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Saiu a primeira pesquisa da corrida presidencial brasileira neste segundo turno. Os números podem ser conferidos na edição de domingo da Folha: Dilma Rousseff tem 48% das intenções de voto e José Serra com 41%.
Em votos válidos, dá 54% a 46%.
Isso quer dizer que este segundo turno não será o passeio que petistas imaginavam. Nem traz Serra à frente de Dilma, como especulavam os tucanos. Quem vai suceder Luiz Inácio Lula da Silva?
Foram ouvidos 3.265 eleitores ontem (8) e a margem de erro é de dois pontos. A pesquisa captou que 51% dos votos de Marina Silva (PV) migraram para Serra e 22%, para Dilma. Outro ponto: no dia 2, o Datafolha apontava a petista com 52% e o tucano com 40% em cenário de segundo turno.
Atualizado às 18h

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Serra em Conquista (Foto Blog do Anderson).

O presidenciável José Serra atraiu uma leva de tucanos e demos do sul e sudoeste da Bahia a Vitória da Conquista, nesta tarde de sexta, 8. Ele foi recebido por aliados ainda no aeroporto do município e seguiu em carreata que terminou na praça Barão do Rio Branco.
Esteve acompanhado do candidato derrotado ao governo baiano, Paulo Souto (DEM), o deputado federal tucano João Almeida, que não conseguiu reeleição, e o radialista conquistense Herzem Gusmão, que voltará ao PSDB após tentar e não conseguir uma vaga na Câmara Federal pelo PMDB.
Serra evitou aprofundar-se em polêmicas, mas afirmou que o tema aborto na campanha seria anseio da população. O tema, junto com religião, é apontado como um dos fatores que levaram a eleição presidencial ao segundo turno.
Aliados do tucano propagaram a versão de que a candidatura petista era favorável à prática. Não à toa, tanto Serra como Dilma Rousseff abriram os seus programas eleitorais na televisão, hoje, falando em defesa da vida.

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O senador César Borges (PR) foi “deletado” até pelos eleitores da sua cidade natal, Jequié, no sudoeste baiano.
Em solo jequieense, Walter Pinheiro (PT) teve 31,22% dos votos e Lídice (PSB), 27,50%.
Borges ficou distante: 19,96%.
Aliás, o senador não foi o único carlista a se dar mal na terra onde nasceu. Veja o caso do presidente do Democratas, Paulo Souto. Em Caetité, o ex-governador teve 22,66% dos votos, ante 68,87% de Wagner (PT).
Em números absolutos, foi algo como 3 votos pra 1. O petista obteve 15.856 votos e o democrata só 5.216.

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O PT repetiu em âmbito estadual o bom desempenho obtido na eleição do último domingo (3) para o Legislativo federal, quando conseguiu a maior bancada na Câmara dos Deputados e a segunda no Senado.
Segundo dados compilados pelo G1, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu 149 deputados estaduais e distritais (do Distrito Federal) pelo país, um aumento de 18% em relação à eleição de 2006.
Com o resultado, o PT se tornou o partido com o maior número de deputados estaduais no país, seguido pelo PMDB (147 deputados) e pelo PSDB (123).
O PMDB, que liderava o ranking em 2006, perdeu 17 deputados (queda de 10%). Já o PSDB perdeu 29 cadeiras (queda de 19%).
Entre os dez partidos que integram a coligação que apoia Dilma Rousseff (PT) à Presidência, apenas o PMDB reduziu sua bancada de deputados estaduais e distritais. Os outros nove partidos da coligação governista (PT, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC) ampliaram suas bancadas, entre eles o PRB do vice-presidente José Alencar, que passou de três representantes em 2006 para 18 a partir de 2011.
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Alexandre Lyrio, do Correio da Bahia, é dono de belo texto e usou a sua criatividade para presentar os leitores do seu blog, Moqueca de Fatos, com uma entrevista diferente com o governador reeleito Jaques Wagner. Abaixo, as perguntas possíveis e, ao final, o link para você saber o porquê da (constante) interrupção do diálogo.
Governador. Quem ganhou a eleição no estado? O senhor ou Lula?
– Olha, isso é jogo de palavra de quem perdeu. O meu adversário tem que entender que…
Governador, os 20 milhões de votos de Marina vão para quem?
– Olha, voto não tem dono. Eu acho que…
Confira a íntegra aqui

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(foto Manu Dias)

No encontro que teve ontem em Brasília com a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, declarou que vê a petista com grande identificação com a pauta da sustentabilidade e do desenvolvimento com respeito ao meio ambiente.
Dirigindo-se à candidata, Wagner afirmou: “acho que você é tão verde quanto era nos tempos de ministra”. Para o governador, não haverá transferência automática dos votos de Marina Silva. “Esse é um voto mais consolidado, voto de opinião”, avaliou.
Wagner acredita que Dilma tem mais identidade com as causas defendidas por Marina. Ele opinou que no segundo turno a campanha enfatize o embate entre os projetos políticos, em vez de um confronto de personalidades.
O governador também estabeleceu uma meta: se no primeiro turno Dilma teve 63% dos votos na Bahia, ele pretende lutar para que o número no segundo turno chegue a 75%.

