Água do Cachoeira no acostamento da BR-415, perto do Ecobaba, em Ilhéus || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: < 1 minuto

Com mais de sete metros acima do nível normal, o Rio Cachoeira começa a avançar sobre a Rodovia Jorge Amado, trecho da BR-415 entre Itabuna e Ilhéus, no sul da Bahia. Foto registrada na manhã deste domingo (28) mostra a água no acostamento da pista, próximo ao Ecobaba, a menos de 3 quilômetros da rodoviária de Ilhéus. Ontem, o rio já havia transbordado em Itabuna (veja aqui).

Por enquanto, a água não atrapalha o trânsito na BR-415. O temor é de que o rio volte a interditar a rodovia, como ocorreu em dezembro de 2021.

Itabuna e Coaraci sofrem com alagamentos || Fotos Redes Sociais e TV Coaraci
Tempo de leitura: 2 minutos

O Rio Cachoeira atingiu, na noite deste sábado (27), o nível mais alto desde o início das chuvas que caem, sem dar trégua, no sul e em outras regiões da Bahia. Os primeiros afetados pela cheia são os moradores da Rua da Bananeira, no bairro Lomanto Júnior, e Rua de Palha (bairro Maria Matos). A água do rio alcançou os primeiros imóveis por volta das 20h.

O Cachoeira transbordou depois de chuvas intensas nas regiões de nascentes dos rios Salgado e Colônia, nas últimas horas. No final da tarde, a água do Cachoeira já cobria o campo de futebol da Rua da Bananeira. Um pouco mais tarde, por volta das 21h, o  rio transbordou também em trechos dos bairros Conceição, Vila Zara, Nova Itabuna e Ferradas.

No sul da Bahia, além de Itabuna, há registro de alagamentos em municípios como Almadina, Arataca, Canavieiras, Itaju do Colônia, Pau Brasil, Itapitanga, Coaraci, Jussari, Itapé, Uruçuca e Floresta Azul. Em Coaraci, além de bairros, a água alagou residências e estabelecimentos comerciais na Rua J.J Seabra, no centro da cidade, na tarde de hoje.

MAIS CHUVA

A Defesa Civil de Itabuna informou, há pouco, que o nível do Rio Cachoeira subiu 7 metros na região de Ferradas e cinco metros no centro da cidade. Disse ainda que, nas últimas 24 horas, choveu 49 milímetros em Itabuna, 22 em Ilhéus, 87 em Itapetinga, 21 em Pau Brasil e 50 em Itaju do Colônia.

De acordo com a Defesa Civil, no acumulado já choveu 200 milímetros em Itabuna. A chuva de um mês inteiro caiu nos últimos sete dias. A previsão é de mais chuva para as próximas horas. Neste domingo (28) pode chover até 50 milímetros na sul, extremo-sul e sudoeste da Bahia. Cada milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado.

Muquém de São Francisco está submersa || Foto João Batista

Além do sul da Bahia, os temporais dos últimos dias têm causado estragos  no baixo-sul, extremo-sul, sudoeste e oeste da Bahia. Há registro de alagamentos em cidades como Muquém de São Francisco, Wanderley, Iguaí, Itororó, Firmino Alves, Vitória da Conquista, Medeiros Neto, Barreiras. Em Muquém do São Francisco, já são mais de 500 pessoas desalojadas.

 

 

Rio cobre a Ponte de Itamaracá, em Itabuna, nesta terça (23) || Imagem Defesa Civil
Tempo de leitura: < 1 minuto

O trauma da enchente de dezembro de 2021 acende sinal de alerta no imaginário coletivo sempre que uma chuva mais forte atinge Itabuna. Foi assim nesta terça (23), com o volume da precipitação passando de 60 milímetros, equivalente a 160 litros de água por metro quadrado, no intervalo das 4h às 8h. O temor era de que o Rio Cachoeira subisse muito, caso a chuva se prolongasse, mas o cenário atual nem de longe lembra a gravidade de três anos atrás, quando o rio transbordou e chegou a 9 metros acima do nível normal.

