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raimundosantanaRaimundo Santana | jrssantana@hotmail.com

Esse partido tem um diretório eleito pela imensa maioria dos seus filiados, com mandato que dura até 2017, tem uma executiva e um presidente que precisam ser respeitados.

Fui surpreendido por algumas curiosidades contidas na matéria PT de Itabuna prepara retorno de nomes históricos. Confesso que não entendi alguns pontos. O que se pretende com a “recriação do PT”?
Ver companheiros que se afastaram retornando é sempre bom, mesmo porque alguns deles costumam dizer que lá fora não se encontra nada nem parecido com o PT. Daí afirmar que vão voltar para recriar o PT é muita pretensão.
Tem me incomodado muito, e não é de agora, a insistência de alguns petistas em se oferecer ao governo municipal ou então tentar atrair o prefeito de volta à legenda. Tal atitude beira a deselegância tendo, inclusive recentemente, obrigado o prefeito registrar em uma entrevista coletiva o seu desinteresse em abandonar o partido ao qual encontra-se filiado. O assédio chega a ser desrespeitoso para com o partido pelo qual o prefeito se elegeu.
O tema já foi alvo inclusive de deliberação do diretório local do PT, onde chegou-se à conclusão que era um absurdo que um partido como o PT – que governa o Brasil e a Bahia e já governou por duas vezes a cidade, tem uma bancada de dois vereadores e recentemente teve o candidato a deputado federal mais votado no município – apequene o seu papel institucional insistindo em se oferecer para um governo a qual não foi convidado.
Esse partido tem um diretório eleito pela imensa maioria dos seus filiados, com mandato que dura até 2017, tem uma executiva e um presidente que precisam ser respeitados. Se, em algum momento, o prefeito municipal entender que deve levar em conta o tamanho e a importância do PT no município e resolver estabelecer uma relação de diálogo e proximidade, será uma possibilidade avaliada nas instâncias partidárias competentes.
Raimundo Santana é vice-presidente do PT de Itabuna.

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Dilma: dificuldades em Itabuna.
Dilma: dificuldades em Itabuna.

A campanha de Dilma Rousseff enfrenta problemas em Itabuna. Faltam carros de som e material de campanha, o que abre ainda mais espaço para o adversário. Parecendo alheios a tudo isso, alas do PT e aliados se desgastam em enfrentamentos.
Dentro do PT, grupos ligados a Geraldo Simões mantêm embates com a ala de Miralva Moitinho e do deputado Josias Gomes. Um quer provar que tem mais força que o outro.
De um lado, o grupo ligado à ex-presidente Miralva Moitinho reclama que o deputado federal Geraldo Simões tem programado atividades para o mesmo horário da majoritária – mas em locais diferentes. A leitura é que, por mais que se faça críticas, o PT itabunense é “geraldodependente”.
Do outro lado da peleja, geraldistas afirmam que a missão do grupo de Miralva é detonar o deputado não reeleito. A briga ainda tem outro componente, a foice do PCdoB, que engrossa, estrategicamente, o grupo de Miralva (leia-se Josias Gomes) nas críticas a Geraldo. Mais que isso, há resistência dos comunistas em irem às ruas com o 13 do PT, que é o número que quem vota em Dilma deve cravar nas urnas. Os comunistas preferem ir com a bandeira 65, número de legenda do PCdoB.
O “fogo amigo” consome o partido e afeta a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Aecistas agradecem.

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O pastor na noite de autógrafos da coletânea de mensagens Ecos de Lourenço
O pastor na noite de autógrafos da coletânea de mensagens Ecos de Lourenço

O prefeito Claudevane Leite decretou luto oficial de três dias pela morte do pastor Hélio Lourenço, da Igreja Batista Teosópolis, de Itabuna. O líder religioso, que atuou em Itabuna por mais de três décadas, faleceu ontem à noite (3), após três anos de luta contra câncer de próstata.
O decreto do prefeito reconhece o trabalho missionário de Hélio Lourenço, que chegou à Bahia em janeiro de 1967, atuando em Feira de Santana. Dez anos depois, mudou-se para Itabuna, onde fincou raízes.
O prefeito lembra em decreto que a Batista Teosópolis tinha 165 membros quando Hélio Lourenço a assumiu. “Sob sua liderança, a pequena Igreja se agiganta, transformando-se num marco na cidade”.
A Câmara de Vereadores também emitiu nota de pesar, assinada pelo seu presidente, Aldenes Meira, que ressaltou a contribuição social de Hélio Lourenço para Itabuna.
O diretório municipal do PT de Itabuna destacou o papel evangelizador e a figura de Pastor Hélio em nota assinada pelo presidente, Flávio Barreto.
ENTERRO
O corpo do pastor Hélio Lourenço foi velado por todo o dia na quadra do Colégio Batista de Itabuna, no Conceição, sendo previsto enterro para as 16h30min de hoje, no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

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Marco Wense

Os peemedebistas querendo manter Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma e os socialistas reivindicando o nome do próprio Eduardo Campos.

A bola da vez, quando o assunto envereda para a disputa do Palácio do Planalto, é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Todo esse oba-oba, envolvendo o neto do saudoso Miguel Arraes, decorre do sucesso eleitoral do PSB, que foi a sigla que mais cresceu (40% a mais de prefeitos) desde 2008.

Não é o bom desempenho da legenda que vai ditar as regras para a eleição presidencial de 2014. A candidatura de Campos está condicionada a uma queda acentuada na popularidade da presidenta Dilma Rousseff.

A verdadeira disputa é o PMDB versus PSB. Os peemedebistas querendo manter Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma e os socialistas reivindicando o nome do próprio Eduardo Campos.

A ELEIÇÃO DE HADDAD

É evidente que o ex-presidente Lula tem os seus méritos e foi o grande responsável pela vitória de um “poste” na sucessão paulistana.

O então candidato Fernando Haddad saiu do zero em todo sentido: pesquisas de intenção de voto, apoios de partidos e de lideranças políticas. Só contava com o entusiasmo de Lula.

É bom lembrar que o toma-lá-dá-cá funcionou a todo vapor. Marta Suplicy, por exemplo, só virou Haddad desde criancinha depois que passou a ser ministra da Cultura.

É o toma-lá-dá-cá, digamos, “interna corporis”.

A BRIGA PELO PT

A briga é de “cachorro grande”. A disputa é pelo comando do diretório do PT de Itabuna. De um lado, o deputado Geraldo Simões. Do outro, o também parlamentar Josias Gomes.

Josianistas são da opinião de que o momento é agora, já que o ex-prefeito, depois de três derrotas consecutivas na sucessão municipal, se encontra politicamente debilitado.

Uma coisa é certa: Geraldo Simões, em caso de uma nova derrota política, vai ficar no mato sem cachorro.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O PT de Itabuna promove debate entre os candidatos a presidente e a vice do diretório municipal. O evento ocorre no plenário da Câmara de Vereadores, a partir das 9h deste sábado.

A disputa se dá entre a professora Miralva Moitinho, da tendência Construindo um Novo Brasil, e “Zito do Queijo, da corrente O Trabalho, em eleição marcada para o dia 22 de novembro.

Favorita no pleito, Miralva tem o apoio do coroné e deputado federal Geraldo Simões, que domina o PT itabunense. A chapa da professora apresenta como vice o empresário Flávio Barreto. O contabilista Francisco Estevam, “Chico do PT”, é o vice do autônomo “Zito do Queijo”.