Proposta de Solon Pinheiro tem apoio de outros dois vereadores de Itabuna
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O vereador Solon Pinheiro (Solidariedade) propôs que a Câmara  de Vereadores de Itabuna use a sobra do duodécimo de 2021 para ajudar as famílias afetadas pelas enchente do Rio Cachoeira, que devastou a cidade no último final de semana.

Ao PIMENTA, Solon disse que o recurso disponível é de R$ 1.000.000,00. Segundo ele, esse tipo de proposta não vai à votação. “O que podemos é propor. Lógico que, se a maioria [da Câmara] apoia, ganha força”, explicou.

Até a noite desta terça-feira (28), a proposição havia recebido o apoio de outros dois vereadores, Danilo da Nova Itabuna (PSL) e Fabrício Pancadinha (PMN). A decisão final caberá à mesa-diretora da Câmara.

Mulher e jovem morrem em decorrência dos efeitos das chuvas em Itabuna
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Dois moradores de Itabuna perderam a vida em decorrência das chuvas fortes que atingiram o sul do estado no último final de semana.

Felipe Duarte Garcia, de 21 anos, morreu arrastado pela correnteza no bairro Urbis IV, e Maria das Neves dos Santos, 33, moradora da Vila da Paz, foi atingida pelo teto do banheiro da sua casa, que desmoronou. Ela foi socorrida e levada para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Técnica confirmou a identidade das duas vítimas nesta segunda-feira (27), antes de liberar os corpos para sepultamento.

Os alagamentos e deslizamentos de terra mataram outras 18 pessoas na Bahia. Conforme a coordenação estadual da Defesa Civil, o estado tem 19.580 famílias desalojadas e 71 municípios em situação de emergência.

Antes de uso de caminhão na coleta, baronesas foram jogadas no rio
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A cheia do Rio Cachoeira lançou toneladas de baronesas na região central de Itabuna, e a Prefeitura trabalha para limpar as áreas mais afetadas. No entanto, parte da matéria orgânica foi jogada de volta no rio, conforme flagrante registrado em vídeos que circulam hoje (27) nas redes sociais.

Após a repercussão das imagens, a Prefeitura de Itabuna informou que, por determinação do prefeito Augusto Castro (PSD), todo o material será recolhido por caminhões para descarte em local adequado.

Confira uma das gravações que mostram o descarte irregular e, abaixo, o registro da coleta adequada do material.

 

Rodovia segue bloqueada na altura da Ceplac, segundo PRF
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A BR-415 segue bloqueada pelas águas do Rio Cachoeira na altura da sede regional da Ceplac, segundo informação divulgada na manhã desta segunda-feira (27) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Outro ponto de alagamento interdita a Ilhéus-Itabuna nas proximidades do Hospital Regional Costa do Cacau. Já na saída de Itabuna sentido Ibicaraí, a BR-415 tem trânsito livre.

Rio Cachoeira transborda e cobre parte da Ilhéus-Itabuna || Imagem Vídeo Life/Agravo
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Imagens de drone, captadas pela Vídeo Life e divulgadas pelo Blog Agravo, mostram longo trecho da BR-415 tomado pelas águas do Rio Cachoeira, que transbordou na saída de Ilhéus sentido Itabuna. A gravação foi feita nas proximidades do campo de futebol do Ecobaba, na tarde deste domingo (26). Assista.

Também registrado neste domingo, o vídeo abaixo dá ideia do quanto o Rio Cachoeira avançou, cruzando a rodovia, até chegar na sede regional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Confira.

Família diante de casa alagada no bairro Vila Zara || Foto Cláudio Rodrigues
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Até o momento, 825 famílias de Itabuna foram obrigadas a abandonar suas casas devido à cheia do Rio Cachoeira, a maior desde 1967, conforme levantamento da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, divulgado na tarde deste domingo (26). As famílias desalojadas receberam abrigo em escolas públicas da cidade.

Desde a noite de ontem (25), centenas servidores da Prefeitura de Itabuna e voluntários trabalham no resgate de famílias ilhadas, com o apoio do 4º Grupamento de Bombeiros Militares, da Defesa Civil e da Guarda Civil Municipal.

Praça Camacã, Cinquentenário e transversais completamente alagadas || Foto Cláudio Rodrigues

O rio avançou sobre lojas do centro comercial e áreas ribeirinhas (veja aqui). Há registro de alagamentos no Mangabinha, Urbis IV, Maria Matos (Rua de Palha), Ferradas, Nova Ferradas, Vila Zara, Rua da Bananeira, Conceição, Sarinha Alcântara, Gogó da Ema e Vila Anália.

