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O Ministério Público Estadual entrou com ação na Justiça em que pede a cassação de seis vereadores de Itabuna. São eles Wenceslau Júnior (PCdoB), Roberto de Souza (PR), Raimundo Pólvora (DEM), Solon Pinheiro (DEM), Clóvis Loiola (PSDC) e Ricardo Bacelar (PSC).

A ação civil pública é a continuidade do processo de investigação da Máfia dos Consignados e de suposta falsa notícia-crime por arrombamento da Câmara de Vereadores. Os seis vereadores já haviam sido afastados pela Justiça em 26 de abril e retomaram seus mandatos por decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A ação pela perda de mandato dos vereadores será julgada pela juíza substituta da Vara da Fazenda Pública, Rosineide Almeida de Andrade.

Na ação civil pública, o promotor Inocêncio de Carvalho pede a exoneração imediata de 33 assessores, além de ex-diretores da Câmara. Também são réus o Banco do Brasil e o Bradesco, que concederam a maioria dos empréstimos consignados.

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O vereador e apresentador Ricardo Bacelar (PSC) teve de deixar a rádio Difusora de Itabuna AM após fazer críticas ao governador Jaques Wagner e citar a manifestação dos policiais militares na praça Adami, centro de Itabuna. Bacelar ocupava o horário das 10h às 11h há quase dois anos.
A decisão foi comunicada ao vereador e apresentador pela diretora da rádio, Joelma Teles. A emissora foi adquirida em janeiro pelo empresário João Lourenço Botti, numa negociação que envolveu o deputado federal Geraldo Simões (PT).
O PIMENTA conversou com Ricardo Bacelar. Ele confirmou ter feito críticas ao movimento grevista e ao governador – conclamando a “acabar com essa guerra” – e encerrou o programa citando a manifestação na praça Adami.
Ele afirma que não houve uma comunicação oficial da emissora, mas verbal. “Ele [Barbosa] não veio falar comigo. Veio Joelma. A comunicação foi só verbal”.

“DECISÃO PESSOAL, ISOLADA DE BARBOSINHA”

Ricardo Bacelar disse que interpretou a decisão como “isolada, pessoal” do consultor Barbosa Filho, com quem possui divergências desde o período em que esteve para ser apresentador de um programa na TVI, canal a cabo dirigido pelo consultor.
Bacelar não descarta um retorno à emissora, caso a direção geral assim decida. “Mas, da minha parte, não vou procurar ninguém. Estou concentrado na minha defesa judicial [do Loiolagate]”.
Bacelar está afastado da Câmara por decisão judicial (relembre aqui) ao ser apontado como envolvido no desvio de verbas da Câmara. Com relação ao afastamento, ele diz acreditar numa “confusão do judiciário ao apontar Antônio José Pinto Muniz” como seu assessor. “Meu foco agora é a defesa. É mais importante do que qualquer coisa”.
A direção da Rádio Difusora ainda não se pronunciou em relação ao caso. A emissora passa por um período de transição administrativa. A diretora Joelma Teles deverá ser substituída.
O novo dono do empreendimento, João Botti, decide até a próxima terça (14) quem assumirá a direção geral, além dos diretores das áreas comercial e de jornalismo. Nos bastidores, há um clima de insatisfação pela escolha do consultor.