Policiais restabelecem controle de unidade prisional após rebelião || Foto GOVBA
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O Governo da Bahia confirmou que cinco detentos foram mortos por colegas durante a rebelião deste domingo (20) no Complexo Penitenciário Lemos de Brito, na Mata Escura, em Salvador. Outros 18 presos ficaram feridos. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

As secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) investigam a entrada de revólveres e facas no presídio. Conforme as pastas estaduais, uma briga e uma tentativa de fuga resultaram nas mortes.

POLICIAIS IMPEDIRAM FUGA DE DETENTOS

A rebelião começou às 15h45min, quando policiais penais ouviram disparos de arma de fogo no Módulo II da Lemos Brito. Guarnições do Batalhão de Guardas da Polícia Militar foram até o local e impediram a fuga de detentos pela porta principal da unidade.

Na sequência, com reforços de equipes do Bope, Batalhão de Choque, Graer, Apolo, Gêmeos e Rondesp Central, os militares entraram no presídio e restabeleceram o controle da unidade. Armas brancas e de fogo foram apreendidas.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil investiga a motivação dos crimes e os autores.

Familiares de detentos protestaram em frente ao presídio || Foto Muller Nunes/TV Bahia
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O Sindicato dos Servidores da Polícia Penal do Estado da Bahia (Sinsppeb) informou, neste domingo (20), que quatro detentos, pelo menos, foram mortos durante uma rebelião no Complexo Penitenciário Lemos de Brito, na Mata Escura, em Salvador. Os presos teriam sido massacrados pelos próprios colegas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram detentos com armas artesanais e homens feridos caídos no chão, em meio a móveis destruídos. Mostram ainda aglomeração de presos no que seria uma quadra de esportes. Ainda não há informação sobre o motivo da confusão na prisão neste domingo.

As secretarias de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (SEAP) e Estadual de Segurança Pública (SSP) não confirmaram as mortes. No início da noite, familiares de detentos iniciaram um protesto em frente ao Complexo Penitenciário Lemos de Brito. Várias viaturas estão no local.

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Lamachia diz que presídios são controlados por facções (Foto Eugênio Novaes/OAB).
Lamachia diz que presídios são controlados por facções (Foto Eugênio Novaes/OAB).

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, disse hoje (2), após rebelião que deixou pelo menos 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, que o Poder Público precisa reassumir o controle das penitenciárias e dos presídios do país, que segundo ele, são controlados por facções criminosas

Lamachia disse que as notícias sobre a rebelião confirmam que a brutalidade no sistema penitenciário brasileiro “virou rotina” e que não há “ineditismo” no caso, destacando que nos últimos anos episódios parecidos ocorreram no Maranhão, Pernambuco e Roraima. “O Estado brasileiro precisa cumprir sua obrigação de resolver esse problema com a rapidez e a urgência necessárias, sem paliativos que somente mascaram a questão”, disse o dirigente em nota.

O presidente da OAB destacou que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a execução antecipada da pena antes do trânsito em julgado, ou seja, antes que os recursos judiciais se esgotem, certamente agravará a situação dos presídios com o encarceramento de cidadãos inocentes, especialmente os réus menos favorecidos, aumentando a população carcerária e com isso o clima tenso dentro de presídios já lotados.

Lamachia sugere maior celeridade processual por parte de tribunais superiores e a “prioridade absoluta” no julgamento de habeas corpus e recursos, a fim de evitar o prolongamento de prisões consideradas injustas.

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Rebelião em conjunto penal de Feira deixa oito mortos (Foto WhatsApp).
Rebelião em conjunto penal de Feira deixa oito mortos (Foto WhatsApp).

A rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana (BA) chegou ao fim por volta das 8h40min desta segunda (25), após 17 horas de tensão, violência e oito mortes.

A briga entre grupos rivais do pavilhão 10 do presídio deu início à rebelião. Cinco ficaram feridos. Quatro deles retornaram ao presídio e um, com ferimento mais grave, continua internado no Hospital Geral Clériston Andrade.

Dos oito mortos, um teve o pescoço degolado pelos rivais. José Silas era apontado como chefe de um dos grupos. A rebelião chegou ao fim depois de negociações e de familiares de internos terem sido mantidos como reféns. Crianças também foram usadas como reféns pelos presos.

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Corpo de Bombeiros chega ao conjunto penal (Foto Plantão Itabuna).
Corpo de Bombeiros chega ao conjunto penal (Foto Plantão Itabuna).

