Rodrigues é oficializado como pré-candidato do PT ao governo da Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT anunciou, na noite desta sexta-feira (11), o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, como pré-candidato ao governo do estado. Ele foi escolhido após a desistência do senador Jaques Wagner e de resistência de alas do partido a um candidato de outra legenda.

O diretório estadual do partido destacou, por meio de nota, que Jerônimo é um nome com larga trajetória na construção dos movimentos sociais, responsável pela elaboração de importantes políticas públicas para o desenvolvimento territorial da Bahia e que conhece o governo como poucos.

Jerônimo Rodrigues confirmou, nas redes sociais, que foi o escolhido pelo partido. “A executiva estadual acabou de me convidar, de me dar uma missão sagrada, uma missão qualificada de poder me apresentar como pré-candidato, pelo PT, para as próximas eleições de 2022”, disse.

O pré-candidato destacou ainda a importância da continuidade do projeto do partido para o estado. “O que queremos é continuar cuidando de gente, junto com Lula na eleição nacional, junto com Wagner e com Rui. O partido dos trabalhadores tem essa responsabilidade, de cuidar da democracia, da vida dos baianos e das políticas públicas”, acrescentou.

CONCORRENTES

Jerônimo Rodrigues é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). No período de 2015 a 2019, ele foi secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia. Deixou o cargo para assumir a Secretaria Estadual da Educação. O pré-candidato é do interior da Bahia. Ele nasceu na pequena Aiquara, no sudoeste do estado.

Além de Jerônimo Rodrigues, já anunciaram pré-candidaturas ao governo do estado, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), Kleber Rosa (PSOL) e o professor Giovani Damico (PCB). Com a decisão de hoje, é provável que o PP abandone o casamento com o PT e se alie ao pré-candidato ACM Neto.

Presidente do PDT, Félix Júnior fez críticas ao PT em comerciais na televisão
Tempo de leitura: < 1 minuto

Representantes do PDT da Bahia participam, desde ontem (1º), das inserções partidárias da sigla nas emissoras de televisão. O presidente da legenda na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Júnior, a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, o secretário de Saúde da capital, Leo Prates, o ex-prefeito de Araci, Silva Neto, e a pré-candidata a deputada federal Nay Grilo estreiam os comerciais, que seguem em exibição.

Em sua fala, Félix criticou o desempenho do ensino público na Bahia, tema que é uma das bandeiras históricas do partido. “O PDT não pode aceitar que a Bahia esteja na situação atual de educação, ocupando os últimos lugares. Nós temos que ter a melhor educação do Brasil e é possível, recursos existem, tecnologias existem”, disse o deputado.

Ana Paula Matos, que começa a aparecer hoje (2) nos programas, destacou o crescimento do PDT na Bahia e a participação do partido na defesa dos interesses de Salvador. Leo Prates, por sua vez, focou a participação abordando o protagonismo que a legenda teve no enfrentamento à pandemia na capital.

Silva Neto ressaltou a força do PDT no interior e como o partido transformou a realidade de Araci, enquanto Nay Grilo falou sobre a presença da mulher na política.

 

Deputado volta a defender candidatura própria do PT ao governo estadual
Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Jorge Solla afirmou que, na reunião extraordinária desta segunda-feira (28), parlamentares e dirigentes do Partido dos Trabalhadores reforçaram a decisão de construir candidatura própria ao Governo da Bahia, mesmo após a desistência do senador Jaques Wagner (veja aqui).

A saída de Wagner da disputa aumenta as chances de uma eventual candidatura do governador Rui Costa (PT) ao Senado, mas essa possibilidade não é citada por Solla, que defende a reeleição do senador Otto Alencar (PSD).

“Vamos manter a unidade na base com apoio a Otto para sua reeleição ao Senado, e garantir uma candidatura competitiva que carregará o legado de quatro gestões que mudaram a cara da Bahia para melhor, qualificaram os serviços públicos, como o SUS, e incluíram milhares de jovens pela educação. Com o apoio de Wagner, de Rui e de Lula, teremos uma chapa para vencer as eleições e fazer ainda mais e melhor pela Bahia!”, escreveu o deputado, nesta segunda, ao compartilhar notícia nas redes sociais.

Na semana passada, quando a desistência de Wagner ainda estava no campo das especulações, Solla defendeu a candidatura do ex-governador – de quem foi secretário de Saúde – e disse que “o PT não tem dono” (relembre aqui).

