Aumento dos juros nos Estados Unidos pressiona moeda brasileira || Foto Agência Brasil
Tempo de leitura: 2 minutos

Os receios em relação à alta de juros nos Estados Unidos pesaram por mais um dia no mercado financeiro. O dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,30, mas desacelerou no fim das negociações. A bolsa teve a quarta queda consecutiva e está no menor nível desde o início de agosto.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (16) vendido a R$ 5,259, com alta de R$ 0,02 (+0,38%). A moeda teve um dia tenso, chegando a subir para R$ 5,31 por volta das 11h. A cotação, no entanto, desacelerou com a realização de lucros (quando investidores vendem um ativo para embolsar ganhos recentes) e com a divulgação de dados que sugerem queda da inflação nos Estados Unidos em setembro.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fechou a semana com alta de 2,17%. Esse foi o maior ganho semanal desde a segunda semana de julho. A divisa acumula alta de 1,09% em setembro e queda de 5,69% em 2022.

O mercado de ações teve mais um dia de pessimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.280 pontos, com baixa de 0,61%. O indicador continuou a cair por causa das pressões dos mercados internacionais.

A bolsa brasileira está no menor nível desde 9 de agosto. As bolsas norte-americanas também fecharam em baixa, em meio às expectativas sobre os rumos da política monetária norte-americana.

Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) decidirá em quanto elevará os juros básicos da maior economia do planeta. Números recentes, como a inflação ao consumidor em agosto e dados do mercado de trabalho, estão vindo acima do esperado, o que eliminou as chances de o Fed elevar os juros em 0,5 ponto e consolidou as expectativas de uma alta de 0,75 ponto, com parte dos investidores apostando em alta de 1 ponto.

Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil. Também na próxima semana, o Banco Central brasileiro decidirá se manterá a taxa Selic (juros básicos da economia) em 13,75% ao ano ou a elevará para 14%. Uma alta na Selic ajudaria a reduzir as pressões sobre o dólar, mas prejudicaria a bolsa e o crescimento da economia. Agência Brasil.

Tempo de leitura: 2 minutos

dolarEm um dia de forte volatilidade, em que chegou a superar R$ 4,20, a moeda norte-americana caiu e voltou a ficar abaixo de R$ 4,00. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) com queda de R$ 0,155 (3,73%), vendido a R$ 3,99.

Ontem, o dólar tinha encerrado o dia vendido a R$ 4,146. A moeda abriu a sessão de hoje em alta e chegou a atingir R$ 4,248 na máxima do dia, por volta das 10h30. Nas horas seguintes, porém reverteu a tendência e passou a cair, até fechar abaixo de R$ 4,00. A divisa acumula alta de 10% em setembro e de 50,1% em 2015.

A cotação passou a cair depois que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, informou que o banco pode vender dólares das reservas internacionais no mercado à vista, operação que não é feita desde fevereiro de 2009. Apesar da declaração, o BC não começou a se desfazer dos recursos das reservas, atualmente em US$ 370,6 bilhões.

Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

dinheiro3Da Agência Brasil
Em meio a um misto de expectativa e de desconfiança, a economia brasileira experimentava uma revolução há exatamente 20 anos. Em 1º de julho de 1994, entrava em vigor o Real, moeda que pôs fim à hiperinflação que assolou a população brasileira nos 15 anos anteriores.
Apenas no primeiro semestre daquele ano, a inflação totalizou 757%, média de 43% ao mês de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos seis meses seguintes, o índice desabou para 18,6%, média de 2,9% ao mês.
Em vez de cortes de zeros na troca de moedas, o caminho para domar a inflação passou pela Unidade Real de Valor (URV). Cada real equivalia a uma URV, que, por sua vez, valia 2.750 cruzeiros reais, moeda em vigor até o dia anterior. Definida como uma quase-moeda, a URV funcionava como uma unidade de troca, que alinhava os preços seguidos de vários zeros em cruzeiros reais a uma média de índices de inflação da época.
Em vigor por quatro meses, de março a junho de 1994, a URV, na prática, promoveu a dolarização da economia sem, de fato, abrir mão da moeda nacional. Como cada URV valia um dólar, o real iniciou sua trajetória também cotado a um dólar. O mecanismo uniformizou todos os reajustes de preços, de câmbio e dos salários de maneira desvinculada da moeda vigente, o cruzeiro real, sem a necessidade de congelamentos e de tabelamentos, como nos planos econômicos anteriores. Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

“Conta inexistente.” “Sistema de validação do cartão de segurança online temporariamente indisponível.” “Erro de leitura.” “Ocorreu um erro de sistema. Por favor entre em contato com a Superlinha ou fale com o seu gerente.” “Conta inválida.”

Essas foram algumas das mensagens recebidas pelos clientes do antigo Banco Real e do próprio Santander, de sexta-feira para cá, ao tentar acessar caixas automáticos, internet ou o teleatendimento das instituições. A migração tecnológicas da rede Real para a base do Santander, programada para o fim de semana, não passou despercebida.

Os correntistas têm se confrontado com vários problemas e, nas agências e no próprio “call center”, eram desencontradas as informações sobre a normalização dos serviços. A integração, ao que parece, encontrou obstáculos.

No “internet banking”, em alguns casos, o pagamento de boletos bancários, faturas de cartões, IPVA e mesmo a aplicação em fundos de investimentos estavam indisponíveis. Houve quem ficasse às escuras ao tentar sacar ou puxar extrato no fim de semana nos caixas eletrônicos e a alternativa da Rede 24Horas também não funcionou a contento para todos. Informações do Valor.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O cientista político César Romero coordena um estudo que examina a “geografia do voto” nas eleições presidenciais de 1989 a 2006 e uma das suas conclusões desmente a história de que o voto no PT é o dos pobres do Norte e Nordeste, beneficiados pelo Bolsa Família, enquanto os do PSDB são os dos ricos do Sul e Sudeste.
A divisão não se dá exatamente dessa forma e o estudo de Romero aponta a existência de uma “cadeia de interesses” a determinar o rumo do eleitor em cada região.
No Nordeste, por exemplo, o voto petista não seria predominantemente do pobre, mas também dos ricos e “remediados”, que se beneficiam indiretamente da política de combate à pobreza. Isto porque os pobres recebem a ajuda financeira, compram no comércio e isso produz um ciclo virtuoso nas economias locais.
Já no Sul, o estudo aponta uma insatisfação do grande empresário exportador, que vê com maus olhos a valorização do real frente ao dólar, causadora de alegados prejuízos às exportações.
E tudo, como sempre foi na história da humanidade, se explica a partir de questões de ordem econômica.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Todas as cédulas em real vão mudar de 'cara'.

O Conselho Monetário Nacional aprovou hoje, em reunião extraordinária, o lançamento da segunda família de cédulas do Real.

A nova séria de notas entrará em circulação gradualmente até 2012, mas as notas em circulação continuação a valer até a substituição integral.

Lançada em julho de 1994, a série de cédulas atual permaneceu praticamente inalterada por 15 anos, informa o Banco Central.

As novas cédulas dificultam falsificações, acredita o BC, e também facilita a identificação por parte de deficientes visuais, por exemplo.