As pontes Lacerda (acesso ao São Caetano) e Miguel Calmon (Marabá) foram interditadas. Pontos da cidade estão sem sinais de telefonia e internet, o que prejudica a comunicação entre as equipes envolvidas no socorro às vítimas.

Apesar das dificuldades, o prefeito Augusto Castro (PSD) avalia que a boa coordenação das frentes de trabalho é um ponto positivo na assistência às famílias desalojadas. Ele acrescentou que mantém contato com o governador Rui Costa (PT) e o ministro da Cidadania, João Roma, que lideram as equipes do estado e do governo federal no sul da Bahia.

Nível Cachoeira subiu mais de dez metros || Foto Cláudio Rodrigues

ABASTECIMENTO DE ÁGUA CONTINUA SUSPENSO

Na tarde deste domingo (26), a Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) informou que o fornecimento de água continua suspenso em Itabuna, em decorrência das cheias dos rios Cachoeira e Almada.

Enchente deixou rastro de destruição em Itabuna em 2021
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Moradores do sul da Bahia enfrentam uma das maiores enchentes de sua história. O número de desabrigados não para de crescer e o temporal deixa rastro de destruição em pelo menos 20 cidades na região. Em Itabuna, na noite deste sábado (25) de dezembro, a água do Rio Cachoeira inundou a Avenida Cinquentenário, principal centro comercial sul-baiano.

Ponte do Marabá na noite deste sábado

O Cachoeira já subiu mais de 10 metros e, no início da noite de hoje, cobriu a Ponte do Marabá, que faz a ligação de bairros como Conceição, Góes Calmon e Jardim Vitória com o centro da cidade. Mais cedo a enchente já tinha atingido bairros como Maria Matos (Rua de Palha), Ferradas, Nova Ferradas, Nova Itabuna, Conceição, Nossa Senhora de Fátima, Mangabinha e Rua da Bananeira, no bairro Lomanto.

A subida do rio está causando estragados em todas as regiões da maior cidade do sul Bahia. Canais de macrodrenagem transbordaram em bairros como Sarinha, São Caetano, Novo Jaçanã, Lomanto e São Roque e deixaram milhares de pessoas ilhadas ou com poucas alternativas de acesso por via terrestre. As avenidas Princesa Isabel e Manoel Chaves estão alagadas neste momento.

Riacho transbordou e alagou trecho da Ilhéus-Itabuna
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Moradores de, pelo menos, 15 municípios do sul da Bahia sofrem com as fortes chuvas que caem na região. Em Itabuna, há dezenas de desabrigados em bairros como Maria Matos (Rua de Palha), Ferradas e Nova Ferradas, e na Rua da Bananeira, no Lomanto. São famílias que moram às margens do Rio Cachoeira, que subiu quase seis metros e transbordou em vários trechos.

Riacho que corta os bairros Santa Inês, São Roque e Fátima na manhã deste sábado || Foto Ailton Silva/PIMENTA

Um riacho que corta os bairros Santa Inês, São Roque e Fátima também transbordou em vários trechos durante a madrugada, mas na manhã deste sábado (24) já havia baixado cerca de meio metro. A água invadiu alguns imóveis, mas não há registro de ocorrências mais graves. Itabuna tem mais de 40 áreas consideradas de risco.

Rio Cachoeira subiu quase seis metros e deixa dezenas de desabrigados em Itabuna

A chuva também interrompeu o tráfego de veículos na BR-415 (Ilhéus-Itabuna), trecho nas imediações da Ceplac, na manhã deste sábado. Um dos riachos que corta a rodovia transbordou e deixou ao menos 70 metros da pista coberta. Houve um enorme engarrafamento nos dois sentidos.

Rio Almada transbordou e invadiu casas em Coaraci e Itajuípe

A chuva fez estragos também em municípios como Coaraci, Camacan, Buerarema, Itaju do Colônia, Itororó, Itacaré, Almadina, Itajuípe, Itapitanga, Ibicaraí, Pau Brasil, Firmino Alves, Santa Luzia e Ilhéus. O rio Colônia, um dos afluentes do Cachoeira, transbordou durante a noite, invadindo casas e estabelecimentos comerciais de Itororó.

O dono de uma loja de eletrodomésticos perdeu máquinas de lavar roupas, fogões, geladeiras e sofás, dentre outros eletrodomésticos. Conseguiu salvar pouca coisa. Dezenas de famílias estão desabrigadas no município.

Água do Rio Cachoeira invade casas em Ferradas-Itabuna

SITUAÇÃO DRAMÁTICA EM ITAPITANGA

Há famílias desabrigadas em Coaraci, Firmino Alves, Ibicaraí, Buerarema, Itajuípe, Mascote, Pau Brasil, São José, Vitória e Itaju do Colônia. No sul da Bahia, a situação mais dramática é a de Itapitanga.

