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Marco Wense

 

 

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

 

 

O enfraquecimento do movimento “Lula Livre”, com a militância do PT acomodada, vem deixando o ex-presidente Lula muito chateado com os companheiros.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, não menciona, pelo menos em público, a tristeza de Lula, que já aceita a possibilidade da prisão domiciliar, o que exige uma mudança no seu comportamento diante da Justiça.

Pessoas mais próximas do ex-presidente, que o conhecem muito bem, não só política como pessoalmente, falam até de início de depressão.

Essa acomodação da militância é muito pior do que ficar preso, do que a falta de liberdade e a solidão do encarceramento. A decepção e a ingratidão são ingredientes perversos no processo político.

Parece que o Lulopetismo jogou a toalha, não acredita mais em uma reviravolta que coloque Lula solto e com os direitos políticos restabelecidos, podendo disputar a próxima sucessão presidencial.

Esqueceram as ruas, guardaram as bandeiras vermelhas. A impressão é que todos estão hibernados, esperando a ajuda Divina. A esperança, palavra tão usada nos discursos do PT, já não é citada como em priscas eras.

Como não bastasse a dureza dos mais de 365 dias na prisão, tem a frieza da militância e, principalmente, de algumas lideranças políticas, hoje preocupadas exclusivamente com seus interesses e sua sobrevivência política.

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

Neto, presidente nacional do Partido do Democratas (DEM), sabe que o fortalecimento da sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina depende do bom desempenho da legenda em Salvador e no interior.

 

Só faltou o presidente Jair Messias Bolsonaro na disputa do “quem dá mais”, enfrentando o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM).

O assunto diz respeito a realização da décima primeira Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), que acontece na capital baiana.

Antes que os maldosos e as fofoqueiras de plantão abram a boca, digo que o evento da UNE é muito importante. Vai oxigenar a entidade, que se encontra parada, amorfa, quase que inexistente.

Mas não posso é deixar de comentar essa “briguinha” entre o governo do Estado e a prefeitura de Salvador, que terminou com a “vitória” do chefe do Executivo municipal.

O alcaide soteropolitano, através da secretaria de Cultura e Turismo, deu R$ 100 mil a mais do que o governo da Bahia. Ou seja, R$ 1 milhão versus R$ 900 mil.

Muitos netistas, principalmente os que ainda sentem saudades de ACM, que não dava sossego para os adversários políticos, considerados como inimigos, ficaram atônitos, estarrecidos e assombrados com o gesto do prefeito.

“Que diabos ACM Neto quer em um evento cujos protagonistas são políticos de esquerda? ”, diziam os chateados, surpresos e desapontados democratas, se referindo a Alice Portugal e Manuela D’Ávila, do PCdoB, Guilherme Boulos, doPSOL, e José Gabrielli do PT.

Outros netistas, no entanto, os mais pragmáticos, são da opinião de que a UNE não é mais petista como em priscas eras, que ACM Neto, de olho nas eleições de 2020 e 2022, tem que se aproximar da UNE.

Neto, presidente nacional do Partido do Democratas (DEM), sabe que o fortalecimento da sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina depende do bom desempenho da legenda em Salvador e no interior.

Aqui em Itabuna, por exemplo, o gestor do Thomé de Souza vai apoiar o prefeiturável com mais chance de derrotar o candidato do PT, que caminha para ser o mesmo do prefeito Fernando Gomes.

Se a eleição fosse hoje, o médico Antônio Mangabeira, do PDT, teria o apoio de Neto e das agremiações partidárias que gravitam em torno da sua liderança.

Mangabeira, na frente das pesquisas de intenções de voto, mantendo uma boa distância do segundo colocado, vai conversar com todas as forças políticas que querem a derrota do fernandismo, hoje aliado ao PT.

Voltando a UNE, parece que a entidade estudantil deixou a intransigência de lado e soterrou o radicalismo. A prova inconteste da mudança é a homenagem que fará ao ex-senador Antônio Carlos Magalhães, morto em 2007.

Não sei se o tapete para os homenageados ou para quem vai representá-los será vermelho. Se vão estendê-lo a ACM Neto, que receberá a honraria ao saudoso vovô.