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O PT de Canavieiras se dividiu nestas eleições, com uma parte apoiando Geraldo Simões e a outra lutando à caça de votos para o ex-deputado e ex-presidente estadual do partido, Josias Gomes. Acabaram os dois eleitos e, no município, separados por apenas 89 votos.
Geraldo somou 1.244 votos em Canes. Josias, 1.155.
Valeu muito para Josias o empenho do presidente da executiva local do PT, Edvaldo Pombal, que trabalhou para reverter um quadro de desgaste na imagem de seu candidato. Deu certo.

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A executiva nacional do PV aprovou um documento que propõe liberdade para os diretórios regionais no segundo turno da sucessão presidencial. Assim, em cada estado a legenda poderá apoiar Serra (PSDB) ou Dilma (PT), de acordo com as peculiaridades locais.
Na Bahia, por exemplo, os verdes sempre foram mais próximos do PT, enquanto em São Paulo eles têm sido aliados históricos do tucanos.
A tendência é de que o apoio de Marina Silva, terceira colocada nas eleições, seja pessoal, não implicando no posicionamento do partido.

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José Roberto de Toledo | Estadao.com

Em uma campanha despolitizada, na qual a maior parte dos eleitores votou com o bolso, um tema relacionado a valores morais e religiosos levou a eleição para o segundo turno. A internet foi vital para acelerar e multiplicar esse processo.
O migração de votos de Dilma Rousseff (PT) para Marina Silva (PV) na reta final da corrida presidencial se explica, principalmente, pela guinada de parte do eleitorado evangélico da petista para uma candidata que compartilha sua fé. Motivo: a descriminalização do aborto.
No momento seguinte, eleitores católicos, influenciados pela pregação de padres e bispos contra a legalização do aborto, também deixaram de votar em Dilma.
Enquanto Marina cresceu em praticamente todo o País, a reação do tucano foi concentrada em Estados como São Paulo. Serra conseguiu virar a eleição no Estado onde foi governador.
A polêmica em torno do aborto foi potencializada por uma campanha “viral” na internet. Vídeos de pastores evangélicos pregando contra o voto no PT por causa da posição do partido em favor da descriminalização viraram hits. Um deles foi visto mais de 3 milhões de vezes nas últimas semanas.
Outro vídeo muito propagado na internet mostra a contradição de Dilma sobre a legalização do aborto. Contém trecho dela defendendo a mudança da legislação em entrevista feita no fim de 2007, e depois exibia imagem recente da candidata dizendo ser contra a descriminalização.
As buscas pelo binômio “Dilma + aborto” no Google cresceram 1.500% em setembro – o que dá uma indicação de como o tema passou a ser uma preocupação dos eleitores.
A campanha de Dilma reagiu organizando uma reunião de última hora com líderes religiosos evangélicos e católicos. O movimento não foi suficiente para estancar a perda de votos, ao menos não na quantidade suficiente para garantir a vitória no primeiro turno.
Marina acabou sendo a maior depositária desses votos, chegando a quase 20% dos válidos. Essa votação da candidata do PV abriga dois tipos de eleitores, muito diferentes.
De um lado, votam nela jovens de alta escolaridade desencantados com PT e PSDB e que se identificam com a proposta ambientalista de Marina. De outro, mulheres de classe média baixa e pobres que votam na candidata verde porque ela é evangélica e contra a legalização do aborto.
O destino do voto desses dois contingentes em maior ou menor peso para Dilma ou para Serra determinará o resultado do segundo turno.

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Reeleito ao governo baiano com 63,8% dos votos, Jaques Wagner falou nesta tarde sobre a aproximação dos petistas com os eleitores apaixonados por Marina Silva, conforme o Terra.
Além de elogiar a ex-petista, Wagner diz que Marina é maior do que o partido ao qual está filiada.
– Marina é maior do que o PV. O PV que me desculpe, mas ela é uma liderança maior. Temos que olhar os eleitores que se apaixonaram por Marina e os que se apaixonaram por Dilma.

