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O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) acredita ter um diferencial em relação aos petistas que sonham com a presidência da Assembleia Legislativa: ele soma forças à direita, esquerda e centro e atrai votos de governistas e oposicionistas.
Por esta linha de raciocínio, teria hoje 42 votos na disputa pela presidência da Casa. Nilo é presidente da Assembleia pela segunda vez e almeja ser reconduzido em fevereiro de 2011. Para a equação ficar fechadinha,  só falta o apoio do “papai noel”, o governador Jaques Wagner (PT). Só que, do outro lado, estão nomes como Paulo Rangel e Yulo Oiticica, ambos do PT.

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Marco Wense
A onda contrária ao retorno da CPMF é alimentada pela dúvida em relação aos milhões de reais que serão arrecadados, já que existe a “promessa” de que todo o din-din é para o sistema de saúde.
Se houvesse a certeza (100%) de que a contribuição seria direcionada para a melhora da saúde pública, com uma implacável fiscalização, punindo severamente os responsáveis por qualquer desvio, a defesa da CPMF seria inabalável.
Ninguém, pelo menos em sã consciência, seja capitalista, comunista, socialista, direita, esquerda, iria questionar uma iniciativa do governo para amenizar o sofrimento dos mais pobres.
Quanto ao aspecto político, mais especificamente da política partidária, os tucanos, exercendo o democrático exercício oposicionista, criticam a presidenta eleita Dilma Rousseff, que na campanha era contra qualquer tipo de imposto e, agora, defende a volta da CPMF.
Vale lembrar que o mais árduo defensor da ressurreição do imposto sobre o cheque é o governador eleito de Minas, o tucano Antonio Anastasia, que não tomaria essa posição sem antes consultar Aécio Neves, seu criador e principal liderança do PSDB (2).
Geraldo Alckmin, eleito governador de São Paulo, figura de destaque do PSDB (1), só é contra a CPMF quando é questionado por jornalistas. Mas, nos bastidores, longe dos holofotes, é também um entusiasmado defensor.
Para acabar com o disse-me disse, que fulano é contra ou favor, fica a seguinte sugestão: quem é contra, diz logo de público e não aceita um tostão. Quem é favor, assume um eventual desgaste.
O que não pode é essa demagogia, essa tapeação assentada em posições dúbias, sendo, concomitantemente, a favor e contra a CPMF. Pela manhã, CPMF mais nunca. Na calada da noite, CPMF já.
METAMORFOSE
Os tucanos, tanto do PSDB (1) como do PSDB (2), estão sobressaltados com o Lula pós-eleição. Os petistas, por sua vez, estão espantados com o José Serra depois do término da campanha eleitoral.
Durante a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva pregava o “extermínio” da oposição. Os oposicionistas ficaram tiriricas da vida com o petista-mor. Agora, Lula defende que a oposição e o governo “respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada”.
Já José Serra, que segundo FHC tem uns demônios que nem ele mesmo consegue controlar, diz agora que Lula “pratica um populismo cambial”, “o governo é populista de direita na área econômica” e o país vive um “processo claro de desindustrialização”.
O José Serra de ontem, além de colocar a imagem de Lula no seu programa no horário eleitoral gratuito, dizia com todas as letras, em alto e bom som, que “Lula estava acima do bem e do mal”.
Lula, como uma espécie de Deus na terra, não partiu da então candidata e companheira Dilma Rousseff. O tucano José Serra, assombrado com a popularidade do petista, se encarregou de colocá-lo acima do bem e do mal.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Do Diário Bahia

Passadas as eleições, Josefina (ao lado do reeleito Wagner) acionou a tábua de graxa.