Wagner, Lula e Rui: petistas devem voltar a se reunir com aliados em março
Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve visitar a Bahia para encaminhar a definição da chapa majoritária governista no estado, segundo fonte privilegiada do PIMENTA. O líder petista deve chegar à Boa Terra no início de março.

A mesma fonte, que participa das negociações partidárias em Salvador, afirma que nenhuma possibilidade sobre a composição da chapa está descartada. “Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo”, diz, referindo-se às movimentações desencadeadas pelas conversas conduzidas por Lula nesta semana (veja aqui).

Ganhou corpo a hipótese de o senador Otto Alencar (PSD) substituir o também senador Jaques Wagner (PT) como pré-candidato a governador, abrindo caminho para a candidatura do governador Rui Costa (PT) ao Senado.

Segundo o Bahia Notícias, Otto teria aceitado a missão de substituir Wagner. Já o petista ainda não deu sinais de que estaria disposto a retirar a pré-candidatura.

Outro ponto em aberto é a escolha do candidato a vice-governador, que, a princípio, cabe ao PP do vice-governador João Leão, que não pode mais disputar o mesmo cargo.

Jabes Ribeiro fala ao PIMENTA sobre montagem da chapa governista para a eleição estadual
Tempo de leitura: 6 minutos

O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, diz que não há nada definido para a formação da chapa majoritária do grupo governista para a disputa do Palácio de Ondina e da vaga no Senado. Nesta entrevista ao PIMENTA, ele fala sobre as cartas que estão na mesa de discussão da base do governador Rui Costa (PT).

Com 69 anos de idade e quatro décadas na vida política, Jabes está em Salvador, onde participa ativamente das articulações do Progressistas. Por telefone, ele também falou ao site das movimentações do partido no sul da Bahia, especialmente em Ilhéus, município que governou por quatro mandatos (1983-1988; 1997-2000; 2001-2004; e 2013-2016).

Segundo o ex-prefeito, o Progressistas terá candidatos a deputado em todas as grandes cidades baianas, inclusive em Ilhéus e Itabuna. A montagem das chapas proporcionais é outro tema da entrevista.

Jabes também comenta a possibilidade de Rui Costa deixar o comando do governo estadual para disputar as eleições deste ano. Leia.

PIMENTAAs informações sobre a formação da chapa majoritária indicam dificuldade para essa equação. Só há uma vaga para o Senado e, naturalmente, uma vaga para a cabeça da chapa. O senador Otto Alencar pretende a reeleição. O senador Jaques Wagner é o pré-candidato do PT a governador. Qual será o papel do PP no arranjo da aliança? Há mesmo dificuldade para fechar essa conta?

Jabes Ribeiro – Primeiro, uma preliminar. Há esforço e interesse em garantir a unidade da base aliada. Esse fator é fundamental para conseguirmos o nosso objetivo, que é ganhar as eleições e garantir a manutenção do nosso projeto. Projeto, inclusive, que tem tido aceitação popular. Veja aí a aprovação que o governador Rui Costa tem em todo o estado. Esse é o nosso objetivo número um: preservar a unidade da base aliada.

Ponto dois. Pelo que sei – e tenho participado de todas as conversas que envolvem o PP -, não há nada definido em relação à chapa [majoritária]. Não há definição em relação a nada. Tudo é expectativa. O PT, por exemplo, apoia o nome do senador Wagner. Já o nosso partido propõe que o candidato a governador seja o vice-governador João Leão. Ouço que o PSD desejaria ter o senador Otto Alencar candidato à reeleição. No entanto, nada disso está fechado. Tudo ainda é motivo de conversas.

O que posso lhe garantir, no caso do nosso partido, é o seguinte: Leão não pode mais ser candidato a vice-governador. Ele está impedido por conta da legislação eleitoral vigente. Se não pode ser vice, só tem duas possibilidades: ser candidato a governador ou a senador. Ora, se todos desejam garantir a unidade da base, é preciso que todos tenham a compreensão de que Leão não pode ser vice.

______________

Leão não pode mais ser candidato a vice-governador. Ele está impedido por conta da legislação eleitoral vigente. Se não pode ser vice, só tem duas possibilidades: ser candidato a governador ou a senador.

______________

 

A manutenção da unidade é mesmo um desejo de todos os partidos da base?