Marco Wense é articulista político e colunista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

Em relação ao gestor de Salvador, é evidente que presidir nacionalmente uma legenda (DEM), que tem três ministros e os presidentes das duas Casas Legislativas, a Câmara dos Deputados e o Senado da República, respectivamente com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, é uma invejável prerrogativa.

 

Dois assuntos hoje no editorial: a “fraternidade” da Reforma Previdenciária e a “força” do prefeito ACM Neto.

O atento e perspicaz leitor, percebe logo que tem duas palavras aspeadas. Não estão na própria acepção, no sentido verdadeiro, sem causar dúvidas e variadas interpretações.

Ora, ora, como falar de reforma fraternal, como diz o governo Bolsonaro, se querem desatrelar o Benefício da Prestação Continuada (BPC), concedido aos idosos e pessoas de baixa renda, em condição de miserabilidade, do salário mínimo?

Salta aos olhos, e não precisam que sejam do mesmo tamanho dos da coruja, que a reforma da Previdência é imprescindível, sem a qual o país se enterra sob 17 palmos de terra.

Mas tenha santa paciência! Que coisa hein! Que irmandade é essa que empurra os miseráveis para a beira da cova, sem dó e piedade?

Portanto, em vez de ficar prejudicando os “descamisados”, que se corte os vergonhosos privilégios de determinados segmentos da sociedade. Só assim teremos uma reforma previdenciária justa e fraterna.

Em relação ao gestor de Salvador, é evidente que presidir nacionalmente uma legenda (DEM), que tem três ministros e os presidentes das duas Casas Legislativas, a Câmara dos Deputados e o Senado da República, respectivamente com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, é uma invejável prerrogativa.

O problema é que ACM Neto não teve a força de indicar ninguém do seu staff político para o primeiro escalão do governo bolsonariano. Os três ministros democratas foram considerados da cota pessoal do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Quanto a Maia e a Alcolumbre, o alcaide soteropolitano não influenciou em nada a eleição de ambos. E mais: alguns partidos de esquerda tiveram um papel mais importante que ACM Neto, agora animadíssimo com sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina na sucessão de 2022.

O adversário mais provável do democrata é o senador Otto Alencar, o comandante estadual do PSD. Não acredito em uma traição do PT, lançando candidatura própria.

Marco Wense é articulista político e colunista do Diário Bahia.

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Livro de José Dirceu será lançado nesta sexta, em Ilhéus

O Teatro Popular de Ilhéus receberá na próxima sexta-feira (18), a partir das 18h, o lançamento regional do livro Memórias – Volume 1, do ex-ministro José Dirceu. A autobiografia conta os bastidores inéditos de sua militância estudantil durante a ditadura militar, seu exílio e o treinamento para ser guerrilheiro em Cuba, a cirurgia plástica que mudou seu rosto, a vida clandestina no Brasil nos anos 1970, a volta à legalidade com a anistia, em 1979, e sua ascensão no Partido dos Trabalhadores, onde se tornou presidente e maior responsável pela eleição de Lula à presidência da República.

Nascido na cidade de Passa Quatro, em Minas Gerais, e formado em Direito pela PUC de São Paulo, Dirceu revela, pela primeira vez, segredos dos bastidores da luta política dentro do PT e do próprio governo, onde foi chefe da Casa Civil e provável sucessor de Lula, até ser abatido pelas denúncias do “Mensalão” – cujos episódios serão contados no segundo volume, previsto para ser lançado ainda este ano.

No primeiro volume de suas Memórias, Dirceu, que concederá autógrafos e um bate-papo com os presentes, expõe o que jamais foi dito sobre sua vida e sobre os principais líderes da política brasileira nos últimos 50 anos. Um livro imprescindível para se entender como foi a luta contra a ditadura militar, a redemocratização, a derrubada do presidente Fernando Collor, a oposição aos governos de Fernando Henrique Cardoso, a eleição de Lula e Dilma e o atual momento político do país.

COMPROMISSO

Ao sediá-lo, o Teatro Popular de Ilhéus reafirma seu compromisso com o público e o conteúdo de suas obras. O TPI é um grupo independente apartidário, e além de ter uma longa trajetória de produção de espetáculos ligados à realidade da classe trabalhadora, traçando consistentes críticas políticas e sociais, também sempre abriu suas portas para diversos projetos externos, companhias visitantes, artistas locais e nacionais e demais eventos que sejam de interesse da sociedade.