Ao PIMENTA, o coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, informa que, nas últimas 24 horas, o nível do Cachoeira subiu 1,5 metro. Como há previsão de mais chuvas, deve continuar a subir. “Mas, esperamos que [suba] dentro do moderado, que não chegue na calha e transborde”, complementou.

As chuvas em Itabuna e Ilhéus, segundo o coordenador, não influenciam muito no nível do rio nas duas cidades. O impacto é maior quando chove forte, acima de 100 milímetros, nas cidades ao longo das cabeceiras do Cachoeira. “Entretanto, a gente não espera que chuvas acima desse volume caiam até sexta-feira nas cabeceiras”, tranquilizou.

OCORRÊNCIAS 

Após a chuva de ontem, a Defesa Civil de Itabuna atendeu a 12 chamados de ocorrência, nenhum ligado à elevação do rio, esclarece Kaique Brito. Os incidentes tiveram relação com deslizamento de terra e quedas de muro, mas todos sem vítimas ou grandes danos, ressalta o coordenador. “A Defesa Civil está presente em todos os locais afetados, com a equipe de campo, fazendo as vistorias”, assegurou.

A Prefeitura de Itabuna afirmou, em nota, que mantém os serviços preventivos na rede de drenagem pluvial, com a limpeza da canais e bocas de lobo.

Rio Cachoeira com nível elevado, hoje, em Itabuna || Foto Zé Drone
Tempo de leitura: < 1 minuto

As chuvas que atingiram cidades da bacia hidrográfica do Rio Cachoeira elevaram seu nível em dois metros, em média, nesta segunda-feira (8), no município de Itabuna. A informação é da coordenadoria local da Defesa Civil, em atendimento a consulta do PIMENTA.

A elevação está dentro de uma margem segura, tranquiliza o coordenador do órgão, Kaique Brito, por telefone. “Foram as chuvas do fim de semana nas cabeceiras”, diz. “Tanto que, daqui para a amanhã, o rio deve esvaziar bastante. É característica dessa geologia. Ele enche e esvazia muito rápido. A declividade é muito acentuada”, complementa.

Ele também chama atenção para o efeito do desmatamento. “Se a gente tivesse florestas aí para cima, essa água ficaria mais tempo. Mas está tranquilo, nada de susto”, reforça. Também acrescenta que, neste momento, não há risco de uma grande enchente.

PONTES COBERTAS

O Rio Cachoeira elevou-se o suficiente para cobrir as pontes que dão acesso a Itamaracá, em Itabuna, e a Japu, em Ilhéus. Os dois elos estavam interditados, pelo menos, até o meio da tarde de hoje (8).

Corpo de Rafael Silva estava desaparecido desde ontem (11) || Reprodução/TV Santa Cruz
Tempo de leitura: < 1 minuto

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros localizaram e resgataram, nesta sexta-feira (12), o corpo de Rafael Silva Cerqueira, de 23 anos, que se afogou no Rio Cachoeira, em Itabuna, e estava desaparecido desde ontem (11).

A companheira do jovem presenciou o afogamento e pediu socorro. Iniciadas ontem, as buscas foram suspensas à noite e retomadas na manhã de hoje, quando o corpo de Rafael, que era ilheense, foi encontrado próximo ao local onde ele mergulhou.

O Rio Cachoeira na região da Rua de Palha, em Itabuna, neste domingo (25) || Imagem Zé Drone
Tempo de leitura: < 1 minuto

O nível do Rio Cachoeira começou a baixar neste domingo (25) e deve manter essa tendência ao longo desta semana, após ter subido quase 5 metros no último sábado (24), segundo informação da Defesa Civil de Itabuna. Ontem, o rio baixou 30 centímetros.

“As chuvas devem ser reduzidas nesta semana e o rio deve continuar baixando, entretanto a gente ainda mantém o alerta, porque, no final de ano, é muito esperado que essas chuvas ocorram não só aqui em Itabuna, mas em toda a região”, explicou o coordenador local do órgão, Kaique Brito. Assista ao comunicado.