A prefeita de Coaraci, Josefina Castro (PT), fez uma verdadeira “limpa” nos cargos comissionados da Prefeitura, sob alegação de corte de custos.
Quase todos os titulares de cargos comissionados perderam seus postos e restaram apenas cinco secretários. A ideia é que acumulem a gestão das suas respectivas pastas com as que ficaram vazias.
Entre os demitidos, muitos trabalharam na campanha da prefeita e foram cabos eleitorais na eleição para deputado (estadual e federal) e governador.
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Marco Wense
Quem estaria por trás da insistente divulgação de que o deputado federal Geraldo Simões é um ficha-suja? Segundo a coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia, o petista está sendo vítima de “fogo amigo”.
Então, como se trata de fogo amigo, o DEM, PSDB e PMDB ficam de fora. A desconfiança recai sobre os partidos que compõem a base aliada do governador Jaques Wagner: PT, PP, PSB, PDT, PRB, PSL, PHS e o PC do B.
Os petistas de Itabuna apostam que os comunistas são os mais interessados em um possível enfraquecimento de Geraldo Simões em decorrência da divulgação de que o ex-prefeito é um ficha-suja.
O PC do B, segundo os geraldistas, está de olho na sucessão municipal de 2012, com os três prefeituráveis – Luís Sena, Wenceslau Júnior e Davidson Magalhães – disputando a indicação da legenda comunista.
O relacionamento político entre o PT e o PC do B sempre foi marcado por uma desconfiança recíproca. Petistas e comunistas só se juntam quando os interesses e as conveniências satisfazem os dois lados.
Uma eventual cisão entre o PT e PC do B, com candidatura própria no processo sucessório de 2012, alimenta o sonho de Fernando Gomes de comandar o Centro Administrativo pela quinta vez.
PS (1) – Esse pega-pega entre comunistas e petistas de Itabuna vem desde os tempos da então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), quando a política estudantil fervilhava.
PS (2) – Eu era filiado (continuo sendo) ao PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola. Quando sentiram que minha candidatura ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) poderia sair vitoriosa com o racha entre o PT e o PC do B, logo se uniram e ganharam a eleição.
PS (3) – No ano seguinte, nova eleição. Agora para o Diretório Acadêmico do curso de Direito, o cobiçado DA de Direito. Tornei a sair candidato. Desta vez, graças ao desentendimento entre petistas e comunistas, fui eleito.

PMDB

O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, quando questionado sobre uma possível indicação de Geddel para um ministério no governo de Dilma Rousseff, diz que “o partido não está empenhado em conseguir cargos, e sim ajudar Dilma”.
Só faltava essa, hein! O Lúcio dando sua contribuição ao governo Dilma sem nenhuma contrapartida, sem o toma-lá-dá-cá, como se o PMDB pensasse exclusivamente no país, deixando de lado o histórico e enraizado pragmatismo.
É o PMDB puro. O PMDB santo. O novo PMDB. O PMDB de Lúcio Vieira Lima. O PMDB de outro planeta.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Do Jornal Bahia Online
Enquanto Alexandre Simões e Paulo Carqueija seguem firmemente disputando a indicação para ocupar a titularidade da secretaria municipal de Saúde de Ilhéus, o Partido dos Trabalhadores não descarta uma outra alternativa. A mudança pode ir além de nomes. Pode ser de cargos. O Partido dos Trabalhadores (PT) pode deixar a secretaria municipal da Saúde para assumir a pasta do Trabalho e Ação Social.
No momento este debate acontece internamente e não há absolutamente nada definido. Segundo uma fonte palaciana ligada ao prefeito Newton Lima, a grande dúvida é se a troca não traria prejuízos políticos à sigla pelo fato de não ter conseguido conquistar avanços significativos enquanto esteve à frente da Saúde. A diferença agora é que o PT passaria a ter 100 por cento o comando das indicações, ao contrário do que acontecera com a Saúde, onde teve que conviver com “adversários dentro da própria casa”, conforme definiu um influente dirigente da sigla.
Este foi, de fato, na opinião do dirigente, o grande empecilho para que o ex-secretário Antônio Carlos Rabat pudesse determinar o novo ritmo da secretaria. O resultado, após seis meses de tentativa, foi frustrante e a análise do partido é de que os interesses internos na secretaria são tão grandes que independem de nomes para uma solução com a rapidez que a sociedade hoje exige.
Clique aqui e leia matéria na íntegra