Creio que sim. Todos nós ajudamos a ganhar as últimas eleições e ajudamos a governar. A experiência de Wagner, Otto Alencar e João Leão é indiscutível. Todos têm compromisso com a Bahia e com a preservação do projeto que tem sido implementado no estado. No nosso caso, não há uma posição intransigente. Por exemplo: se Leão diz: – o que não é o caso –  “Sou candidato a governador e não abro mão!”, isso não é fazer política. Isso não é querer unidade. Da mesma forma, se Otto Alencar afirma: “Sou candidato a senador e não abro mão pra ninguém!”, isso também não é lógico; nem acredito nessa visão por parte de Otto, que tem experiência.

Creio que esse jogo, essa equação, melhor dizendo, essa equação está sendo montada e montada de forma competente, porque tem na liderança dessa montagem a figura de Jaques Wagner, um homem treinado, acostumado a fazer articulação política. Ele é o grande construtor desse projeto, que começou em 2006. De nossa parte, não tem problema, há uma questão legal: João não pode ser vice. Se pudesse, tudo estaria resolvido.

A possibilidade de o governador Rui Costa se afastar do cargo e, consequentemente, de João Leão assumir o governo seria um caminho para fechar essa equação?

Veja. Nós não trabalhamos, dentro da negociação da chapa, com esse ponto. Ela pode ocorrer sim, depende do governador. É natural até que ela possa acontecer. O governador tem sete anos e quase dois meses à frente do estado, com uma administração exitosa, bem avaliada pela população. Ninguém pode obrigar o governador e dizer: “Você não vai ser candidato a nada. Vai ficar sem mandato.” Isso seria absolutamente insensato. Não teria lógica. Se ele disser:  “Eu quero ter mandato” – e ele ainda tem tempo para decidir -, é algo absolutamente legítimo. Creio que todos compreenderão isso, tanto o PSD, como o PP e os demais partidos da base.

Portanto, há uma situação a decidir e nós não temos porta fechada pra nada. Não depende de nós, essa é uma decisão do governador. Nós estamos dispostos a colocar na mesa essa questão e discuti-la. Não há nenhum dificuldade de nossa parte. Como você está vendo, o PP não é problema. O PP é solução. Seja qual for a possibilidade, estamos dispostos a discutir.

______________

O PP não é problema. O PP é solução. Seja qual for a possibilidade, estamos dispostos a discutir. Há apenas uma questão. O nosso nome para essa equação chama-se João Leão.

______________

Há apenas uma questão. O nosso nome para essa equação chama-se João Leão. Existem nomes valorosos no PP. Temos uma bancada de dez [deputados] estaduais e quatro federais. Temos prefeitos, ex-prefeitos, deputados, lideranças importantes, mas, dentro desse cenário, neste instante, o nome que temos para essa montagem, essa equação, é João Leão, que é unanimidade no PP por tudo que representa. Foi cinco vezes deputado federal, prefeito de Lauro de Freitas, vice-governador por dois mandatos, tem experiência administrativa, é secretário de estado. É um nome que contribui com o projeto de todos da base aliada.

O partido terá candidato em Ilhéus e Itabuna para as eleições proporcionais?

A executiva estadual definiu uma proposta no sentido de que, nas grandes cidades do estado onde o partido está presente – e está presente em todas -, devemos participar ativamente do processo eleitoral. Você faz política, articula, organiza, mas, na verdade, as eleições definem o poder político, seja no plano estadual, federal ou municipal. Por se tratar de uma eleição nacional, em que você tem a necessidade de eleger deputados federais, estaduais e senadores, essa situação faz com que o partido estimule seus quadros.

Ilhéus e Itabuna são duas cidades extremamente importantes para o partido. Trabalhamos para que essas cidades participem também do processo eleitoral para fortalecer o partido, para elegermos uma boa bancada federal, uma boa bancada de deputados estaduais. Por Ilhéus, posso garantir, teremos deputado federal ou estadual. Estamos discutindo. Também pretendemos que aconteça isso em Itabuna, Conquista, Feira.

______________

Por Ilhéus, posso garantir, teremos deputado federal ou estadual. Estamos discutindo. Também pretendemos que aconteça isso em Itabuna, Conquista, Feira.

______________

O nome em Ilhéus é o do ex-vice-prefeito Cacá Colchões, presidente municipal do Progressistas?

É o nome natural. O nome de Cacá é o natural pelo que ele representa, uma liderança importante do partido em Ilhéus, mas estamos discutindo.

