus itabunense da faculdade com as primeiras turmas formadas já no primeiro semestre.

Os dois cursos de bacharelado integrarão a área de saúde. A faculdade oferece, na mesma área, cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Farmácia da instituição.

FACULDADE DE MEDICINA

O número de vagas de ensino superior na área de saúde, no município, aumentará ainda mais em 2016, quando Itabuna ganha primeira faculdade de Medicina.

Serão 80 vagas por semestre, oferecidas pelas Faculdades Santo Agostinho, que venceu o edital do Programa Mais Médicos. Das vagas, dez por cento serão reservadas a bolsistas.

Tempo de leitura: 2 minutos
Alunos da Unime durante ação na  praça do Vila Zara.
Alunos da Unime durante ação na praça do Vila Zara.

Um levantamento em 38 praças públicas de Itabuna concluiu que 90% dos itens de mobiliário são ruins, não têm conservação ou necessitam de reforma. O trabalho foi feito por estudantes e professores de Arquitetura e Urbanismo e de Psicologia da Unime.

No diagnóstico, foram avaliados desde bancos, sistema de iluminação, lixeiras, sanitários, equipamentos para exercícios e pontos de ônibus e de táxis nestes espaços. Ao avaliar por sistema de notas, as praças obtiveram conceito entre 0,5 e 1,5.

O projeto de avaliação pós-ocupação das praças já analisou e catalogou 20 praças. Com a divulgação dos primeiros resultados do projeto, prefeitura e empresas privadas iniciaram a reforma dos espaços. A ação é feito por meio de adoção de praça por parte de empresas.

A primeira do projeto a ser adotada foi a Pastor Hélio Lourenço, antiga Praça da Cotef, na Beira-Rio, que será requalificada e reurbanizada. O espaço é utilizado para a prática de esportes como vôlei de areia e futevôlei. Foi adotado pelo Shopping Jequitibá.

– As pesquisas e análises obtidas em nosso projeto, contribuíram para a adoção das praças e para a realização do projeto Adote uma Praça, da Prefeitura Municipal de Itabuna, em parceria com empresas locais, que através dos dados coletados, identifica as deficiências do local e propõe uma reforma com o intuito de atender as necessidades e solicitações da população –  diz a professora Simone Gualberto, da Unime.

Tempo de leitura: < 1 minuto

 

Seleção pública abre 1,3 mil vagas em comarcas da capital e interior (Foto TJ-BA).
Seleção pública abre 1,3 mil vagas em comarcas da capital e interior (Foto TJ-BA).

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou edital de processo seletivo para a contratação de 1,1 mil vagas de estágio de nível superior, além das 200 vagas para nível médio. A publicação ocorreu nesta segunda (14), na edição eletrônica do Diário da Justiça.
CONFIRA O EDITAL

As vagas disponíveis para nível superior são para estudantes dos cursos de Direito, Administração, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Tecnologia da Informação, Psicologia, Arquitetura, Enfermagem e Serviço Social. É preciso ter pago, pelo menos, 50% das matérias.

Das 1,3 mil vagas, 5% estão reservadas a pessoas com deficiência, conforme edital. A seleção será feita pela Metrópole, vencedora de licitação do TJ-BA.

As inscrições começam amanhã (16) e vão até dia 31 de julho. Já as provas, serão aplicadas no dia 17 de agosto. A divulgação dos resultados está prevista para o dia 29 de agosto.

As vagas de nível superior serão distribuídas entre comarcas de Salvador e do interior. As de nível médio são apenas para a capital.

Tempo de leitura: 3 minutos

Karoline VitalKaroline Vital | karolinevital@gmail.com

Com toda propaganda ostensiva do FIES – inclusive no boleto das mensalidades – a instituição demonstra total desinteresse em manter os alunos.