Nível do Cachoeira está 3 metros acima do normal, segundo Kaique Brito
Tempo de leitura: < 1 minuto

A madrugada desta sexta-feira (23) foi de chuva em cidades da bacia do Rio Cachoeira, que deve voltar a subir, segundo informação do coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito.

O maior índice pluviométrico da região foi registrado em Itororó, onde choveu 109 milímetros na última noite. Isso equivale a 109 litros por metro quadrado, em média. Também choveu em Itapetinga (109 mm), Pau Brasil (32 mm) e Itabuna (19 mm).

Kaique afirmou que o nível do Cachoeira já está três metros acima do normal e deve continuar a subir, o que fez a Defesa Civil de Itabuna a emitir alerta amarelo. Há previsão de mais chuvas neste final de semana.

Kaique Brito atualiza situação do Rio Cachoeira || Reprodução/Instagram
Tempo de leitura: < 1 minuto

Voltou a chover em cidades que fazem parte da bacia do Rio Cachoeira, mas, até o momento, não há risco do nível do rio subir como no mês passado, segundo informação do coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, ao PIMENTA.

Ele enviou ao site os índices pluviométricos das chuvas na região, considerando o acumulado das 13h de ontem (14) à 1h da madrugada desta quinta-feira (15). Nesse período, choveu 9 milímetros em Itabuna, equivalente a 9 litros por metro quadrado; 46mm em Itororó; 49mm em Itapetinga; 32mm em Pau Brasil; e 7mm em Ilhéus.

Com isso, ao longo da madrugada, era esperado que o Cachoeira subisse cerca de 1 metro, conforme estimativa da Defesa Civil. No mês passado, as águas subiram 9 metros.

Segundo Kaique, nível do Cachoeira continua baixando || Imagens Instagram e Daniela Vieira
Tempo de leitura: 2 minutos

A enchente do último final de semana reavivou a memória da devastação causada pela cheia do Rio Cachoeira no Natal de 2021. No sábado (3), as águas subiram quase 9 metros e avançaram sobre vias e casas de Itabuna. A cheia deste ano não teve a mesma força de destruição do evento do ano passado, segundo afirmação do coordenador da Defesa Civil, Kaique Brito, ao PIMENTA.

Em 2021, mais de mil moradores de Itabuna tiveram que deixar suas residências por causa da enchente e duas pessoas morreram. A cheia deste ano deixou 535 desabrigados, que foram acolhidos em escolas e outros espaços do município. Não há registro de feridos.

O Cachoeira, com nível elevado, no sábado (3) || Foto Pimenta

Além da enchente ter sido menor, as ações preventivas do município evitaram danos maiores, avalia Kaique Brito. “Desde que assumimos [a Defesa Civil], trabalhamos num plano de ação [para lidar com enchentes]. Por isso, os danos foram minimizados. Comparado ao ano passado, você não vê dor de cabeça nenhuma, praticamente. Todos os desabrigados conseguiram tirar suas coisas de suas casas, porque foram avisados antes. Os abrigos ficaram de sobreaviso e receberam essas pessoas. A gente não teve vítimas nem maiores sustos”.

O Rio Cachoeira está baixando desde sábado (3) e deve chegar próximo de seu nível normal até o fim da noite desta segunda-feira (5), estimou Kaique Brito. Há previsão de mais chuvas em Itabuna e nas cabeceiras do rio, mas o volume previsto não é preocupante, acrescentou.

Perguntamos ao coordenador da Defesa Civil se é possível afirmar que o pior já passou. “Pergunta difícil. Queria fazer curso de Deus para responder essas coisas, mas não consigo. Vamos lá. Esse evento do final de semana teve nota 8 [de gravidade], comparando com o do ano passado, que chegou a 10. Se esse for o pico de dezembro, a gente não vai ter problemas”, respondeu.

Confira vídeo que mostra como estava o Rio Cachoeira na manhã de hoje (5).

População desalojada recebe abrigo em escolas municipais
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Prefeitura de Itabuna divulgou balanço dos impactos da cheia do Rio Cachoeira e seus afluentes. Ao menos 520 pessoas tiveram que deixar suas casas devido aos alagamentos ou ao risco iminente de inundações. A maioria está abrigada em escolas municipais.