Quais são os critérios para definir se a candidatura em Ilhéus será a deputado federal ou estadual?

Depende muito. Vamos analisar a seguinte situação. Em 2018, trazendo um pouco de memória, Cacá era candidato a federal. Em determinado momento do processo, ainda antes das convenções – claro-, houve um movimento em Ilhéus que levou o partido local a decidir que seria melhor que Cacá saísse a estadual. Seria candidato a federal, originariamente, mas houve um movimento político que levou o partido à avaliação de que seria melhor Cacá sair a estadual. Isso foi conversado com a executiva estadual e foi batido o martelo.

______________

Cacá foi o [candidato a] deputado mais votado de Ilhéus naquela oportunidade, mais votado na cidade. Mais votado entre todos os estaduais e federais. Não se elegeu, não é uma eleição simples, você sabe disso, mas saiu muito bem avaliado na cidade.

______________

Cacá foi o [candidato a] deputado mais votado de Ilhéus naquela oportunidade, mais votado na cidade. Mais votado entre todos os estaduais e federais. Não se elegeu, não é uma eleição simples, você sabe disso, mas saiu muito bem avaliado na cidade. Todas essas questões são objeto de análise. Estamos em 2022. Qual é o melhor caminho: termos uma candidatura do Progressistas a estadual ou a federal? O ideal seria que tivéssemos as duas, mas não é assim. As coisas não são exatamente como a gente deseja. No entanto, a recomendação da [executiva] estadual é que tenhamos candidato a federal ou a estadual. Analisamos uma série de elementos, de vetores, para saber como o partido vai participar desse projeto.

Repito: o nome natural é o de Cacá, mas, se por qualquer razão, Cacá não puder ou não tiver interesse de participar, vamos ter outro. O que posso acrescentar é o seguinte. Se Cacá não puder participar por uma decisão pessoal – repito: ele é o candidato natural, tem a prioridade -, queremos lançar uma mulher. Se você me perguntar qual, não vou lhe dizer agora. Não posso. Mas, certamente, seria algo muito importante pra cidade.

Apoio a Wagner (à esquerda) é possibilidade remota, segundo Félix Júnior
Tempo de leitura: 2 minutos

O deputado federal Félix Mendonça Júnior considera remota a possibilidade do PDT apoiar o senador Jaques Wagner (PT) na sucessão estadual de 2022. Ao PIMENTA, o parlamentar e presidente estadual do PDT diz que não foi procurado pelo PT para conversar desde que o governador Rui Costa decidiu, “de forma unilateral”, romper com a legenda, no ano passado.

Segundo Félix, a tendência é o PDT apoiar o ex-prefeito de Salvador e dirigente do DEM/União Brasil, ACM Neto. As conversas entre PDT e Neto, disse ele, começaram em Brasília e prosseguem, em nível estadual, com ele.

Jaques Wagner diz que vai procurar a legenda brizolista. Terá que, primeiro, aparar arestas e um coração magoado pela “desfeita” de 2021. Na eleição de 2018, o PDT baiano apoiou Rui Costa, apesar da candidatura presidencial de Ciro Gomes. Wagner partirá para a investida, ciente de que Neto não dará palanque para Ciro na Bahia.

Veja o que nos disse Félix Júnior:

PIMENTA – Qual a possibilidade do PDT apoiar Wagner?

Félix Mendonça – O PDT apoiou, em 2020, a candidatura vitoriosa de Bruno Reis, do DEM, à prefeitura de Salvador. Indicamos, na época, a atual vice-prefeita da capital, Ana Paula Matos. Por conta disso, ano passado o PT decidiu de forma unilateral e por ciúmes romper com o PDT. Sequer fomos comunicados antes dessa decisão. De lá para cá, não fomos chamados para nenhuma conversa com o grupo do governador ou com o senador Wagner. Eu digo que, por conta desse histórico, essa possibilidade é remota. Além disso, temos que ter um palanque para Ciro Gomes na Bahia.

Com quem o partido fecha para 2022 na sucessão estadual?

Não podemos dizer ainda que esteja fechado, pois as conversas continuam, mas a tendência é estarmos com ACM Neto, inclusive participando da chapa majoritária. Essas conversas foram iniciadas entre Neto e o diretório nacional do partido, por meio do presidente Carlos Lupi, e prosseguem conosco, da estadual.