O setor era um grande vão, organizado por divisórias de MDF. A maior parte dos funcionários pareciam clones das cunhadas gêmeas do Homer Simpson, mas sem os cigarros pendendo no canto da boca. Olhar vitrificado, expressão facial de como se tivessem acabado de engolir um remédio amargo.  A fala no ambiente era baixa, com poucas inflexões. E, ao redor, o contraste de toda alegria dos jovens estampados nos cartazes, na celebração de terem alcançado o grande triunfo do nível superior, pagando os juros colossais do Financiamento Estudantil.
Aguardava na fila a minha vez de pegar o reembolso da minha matrícula. Tinha sido aprovada em primeiro lugar para o curso de psicologia. Quando prestei o vestibular, fui criticada por familiares e amigos, que julgavam bobagem eu enfrentar outra graduação. “Você deve tentar um mestrado ou um concurso público”, ouvi de alguns. Mas psicologia era algo que sempre me empolgou. Sou fascinada pelo comportamento humano, como somos bichinhos pretensiosamente mais espertos que os outros, mas primitivamente tão previsíveis.
A gente faz planos para a vida, mas o destino às vezes disponibiliza rumos totalmente diferentes dos idealizados, acabei não tendo condições para arcar com os compromissos financeiros para entrar no curso logo no primeiro semestre. Assim, na primeira semana do ano, procurei a secretaria acadêmica para solicitar a manutenção da minha vaga para o segundo semestre, explicando todas as minhas razões.
As moças que me atenderam até foram simpáticas e me deram o prazo de 72 horas para uma resposta via email. O tempo passou e nada. Eu ligava para pedir algum posicionamento e nada. Fui à faculdade duas vezes e nada. Passaram-se duas semanas e a única resposta que obtive é que meu requerimento estava sendo analisado. E mais nada.
Com a proximidade do início das aulas próximas e a falta de qualquer parecer, decidi cancelar minha matrícula. Foi algo dolorido, contudo o mais racional. Pedi outro requerimento e fui ao setor financeiro. Quando entreguei o papel, o funcionário sequer me perguntou o motivo pelo qual eu pedia o meu desligamento prematuro. Explicou-me os procedimentos com naturalidade e, no prazo estabelecido, enviou-me um email comunicando que o meu reembolso já estava disponível.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Prouni 2014

______________________________________________
Arquitetura e Urbanismo, Enfermagem, Farmácia
Logística e Odontologia estão entre opções de curso

As inscrições no Programa Universidade para Todos (Prouni), do Ministério da Educação, começaram nesta madrugada de segunda (13) com a oferta de 657 bolsas  integrais e parciais em faculdades privadas em Ilhéus e Itabuna. O prazo de inscrição encerra-se na sexta (17). O resultado da primeira chamada está previsto para dia 20.
O programa federal oferece 590 bolsas integrais e 67 parciais em faculdades das duas maiores cidades do sul da Bahia. As bolsas parciais são oferecidas apenas por instituições de ensino superior em Ilhéus.
A maioria das vagas está em Itabuna, onde são disponibilizadas 439 bolsas, todas elas integrais e divididas por 21 cursos nas faculdades Unime, Unopar, Uniasselvi e Unisa, de acordo com levantamento feito pelo PIMENTA com base nos dados do MEC. As instituições privadas ilheenses oferecem total de 218 bolsas, boa parte na modalidade ensino a distância, em 20 cursos.
CLIQUE AQUI PARA INSCRIÇÃO NO PROUNI
Para a inscrição, o MEC solicita o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, além da senha.
Além de ter participado do Enem 2013, o candidato precisa ter obtido nota média igual ou superior a 450 para poder se inscrever no Prouni. Outra condição é ter cursado o ensino médio em escola pública ou ter sido bolsista em escola particular e ainda não ter curso superior completo.
BOLSA INTEGRAL OU PARCIAL?
O candidato pode disputar bolsa integral no Prouni caso a renda bruta familiar mensal por pessoa seja igual ou inferior a um salário mínimo e meio (R$ 1.086,00). Já para concorrer à bolsa parcial, a renda bruta familiar deve ser de, no máximo, três salários mínimos (R$ 2.172,00) por pessoa. No leia mais, confira a oferta de cursos e de vagas em Ilhéus e Itabuna.Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Valéria morreu vítima de complicações cirúrgicas (Reprodução Pimenta).

A psicóloga Valéria Passinho de Sousa, 31, faleceu nesta noite de sexta, 3, em Itabuna, vítima de complicações vítima de complicações decorrentes de cirurgia para redução de estômago.

O corpo está sendo velado no Santa Fé, ao lado do cemitério Campo Santo, em Itabuna, onde ocorrerá o sepultamento, às 15h deste sábado, 4.

Valéria tinha militância política e era filha do servidor público federal Francisco Gilton (Gilton da Ceplac), ex-militante do PT de Itabuna. Ela havia se formado em psicologia pela Unime de Itabuna.