Centenas de imóveis residenciais e comerciais ficaram submersos com a elevação do nível das águas. O acesso ao município via Coaraci foi rompido. Os desabrigados foram levados para prédios públicos ou para casas de parentes.

PISTA INTERDITADA E CASAS ALAGADAS EM ILHÉUS

Além de desabrigados, as chuvas provocaram o desabamento de um barranco perto da ladeira da Taperoá, na BA-263, em Firmino Alves. A pista está interditada. Em Ilhéus, entre os bairros mais atingidos estão o Banco da Vitória e Salobrinho, com dezenas de casas quase cobertas pela água do Rio Cachoeira. Há dezenas de desabrigados.

Casas quase cobertas em Banco da Vitória

 

Baronesas e lixo cobrem faixa de areia na Praia da Avenida || PIMENTA
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As praias da Avenida e do Cristo, na região central de Ilhéus, foram tomadas pelas baronesas que desceram pela foz do rio Cachoeira após as chuvas da semana passada, como mostram as fotos desta publicação, registradas hoje (14) pelo PIMENTA.

Praia do Cristo é uma das mais afetadas por material trazido pelas chuvas

Misturado à matéria orgânica, muito lixo também desaguou no  litoral ilheense. A faixa de areia sob a ponte Jorge Amado – o novo cartão postal do sul da Bahia – é uma das áreas mais afetadas pela poluição.

Rio Cachoeira transbordou em alguns trechos em Itabuna
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As chuvas que caem fortemente no sul da Bahia deixaram, pelo menos, 10 famílias desabrigadas em Itabuna neste final de semana. Os mais atingidos com o grande aumento de volume do Rio Cachoeira foram moradores da zona oeste da cidade. Equipes da Defesa Civil e da Secretaria Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) prestam socorro às vítimas.

A maioria das famílias foi transferida para o Grupo Escolar Leonor Pacheco, no bairro Maria Matos (Rua de Palha, e outras para a Igreja Assembleia de Deus na localidade. As equipes de apoio atuaram até por volta das 2h da madrugada deste domingo (5) na remoção das vítimas que moram em casas de madeira ou barracos. Quatro famílias estão abrigadas na escola e duas na igreja do bairro.

Outras famílias foram abrigadas em casas de parentes e amigos e outras se negaram a sair do local, mas estão sendo acompanhadas pela Defesa Civil, conforme a Prefeitura de Itabuna. O Rio Cachoeira transbordou na noite de sábado (4). Além de abrigo, as famílias receberam material de higiene e refeições.

RELATÓRIO

De acordo com Relatório de Ocorrência da Semps, as famílias são todas residentes na Rua Eucalipto, no bairro Maria Matos (Rua de Palha). “O motivo da ocorrência se deu pelo alagamento ocorrido em unidades habitacionais improvisadas que ficam às margens do rio. No total foram desabrigadas seis famílias, com 20 pessoas entre gestantes, crianças e adultos”, diz o texto.

No centro da cidade, a Superintendência de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo (Siurb) iniciou a remoção de grande quantidade de baronesas que se acumulavam na calha do Rio Cachoeira e que, há mais de duas semanas, remontam nos pilares da ponte Miguel Calmon que liga o centro da cidade ao bairro Góes Calmon. Para isso, está sendo utilizada uma retroescavadeira estacionada sobre a ponte, que teve os guarda-corpos removidos para a execução do serviço.

Emasa pede liberação de aumento de vazão na Barragem do Colônia para oxigenar o Cachoeira || Foto Pedro Augusto/Arquivo
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O longo período de estiagem nas bacias dos rios Almada e Cachoeira, responsáveis pelo abastecimento de água de Itabuna, tem preocupado a Gerência Técnica da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa). O Brasil vem passando por uma das maiores crises hídricas dos últimos 90 anos, correndo grave risco de haver apagão elétrico em função da falta de chuvas.

Segundo o gerente Técnico da Emasa, João Bitencourt, a diminuição do volume das calhas dos rios que abastecem a cidade já apontam a diminuição da vazão. “É muito importante que com a chegada das estações mais quentes – primavera e verão – todos façam o consumo de água consciente, evitando o desperdício para que a Emasa não seja obrigada a realizar um programa de racionamento no futuro”, apela.

BARRAGEM DO COLÔNIA

Bitencourt já manteve contato com a direção da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), que administra a barragem do Rio Colônia, situada no município de Itapé, para aumentar o volume da vazão que vem por gravidade até a estação de captação e tratamento de água da Emasa, no Nova Ferradas, zona oeste de Itabuna.

