Tempo de leitura: < 1 minuto

Os líderes partidários da base aliada do governo no Senado chegaram a um consenso a favor do plebiscito sobre a reforma política. Segundo o líder do governo na Casa, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), os demais líderes foram unânimes em apoiar a proposta do plebiscito e concluíram que esta é a melhor forma de consulta popular.
De acordo com Braga, a ideia de um referendo para consultar a população depois que a reforma fosse aprovada no Congresso não foi bem recebida. Ele citou o exemplo do referendo feito recentemente no Acre sobre a mudança do horário. “O Congresso aprovou a mudança do horário no Acre. Aí mudou e virou lei. Depois veio o referendo e não aceitou a lei. E agora a lei está em vigor, o referendo não aceitou e criamos impasse no estado do Acre. Não podemos criar um impasse em torno da matéria como a reforma política”, disse.
Eduardo Braga também declarou que as negociações sobre o plebiscito estão andando “celeremente”. A presidenta se reuniu com os líderes do Senado e da Câmara hoje e vai receber os oposicionistas na segunda-feira (1º). Segundo o líder, o próximo passo será a negociação com a Justiça Eleitoral sobre a melhor forma de fazer a consulta e a definição, no Senado, dos termos em que o plebiscito será feito. Da Agência Brasil.

Tempo de leitura: 2 minutos

Wagner diz que movimento "é bem-vindo".
Wagner diz que movimento “é bem-vindo”.

Marival Guedes
Salvador – O governador Jaques Wagner disse que está disposto ao diálogo com os movimentos que participam da manifestação em Salvador, mas afirmou que “é preciso ter cuidado com aqueles que se abrigam no guarda-chuva da democracia para criar tumulto e quebra-quebra”. O mandatário baiano concedeu entrevista há pouco, no CAB, em Salvador.
Wagner afirmou ser “bem-vindo” o movimento pela mudança na política e na gestão pública. “[O movimento] Deve existir. Estou disposto ao diálogo”, afirmou, porém relevando a necessidade de que os grupos “se identifiquem além do MPL” e que existam “bandeiras objetivas, além do passe livre”
EXCESSOS
Ele disse que ainda não havia recebido relatório final das manifestações ocorridas ontem em Salvador, quando foram registrados confrontos entre participantes de protestos e policiais. “Se houve excesso, quem cometeu será punido”, prometeu.
O governo, segundo Wagner, está apurando o caso de um funcionário do Estado que efetuou disparos para o alto em um carro oficial. Segundo ele, o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, já está com as imagens a fim de identificar o servidor público. “[O secretário] já está com as fitas, analisando, e o funcionário será punido”, assegurou.
REFORMA POLÍTICA
A falta de credibilidade da classe política foi tratada pelo governador na coletiva. O político nascido nos movimentos sociais defendeu reforma política como forma de mudar o fazer política no país. Mudança na política é uma das bandeiras dos participantes de atos em todo o país.
BRASIL X ITÁLIA
Após falar de apuração de possíveis excessos da polícia ontem, o governador disse que a ordem é a busca do diálogo e a segurança de quem vai assistir ao jogo Brasil x Itália, amanhã (22), no Estádio Fonte Nova, pela Copa das Confederações. Wagner disse ter conversado com a presidente Dilma, que se revelou preocupada e ofertou ajuda no que o governo baiano necessitar.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O PT baiano promoverá, amanhã, 23, às 9h, em Salvador, seminário para discutir a reforma política no País. O evento será realizado no auditório Jutahy Magalhães, da Assembleia Legislativa.
O partido lançou campanha pela coleta de 1,5 milhão de assinaturas em favor de projeto de iniciativa popular pela Reforma Política. Além de defender bandeiras como o financiamento público exclusivo de campanhas políticas, o partido sugere a convocação de Assembleia Constituinte para debater a reforma.
Dentre os convidados como debatedores para o seminário em Salvador, estão o diretor da Fundação Perseu Abramo, Joaquim Soriano,o vice-presidente do PT Nacional, Alberto Cantalice, que coordena a campanha pela reforma, além da chefe do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Mariângela Nascimento.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Política Etc

A Comissão Especial de Reforma Política do Senado aprovou esta semana o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. Dos 18 senadores que se manifestaram apenas um foi a favor da manutenção das coligações.

São eleitos pelo sistema proporcional os vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais. Pela modalidade, o número de votos de todos os candidatos da coligação é somado e, a partir daí, é feita a divisão de cadeiras para a coligação.

Apesar dessa aprovação, a comissão ainda não se decidiu sobre como será a eleição para os cargos atualmente decididos pelo sistema proporcional.

Na próxima terça-feira (29), os senadores devem se decidir pelo sistema para a eleição dos vereadores e deputados, que deve incluir debate sobre o voto em lista fechada (quando o partido define os candidatos) e o voto distrital (quando o país é divido em distritos).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do G1:

A semana do carnaval esvaziou o Congresso, e, com isso, as sessões deliberativas do Senado e da Câmara serão retomadas somente na próxima terça (15).

Nestas quinta (10) e sexta (11), as atividades previstas nas duas casas são debates e trabalho de comissões.

Na Câmara, não havia, até esta segunda-feira (7), pauta definida para votações no plenário para a semana que se inicia no dia 14.

O Senado inicia na próxima terça (15) a discussão dos temas que vão integrar o futuro projeto de reforma política. No mesmo dia, na Câmara, os deputados empossam os vice-presidentes da comissão que vai analisar as propostas de reforma política. Os deputados definirão ainda o roteiro de trabalho da comissão especial.

O primeiro debate da comissão de reforma política do Senado, marcado para a próxima terça (15), será sobre a suplência de senadores.

Pelas regras atuais, cada senador é eleito com dois suplentes, muitas vezes parentes do candidato e sem qualquer militância política. Atualmente, 10 das 81 vagas do Senado são ocupadas por suplentes.