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Marco Wense
 

Nos bastidores, o que se comenta é que o ex-governador e senador eleito Jaques Wagner pode levar Geraldo para Brasília, se o companheiro ficar de fora do Governo Rui Costa neste segundo mandato.

Toda vez que a reforma administrativa do governador Rui Costa emerge nas conversas entre petistas, o nome de Geraldo Simões é logo lembrado.
Prefeito de Itabuna por duas vezes, 1993-1996 e 2001-2004, também conhecido como “Minha Pedinha”, Geraldo divide a cúpula estadual do Partido dos Trabalhadores.
Tem os que defendem sua indicação para um cargo de primeiro escalão e os que torcem para Simões continuar a ver navios. Os mais religiosos fazem até promessas ao Senhor do Bonfim e colocam fitinhas no pulso.
Geraldo se mostra tranquilo.
Compreende que o chefe do Executivo não tem muita simpatia por ele. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem da frieza de Rui com o ex-alcaide. Deve ter seus motivos, nunca revelados de público, mas sempre comentados em conversas reservadas.
A situação de Geraldo, quando comparada com a de priscas eras, como diria o saudoso, inquieto e polêmico jornalista Eduardo Anunciação, hoje em um lugar chamado Eternidade, é infinitamente melhor.
Teve um período em que Geraldo era uma espécie de “patinho feio” para Everaldo Anunciação, presidente estadual do PT, e Josias Gomes, então secretário de Relações Institucionais de Rui Costa. O apoio de Geraldo à reeleição de Josias para o Parlamento federal amenizou o pega-pega do passado.
Nos bastidores, o que se comenta é que o ex-governador e senador eleito Jaques Wagner pode levar Geraldo para Brasília, se o companheiro ficar de fora do Governo Rui Costa neste segundo mandato.
Geraldo Simões, que tem o controle do diretório do PT de Itabuna há muito tempo, é adorado por muitos e também odiado na mesma proporção.
O maior obstáculo no caminho de GS é sua performance nas últimas eleições que disputou, com resultados muito abaixo do esperado, provocando uma derrota atrás da outra.
Uma pergunta, no entanto, é oportuna e pertinente: Geraldo Simões estaria mesmo interessado em ocupar um cargo no Governo do Estado?
No mais, esperar o que vai acontecer com a reforma de Rui Costa, que terminou oxigenando o discurso oposicionista de que o morador mais ilustre do Palácio de Ondina cometeu “estelionato eleitoral” ao passar para o eleitor que a situação financeira do governo estava sob controle, que tudo corria conforme o figurino da boa e exemplar administração da coisa pública.
PS – Geraldo Simões, um dos fundadores do PT de Itabuna, é portador de uma invejável coerência na sua vida pública. O exemplo bem tupiniquim desse seu nexo político, se deu com a inusitada aliança entre Rui Costa e Fernando Gomes, atual gestor de Itabuna e considerado, por muito tempo, o maior inimigo do PT no sul da Bahia, daqueles que não perdiam a oportunidade de esculhambar com o partido e os petistas. Geraldo, quando questionado sobre o enlace político entre Rui e Fernando, foi hilariante: “casamento de cobra com jacaré”. A dúvida, até hoje não esclarecida, ficou por conta de quem seria a cobra e o jacaré.

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Cláudio Rodrigues
 
 

Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito afirmou desejar um Brasil “semelhante ao que tínhamos há 40, 50 anos atrás”. Se voltarmos 50 anos, cairemos em 1968. Precisamos ter a esperança de que o futuro ministro da Justiça não faça como o colega e também ex-ministro Gama e Silva

 
 