Rui Costa, à esquerda, com Alckmin (de óculos), que abraça o ex-presidente Lula || Reprodução Instagram
Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Rui Costa, da Bahia, participou do jantar que reuniu o ex-presidente Lula e Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, na noite deste domingo (19). O petista falou da necessidade de união do campo democrático para a reconstrução do país, sinalizando que aprova a união do ex-tucano com o pré-candidato a presidente da República pelo PT.

– Independente de partidos, reconstruir o Brasil é uma tarefa para muitos, que só será possível com união. Não só com quem pensa exatamente igual a nós, mas com todos que queiram o bem do nosso país, para que a gente possa ultrapassar a tragédia que o Brasil vive hoje – escreveu ele em post em suas redes sociais na qual aparece em foto que capta o momento do abraço de Lula e o ex-governador Alckmin.

Alckmin, que deixou o PSDB, é dado como nome praticamente certo para compor a chapa presidencial com o ex-presidente Lula. O jantar da noite deste domingo foi o segundo passo de Alckmin em direção ao posto de candidato a vice-presidente da República em 2022 na chapa com o principal nome do PT e das esquerdas na cabeça. O primeiro passo dele neste sentido foi a desfiliação do PSDB, partido que ajudou a fundar há 30 anos.

No post em que aparece ao fundo e com Alckmin e Lula se abraçando, o governador baiano disse acreditar no trabalho. “Amanhã estarei de volta à Bahia com mais correria e agendas em dois municípios e no Extremo Sul. A região precisa muito do nosso trabalho. E estamos chegando junto.”, escreveu Rui Costa.

Wagner, ao lado do governador Rui Costa: chapa forte em 2022 || Foto Pimenta
Tempo de leitura: 2 minutos

O senador Jaques Wagner (PT) disse que seu grupo para as eleições de 2022, quando deverá disputar o governo baiano, já está consolidado. “Nós vamos chegar muito forte na eleição nacional [com Lula] e na estadual”, afirmou Wagner em entrevista ao PIMENTA nesta terça (16) em Ilhéus, onde acompanhou o governador Rui Costa na assinatura de ordens de serviço e entrega de obras.

Wagner diz ter, hoje, apoio de 340 dos 417 prefeitos baianos. Ponderou, no entanto, que a base perdeu o PL e o PDT está indeciso (no vai-não vai). “É base muito consistente e base de partidos muito significativa. Na verdade, todos têm crescido muito.

ALFINETADA EM ACM NETO

Instado a comentar a disputa estadual em 2022, Wagner não deixou de alfinetar o ex-prefeito de Salvador. ACM Neto esteve para apoiar Bolsonaro, já se reuniu com Ciro Gomes (PDT) e, na última semana, teve encontro com Sérgio Moro (Podemos).

– Cada um monta uma estratégia. O candidato de lá [ACM Neto] está correndo trecho, porque ele não tem prefeitos, não tem nem candidato a presidente da República. A situação dele é bem mais complicada. Temos três candidaturas hoje: a minha, a do ex-prefeito e a do atual ministro [João Roma] – disse Wagner.

PANDEMIA, DESEMPREGO E PESQUISA

Antes de falar de processo eleitoral, Wagner afirmou que o momento ainda é de preocupação com a covid-19. “Não é hora de relaxar nos cuidados sanitários”, disse, enfatizando o momento vivido em boa parte da Europa. Também disse que a fome e o desemprego no país são preocupantes.

– São 16 milhões de desempregados. Há muita gente voltando para a extrema pobreza. Então, essa é a pauta que está na cabeça da maioria do povo. O povo não está ligado em eleição. A classe política, evidentemente [já pensa em eleição] – completou..

Wagner ainda comentou sobre as pesquisas eleitorais nacional e estadual. “Nós ainda temos 10 meses e meio para a eleição. Então, é muito precipitado qualquer prognóstico. Eu não confio muito em pesquisa quantitativa tão longe da eleição, mas, de qualquer forma, ele [Lula] tem posição consolidada e eu aqui, na Bahia. Então, nós vamos chegar muito forte”, reforçou.

Lula e Rui são os políticos brasileiros mais populares na Bahia || Foto Divulgação
Tempo de leitura: 2 minutos

O político brasileiro mais popular na Bahia é o governador Rui Costa (PT), seguido pelo ex-presidente Lula (PT), segundo levantamento da consultoria Atlas divulgado pelo Valor Econômico na edição desta segunda-feira (8).

Rui Costa tem imagem positiva para 63%, superando até o ex-presidente Lula, que obtém 60%. Na terceira colocação, aparece o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, com 58%.

