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Carlos André pode renunciar ao mandato.
Carlos André pode renunciar ao mandato.

A crise financeira e administrativa em Santa Cruz da Vitória pode provocar a renúncia do prefeito Carlos André (PTC). Segundo ele, 89,2% das receitas do município estão comprometidos com a folha de pagamento dos servidores.

Carlos André define a situação como “muito grave”. Ele já governou o município e lembra que janeiro é um mês de boa arrecadação, o que significa que o peso da folha do funcionalismo pode ser ainda maior em períodos de baixa.

– A nossa folha de pagamento com funcionário está em 89,2%, sendo que o limite pela lei (de Responsabilidade Fiscal) é de 54%. O mês de janeiro, depois que pagamos a folha, restou pouco mais de R$ 80 mil para o custeio da máquina, como o pagamento de conta de energia, água e outros serviços – disse o prefeito ao Políticos do Sul da Bahia.

O prefeito diz ter nomeado secretários e apenas cinco cargos de confiança no primeiro mês, já sabendo da crise economico-financeira. Para as demais pastas, Carlos André recorreu a funcionários do quadro. A folha teria sido inchada, segundo ele, pelo ex-prefeito Jackson Bonfim (PP), que realizou concurso em 2015. Convocou 149 pessoas e, conforme o prefeito, chamou mais 21 pessoas após a derrota eleitoral.

Reafirmando que a situação é “bastante grave”, Carlos André deve reunir a assessoria jurídica para analisar alternativas para reduzir gasto com pessoal. “Com esse índice, fica inviável administrar a cidade. Desse jeito é melhor renunciar o mandato, pois se não serei condenado pelo TCM só com esse índice astronômico com gasto com pagamento de salários”.

O prefeito ainda não disse se demitirá servidores para tentar reduzir custos com pessoal.

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A presidente Dilma Rousseff disse hoje em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, que o Brasil vive uma tentativa “artificial” de golpe. Ao ser questionada sobre renúncia, foi enfática: “Jamais cogito renunciar”.

Dilma lembrou ter sido “legitimamente eleita” e até citou Carlos Lacerda ao relembrar pensamento de que, se eleita, não tomaria posse, se tomasse, não governadoria, e se governasse, seria destituído. Ainda na entrevista, Dilma diz que o passado de golpe não coaduna com os novos tempos, apesar de ainda existir uma cultura do golpe no país.

Confira íntegra da entrevista no vídeo abaixo:

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De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope, 74% dos brasileiros ouvidos querem o afastamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O levantamento foi encomendado pela organização não governamental Avaaz.
Segundo a pesquisa, que ouviu, por telefone, mil pessoas entre os dias 2 e 3 de março, os senadores deveriam exigir a renúncia de Calheiros do cargo. Além disso, 63% da população que participou do levantamento destacou não concordar com o uso do sistema de voto secreto para a eleição da presidência da Casa.
Leia a íntegra

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Com a renúncia já confirmada da prefeita de Ipirá, Ana Verena Colonezzi (PP), não é somente o vice Ademildo Almeida (PT) que fica bem na fita. Na verdade, o grupo político que conquistou a Prefeitura em outubro experimenta forte desgaste por conta da atitude da eleita, que entrou no páreo 30 dias antes no lugar do ficha suja Antônio Colonezzi. O grupo é ligado ao deputado estadual Jurandy Oliveira (PRP).
Quem cresceu no meio dessa confusão foi Marcelo Brandão (DEM), que perdeu a eleição no ano passaado por apenas 49 votos. Na Assembleia, quem se afina com Brandão é o deputado Augusto Castro (PSDB).

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Uma inquietação recorrente volta a tomar conta do Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. Nas últimas conversas que teve com auxiliares diretos, o prefeito Newton Lima (PSB) novamente deu a impressão de que quer jogar tudo pro alto, entregar o cargo ao vice e livrar-se das incumbências para as quais ele nunca teve o menor traquejo.
Quem acompanha o prefeito diz que ele anda tristonho, murmurante e desanimado. Razão não lhe falta para tanto, porém é improvável que o homem abra mão da cocada.
Em torno de Newton Lima, orbita uma corte que tem motivos de sobra para agarrar-se ao poder. Alguns chegam a guardar razões verdadeiramente “inconfessáveis” e, em nome delas, essa turma tem convencido o prefeito a ficar sentado na cadeira.
Quem também não deseja a renúncia é a oposição, por medo de ver o jogo embaralhado como ficou em 2007, quando Valderico foi cassado e o vice (Newton!) acabou virando prefeito no meio da bagunça. Agora, o vice é Marão, que poderá ser altamente beneficiado  caso o prefeito peça o boné.