“O aumento da vazão da Barragem do Rio Colônia, além de ajudar no abastecimento de Itabuna, contribuirá para manter o nível do espelho d’água do Rio Cachoeira no centro da cidade”, afirma João Bitencourt.

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A Uesc é a prova maior de união e vitória dessa região. Foi um sonho de toda a sociedade que virou realidade. Foi fruto da articulação e envolvimento de todos. Não houve divisão. Houve integração, e essa energia e exemplo precisam ser colocados em prática como fio na luta pelo nosso patrimônio Rio Cachoeira.

Rosivaldo Pinheiro | rpmvida@yahoo.com.br

Os tempos atuais exigem cada vez mais responsabilidade do conjunto da sociedade em relação ao desenvolvimento sustentável. O tema, embora importante, sempre fica no imaginário de parte da população das cidades e parece algo intangível. Sempre aparece nas discussões eleitorais dos municípios a cada quatro anos.

A cidade de Itabuna e a região sempre têm ligação umbilical com a bacia do Cachoeira e com o próprio rio, sempre foi uma fonte de inspiração, cantado em verso e prosa, uma fonte inesgotável de história e estórias, mas que sofre com a falta de empatia e responsabilidade de todos nós ao longo do tempo. Itabuna, por exemplo, nasceu a partir do Cachoeira.

Essa desatenção abrange do setor público ao privado e, nesse caso, não cabe citar exceções, pois se existem, são incipientes para mexer nas estruturas de estado. Destacá-las seria mais um subterfúgio para esses mecanismos. Em Itabuna e em outras cidades as pessoas literalmente deram as costas para o rio, construindo em suas margens e fazendo os seus lançamentos de esgoto diretamente no curso d’água do Cachoeira.

Pensar o Rio Cachoeira é tarefa urgente, importante e necessária e obriga toda a sociedade a sair da posição de letargia, dos muros da reclamação e falação para o papel de agente de transformação. Precisamos agradecer a todos que fazem do Rio uma fonte de pesquisa e contribuem com seus estudos. Toda essa contribuição faz nascer a hora da virada. A hora de sermos pragmáticos e dizermos com ações concretas: o Rio Cachoeira é a nossa voz!

Aconteceram dois encontros nessa semana na Uesc, o primeiro no dia 31 de agosto e o segundo no dia 1° de setembro. Foram encontros liderados por Itabuna, tendo a Amurc e o CDS Litoral Sul como parceiros. Estiveram na formatação dessa discussão UFSB, UESC, Embasa, Emasa, Portal Santo Agostinho, Ramboll e comitê das bacias hidrográficas do leste, com a participação de diversos outros técnicos e estudiosos da temática.

Foi Um rico encontro, sem donos da verdade, sem arroubos, sem personalismo, nem mesmo mesa oficial foi formada, justamente para rompermos com o formalismo, colocando todos em pé de igualdade. Algumas cidades demostraram maior envolvimento: Itabuna, Ilhéus e Floresta Azul, sendo as demais representadas pela Amurc e CDS-LS. Aliás, cabe aqui destacar a participação de Luciano Veiga, gerente executivo das duas entidades e vice-presidente do Comitê das Bacias do Leste, mas sentimos a ausência de representantes direto dos demais municípios envolvidos.

O registro aqui é didático, não visa polemizar nem criar cisões; ao contrário, serve de alerta pela importância estratégica deles na construção e fortalecimento do braço político dessa ação em nível de região, afinal, a pauta nos une: recuperação ambiental, social e econômica da região passa pela recuperação do Rio Cachoeira, especialmente com a chegada de novas oportunidades advindas do Porto Sul.

Para não perdermos de vista a luta que estamos iniciando, tem simetria com a que fizemos com a Universidade Estadual de Santa Cruz. Não à toa, escolhemos a Uesc para sediar os dois eventos iniciais na luta pelo nosso Cachoeira. A Uesc é a prova maior de união e vitória dessa região. Foi um sonho de toda a sociedade que virou realidade. Foi fruto da articulação e envolvimento de todos. Não houve divisão. Houve integração, e essa energia e exemplo precisam ser colocados em prática como fio na luta pelo nosso patrimônio Rio Cachoeira.

Rosivaldo Pinheiro é economista, especialista em Planejamento de Cidades (Uesc) e subsecretário de Planejamento de Itabuna.