1968 foi um ano conturbado, marcado por fatos que viraram de ponta cabeça o Brasil e o mundo. O jornalista e escritor Zuenir Ventura é um estudioso do referido ano. Em seu livro 1968: O Ano que não Terminou (Nova Fronteira – 1989), Zuenir cita importantes personagens, obras e músicas que fizeram parte do período.
Figuras emblemáticas como a atriz italiana e esquerdista Claudia Cardinale, o militante do MR-8 César Benjamin, “Cesinha”, que participou da luta armada, e Carlos Lamarca, “O Capitão da Guerrilha”, que militava na VPR e do MR-8 são personagens da obra de Zuenir. O livro faz referência a artistas que tiveram papel de suma importância nos anos que se passaram, a exemplo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Geraldo Vandré, que agitavam os festivais com suas músicas. Já o teatro era a representação do momento peças como Roda Viva. Atraíam uma geração com muita fome e sede de cultura.
Na política, o Brasil vivia uma grande tensão, passados quatro anos do Golpe Militar. A censura, punições, cassações, tortura, exílio e repressão eram a marca do governo dos generais. Diante do Regime, os estudantes inspirados no movimento Maio de 68, que acontecia em Paris, sentiram a necessidade de criar um movimento estudantil articulado politicamente e crítico em relação à Ditadura Militar.
Ao movimento estudantil os militares responderam com mais e mais repressão, e em 13 de dezembro de 1968, no governo do general Artur da Costa e Silva, o seu ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva, foi o redator e locutor do Ato Institucional nº 5. O AI-5 foi o golpe dentro do golpe: fechava o Congresso Nacional, autorizava o presidente da República a cassar mandatos e a suspender direitos políticos, o habeas corpus deixava de existir, a censura estava oficializada e outras medidas repressivas foram adotadas.
Gama e Silva foi jurista, juiz do Tribunal de Contas, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e reitor da mesma USP. Enquanto reitor da USP, elaborou a lista com nomes de professores universitários, colegas seus, que viriam a ser processados no Inquérito Policial Militar da USP, entre os quais Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Pelo papel de dedo-duro de Gama e Silva foi agraciado com o cargo de Ministro da Justiça.
Outubro de 2018! O deputado e capitão reformado do Exercito Brasileiro Jair Messias Bolsonaro é eleito presidente do Brasil, na oitava eleição direta pós-Ditadura Militar. O presidente eleito escolhe para chefiar a futura super pasta da Justiça o juiz de direito Sérgio Fernando Moro. Moro tornou-se uma espécie de “herói nacional” depois de ser o juiz da Operação Lava-Jato, que desvendou um esquema de corrupção que envolvia políticos e seus partidos, empreiteiros e grandes empresários.
Juiz de primeira instância, Sérgio Moro usou e abusou da prisão preventiva, sem previsão, para obter delações premiadas. As delações tinham aceitação e valia rápida quando envolvia pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores. Dessa forma o “juiz herói”, mandou para a cadeia figuras de proa do PT, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista era líder nas pesquisas de intenções de voto e maior nome da esquerda na América Latina, em uma ação muito questionada por juristas do Brasil e do exterior, inclusive o Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Mesmo preso e impedido pela justiça brasileira de disputar o pleito de outubro último, o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores lançaram seu candidato e a apenas a seis dias da disputa do primeiro turno das eleições o “juiz herói”, liberou parte da delação do ex-ministro dos governos petistas Antônio Palocci, delação rejeitada pelo Ministério Público Federal e aceita pela Policia Federal e o juiz Sérgio Moro. A divulgação da delação de Palocci fez a festa dos opositores do PT e por pouco o capitão reformado não levou a disputa já no primeiro turno.
Passado a eleição, o “juiz herói” é agraciado com o convite para assumir o Superministério da Justiça. Mais: o capitão reformado e presidente eleito diz, em entrevista à imprensa, que o trabalho do “juiz herói” o ajudou a crescer politicamente. Já o vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, que não tem papas na língua, soltou que o convite ao juiz foi feito ainda durante a campanha, o que deixa uma imensa suspeita no ar em relação ao papel do “juiz herói” no processo eleitoral.

Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito afirmou desejar um Brasil “semelhante ao que tínhamos há 40, 50 anos atrás”. Se voltarmos 50 anos, cairemos em 1968. Precisamos ter a esperança de que o futuro ministro da Justiça não faça como o colega e também ex-ministro Gama e Silva, uma vez que existem algumas semelhanças nos “méritos” que os levaram a chefiar a pasta. Zuenir Ventura acertou: 1968 é o ano que insiste em não terminar.