O levantamento foi feito no período de 30 de outubro a 5 de novembro. Esta pesquisa provocou os eleitores baianos a responderem se tinham imagem positiva ou negativa das principais personalidades políticas do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro é avaliado positivamente por apenas 17% dos baianos.

LULA É O LÍDER NA CORRIDA PRESIDENCIAL NA BAHIA

A pesquisa divulgada pelo Valor Econômico também mostra a preferência dos baianos por Lula nas eleições presidenciais de 2022. O ex-presidente petista atinge 63% das intenções de voto, mais que o triplo do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atingiu 20%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 9% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), marca apenas 1%.

No cenário em que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), substitui João Doria, Lula também lidera com 62%, contra 20% de Bolsonaro, 9% de Ciro e 3% de Leite.

Neto lidera corrida estadual || Foto Divulgação

NETO X WAGNER

A pesquisa também aferiu o humor do eleitorado baiano em relação à corrida ao Palácio de Ondina.

Segundo a consultoria Atlas, ACM Neto (DEM) lidera em intenções de voto ao governo baiano, com 45%, com o ex-governador e hoje senador Jaques Wagner (PT) na segunda colocação, com 27%, e o ministro da Cidadania e deputado federal licenciado, João Roma (Republicanos), com 4%.

O petista ainda não iniciou a sua pré-campanha ao governo baiano. Hoje, Neto lançou a sua pré-candidatura depois de percorrer várias regiões do estado desde o primeiro semestre.

Éden defende construção de grande palanque para Lula e volta de Wagner ao governo
Tempo de leitura: < 1 minuto

Nesta quarta-feira (27), em entrevista ao programa Linha de Frente, do Grupo Aratu, o presidente estadual do PT, Éden Valadares, reafirmou as prioridades do partido na Bahia.

“Colocamos como prioridade construir um grande palanque para Lula e reeleger o senador Jaques Wagner como governador, para aprofundar o processo de revolução democrática que fez no nosso estado”, disse.

Com um modelo de inclusão e desenvolvimento social, segundo ele, as gestões lideradas por Wagner e pelo governador Rui Costa transformaram a Bahia.

TEMOS UMA TRADIÇÃO DE ESCUTA E DIÁLOGO, DIZ ÉDEN

Segundo Éden Valadares, o partido tem uma tradição de escuta das demandas de toda a sociedade, mantendo-se aberto ao diálogo. “Nos nossos governos aqui na Bahia, de Wagner e de Rui, a gente trouxe os conselhos temáticos participativos e conferências. São formas de oportunizar a participação política da sociedade”, argumentou.

O vice-prefeito Enderson Guinho e o senador Jaques Wagner
Tempo de leitura: 2 minutos

O vice-prefeito e secretário de Esportes de Itabuna, Enderson Guinho (DEM), avalia que as lideranças de partidos aliados do PT levantam dúvidas sobre a viabilidade da candidatura do senador Jaques Wagner ao governo estadual. Ele falou sobre o assunto nesta quarta-feira (6), em entrevista ao Café com Pimenta, programa dos blogs IPolítica, do Thame e PIMENTA.

“Você vê que o posicionamento dos aliados, muitas vezes, coloca em dúvida a candidatura [de Wagner], a exemplo do vice-governador do PP [João Leão] e de aliados do próprio senador Otto Alencar, o senador Ângelo Coronel, que defende a candidatura de Otto ao Governo do Estado”, declarou Guinho, que é pré-candidato a deputado federal e apoia a pré-candidatura de ACM Neto (DEM) ao Palácio de Ondina.

O vice-prefeito também falou sobre a dificuldade de interlocução da Secretaria de Esportes de Itabuna com a homóloga estadual, a Setre, comandada pelo secretário e suplente de senador Davidson Magalhães, do PCdoB (confira abaixo).

BINHO SHALOM AFASTA UNIÃO BRASIL DO EXTREMISMO BOLSONARISTA

O radialista Binho Shalom, presidente do PSL em Itabuna

O radialista Binho Shalom, presidente do PSL em Itabuna e primeiro-secretário estadual do partido, também foi entrevistado pelo Café com Pimenta desta quarta. Ele comentou a fusão do PSL com o DEM, que é presidido por Guinho no município, e enfatizou que a nova legenda, União Brasil, deve caminhar longe do extremismo político do presidente Jair Bolsonaro. Binho fez críticas a Jair Bolsonaro, a quem apoiou em 2018, e disse o país precisa de diálogo. Assista ao programa na íntegra.