A rebelião no Presídio de Itabuna deixou, pelo menos, dez feridos e um morto. A administração do conjunto penal ainda não informou os nomes das vítimas. A rebelião foi controlada por volta das 10h.
O motim começou por volta das 5h desta sexta (23), quando presos destruíram a parede de uma das celas. Eles conseguiram entrar no Raio A, disparando um tiro contra um dos detentos até agora identificado apenas pelo prenome Marcel.
Os feridos, um deles em estado grave, foram levados para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Além da polícia e do Corpo de Bombeiros, o Samu 192 também foi acionado para socorrer os feridos. Com informações do Radar.

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Presídio de Itabuna tem nova rebelião (Foto Pimenta/Arquivo).
Presídio de Itabuna tem nova rebelião (Foto Pimenta/Arquivo).

Detentos iniciaram rebelião no Conjunto Penal de Itabuna nesta manhã de sexta-feira (23). De acordo com as primeiras informações, um dos internos do Raio B foi atingido por disparo de membro do raio A.
Esposas de detentos fizeram barricadas no acesso ao presídio para exigir informações sobre possíveis vítimas na rebelião, segundo o site Radar Notícias. Até agora, a direção do presídio não informou se há feridos. O Corpo de Bombeiros foi acionado, além de efetivo do 15º Batalhão da PM (Itabuna).

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Rebelião resultou em seis mortes e sete feridos.
Rebelião resultou em seis mortes e sete feridos.

O diretor do presídio de Eunápolis, major Gilson Paixão informou em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (30) que uma investigação foi aberta para identificar o motivo da rebelião ocorrida em uma das alas do presídio, na última segunda-feira (28). De acordo com o diretor, a suspeita é de que a rebelião tenha sido causada após uma briga entre facções rivais.
Dos seis mortos confirmados, quatro pertenciam à uma mesma facção de Porto Seguro, sendo dois condenados por estupro. De acordo com o diretor, a maioria das rebeliões ocorrem com o objetivo de reivindicar algo, e uma negociação é iniciada, porém no caso de Eunápolis, na tentativa de aproximação, a equipe do presídio foi recebida a pedradas.
Segundo o diretor, a rebelião ocorreu em uma ala que continha 341 presos. Serão transferidos 230 para três unidades diferentes, dentre eles os identificados como os líderes da rebelião. A demora na transferência acontece por falta de vagas causadas pela superlotação dos presídios no Brasil.
“Em momento nenhum eles negociaram. Quando nos aproximávamos eles jogavam pedras. Assim que a confusão começou eles já partiram pra o quebra-quebra. Não descartamos a possibilidade de a rebelião ter ocorrido por uma ordem de fora”, disse o diretor. Leia mais.

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Policiais ontem à tarde no controle da rebelião (Foto Cipe-Mata Atlântica).
Policiais ontem à tarde no controle da rebelião (Foto Cipe-Mata Atlântica).

Vinte internos do presídio de Eunápolis serão transferidos para conjuntos penais do sul da Bahia e de Salvador. A transferência deveria ocorrer nesta terça, mas um protesto de familiares de presos levou a polícia a adiar para amanhã o remanejamento.
A relação dos presos a serem transferidos foi divulgada hoje à tarde (29). Os parentes dos detentos atearam fogo em barricadas para impedir a transferência.
Os presos que serão levados para outro presídio são considerados os líderes da rebelião que destruiu o pavilhão A do conjunto penal inaugurado no final de 2012 pelo governo baiano.
Seis detentos foram mortos na rebelião de ontem (28). Acusados de homicídio e estupro, dentre outros crimes, eles foram arrancados de uma cela especial e lançados no meio do pátio do pavilhão. Na sequência, outros presos jogaram colchões e atearam fogo.
Os seis internos morreram carbonizados. Eles foram identificados como Geraldo Oliveira de Almeida, Glimarin Soriano dos Santos, Luzinê Araújo dos Santos, Melk Silva Souza, Sullivan Santos Marinho e Valdieiro Pereira Silva. Segundo a polícia, sete internos ficaram feridos no motim. Apenas dois deles continuam internados no Hospital Geral de Eunápolis, pois apresentam fraturas.

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Cenas captadas pelas câmeras do presídio de Eunápolis.
Cenas captadas pelas câmeras do presídio de Eunápolis.

Cinco detentos do Presídio de Eunápolis, no extremo-sul da Bahia, foram mortos em rebelião nesta segunda-feira (28). Os presos protestavam contra uma revista que seria feita pela Polícia Militar.
Os nomes dos mortos ainda não foram divulgados. Já o número de vítimas pode chegar a sete, conforme fonte policial afirmou ao PIMENTA.
Dois policiais militares ficaram feridos, assim como dois internos, encaminhados a um hospital do município. Câmeras do presídio flagraram cenas da matança.
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que há cinco mortos na rebelião, que foi contida ao final da tarde com o auxílio de cinquenta policiais.
Nuvem de fumaça parte de dentro do presídio (Foto PM).
Nuvem de fumaça parte de dentro do presídio (Foto PM).