De acordo com a Prefeitura, nas nove escolas usadas como abrigo, as vítimas da enchente recebem comida, materiais de higiene e acolhimento psicossocial. Também são vacinadas contra Covid-19 e examinadas por profissionais de saúde. A testagem de pessoas com sintomas respiratórios ajuda a isolar os doentes e diminui as chances de contágio.

O prefeito Augusto Castro (PSD) coordena a resposta do Governo à crise. Mais de 160 homens e 25 máquinas trabalham na desobstrução das redes pluviais e em outras frentes de mitigação dos impactos do temporal. A Fundação Marimbeta fornece pães, quentinhas e cachorros-quentes aos desalojados.

Segundo o coordenador local da Defesa Civil, Kaique Brito, nos últimos dias, o acumulado das chuvas em Itabuna chegou 245 milímetros, o que corresponde a uma média de 245 litros de água por metro quadrado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) preveem mais chuvas no município até terça-feira (6). Apesar da persistência da chuva, o nível do Rio Cachoeira começou a baixar no final da noite de ontem (veja aqui).

Trégua da chuva permite baixa do volume do rio || Foto Daniela Vieira
Tempo de leitura: 2 minutos

A trégua da chuva trouxe alívio para quem acompanha com aflição o aumento do nível do Rio Cachoeira, que chegou a subir 9 metros em Itabuna. Hoje (3), o volume do rio baixou. Confira, abaixo, imagens de ontem (2) e desta manhã de sábado (3).

Ontem (2), Cachoeira avançou sobre o Bairro Vila Zara
Rua da Bananeira, no Lomanto, foi tomada pela água ontem (2)
Mulher filma transbordamento do Cachoeira na Rua do Prado; águas já baixaram
Máquina remove baronesas presas na Ponte do Marabá || Fotos Pimenta
Apesar da leve baixa, rio continua volumoso

O vídeo a seguir reúne imagens do final desta manhã de sábado (3), quando voltou a chover em Itabuna.

Banco da Vitória, em Ilhéus, foi alagado pela água do Rio Cachoeira
Tempo de leitura: 2 minutos

O Rio Cachoeira transbordou em vários trechos em Itabuna e Ilhéus no início da noite desta sexta-feira (2), deixando centenas de pessoas desabrigadas nos dois principais municípios do sul da Bahia. O Cachoeira recebe água dos rios Salgado, Piabanha e Colônia, que banham municípios onde também houve grande volume de chuva nos últimos dias.

Os desabrigados por causa da cheia do Rio Cachoeira em Itabuna são moradores dos bairros Maria Mato (Rua de Palha), Nova Itabuna, Conceição, Lomanto (Rua da Bananeira), Vila Zara, Ferradas, Jorge Amado, Sinval Palmeira, Nova Ferradas, Mangabinha e Banco Raso.

Moradores de bairros como Novo Jaçanã, Núcleo Habitacional da Ceplac, Jaçanã, Fonseca e Sarinha Alcântara tiveram os imóveis atingidos pelas águas de canais de macrodrenagem. A maioria das pessoas que tiveram imóveis invadidos foi para casas de familiares. Outra parte foi levada pela Prefeitura de Itabuna para escolas e o Ginásio de Esportes da Vila Olímpica do Professor Everaldo Cardoso. São 160 famílias desabrigadas em Itabuna.

Água no Rio Cachoeira subiu nove metros, segundo a Defesa Civil de Itabuna || Foto Pimenta

Já em Ilhéus, o Rio transbordou nos bairros Salobrinho e Banco da Vitória, deixando, pelo menos, 20 famílias desabrigadas. Moradores de um condomínio de luxo, o Cidadelle, na saída de Itabuna para Ilhéus, ficaram isolados. Um supermercado, o Atacadão, na mesma região foi parcialmente alagado (reveja aqui).

A água também invadiu vários trechos da BR-415, entre Ilhéus-Itabuna. Por isso, o tráfego de veículos foi suspenso no início da noite (confira aqui).