O governador Rui Costa, Lula e o senador Wagner em evento na Bahia || Foto Arquivo
Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca, na Bahia, na manhã desta quarta-feira (25), para uma série de compromissos em dois dias de visitas ao estado. O primeiro evento será na Assembleia Legislativa baiana, onde o petista deverá conceder entrevista coletiva e terá encontro com movimentos sociais às 16h.

A previsão é de que, na noite desta quarta, Lula se reúna com os maiores nomes da base aliada no estado – o governador Rui Costa (PT), os senadores Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT) e o vice-governador João Leão (PP) -, na capital baiana.

ALIADOS E MDB

A agenda do ex-presidente prevê visita de Lula a uma policlínica regional em Salvador e almoço com partidos da base aliada na Bahia em um hotel da capital baiana na quinta (26). Há ainda um suspense quanto à possibilidade de Lula conversar, na quarta ou quinta, com o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, cacique do MDB na Bahia.

Félix Mendonça diz que se sente honrado com citação ao seu nome feita por Lupi (à dir.) || Foto Divulgação
Tempo de leitura: < 1 minuto

O PDT poderá fechar apoio à pré-candidatura de ACM Neto (DEM) na corrida à sucessão do governador Rui Costa (PT) em 2022. Segundo o presidente nacional da legenda afirmou ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, falta apenas a definição de uma vaga na chapa majoritária – vice ou candidatura ao Senado – para o PDT selar acordo com o nome do Democrata na Bahia.

– A negociação está bem avançada. Não posso dizer que está selada porque você sabe como é a política – disse Lupi.

Segundo o dirigente da legenda, o nome mais forte do PDT para a vaga na chapa majoritária é o do hoje deputado federal Félix Mendonça Junior.  As negociações também incluem o apoio do DEM à candidatura presidencial de Ciro Gomes (PDT).

Presidente do PDT baiano, o deputado federal Félix Mendonça Junior se disse “feliz e honrado” por ter o nome lembrado para uma eventual chapa do presidente nacional do DEM. Porém, observou:

– Mas ainda não houve convite e não há nada confirmado. Por isso, por enquanto, sigo candidato a deputado federal de novo – disse Félix Junior.

 

ACM Neto faz críticas a gestões de Rui Costa e Jaques Wagner || Foto Divulgação
Tempo de leitura: < 1 minuto

Pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto participou de evento com jovens ligados ao DEM, em Salvador, e avaliou que as gestões petistas na Bahia nada fizeram pela educação em tempo integral no estado. Segundo ele, projetos começaram a sair do papel agora, “no apagar das luzes”, a exemplo de anúncios de construção e ampliação de algumas escolas. “Por que não fizeram em 15 anos e vão fazer no último?”, questionou.

Presidente nacional do DEM, o ex-prefeito de Salvador aproveitou o evento para tecer críticas aos indicadores da educação baiana.

– A gente montou um grupo de trabalho com técnicos do nosso estado e de fora, e a gente começou a estudar profundamente esses dois casos, de Pernambuco e do Ceará. O Ceará em especial na área de alfabetização. Pernambuco em relação ao ensino médio, sobretudo em relação à educação em tempo integral, que foi copiado por vários estados do país. Não há estado que possa querer ser desenvolvido e mudar esse jogo sem investir na educação – disse.

Deputado se manifestou após notícia de que PT quer apoio de Boulos a Haddad
Tempo de leitura: < 1 minuto

A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, informou ontem (14) que o PT pretende convencer Guilherme Boulos, do PSOL, a não ser candidato ao Governo de São Paulo e apoiar o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Sem citar a notícia, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) defendeu que Boulos mantenha a postulação ao cargo de governador do estado mais rico do país.

“Boulos é o melhor nome da esquerda para o Governo de SP. Ele saiu gigante da eleição municipal, onde trouxe de volta a esperança!”, tuitou o deputado. “As pesquisas indicam a força que essa construção tem. A esperança é o norte que precisamos para consolidar a unidade em SP e no Brasil contra o atraso! Estamos juntos, @GuilhermeBoulos”.

De acordo com a jornalista, a intenção do PT é apoiar Boulos na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2024, de modo que, no próximo ano, ao invés de tentar o governo paulista, ele seria candidato a deputado federal.