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O PT de Ilhéus é tão dividido quanto a cidade de Jerusalém. De um lado estão petistas ligados ao deputado federal eleito Josias Gomes e, do outro, o grupo vinculado ao deputado federal reeleito Geraldo Simões.
Integrante do bloco de Josias, a vereadora Carmelita Ângela mira a presidência do legislativo municipal, cuja eleição está marcada para o dia 15 de dezembro. Para o comando do partido, seria esse o caminho natural, já que outro veterano do partido na Câmara, Alisson Mendonça, está ocupando cargo de secretário de Planejamento de Ilhéus.
Faltou, porém, combinar as opções com o vereador-secretário.
Ontem, no programa do radialista Gil Gomes (Rádio Santa Cruz), Alisson afirmou que pretende voltar ao legislativo e ser candidato à presidência da Câmara. Disse que é amigo dos outros 12 vereadores e  quer trabalhar pela posição de nome de consenso..
A notícia caiu como uma bomba no outro lado do partido e promete alguns dias de conflito e tensas negociações. Chamem os boinas azuis!

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Sócrates Santana

Enquanto o PSB construía uma pauta afirmativa para o Brasil, o PMDB virou uma sigla de lideranças regionais.

A coalizão entre o PT e o PMDB, beneficiou o PSB. O partido socialista assumiu o papel de aliado programático da candidatura petista. Ao PMDB, diferentemente, coube a carapuça de um mal necessário para a eleição de Dilma Rousseff.
A distinção entre os partidos, PSB e PMDB, colocou o PT numa posição ambígua, que beira a esquizofrenia ideológica. Por um lado, árbitro de uma rede de interesses distintos, que podem empurrar os principais aliados para as hostes do PSDB. Por outro, vítima de uma descaracterização política, oriunda da influência peemedebista, ou de um esvaziamento das esquerdas, que encontram refúgio no PSB.
Para o bem ou para o mal, contudo, o PT continua sendo o fiel da balança. Seja ao manter Ciro Gomes e Eduardo Campos à esquerda do governo; seja ao estabilizar a governabilidade ao lado de Michel Temer e José Sarney.
O malabarismo em questão implica no equilíbrio entre o modelo comumente dicotômico da política brasileira (PT versus PSDB) e o universo pluralista em desenvolvimento no país. De uma esquerda que tende a ver o centro como uma direita camuflada, ou de uma direita que tende a ver o mesmo centro como o disfarce de uma esquerda que não deseja declarar-se enquanto tal.
À esquerda de Dilma, o partido socialista elegeu 6 governadores, 35 deputados federais e 4 senadores. Mas não foi só. Ao longo dos anos, o PSB ocupou – pouco a pouco – o espaço deixado vago com o deslocamento do PSDB em direção à direita do espectro ideológico. Após a aliança de FHC com o então PFL (hoje DEM), houve uma descaracterização do PSDB, como a que ameaça hoje o PT sob a égide do PMDB.
Enquanto o PSB construía uma pauta afirmativa para o Brasil, o PMDB virou uma sigla de lideranças regionais. Aparentemente, após a Constituição de 1988, o partido deixou de possuir um ideário comum, que por um aspecto, favoreceu seus afins a terem uma maior flexibilidade na ocupação de espaços de poder. Tal trânsito, contudo, possibilitou que o partido se tornasse também a noiva cobiçada de todos. O PMDB de 5 governadores, 20 senadores e 79 deputados.
Sócrates Santana é jornalista.

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Depois da vitória, petista volta ao sul da Bahia.

