Itabuna perde o folclórico Luxemburgo do Cacau
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Os amantes do futebol amador no sul da Bahia não sabem quem é Heribaldo Menezes Santos, mas certamente conheceram ou já ouviram falar sobre Badú ou “Luxemburgo do Cacau”, uma das figuras mais queridas e engraçadas de Itabuna. Neste domingo (9), o desportista itabunense partiu, deixando para quem o conhecia muitas lembranças de histórias e estórias.

Luxemburgo perde, mas deixa muitas “estórias” engraçadas

“Luxemburgo do Cacau” foi vítima de infarto fulminante do miocárdio. Foi encontrado sentado em um sofá na casa onde morava na rua Joaquim Batista, no bairro Santo Antônio, em Itabuna, na manhã de hoje. A perda do ilustre filho da terra causou muita lamentação nas redes sociais.

“Luxemburgo do Cacau” atuou como jogador de futebol profissional, jogando no Itabuna Esporte Clube. Ao encerrar a carreira nos gramados, tornou-se treinador das categorias de base do clube. Mais tarde passou a comandar equipes do futebol amador. Por vestir ternos, à beira dos gramados, ficou conhecido como “Luxemburgo do Cacau”, por causa do estilo do famoso treinador Vanderlei Luxemburgo. O famoso acumula passagens pela Seleção Brasileira e equipes como Flamengo, Palmeiras, Real Madrid, Vasco e Santos.

REJEITOU PROPOSTA DO FLAMENGO

Por causa de suas estórias engraçadas, “Luxemburgo do Cacau” foi personagem, em 2018, foi notícia no canal Fox. Concedeu entrevista afirmando ter rejeitado uma proposta para ser treinador do Flamengo. Alegou ter exigido R$ 1,8 milhão mensais de salário e, que pela pedida ser alta, não fechou com o Rubro-Negro carioca.

Por meio de nota, o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, lamentou a morte de “Luxemburgo do Cacau”. “Ele tinha uma legião de amigos e, com seu jeito folclórico, fazia a alegria de todos que desfrutavam do seu convívio fraternal. Hipoteco minha solidariedade aos seus familiares, e peço a Deus que o receba em luz, ao tempo que conforte o coração de todos os seus parentes e amigos”,  escreveu. Ainda não foi informado horário e local do enterro de “Luxa”.

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O influenciador digital Iran Santana, conhecido mundialmente como o cara da “Luva de Pedreiro”, esteve nesta terça-feira (19) na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ). Ele foi recebido pelo também baiano Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, e conheceu o centro de memória da história da Seleção Brasileira.

Famoso nas redes sociais como “Luva de Pedreiro”, o jovem ficou famoso mundialmente por gravar e publicar vídeos de golaços marcados por ele em um campo de várzea, no povoado Tabua, em Quijingue, no interior da Bahia. Por causa dele, bordões como “Receba!” e “O Melhor do Mundo, graças a Deus!” foram repetidos por fãs e grandes craques de futebol em todo o planeta.

Influenciador baiano bate papo com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues

O sucesso levou “Luva de Pedreiro” até a final da Liga dos Campeões da Europa e a estrelar materiais de gigantes do futebol mundial. Ele viu de perto o Real Madrid vencer o Liverpool por 1 a 0 e sagrar-se campeão, no dia 28 de maio deste ano. O gol do título foi marcado pelo brasileiro Vini Jr.

Ednaldo Rodrigues entregou a “Luva de Pedreiro” uma camisa oficial da Seleção Brasileira personalizada, uma bola oficial e uma mochila da CBF. Em seguida, o influenciador digital foi até o Museu da Seleção Brasileira, onde pôde ver troféus, camisas e lembranças importantes da história da equipe pentacampeã do mundo.

Zidane é nome dado como certo no comando do PSG na próxima temporada || Foto Getty Images
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No Brasil, é uma prática corriqueira que um clube tenha mais de um ou dois técnicos ao longo de uma temporada, já que por aqui se preza bastante os resultados imediatos ao invés de um trabalho a longo prazo. E assim que um técnico perde duas ou três partidas em sequência, geralmente ele já começa a ser contestado e o seu trabalho fica por um fio.

Enquanto isso, na Europa é mais comum que o treinador tenha mais tempo para trabalhar com a equipe, e os torcedores tendem a ser um pouco mais pacientes. No entanto, isso não se aplica ao badalado Paris Saint-Germain, que ao longo dos últimos anos tem dispensado treinadores de forma bem semelhante aos times brasileiros.

No comando do PSG há pouco mais de um ano, o argentino Mauricio Pochettino tem sido extremamente criticado e sua continuidade na equipe está em xeque. De acordo com a imprensa francesa, mesmo que o treinador leve o time a eventual conquista da Liga dos Campeões, ele não continuará como técnico, e a diretoria do clube parisiense deve trazer Zinedine Zidane para a vaga.

