Tempo de leitura: 2 minutos

Um debate chato. Talvez essa seja a melhor definição para o que se viu do confronto morno, sonífero entre os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), promovido pela RedeTV e pela Folha de São Paulo.
O debate foi encerrado há pouco. Os temas mais (mal) tratados foram privatizações, corrupção e drogas. Os dois candidatos começaram nervosos, mas o tucano José Serra conseguiu “equalizar” logo. Dilma conseguiu um equilíbrio apenas no segundo bloco, quando falou de temas que lhe são mais “próximos” ou que são mais caros ao adversário tucano, a exemplo das privatizações.
Os dois, claramente, entraram querendo um jogo de empate. Ou, na linguagem eleitoral, entrando para não perder o que já possuem de (intenções de) votos. A petista, para tentar conquistar mais votos no eleitorado paulista, a todo tempo questionava deslizes do governo de Serra em São Paulo. Serra batia na tecla da “estatização” da coisa pública por petistas.
No quesito corrupção, Dilma foi instada a comentar sobre a sua ex-braço direito Erenice Guerra. Afirmou que a sua ex-auxiliar “errou”. E ponto. Final. O tucano José Serra foi mais, digamos, cínico. Disse que não sabia que era de Paulo Vieira de Souza de quem os repórteres estavam falando quando lhe perguntaram sobre “Paulo Preto”, o homem acusado de rapinar R$ 4 milhões de um suposto Caixa 2 da campanha tucana.
A VOZ DOS INDECISOS
Eleitores paulistas indecisos foram reunidos numa sala para analisar o desempenho dos candidatos no debate desta noite, supervisionados pelo jornalista José Roberto de Toledo, um dos maiores conhecedores de estatísticas e pesquisas do país.
Conforme Toledo, Serra foi ligeiramente melhor que Dilma. O tucano levou a melhor na abertura do debate e nos dois blocos finais. Houve empate no segundo bloco e Dilma ganhou o terceiro.
Mas na avaliação geral, e conforme entrevista de Toledo à RedeTV, os dois candidatos obtiveram “notas meio medíocres” dos eleitores indecisos de São Paulo. Numa escala de 0 a 100, ficaram abaixo de 70.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Apesar de declarar neutralidade no segundo turno da disputa eleitoral, a candidata derrotada do PV à Presidência da República, Marina Silva, afirmou neste domingo (17) que a candidatura de Dilma Rousseff (PT) se aproximou mais dos pontos defendidos pelo PV do que a candidatura de José Serra (PSDB).
“Houve um acolhimento maior por parte da candidata do PT”, disse a senadora, que classificou a posição tomada como “independente”. “Houve um acolhimento significativo, mas um pouco menor, por parte da candidatura do PSDB”, afirmou, em referência ao programa mínimo defendido pela sigla e apresentado no último dia 8 para servir de base para conversas com os candidatos.
Intitulado “Agenda por um Brasil Justo e Sustentável”, o documento continha propostas abordando dez temas distintos, da transparência nos gastos públicos à reforma política e ao aumento do investimento na educação, sem esquecer do meio ambiente.
Terceira colocada no primeiro turno com quase 20% dos votos válidos, a senadora se esquivou de dizer em quem votaria no dia 31 deste mês, a despeito da postura tomada neste domingo. “O voto é secreto e, para defender minha independência, vou reservar esse direito”, disse.
Depois de dizer que sua participação no processo eleitoral “ainda está em andamento”, a ex-ministra do Meio Ambiente não revelou se pretende se manifestar publicamente a respeito de eventuais acontecimentos nas duas campanhas. “Não falo sobre conjecturas”, disse.
Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