Confirmado o que o Pimenta antecipou, com exclusividade, nesta tarde: a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, escolheu mesmo o sul da Bahia para descansar após a maratona eleitoral.
No início da noite de hoje, o jornal A Tarde publicou na sua edição online que Dilma Rousseff desembarcou no aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, com outras duas pessoas e tomou rumo ignorado. Um jatinho, prefixo PR_SPR, trouxe a presidenta eleita de Salvador a Ilhéus.
Dilma possivelmente está acompanhada do neto Gabriel e da filha Paula. O destino da família é aventado pelo jornal como sendo o Resort Txai, em Itacaré.
Mais cedo, fonte do PT havia confirmado ao Pimenta que esta seria a escolha da ex-ministra para o seu descanso. Ela fica no sul da Bahia até o final de semana. Na segunda tem reunião para cuidar da transição de governo e já na quarta, 10, participa de reunião do G-20, na Coreia do Sul.
Esta é a terceira visita de Dilma Rousseff ao sul da Bahia nos últimos dois anos. A primeira foi em maio de 2008, durante o lançamento do PAC do Cacau, em Ilhéus. Neste ano, ela esteve em Ilhéus e Itabuna no último dia 26 de março, para inauguração do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene) e lançamento do edital da Ferrovia Oeste-Leste. Nas duas situações esteve na região como ministra. Agora, chega como presidenta eleita.

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Do Política Etc
Na última carreata da campanha de Dilma Rousseff em Itabuna, um interessante registro fotográfico do carro que conduzia o deputado federal reeleito Geraldo Simões (PT). O veículo levava o próprio, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB), o ex-vereador Luís Sena (mesmo partido) e, atrás, a esposa de GS e ex-candidata a prefeita de Itabuna, Juçara Feitosa.
O blog Políticos do Sul da Bahia observou bem que naquela caminhonete estavam alguns dos que possivelmente formarão a chapa de esquerda nas eleições municipais de 2012. E o posicionamento dos ocupantes no veículo serviu como um símbolo de que o clima político não favorece uma nova candidatura de Juçara Feitosa.
Geraldo, que – apesar de vitorioso- , reduziu seu cacife eleitoral nas últimas eleições, ainda é uma liderança forte. Mas perdeu a condição política de deter com exclusividade a batuta com a qual determinava o rumo da esquerda em Itabuna. Agora, terá que negociar e, naturalmente, ceder.
Nesse novo cenário, uma candidatura de Juçara é improvável. A de Geraldo, por ser de qualquer forma uma liderança autêntica, talvez, mas o PCdoB surge revigorado com a excelente votação obtida no município por Wenceslau Júnior, na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa (ficou somente com a primeira suplência do PCdoB, mas foi o mais votado em Itabuna).
Os comunistas querem ocupar espaços mais destacados, e não é somente na caminhonete de Geraldo Simões. Nos bastidores, os principais líderes do PCdoB já deixaram claro que não estão dispostos a ceder a caprichos nem imposições. A conversa terá que ser respeitosa, franca, de igual para igual. E somente assim a esquerda grapiúna poderá recuperar um vigor que vinha perdendo em virtude de projetos de caráter personalista.
HORA DE REFLETIR

O quase empate entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra em Itabuna, neste segundo turno, sugere ao PT local um momento de reflexão. Como dizia aquele antigo comercial, é hora de “rever conceitos”.
Há muito tempo, o PT itabunense orbita num sistema “geraldocêntrico” (referência ao deputado federal Geraldo Simões, que controla o diretório municipal com mão de ferro). Não expande, não oxigena e, o que é pior, não muda. Fica na mesmice e, nesse ritmo, o partido tem se descaracterizado. Não é mais o PT que estimulava o debate, em que todos tinham direito a fazer valer suas opiniões. Virou partido de um grupinho ou, se preferir, de uma panelinha.
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Seis delas são geridas pelo PT