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A suspensão das visitas no Dia dos Pais motivou uma rebelião neste domingo, 11, no presídio Nilton Gonçalves, em Vitória da Conquista, sudoeste do Estado. Segundo reportagem da Rede Bahia, os detentos do Módulo 1 da penitenciária foram punidos porque, na véspera, agentes encontraram uma banana de dinamite com um dos presos. Na vistoria, também foram encontrados celulares e drogas.

Proibidos de receber os filhos, os presos queimaram colchões e quebraram grades das celas. O motim durou cinco horas, até ser controlado por homens da Companhia Independente de Policiamento Espcializado (Cipe-Sudoeste).

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Armas encontradas no presidio (Foto Plantão Itabuna).
Armas encontradas no presidio (Foto Plantão Itabuna).

A revista feita pela Polícia Militar no Presídio de Itabuna acabou confirmando a denúncia de um dos internos de que existiam dois revólveres dentro do conjunto penal. Hoje pela manhã, a PM confirmou que foram encontrados dois revólveres Taurus, calibre 38.
É a primeira vez que a polícia encontra arma que não seja de fabricação artesanal no presídio itabunense. Além dos revólveres, foram apreendidas 14 balas e 30 facas. A polícia também divulgou o nome do detento que não havia sido identificado antes. Chama-se Manfred Wagner e passou por cirurgia no Hospital de Base de Itabuna.
Segundo o boletim da PM, quatro detentos foram ouvidos no Complexo Policial de Itabuna. Apontados como líderes da rebelião, Paulo Vieira Barbosa, Pedro Ferreira da Silva, Leandro Brito e Marcos Eduardo de Jesus Gomes disseram que o motim teria sido reação às quatro tentativas de morte e um homicídio, crimes ocorridos na noite de sexta e madrugada de ontem, dias 24 e 25.

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Micro-ônibus leva tropa de choque da PM para o presídio (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).
Micro-ônibus leva tropa de choque da PM para o presídio (Foto Oziel Aragão/Plantão Itabuna).

Jabes Ribeiro, Fábio Pereira da Silva, Rosinaldo Ferreira Cardoso e Juramilson Silva dos Santos são os nomes dos presos que ficaram feridos na rebelião ao final desta manhã no Presídio de Itabuna. Roberto Santos da Siva, o Papi, acabou morrendo no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
A causa da rebelião, segundo alguns dos presos, seria a identificação de, pelo menos, dois revólveres calibre 38 em mãos de um dos internos do presídio, informa o Plantão Itabuna. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) não confirma a informação. Um dos detentos feridos não havia sido identificado até o final da tarde.

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Um princípio de rebelião ocorrido nesta quinta-feira, 17, na cadeia pública de Camacan, no sul da Bahia, foi controlada pela polícia. Vinte e um detentos colocaram fogo em lençóis, livros e caixas. Segundo reportagem da TV Santa Cruz, o motim se deu em protesto contra o cardápio servido na cadeia. Um agente carcerário disse que os presos se recusam a comer frango e peixe.

Para controlar a situação, os policiais tiveram que invadir a carceragem. Giletes, estiletes e um vergalhão de 80 centímetros foram apreendidos nas celas.

Os presos, além de serem bastante exigentes com o cardápio, fazem questão de viver com relativo conforto. Nas celas invadidas pelos policiais, havia aparelhos de TV e DVD, além de seis ventiladores.

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EM PRIMEIRA MÃO

Dezenas de viaturas e de policiais civis e militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), Cipe-Cacaueira e do 15º do Batalhão da PM estão no Conjunto Penal de Itabuna para tentar conter rebelião iniciada neste domingo (16).

O motim começou com o que seria uma guerra entre os internos dos raios A e B, de acordo com as primeiras informações. Uma parede que separa as duas alas do presídio teria sido destruída pelos internos.

A rebelião ocorre no mesmo dia em que Itabuna registra duas mortes violentas e atinge a triste marca de 19 homicídios em 2011 – que mal começou. Mais informações em instantes.

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Lucas Esteves | Bahia Notícias

Após dois dias de tensão extrema, a rebelião que ocorria no Presídio de Serrinha, na região nordeste da Bahia, foi encerrada agora há pouco. Segundo informações dos policiais que negociavam o fim do movimento, os presos se entregaram ao Batalhão de Choque após não conseguirem concretizar as transferências de diversos presos de volta para Salvador. Até o momento, apenas uma morte de detento foi confirmada.