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Itabuna, Kaique Brito, a expectativa é de que o Cachoeira pare de subir nas próximas horas, porque o volume de chuvas nas cabeceiras dos rios Salgado e Colônia diminuiu um pouco. Mesmo assim, ele recomenda que as pessoas de áreas ribeirinhas busquem um lugar seguro para abrigarem-se, pois há maior preocupação com as chuvas concentradas na região de Jussari, banhada pelo Rio Piabanha, um dos tributários do Cachoeira. Atualizado às 22h25min para acréscimo de informações.

Rota Transportes suspende serviços na linha Ilhéus-Itabuna
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Rota Transportes comunicou, há pouco, a suspensão temporária dos serviços da linha Ilhéus-Itabuna. Desde o início da noite desta sexta-feira (2), o trecho da BR-415 (Rodovia Jorge Amado) que liga os dois maiores municípios do sul da Bahia está interditado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há pontos de bloqueio devido à cheia do Rio Cachoeira, que está cerca de 9 metros acima do nível normal, o que provocou a inundação de trechos da Ilhéus-Itabuna, um deles nas proximidades da sede regional da Ceplac, a menos de 10 quilômetros da área urbana de Itabuna.

O sul da Bahia registra chuvas intensas há quase 30 dias. A situação começou a se agravar desde o final da semana passada, quando municípios banhados por afluentes do Cachoeira, no Médio Sudoeste, passaram a sofrer com chuva mais forte.

"As pessoas estão com fome", diz líder comunitária
Tempo de leitura: 2 minutos

O Rio Cachoeira voltou a subir e cobriu a ponte que dá acesso a Maria Jape pelo Banco da Vitória, em Ilhéus. O segundo acesso ao distrito, pela zona sul, não é uma alternativa, nesta sexta-feira (2), pois a Ponte da Tranquilidade foi coberta pelo Rio Santana. “Estamos totalmente ilhados”, resumiu a presidente da Associação dos Moradores de Maria Jape, Layala Vaz, em conversa com o PIMENTA.

As duas pontes que levam a Maria Jape estão interditadas

Considerando os moradores das adjacências, Maria Jape tem pouco mais de 200 famílias, estima a presidente. A comunidade não sofre com alagamentos, mas já falta comida nas casas de pessoas que, ao longo desta semana, por razões diversas, não deixaram a vila para comprar alimentos. “Realmente, as pessoas estão com fome”, alertou Layala.

A representante comunitária repassou ao PIMENTA vídeos que recebeu de moradores de Maria Jape. As gravações mostram o interior de geladeiras vazias. Numa delas, uma mãe mostra o que tem para alimentar quatro filhos. “Só tem uma carcacinha aqui na geladeira e uma acerola pra fazer o suco”.

O envio de mantimentos para a comunidade é difícil, pois a correnteza torna a travessia do Rio Cachoeira muito arriscada. “Agora, só se chega aqui de helicóptero ou de embarcação, pela região do Rio do Engenho”, concluiu Layala.

A presidente da Associação é uma das pessoas mobilizadas para ajudar a população de Maria Jape. Quem quiser se juntar a essa corrente pode entrar em contato pelo telefone  (73) 9 8103-7474.

Com aumento do volume do rio, Ponte do Marabá foi interditada || Foto Pedro Augusto
Tempo de leitura: < 1 minuto

O nível do Rio Cachoeira subiu 5,5 metros nas últimas horas, segundo a Defesa Civil de Itabuna, e levou à interdição de pontes e fechamento de loja do Atacadão no quilômetro 24 da Rodovia Ilhéus-Itabuna. O estabelecimento liberou os funcionários nesta manhã.

O aumento no volume do Cachoeira deixa em alerta a população ribeirinha ao longo da área urbana em Itabuna e também no condomínio Cidadelle, situado próximo ao limite dos municípios de Ilhéus e Itabuna.

Uma das pontes de acesso ao Cidadelle e ao Atacadão foi interditada. Já na região central de Itabuna, a Ponte do Marabá, que liga bairro Goés Calmon e Centro, também foi fechada para veículos.

Tanto o atacarejo quanto o condomínio de luxo ficaram inundados na enchente registrada em dezembro do ano passado. Confira vídeo feito pelo publicitário Silas Silva.