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João Carlos Oliveira
Hoje, 3 de outubro, dia da grande festa da democracia brasileira, os 135 milhões de eleitores escolherão, por meio do voto direto, quem ocupará os cargos de presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Exercerão, portanto, o direito plena da cidadania.
Numa breve análise da campanha presidencial, podemos afirmar que o grande embate político aconteceu entre os projetos do PT e do PSDB:
1. Os petistas, tendo como candidata à presidência a ex-ministra Dilma Rousseff, apoiada pelo presidente Lula e apresentando como principal base de sustentação a aprovação de seu governo; e
2. Os tucanos, com o candidato José Serra, associado à imagem neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.
Ainda no páreo, destaca-se a candidata Marina Silva, do PV, com seu discurso ambientalista. Por fim, há de se considerar a participação do candidato Plínio, que apresentou propostas de cunho socialista que, temperadas por sua experiência e esperança, contribuíram para quebrar a imagem até então dura do PSOL.
Vale registrar que a grande dificuldade da oposição tucana ao projeto do PT foi o de não encontrar o “lugar de fala” contra o Governo Lula, em função dos elevados índices de aprovação popular do presidente (80%), associado ao seu inquestionável carisma.
Aproximando-se do final das campanhas, as pesquisas apontam remota possibilidade de segundo turno para o cargo da presidência, em razão do percentual de intenção de voto alcançado pela candidata do PT.
No tocante ao Estado da Bahia, especula-se que a fatura será decidida no primeiro turno, já que a provável vitória de Jaques Wagner foi construída com base no projeto republicano, não só atraindo bases carlistas, bem como tratando todos os prefeitos sem distinção de cor partidária ou corrente política.
Portanto, as eleições na Bahia se dão sem o confronto personalizado entre Carlismo x Anti-Carlismo. Ou seja, sem a “Síndrome do Flamengo” (a favor ou contra).
A grande disputa eleitoral acontecerá na briga pelas duas vagas ao Senado, entre Lídice (PSB), Pinheiro (PT) e César Borges (PR).
Na Região Cacaueira, analisando suas duas principais cidades, Itabuna e Ilhéus, diagnosticamos que, na Terra Grapiúna, teremos poucos lances políticos. Destacamos, entretanto, a postura do prefeito Capitão Azevedo (DEM), que optou pela “decisão de não decidir” apoio à candidatura dos governos federal e estadual, contribuindo para o enfraquecimento de novos atores políticos, a exemplo de Coronel Santana (PTN) e Augusto Castro (PSDB).
Quanto a Ilhéus, teremos algumas surpresas. Certamente não repetiremos o “Efeito Pipa”, mas teremos, num contexto figurado, o fenômeno “Bebê no Colchão”, que, consequentemente, dificultará a reeleição de políticos nas esferas federal e estadual da Terra dos Sem Fim de Jorge Amado.
Nasce uma nova geopolítica com a festa da democracia – Eleições 2010.
João Carlos Oliveira é analista político, professor da Uesc e diretor técnico da Compasso Pesquisa e Consultoria.

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Sócrates Santana

A democracia baiana forjou um acentuado pluralismo partidário, que favorece os neoaliados.

Permeia nessas eleições uma sensação estranha. Um cheiro de óleo diesel. Uma tentativa de diluir diferenças, sucumbir ideologias. Paira um espírito palaciano. Um distanciamento das relações políticas. Todos são iguais. Uma verdade inconveniente. Há diferenças. São muitas. Desde a confecção de uma peça publicitária dos candidatos majoritários até a participação de comícios adversários.
Aparentemente, nessas eleições, basta vencer. Mas, o que significa vencer? Como vencer? Por quê vencer? Devo poupar, contudo, o leitor com a comum defesa da importância da continuidade do projeto iniciado pelo presidente Lula e o governador Wagner. Prefiro explicar que vencer significa continuar esse projeto, mas, principalmente, eliminar o outro projeto.
Para eliminar o outro projeto é necessário exaurir ao máximo a correlação de forças da direita ideológica: DEM e PSDB. Diminuir o número de parlamentares desses partidos é vital para tal objetivo. Isso exige um esforço concentrado em torno de candidatos ao Senado, como Walter Pinheiro e Lídice da Mata. Mas não basta.
A democratização da democracia baiana forjou um acentuado pluralismo partidário, que favorece os neoaliados. Esses tendem a se tornar tão exorbitantes que passam a ocupar a parte mais ampla da base de sustentação do governo Dilma e Wagner, relegando a esquerda às margens. Ou seja: não basta conter a direita ideológica (DEM e PSDB); também é necessário diminuir o tamanho da direita fisiológica (PMDB e PR).
Vencer no primeiro turno neutraliza no tabuleiro baiano DEM e PSDB, além de afastar das hostes do poder o ímpeto do deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB) e do senador César Borges (PR). Por um lado, o DEM sofre um desgaste natural, correndo o risco eminente de refletir uma rarefeita densidade eleitoral, abaixo do desempenho histórico de 25% dos eleitores baianos creditada ao carlismo.
Por outro lado, o PMDB regional disputa o papel de opositor ao modelo vigente. Não cresce nas pesquisas, apesar de surgir como uma sombra para o DEM, quando oferece refúgio seguro para aliados de última hora, como o PR.
Mas é impossível eliminar o outro projeto. É impossível, porque, os candidatos que compõem a base aliada viabilizam alianças entre o “novo” e o “velho” projeto. Uma guerra em que, no final, não há vencidos e vencedores, é uma guerra que não alcança seu objetivo. No momento em que optamos entrar no conflito, somos aliados ou de uma parte ou de outra. Nenhum movimento pode ser, simultaneamente, de esquerda e direita. Se tudo é esquerda, não há mais direita e, reciprocamente, se tudo é direita, não há mais esquerda.
Sócrates Santana é jornalista.