Cláudio Rodrigues é consultor e colaborador de Pimenta.

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Vantagem de Bolsonaro para Haddad cai de 18 para 12 pontos percentuais

A mais nova pesquisa Datafolha, encomendada pela TV Globo e Folha, mostra queda na vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) para Fernando Haddad (PT), de 18 para 12 pontos percentuais. Agora ele tem 56% dos votos válidos contra 44% de Haddad. Na pesquisa do dia 18, estava 59% a 41%.
Nos votos totais, Bolsonaro oscilou de 50% para 48%, enquanto Fernando Haddad saiu de 35% para 38% no comparativo com a pesquisa da quinta da semana passada. O percentual de brancos e nulos oscilou de 10% para 8%. O de indecisos, de 5% para 6%.
O levantamento também mostrou que a rejeição a Bolsonaro subiu, de 41% para 44%. O universo dos que talvez votassem nele oscilou de 48% para 46%, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais. A rejeição a Haddad oscilou de 54% para 52%. O universo dos que votariam com certeza no petista cresceu acima da margem: saiu 33% para 37%.
A pesquisa Datafolha foi feita ontem e hoje (24 e 25) e ouviu 9.173 eleitores. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-05743/2018.

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Bolsonaro mantém liderança da corrida presidencial contra Haddad || Montagem Correio24h

Nova pesquisa do Instituto MDA traz o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com 57% das intenções dos votos válidos e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) com 43%. O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) à MDA.
Nos votos totais, Jair Bolsonaro aparece com 48,8% das intenções de voto ante 36,7% de Haddad. Brancos e nulos somam 11% e o percentual de indecisos chega a 3,5%.
A pesquisa também aferiu que 51,4% dos entrevistados rejeitam Haddad e 42,7% não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro.
A pesquisa foi feita nos dias 20 e 21, ouvindo 2.002 eleitores em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00346/2018.

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Rosemberg, entre Wagner e Rui, se tornou deputado do PT mais bem votado na Bahia

O deputado estadual Rosemberg Pinto obteve a maior votação já conquistada por um parlamentar estadual em toda a história do PT na Bahia. No domingo (7), o ex-líder do partido na Assembleia Legislativa teve 101.945 votos. Entre todos os eleitos ou reeleitos para a AL-BA neste ano, ficou em segundo lugar e é considerado nome dos mais fortes para presidir a Casa em 2019.
Além de Rosemberg, o governador Rui Costa (PT) também recebeu o título de mais votado da história, com 5,09 milhões de votos. O ex-governador Jaques Wagner (PT) obteve 4,2 milhões de votos na corrida ao Senado. Foi o mais bem votado para a Câmara Alta.
“Quero agradecer a cada um que ajudou a demonstrar a importância do nosso projeto, que me elegeu como o segundo mais votado do estado da Bahia. A nossa tarefa continua, com uma responsabilidade maior no âmbito da educação, da cultura e do desenvolvimento regional, essencialmente na geração de emprego e renda”, agradeceu Rosemberg.
HISTÓRICO DO VOTO PARA A AL-BA
O primeiro membro do Partido dos Trabalhadores na Bahia que sentou em uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa (Alba) foi Alcides Modesto, deputado estadual constituinte, eleito em 1986 com 15.059 votos. Em 1990, o PT no estado assegurou três cadeiras no Parlamento: Edival Passos, com 8.238, Geraldo Simões, com 8.151 votos, e Nelson Pellegrino, com 6.838 votos.
Em 1994, Pelegrino (PT) foi o mais votado com 23.171 votos. Quatro anos mais tarde, a atual prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), se tornou a postulante a deputada estadual mais votada da sigla, com 19.210 votos. Em 2002, Moema repetiu o desempenho nas urnas e manteve o título de mais votada da legenda, com 45.485 sufrágios.
Já em 2006, foi a vez de Waldenor Pereira (PT), atualmente deputado federal, assumir o posto de mais votado, com 68.302. Em 2010 e 2014, com 81.223 mil e 88.817 mil votos respectivamente, quem garantiu o título foi o atual líder do Governo na Casa, Zé Neto (PT), eleito deputado federal nas eleições deste ano.