O candidato derrotado José Serra (PT) conseguiu bater a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) em oito dos 417 municípios baianos, conforme levantamento feito pelo Pimenta com base nos últimos números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E o levantamento mostra que seis das cidades são administradas pelo PT, uma pelo PCdoB e outra pelo PMDB, todos partidos da base aliada da primeira presidenta da história do Brasil.
A derrota mais significativa ocorreu em Vitória da Conquista. O PT administra o município há 14 anos e foi lá que Dilma encerrou sua campanha no Nordeste, na última terça, 26. Em Conquista, Serra ganhou com uma frente superior a 17 mil votos. Em votos válidos, deu 55,91% a 44,09% para Serra.
Outras derrotas em cidades administradas pelo PT foram em Camamu (54,5% a 45,5%), Buerarema (56,5% a 43,5%), Itapetinga (50,11% a 49,89%), Itororó (52,05% a 47,95%) e Senhor do Bonfim (51,42% a 48,58%).
Dois outros municípios onde Dilma não venceu são administrados também por aliados. Ituaçu (50,03% a 49,97% para Serra) é administrada pelo PCdoB. Já em Tancredo Neves, administrada pelo PMDB, repetiu-se o que ocorreu no primeiro turno, quando Serra bateu Dilma. Agora, por 54,52% a 45,48%.
Se perdeu nessas cidades, Dilma – e o governador Jaques Wagner – podem comemorar vitória na Bahia. Por aqui, ela saiu com 70,85% dos votos. Em alguns municípios, ela saiu das urnas com quase 90% dos votos. Foi o caso de Itaguaçu da Bahia (88,9%)

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Urnas são entregues no cartório eleitoral em Itabuna (Foto Pimenta).

A apuração em Itabuna foi concluída e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT), bateu José Serra (PSDB) no município por uma diferença de 1.999 votos. Foram 52.855 votos obtidos por Dilma contra 50.856 de Serra. Em percentuais, dá 50,96% a 49,04%.
Tanto em Itabuna como em Ilhéus, os dois maiores municípios sul-baianos, a votação da petista ficou bem abaixo da média baiana. Em Ilhéus, Dilma obteve 62,83% dos votos e Serra, 37,17%. A apuração ainda não foi concluída no estado. Por enquanto, ela abocanha 70% dos votos válidos.

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João Leão e Wagner

Fontes sustentam que não é das melhores a relação do governador reeleito Jaques Wagner (PT) com o ex-secretário e deputado federal João Leão (PP). Wagner e assessores não engolem as seguidas investidas de Leão contra prefeitos petistas e, para completar, o corpo-mole na campanha eleitoral, quando seu nome aparecia associado até a Paulo Souto, principalmente no baixo-sul baiano. João, aliás, não esconde desejo de ser o sucessor de Wagner em 2014.

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Ilimar Franco, d´O Globo
A candidata do PT, Dilma Rousseff, vai acompanhar a apuração dos votos no Palácio da Alvorada, ao lado do presidente Lula, de dirigentes do PT e da campanha, e dos governadores Jaques Wagner (PT-BA) e Eduardo Campos (PSB-PE).
O candidato do PSDB, José Serra, ficará em sua própria casa, em São Paulo, ao lado de familiares e alguns poucos assessores.
Os demais políticos tucanos e dirigentes da campanha devem se reunir na casa do secretário de Cultura Andrea Matarazzo, também em São Paulo.
O comando do PMDB vai se concentrar na casa do presidente da Câmara e vice da chapa governista, Michel Temer (SP), em Brasília.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no início da noite desta quarta-feira, 27, que a lei Ficha Limpa vale nestas eleições para candidatos que renunciaram aos seus mandatos para escapar de cassação.
Houve empate em 5 a 5 e os ministros então acabaram por entender que, em situação de empate, vale o que estipula a Lei. Os ministros analisavam o caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou em 2001 ao mandato de senador para escapar da cassação.
A decisão atinge outro candidato ao Senado pelo Pará, o petista Paulo Rocha, que renunciou ao mandato em 2005 no processo do Mensalão. Aos dois foi negado, definitivamente, o registro de candidatura.
A corte suprema ainda decidirá sobre os casos de inelegibilidade previstos na Ficha Limpa, como aqueles em que o candidato teve contas rejeitadas pelos tribunais de contas (Estado, Municípios ou União).
Assim, a decisão desta quarta não vale para os baianos Carlos Brasileiro (PT), Maria Luiza Laudano (PTdoB), Jânio Natal (PRP) e Geraldo Simões (PT). Os dois primeiros disputaram vaga à Assembleia Legislativa, enquanto Jânio e Geraldo foram eleitos (este último reeleito) para a Câmara Federal.