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Souto, Wagner e Geddel: vitória petista no 1º turno (Fotomontagem Google).

– Dilma tem 65% na BA, ante 15% de Serra e 9% de Marina

A mais nova pesquisa Vox Populi/A Tarde revela crescimento de cinco pontos percentuais do governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT). No intervalo de 26 de agosto e 25 a 27 de setembro, o petista saltou de 46% para 51% das intenções de voto.
Bem atrás, Paulo Souto (DEM) oscilou negativamente – de 17% para 15%, enquanto Geddel Vieira Lima (PMDB) saiu de 11% e foi a 12%. Bassuma (PV) oscilou de 1% para 3% e os demais concorrentes não pontuaram.
O levantamento tem margem de erro de 3,1 pontos percentuais e ouviu mil eleitores em todo o estado, nos dias 25, 26  e 27. Votos Brancos e nulos atingiram 5%. O percentual de indecisos caiu de 18% para 14% em um mês. Para 68% da população, o governador sairá vitorioso das urnas no domingo.

Na pesquisa espontânea, Wagner pulou de 32% para 37% e Souto foi de 7% a 8%. Geddel saiu de 6% para 8%. Neste caso, o percentual de indecisos é de 37%, além de 6% de brancos e nulos e 1% atribuído a outros candidatos.
O Vox Populi/A Tarde também fez simulações de segundo turno. No confronto entre petistas e democratas, Wagner teria 63%, ante 22% de Paulo Souto. Quanto são confrontados Wagner e Geddel, o governador tem 64% e Geddel só 19%.
SENADO
Na corrida ao Senado, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB) lideram com 18% e 17%, respectivamente. César Borges (PR) aparece com 14%. O trio está em situação de empate técnico.
PRESIDÊNCIA
A pesquisa também aferiu a corrida presidencial na Bahia. Dilma Roussef (PT) aparece com 65%, estável. José Serra (PSDB) tem 15% e Marina Silva (PV) pontua com 9%. A pesquisa completa você confere na edição d´A Tarde deste sábado, 2. Confira aqui se for assinante.

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Na caminhada que levou mais de 8 mil pessoas à avenida do Cinquentenário (30 mil para os organizadores), o deputado federal Geraldo Simões (PT) falou sobre a sua situação e também dos candidatos ao Senado na chapa de Jaques Wagner, Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT), que participaram do evento em Itabuna.
Geraldo disse que as pesquisas internas e o Ibope confirmam a tendência de Wagner manter uma tradição: a chapa majoritária governista fazer os dois senadores.
O parlamentar federal, que disputa a reeleição, caminhou ao lado de Lídice e Pinheiro. Não conteve a euforia diante da multidão e, numa entrevista ao Pimenta, disparou petardo num alvo antigo:
– Aquele outro disse que água e óleo não se misturam, mas tava doido pra se misturar com a gente. Veja agora: Lídice e Pinheiro subindo e César Borges (PR) caindo.
Geraldo ainda manteve-se confiante em relação ao seu processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Eu não tenho pendências. Estou pronto para me defender. Por duas vezes, o TRE aprovou a minha candidatura”, disse, numa referência a representações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE)  e pelo PMDB do arquiinimigo Geddel Vieira Lima.
Ainda na caminhada, os candidatos ao Senado comentaram as últimas pesquisas. Lídice da Mata (PSB) não quis comentar o resultado do Datafolha. “Nas nossas pesquisas, nós estamos na frente, eu e Pinheiro, e espero que este seja o resultado [das urnas]“.
Walter Pinheiro (PT) disse que, após o trabalho, está chegando a hora da colheita. “Creio que a chapa elege os dois senadores e formará uma grande bancada. O melhor instrumento de trabalho é a mobilização. O povo da Bahia vai dar uma resposta positiva à nossa chapa”.