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Rui Costa atinge 57% das intenções de voto no Big Data

A mais nova pesquisa Real Time Big Data sobre a disputa ao governo baiano traz Rui Costa (PT) ainda mais consolidado na corrida sucessória. Com 57% das intenções de voto, ele seria reeleito no primeiro turno, de acordo com o instituto. Principal adversário, José Ronaldo (DEM) atinge 16¨.
Marcos Mendes (PSOL) surge com 3%, enquanto João Santana (MDB) e João Henrique (PRTB) têm 1% cada um. Juntos, Célia Sacramento (Rede) e Orlando Andrade (PCO) somam 1%. Votos brancos e nulos representam 13% e os indecisos chegam a 8%, conforme o instituto.
VOTOS VÁLIDOS
Quando considerados apenas os votos válidos, segundo o Big Data, Rui alcança 72% e José Ronaldo chega a 21%. Na sequência, vêm Marcos Mendes, com 4%, e João Santana e João Henrique com 1% cada um.
O instituto informa ter ouvido 1,2 mil eleitores no dia 2. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e a pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral com o número BA-01122/2018, tem nível de confiança de 95%.

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A primeira pesquisa da MDA, contratada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), traz o deputado federal Jair Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) isolado na segunda posição, com 17,6%. Haddad substituiu Lula na corrida deste ano. Ciro Gomes (PDT) aparece com 10,8%.
O segundo pelotão tem Geraldo Alckmin (PSDB) com 6,1% e Marina Silva (Rede) com 4,1%. João Amoêdo (Novo) fica com 2,8% e Alvaro Dias (Podemos) com 1,9%, ambos empatados com Henrique Meirelles (MDB), com 1,7%.
Na sequência, vêm Daciolo, com 0,4%, mesmo percentual de Boulos (PSOL). Vera (PSTU) atinge 0,3%. Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL) não pontuam. Neste cenário, o percentual de votos branco e nulo chega a 13,4%, enquanto o de indecisos fica em 12,3%.
SEGUNDO TURNO
A mesma pesquisa aferiu alguns cenários de segundo turno. Bolsonaro empata com Haddad, mas numericamente à frente: 39% a 35,7%. Contra Ciro, Bolsonaro fica atrás – 37,8% do ex-governador cearense ante 36,1% do deputado hospitalizado.
Bolsonaro consegue vencer, com facilidade, Alckmin e Marina. Contra o tucano, seria 38,2% a 27,7%. Marina teria 28,2% e Bolsonaro venceria com 39,4%. Num confronto Ciro e Haddad, o pedetista venceria o petista por 38,1% a 26,1.
A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança. Segundo a MDA, a pesquisa foi realizada no período de 12 a 15 de setembro em 137 municípios. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04362/2018, e ouviu 2.002 pessoas.

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Haddad tem recorrido à imagem de Lula para convencer eleitorado || Foto Ricardo Stuckert

Uma pesquisa do Instituto Vox Populi, encomendada pela CUT, mostra o petista Fernando Haddad liderando a corrida presidencial, quatro pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PSL), quando associado ao ex-presidente Lula. O levantamento foi divulgado nesta quinta (13), dois dias depois de Haddad ser anunciado como o candidato do PT. O presidenciável visitará a Bahia no próximo sábado (15), quando deverá fazer caminhadas em Vitória da Conquista e Jequié, ambos no sudoeste do Estado.
Haddad chega a 22% das intenções de voto quando colocado como apoiado por Lula, enquanto Bolsonaro atinge 18%. Terceiro, Ciro Gomes (PDT) atinge 10% neste cenário, enquanto Marina Silva (Rede) vai a 5% e Geraldo Alckmin (PSDB) atinge 4%. Os demais candidatos, somados, atingem 5%, conforme o instituto. O percentual de brancos e nulos chega a 21% e o de indecisos 16%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 121 municípios, no período de 7 a 11 de setembro, segundo o Vox Populi, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01669/2018.

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Marco Wense
 

É evidente que Wagner não criaria nenhum obstáculo para essa iniciativa de aproximá-lo do chefe do Executivo. Pragmático como é, não vai contrariar a máxima de que todo apoio é bem-vindo.