GRANDES EXPECTATIVAS

As expectativas para a equipe no início desta temporada eram enormes, principalmente com a contratação de grandes reforços como Sergio Ramos, Hakimi, Donnarumma e Lionel Messi. Associando esses reforços às estrelas já presentes no elenco, o PSG era visto como favorito a vencer tudo que disputasse.

Pochettino é tido como nome descartado pelo PSG após eliminação na Copa da França || Foto AFP

Contudo, o “hype” foi diminuindo conforme os resultados não vinham, e equipes como o Manchester City, Bayern de Munique e Real Madrid, estão muito melhor cotadas entres os fãs no momento. Por conta disso, muitos torcedores têm procurado as casas de apostas com bônus de cadastro, onde o usuário precisa apenas se registrar para ter acesso a um saldo generoso. Com isso, qualquer um pode começar a palpitar nas partidas do seu time do coração com um baixo ou sem nenhum custo, tendo a oportunidade ainda de ser mais ousado em suas apostas por conta do saldo extra.

FRITADOS

Caso Pochettino realmente seja dispensado, essa não será a primeira nem a segunda vez que o Paris Saint-Germain “frita” um treinador. A equipe foi comprada em 2011 por um fundo bilionário do Qatar, e de lá para cá é presidida por Nasser Al-Khelaifi, com isso, o clube já teve vários tipos de técnicos, desde os de “elite” aos considerados da “nova geração”. E o que todos eles têm em comum? Deixaram o Parque dos Príncipes antes do previsto.

O primeiro a encarar o comando do time parisiense foi o consagrado treinador italiano Carlo Ancelotti. Ele ficou na equipe entre janeiro de 2012 a junho de 2013, e naquele período já existia uma grande pressão pela conquista da Liga dos Campeões, algo que não ocorreu até hoje.

Mesmo vencendo o Ligue 1 da temporada 2012/13, o italiano acabou deixando o time, e logo após a sua saída, Ancelotti disse: “Não fizemos um trabalho ruim, ganhamos a Liga, mas os dirigentes não estavam felizes. A partir dali, me dei conta de que não acreditavam no projeto, pensavam mais em resultados imediatos. Estavam ansiosos, enquanto o PSG precisava seguir trabalhando a médio e longo prazo. O clube não devia pensar em ganhar de imediato a Liga dos Campeões. Quando estava lá, cada jogo que perdia acabava em brigas a gritos”.

Para o lugar de Ancelotti, o time parisiense contratou Laurent Blanc, que venceu a Ligue 1 nas três temporadas em que ficou no comando da equipe, contudo os títulos nacionais não foram suficientes para garantir sua permanência no Parque dos Príncipes. Em julho de 2016, chegou o copeiro Unai Emery, trazido especialmente para tentar levar a taça da Liga dos Campeões. Pouco depois, ainda chegaram ao time Neymar e Mbappé, mas ainda assim a equipe não conquistou o sonhado título continental e mais um treinador foi mandado embora.

O último a ser fritado pelo PSG foi o alemão Thomas Tuchel. O treinador chegou ao time em julho de 2018 e ficou até dezembro de 2020, sendo dispensado cerca de seis meses antes do término do seu contrato. Ele foi quem chegou mais próximo de conquistar a orelhuda, já que levou o PSG até o vice-campeonato da Liga dos Campeões na temporada 2019/20, perdendo o título para o praticamente invencível Bayern de Munique. Apesar do  melhor resultado na história da competição, Tuchel foi dispensado e acabou assinando com o Chelsea.

E como o destino muitas vezes é cruel, na temporada 20/21, Tuchel conseguiu conquistar a Liga dos Campeões com o Chelsea, enquanto Emery vencia na mesma temporada a Europa League com o Villarreal.

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Estádio de abertura da Copa 2018|| Foto Divulgação da Fifa

Começa nesta quinta-feira (14), às 12 horas (horário de Brasília), a 21ª edição da Copa do Mundo, com a partida entre as seleções da Rússia e Arábia Saudita.O jogo de abertura da competição esportiva será no Estádio Luzhniki, em Moscou. As duas equipes nunca se enfrentaram em Copa do Mundo.
Os gêmeos Anton e Alexei Miranchuk, que jogam  no meio campo, são os destaques dos donos da casa, que contam ainda com o lateral-direito Mário Fernandes, um brasileiro naturalizado russo. O time mais provável de hoje será: Akinfeev, Mário Fernandes, Granat, Ignashevich e Kudryashov, na defesa; Zobnin, Golovin, Zhirkov e Samedov, no meio de campo; e Miranchuk; Smolov, no ataque.
A Arábia Saudita disputa a sua quinta Copa do Mundo,já tendo participado das edições de 1994, 1998, 2002 e 2006. A equipe saudita conseguiu a classificação para a Copa da Rússia, disputando as eliminatórias asiáticas na mesma chave de Austrália e Japão.
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O presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, anunciou a demissão do técnico da seleção do país, Julen Lopetegui, nesta quarta-feira, a apenas dois dias da estreia na Copa do Mundo, contra Portugal.
“Nós nos vimos obrigados a prescindir do técnico nacional”, declarou o dirigente em entrevista coletiva concedida na concentração da campeã mundial de 2010, na cidade russa de Krasnodar.
A decisão tomada por Rubiales foi anunciada apenas um dia depois de Lopetegui ter sido anunciado como treinador do Real Madrid para a próxima temporada, substituindo Zinedine Zidane, que pediu demissão após ter conquistado o título da Liga dos Campeões pela terceira vez seguida. Da Agência Brasil.