A pesquisa Datafolha que será divulgada em instantes apontará um quadro próximo ao registrado na semana passada. Segundo o blog do Noblat, Dilma Rousseff tem 47% das intenções de voto (possuía 48%) e José Serra com 41%.
No comparativo com a pesquisa da semana passada, Dilma oscilou um ponto para baixo e Serra manteve os mesmos 41%. Como o cenário esperado era de uma subida do tucano, o que não ocorreu, se pergunta se a tática contra José Serra já está funcionando.
Aguardemos todos os números da pesquisa, pois.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Conhecido por seu estilo fanfarrão, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, deu o braço a torcer em relação às últimas pesquisas eleitorais que indicam proximidade e até empate técnico entre Dilma Rousseff e o tucano José Serra.
Via Twitter, ele comentava: “Estamos tranquilos, serenos e focados no nosso objetivo. Entendemos que o segundo turno é um processo eleitoral bastante disputado”.
Quem te viu…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Da coluna Tempo Presente (A Tarde):
O comando da campanha de Dilma na Bahia traçou as estratégias para tentar esfoguear a militância e aliados no segundo turno.
Ficou acertado que, até o dia 29, Dilma e o presidente Lula virão à Bahia.
As datas não estão definidas. Mas já está certo que os dois não virão juntos, e sim em dias distintos para locais diferentes.
Uma ala defende que Dilma vá a Vitória da Conquista, onde Serra venceu no primeiro turno e abriu a campanha do segundo.
A ordem é vestir a camisa e arregaçar as mangas (o que os tucanos já estão fazendo).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Encabeçado por sete bispos, entre eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e d. Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado hoje um manifesto de “cristãos e cristãs evangélicos e católicos em favor da vida e da vida em abundância”, que contava no início da tarde com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis.
O texto será entregue a Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.
Os adeptos rechaçam que “se use da fé para condenar alguma candidatura” e dizem que fazem a declaração de voto “como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais”.
No manifesto, eles deixam claro que “para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)”.
O documento recebeu o apoio dos bispos Demétrio Valentini (Jales, SP); Luiz Eccel (Caçador, SC); Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; Xavier Gilles e Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.
Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT e partidos aliados definiram uma estratégia para conquistar indecisos e reforçar o apoio à presidenciável Dilma Rousseff. Nesta quinta-feira, 14, os “dilmistas” fazem corpo-a-corpo no bairro Santo Antônio, com concentração na praça Alice Monteiro.
Amanhã, no mesmo horário, a ação será na Mangabinha e saída do Bar do Butão. No sábado, às 9 h, os petistas e coligados farão bandeiraço na avenida do Cinquentenário e na praça Adami. As atividades de rua foram definidas em encontro realizado no comitê da campanha, ontem.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Dilma ganhará reforço na campanha em Itabuna.

Partidos da base de apoio da candidata Dilma Rousseff se reuniram nesta quarta, 13, para definir os próximos passos da campanha da presidenciável em Itabuna. Eleito primeiro suplente de deputado estadual, o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB) diz que a ordem é intensificar as ações para garantir a continuidade do projeto iniciado pelo presidente Lula.
Para Wenceslau é nítido que “o desespero toma conta daqueles que vêm fazendo uma campanha de ódio contra Dilma”. Ele e a presidenta do PT itabunense, Miralva Motinho, disseram que a estratégia é conquistar indecisos e atrair o voto de quem esteve com a ex-ministra Marina Silva (PV).
A reunião, no comitê da campanha majoritária, no centro de Itabuna, contou também com representantes de legendas como PRP e PHS. No primeiro turno, Dilma teve 43,13% dos votos válidos no município, ante 38,69% de José Serra (PSDB) e 17,45% de Marina.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A segunda pesquisa pós 3 de outubro mostra a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com 48% das intenções de votos e José Serra (PSDB) com 40%. O levantamento foi feito pelo Vox Populi, encomendado pelo Portal IG.
Quando computados apenas os votos válidos, Dilma aparece com 54,5% das intenções de voto e Serra atinge 45,5%. Nesta conta, são excluídas as intenções de votar em branco ou nulo e o percentual de indecisos.
A pesquisa ouviu 3 mil brasileiros no domingo e na segunda, dias 10 e 11, em 214 municípios do país. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.
O Vox Populi também avaliou o governo. Para 78% dos entrevistados, o Governo Lula é ótimo ou bom. 17% consideram regular e 4% avaliam como ruim ou péssimo. 1% não souberam ou não quiseram responder à este quesito.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT de Ilhéus fez festa nesta terça-feira, 12, em homenagem ao deputado federal eleito, Josias Gomes, e a estadual reeleita Fátima Nunes. Na concorrida feijoada, oferecida no clube Satélite (Baía do Pontal), estavam presentes não apenas os integrantes do petismo na Terra da Gabriela, mas também alguns dos principais nomes da legenda na Bahia.
Destaque para o deputado federal Walter Pinheiro, senador eleito, e o presidente da legenda, Jonas Paulo, que desembarcaram pela manhã em Ilhéus, exclusivamente para participar da comemoração de Josias e Fátima Nunes.
Militantes, profissionais de imprensa e muitos amigos de Josias se avolumavam no evento, onde o intrépido jornalista “Gogó de Ouro”, como de praxe, roubou a cena…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Wenceslau e Geraldo: por trás, só estocadas.