 
Só falta um nome para o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, sem partido depois que deixou o DEM, fechar sua chapa nas eleições de 2018.
Para o governo da Bahia, o alcaide vai votar na reeleição de Rui Costa (PT). Deputado federal e estadual, respectivamente Jonga Bacelar e Sérgio Gomes. Para o senado da República, em Ângelo Coronel.
O candidato de FG à presidência da República é Jair Bolsonaro, do PSL, que é também do vice-prefeito Fernando Vita e da maioria do secretariado do Centro Administrativo Firmino Alves.
O sólido antipetismo da campanha bolsonariana e a defesa do porte de armas são os pontos que são mais elogiados no staff fernandista.
Aliás, o próprio Fernando Gomes não cansa de dizer que seu único compromisso é com o governador Rui Costa, que quer distância do PT.
Seria uma inominável ingratidão se o prefeito tivesse outro comportamento com o governador, que o apoiou na última sucessão municipal, tanto no campo político como no jurídico.
Como são duas vagas para senador, fica faltando um voto do alcaide. A única certeza é que FG já descartou Jaques Wagner. As apostas giram em torno do Irmão Lázaro e Jutahy Júnior.
O único pedido que Fernando faz, de maneira mais incisiva, principalmente entre os que ocupam cargos de confiança, é em relação ao filho Sérgio Gomes, postulante a uma vaga na Assembleia Legislativa.
A cobrança de FG está sendo ignorada por alguns secretários simpatizantes da candidatura de Rafael Moreira, hoje neopetista e muito próximo de Josias Gomes, ex-secretário estadual de Relações Institucionais.
Nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, a informação é de uma articulação para aproximar o prefeito do ex-governador Jaques Wagner.
É evidente que Wagner não criaria nenhum obstáculo para essa iniciativa de aproximá-lo do chefe do Executivo. Pragmático como é, não vai contrariar a máxima de que todo apoio é bem-vindo.
Não se sabe a opinião de FG sobre a tentativa de fazer as pazes com o responsável direto pela eleição de Rui Costa ao Palácio de Ondina.
Somente o governador Rui Costa pode ter sucesso nessa difícil missão, dizem os correligionários mais próximos do prefeito.
Marco Wense é articulista e editor d´O Busílis.

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Foto Pimenta 28.07.2018
(Foto Pimenta)

O ex-deputado e ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões (PT) deverá ter o nome confirmado em convenção do PT, no próximo sábado (4), em Salvador, como um dos nomes do partido na disputa por vagas à Assembleia Legislativa. Ao PIMENTA, ele afirmou que pretende fazer uma campanha regional, focando em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia. Numa rápida entrevista, o ex-deputado falou de eleições 2018, Lula, gestão do adversário histórico, Fernando Gomes, e de Rui Costa. Confira abaixo.
PIMENTA – O “bloco” já está na rua?
GERALDO SIMÕES – Começamos a andar na última semana, atentos à nova legislação. Vamos levar nosso nome à convenção do partido, no sábado (4), e aí a campanha deslancha. Nossa proposta é de uma candidatura regional. Sempre fui favorável ao voto distrital. Vou centrar minha campanha em Itabuna, Ilhéus e no sul da Bahia.
PIMENTA – Como avalia a gestão em Itabuna?
GERALDO – Estou muito preocupado com violência altíssima, saúde a mesma dificuldade, educação não funciona. A cidade parece que foi bombardeada. Tem buraco em tudo que é lugar. Semana passada um carro caiu em um buraco no centro da nossa cidade. Aquilo é o retrato de uma Itabuna que está sem perspectiva. A administração local está nesse desastre inteiro e não está pior ainda por conta do apoio que o governador Rui Costa está dando à gestão. Apoio é coisa que nunca tive nos meus dois governos, quando o pessoal do DEM governava o Estado.
PIMENTA – Avaliando a disputa nacional e estadual, o PT deve insistir com Lula?
GERALDO – Lula é inocente. Está preso porque a elite não gosta de governos que trabalham pela população. Foi assim com Getúlio Vargas, João Goulart e Juscelino Kubitschek. E, por último, com a presidenta Dilma Rousseff. Nós vamos registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto e vamos provar que Lula é inocente e, portanto, tem direito a ser candidato.
PIMENTA – Apesar de todos os sinais no Judiciário, o sr. acredita que ele possa disputar e, vencendo, assumir a presidência?
GERALDO – As pesquisas mostram até Lula ganhando em primeiro turno. O meu desejo é que aconteça. O povo está com Lula. Quem está contra? A grande imprensa e o Judiciário.