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Gabriel Jesus é do Manchester City e da Seleção Brasileira || Foto Lucas Figueiredo/CBF

O Manchester City da Inglaterra é o clube com o maior número de jogadores na Copa do Mundo da Rússia. Ao todo são 16 atletas distribuídos em oito seleções. São eles: Otamendi e Aguero (Argentina); Kompany e De Bruyne (Bélgica); Ederson, Danilo, Fernandinho e Gabriel Jesus (Brasil); Mendy (França); Guendogan (Alemanha); Bernardo Silva (Portugal), David Silva (Espanha) e Delph, Stones, Walker e Sterling (Inglaterra).
Depois do City, lidera a lista o Real Madrid da Espanha, com 15 jogadores. Em seguida vem o Barcelona, também da Espanha, com 14; Chelsea e Tothenham, da Inglaterra; e o Paris Saint Germain, da França, com 12 jogadores cada; Bayern Munich, da Alemanha, Juventus, da Itália, e Manchester United, da Inglaterra, com 11 jogadores cada.
Os 15 atletas do Real Madrid que estarão na Rússia são: Casemiro e Marcelo (Brasil), Navas (Costa Rica), Kovaciv e Modric (Croácia), Varane (França), Kroos (Alemanha), Hakimi (Marrocos), Cristiano Ronaldo (Portugal), Nacho, Asensio, Sergio Ramos, Isco, Carvajal e Lucas Vazques (Espanha).
Os dados da Federação Internacional de Futebol (Fifa) mostram ainda que 310 clubes estarão representados na Copa da Rússia, sendo cinco deles brasileiros. O Corinthians com 2 jogadores (Cássio e Fagner), o Grêmio com 1 (Geromel), o Flamengo, 2 jogadores, os peruanos Paolo Guerrero e Miguel Trauco; o Vasco com 1, o uruguaio Martin Silva; e o Cuzeiro com 1, o também uruguaio Giorgian De Arrascaeta.

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Scolari deixou o comando do Grêmio e vai comandar time chinês.
Scolari deixou o comando do Grêmio e vai comandar time chinês.

De uns anos pra cá, treinadores brasileiros não figuram dirigindo equipes em praças importantes no mundo do futebol. Os últimos profissionais que treinaram equipes importantes da Europa foram Felipão, de 2003 a 2008 na seleção de Portugal e de 2008 a 2009 no Chelsea, e Vanderlei Luxemburgo que comandou o Real Madrid no ano de 2005.

Mas por que os “professores” não vingam ou sequer despertam interesse, mesmo de equipes pequenas daquele continente? Um dos motivos é a metodologia utilizada pela grande maioria deles. O famoso “rachão”, abolido dos treinamentos no futebol europeu há anos, ainda é muito usado como preparação dos times. Na Europa, a prioridade são treinos táticos, muitas vezes por setores, defesa e ataque, e as atividades em campo reduzido para aperfeiçoar posicionamento e toque de bola. Por aqui, se o técnico não der o tal rachão é criticado por dirigentes e também por jogadores. Outra razão é a falta de inovação e de conceitos de jogo, a pobreza tática e a mesmice nos jogos são evidentes.

Ao contrário, os técnicos argentinos, chilenos, uruguaios e colombianos, vêm cada vez mais ganhando espaço nos principais mercados da bola, como Espanha, Itália, Inglaterra, França e agora no Brasil. Esses treinadores são considerados mais estudiosos e mais atualizados em relação aos brasileiros. Conseguem fazer times de pouca força financeira e de elencos limitados, equipes competitivas e fortes, é o que vemos por exemplo em muitos times na Libertadores da América, ao passo que os comandantes daqui não conseguem fazer tal proeza, existem as exceções, logicamente, porém, a grande parte chamam a atenção por não mostrarem nada de arrojado nas suas equipes.

O fato é que os sul-americanos agradam e são muito procurados pelos cartolas do outro lado do Atlântico. São treinadores que superam os brasileiros tanto na quantidade como na qualidade de seus trabalhos. Diego Simeone saiu da Argentina para o Catânia da Itália, por lá fez trabalho razoável e seguiu para o Atlético de Madrid, time em que atuou como jogador. Simeone faz esplêndido trabalho por lá, foi campeão espanhol, já faturou Copa do Rei e neste ano garantiu seu time em mais uma edição da Uefa Champions League.

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