Não é dos mais amigáveis o clima entre o deputado federal reeleito Geraldo Simões (PT) e o suplente de deputado estadual Wenceslau Júnior (PCdoB).
O cururu tem identificado digitais geraldinas nas críticas direcionadas a ele nos meios de comunicação.
A crítica que ele considera inaceitável é a versão espalhada de que obteve votação expressiva por ter recebido ajudinha do prefeito Azevedo em troca de seu silêncio na Câmara de Vereadores, onde ocupa segundo mandato.
É a velha (e histórica) briguinha entre petistas e comunistas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os quatro principais institutos do país registraram pesquisas sobre o segundo turno presidencial envolvendo José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). A divulgação se dá a partir da próxima quinta, 14, conforme datas de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
1- O Vox Populi ouvirá 3 mil eleitores entre hoje e amanhã, dias 11 e 12, sob encomenda da TV Bandeirantes;
2 – O Sensus iniciou nesta segunda consulta com 2 mil eleitores sobre a disputa nacional, encomendada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT). O trabalho de campo será concluído na quarta, 13;
3 – O Ibope também começou hoje e deve encerrar na quarta, 13, a sua pesquisa com 3.010 eleitores; e
4 – O Datafolha pode divulgar já na sexta, à noite, o resultado do seu levantamento em todo o país, quando pelo menos 3.220 eleitores serão ouvidos. O trabalho está previsto para os dias 14 e 15.

Tempo de leitura: 2 minutos

José Roberto Toledo
A diferença de 8 pontos porcentuais entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) captada pela primeira pesquisa do segundo turno parece maior do que é de fato. Com apenas dois candidatos na disputa, o que sai de um vai para o outro. Os vira-casaca contam dobrado.
Ou seja: se 4% dos votos válidos trocassem de lado, Serra empataria com Dilma, ou a petista dobraria sua vantagem – dependendo de para onde o vento sopre. Como se vê, é uma margem apertada.
Além disso, o Datafolha encontrou 7% de eleitores indecisos. Um cenário possível é que eles venham a se distribuir da mesma maneira que os eleitores de Marina Silva (PV) e dos nanicos já se distribuíram até agora, isto é, na proporção de dois para um em favor de Serra.
Se isso acontecer, o tucano passaria de 41% para entre 45% e 46% do total de votos, enquanto Dilma iria de 48% para entre 50% e 51%. Nesse caso, a diferença entre eles poderia cair de 7 pontos para, no limite mínimo, 4 pontos.
Em 2006, o porcentual de votos brancos e nulos caiu do primeiro para o segundo turno da eleição presidencial (porque eram menos cargos e a votação ficou mais fácil), mas a abstenção aumentou. A quantidade de votos válidos foi praticamente igual nos dois turnos.
Mantido esse cenário em 2010, Dilma e Serra estariam disputando 101,6 milhões de votos (os válidos do primeiro turno). Aplicados os porcentuais de intenção de voto do Datafolha, a petista teria hoje 50,8 milhões de votos, e o tucano, 43,4 milhões.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Dilma acusou família Serra pelos boatos (Foto Band/Divulgação).

Quem assistiu ao debate dos presidenciávies na TV Bandeirantes, ao final da noite deste domingo, 10, viu Dilma Rousseff (PT) bem diferente de outros confrontos envolvendo a participação de José Serra (PSDB).

Logo no primeiro bloco, e na primeira pergunta, Dilma questionava o tucano sobre o jogo sujo na campanha, inclusive com a participação do vice, Índio da Costa. Serra respondeu que se solidarizava a quem era vítima de calúnias, não sem incluir-se entre os atingidos.
Dilma bateu duro no debate. Ela estava indignada com a onda de boatos que lhe tirou a vitória no 3 de outubro e, principalmente, com o que fez a esposa de José Serra em campanha na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A presidenciável achava que não deveria responder aos ataques. Teve de mudar de opinião. E neste domingo.
Conforme o jornal Estadão, Mônica Serra abordava moradores de Nova Iguaçu e disse a um senhor de 73 anos que Dilma era “a favor de matar criancinhas”, no dia 14 de setembro. O senhor era o ambulante Edgar da Silva. Mônica tentou arrancar voto em favor de Serra após Edgar declarar-se eleitor de Dilma.
O golpe sujo da esposa não contou nem com a defesa de Serra. Durante os cinco blocos do debate, em nenhum momento o presidenciável tucano defendeu a própria esposa, como pode ser conferido no site da Band (clique aqui).
Desde o início de setembro, a campanha de Serra é acusada de contratar um guru indiano para montar um vasto cadastro de email e enviar mensagens contrárias à adversária. Os tucanos rebatem.
Um dos emails afirmava que Dilma estava tão convicta do sucesso da campanha que teria dito “Nem Jesus me tira essa vitória”. Era uma mentira, a petista nunca disse aquilo, mas a história se disseminou como verdade entre evangélicos por todo o Brasil. Nesta noite de domingo, Dilma resolveu dar uma basta em público e diante das câmeras. Se terá efeito, só as urnas dirão.