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Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região.

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PIMENTA – José Dirceu diz que Wagner seria bom candidato do PT. Há o nome de Fernando Haddad. Não avalia como possíveis substitutos?
GERALDO – Meu candidato é Lula. Se lá na frente tiver alguma coisa, a gente para e analisa.
PIMENTA – E a disputa estadual?
GERALDO – Rui está sendo um bom governador para a Bahia e o melhor governador da história para a nossa região sul da Bahia. Com essas obras importantes, Barragem do Colônia, Hospital da Costa do Cacau, duplicação da estrada Ilhéus-Itabuna, que começa a qualquer momento – nós precisamos romper com essa dificuldade lá no TCU -, a nova ponte nova em Ilhéus e outras ações…. Tudo isso dá a Rui o título de melhor governador que o sul da Bahia já teve.

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PT e PP podem seguir caminhos opostos na disputa à presidência da República na Bahia, segundo o deputado federal Cacá Leão em entrevista ao PIMENTA. O PP baiano deverá ficar com o PT na disputa nacional se o candidato a presidente for Jaques Wagner ou o ex-presidente Lula, essa uma candidatura com possibilidades remotas por causa do Judiciário.
Ex-prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad foi descartado, condição em que o nome do PP na Bahia à presidência poderá ser o do tucano Geraldo Alckmin. Cacá faz um ressalva: a posição dos progressistas dependerá de para onde vá o ex-governador Jaques Wagner. “A gente precisa esperar quais são os movimentos. Principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer”.
PIMENTA – Qual vai ser a posição do PP na Bahia em relação à disputa nacional?
CACÁ LEÃO – A gente está aguardando. O PP nacional já anunciou apoio a Geraldo Alckmin, mas teremos a convenção nacional dia 2 de agosto, quando a gente vai discutir esse propósito. A gente está analisado para ver qual é o movimento, principalmente do PT. Se for Wagner, não há hipótese de o partido não estar com ele. Depois, a gente vai decidir.
PIMENTA – Se for Haddad?
CACÁ – Aí é difícil. A gente vai procurar candidatura que una todos os aspectos nossos. Acredito que, neste momento, a gente precisa mais de união do que de disputa. A gente está com uma raiva, uma falta de respeito de opinião contrária muito forte. Eu, particularmente, sempre defendi a candidatura de Rodrigo Maia (DEM), que já faz esse trabalho [de união] na Câmara, mas com a desistência dele, não consigo enxergar esse outro nome em Alckmin. A condição é de que seja essa pessoa, de união. Se ele se mostrar lá na frente, pode ser que a gente se coloque. O nosso ex-governador Jaques Wagner é um nome que tem essas qualidades [de união], mas aí vai passar por ele, pelo Partido dos Trabalhadores, ex-presidente Lula.
PIMENTA – O sr. acredita na viabilidade jurídica da candidatura do ex-presidente Lula?
CACÁ – É difícil. Infelizmente, acho que é difícil. Particularmente, eu sou contra a prisão em segunda instância. A Constituição Federal diz que é trânsito em julgado, aí seria STJ (Superior Tribunal de Justiça). Mas acho que hoje com a Lei da Ficha Limpa e com o massacre que está aí, o ex-presidente Lula não tem ainda essa condição.
PIMENTA – O PP baiano não descarta apoio a Geraldo Alckmin?
CACÁ – Não descarta. Não descarta, por enquanto, apoio a ninguém.
PIMENTA – Mesmo se levarmos em conta a conjuntura baiana?
CACÁ – Não, claro que não. Uma coisa independe da outra. É claro que nós jamais estaremos em cima de outro palanque. Claro que se Alckmin vier à Bahia nós jamais estaremos juntos com eles (DEM baiano), mas a gente precisa esperar quais são os movimentos e, principalmente, qual é o movimento do nosso homem maior da política da Bahia, o Galego, Jaques Wagner, vai fazer.