Eventos vão discutir alternativas para despoluição do Rio Cachoeira || Foto Emasa
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Uma empresa dinamarquesa, a Ramboll Environ, promete apresentar diagnóstico da situação do Rio Cachoeira, nesta terça-feira (31) a técnicos de instituições como as universidades Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Federal do Sul da Bahia (UFSB), Embasa e Inema, a partir das 14h30min, no auditório Paulo Souto, da Uesc.

Segundo um intermediário da Ramboll, o itabunense Adson Franco, a empresa reuniu todas as informações e diagnósticos de instituições sobre o Rio Cachoeira. A promessa, segundo ele, é de apresentação de “soluções mais baratas e ecológicas” para despoluição do rio.

Presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho cré que os eventos dos próximos dois dias são o primeiro passo para apontar resposta concreta para o problema da poluição que afeta o Rio Cachoeira. “Essa parceria entre a Emasa, Prefeitura de Itabuna e as empresas Portal Santo Agostinho e Ramboll Envirou mostra a determinação da atual gestão em envolver outros agentes para recuperar o Rio Cachoeira”, salienta.

O diretor de Projetos da Secretaria de Planejamento de Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, se mostra entusiasmado com o que será apresentado pela Ramboll aos agentes envolvidos. “A Câmara Técnica de amanhã e o Workshop do dia 1º serão o ponto de partida de um projeto maior que é devolver a vida ao nosso Rio Cachoeira e precisamos envolver toda nossa sociedade nesse desafio”, destaca.

As engenheiras da Ramboll Environ, Alejandra Devecchi, que é gerente de Planejamento Urbano, e Kathlen Procópio, que atuou no monitoramento das ações de recuperação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG) apresentarão os diagnósticos e soluções encontradas pela empresa dinamarquesa para a recuperação do Rio Cachoeira.

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Em Resposta, Nando escreveu “ainda lembro o que eu estava lendo / só pra saber o que você achou/  dos versos que eu fiz / e ainda espero resposta”. Ele queria um perdão. Ela nunca respondeu. E sei lá, hoje eu resolvi que iria falar de AMOR…

Manuela Berbert 

Estava refletindo sobre a velocidade das redes sociais e da notícia, a quantidade de fake news gerada incessantemente e tentando, no meio dessa atribulação mental toda, esquematizar a linha de trabalho da equipe de comunicação que está me acompanhando em uma nova fase à qual estou embarcando. É que é tudo tão rasteiro que se a gente não se percebe, embarca em um efeito dominó de sentimentos dúbios e chega lá no final do dia exaurido, se perguntando. “Eu tive um dia ruim por qual razão, mesmo?”, sem se dar conta que foi lá naquele Bom Dia lotado de desaforos morais e políticos na palma das mãos.

Sei lá se estou certa ou errada, mas quero falar do que é bom! Mostrar o que vale à pena da vida e da Bahia! Perpetuar no espaço o que vale o nosso tempo de verdade! “Talvez seja a hora de tirar de cena os textos mais pessoais, que me afastam da Manu jornalista e me conectam diretamente com uma mulher mais sensível que nem sempre gosto de mostrar ao mundo”, pensei, naquela caminhadinha matinal marota no país Itabuna, ao redor do Rio Cachoeira. Mas sei lá, numa pandemia, onde nada faz muito sentido, tudo anda fazendo mais sentido ainda.

Cheguei em casa, abri as redes sociais e me deparei com uma pessoa contando que Nando Reis teria escrito a música Resposta após o termino de seu relacionamento com Marisa Monte, meio inconformado com o fim do romance e das suas ligações profissionais. Eles eram, além de namorados, parceiros musicais, e Nando enviava suas letras para que ela desse sempre uma olhadinha. Várias partes da canção fazem menção à artista e ao que viveram, como a citação de Ainda Lembro, que é um dos grandes sucessos de Marisa. Em Resposta, Nando escreveu “ainda lembro o que eu estava lendo / só pra saber o que você achou/  dos versos que eu fiz / e ainda espero resposta”. Ele queria um perdão. Ela nunca respondeu. E sei lá, hoje eu resolvi que iria falar de AMOR…

Manuela Berbert é publicitária e edita o manuelaberbert.com.br

Uma árvore caiu na Rua Antônio Muniz
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Em menos de 24 horas, choveu em Itabuna o que estava previsto para um mês. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil, são mais de 100 milímetros por metro quadrado de água que caíram no município do sul da Bahia desde domingo (1°). Somente nas primeiras horas da noite de ontem choveu 98 milímetros.

Moradores do São Roque perdem móveis

A chuva causou alagamentos em, pelo menos, 20 bairros e na região central da cidade. No bairro Pontalzinho, além de vários imóveis invadidos pela água, uma árvore caiu na rua Antônio Muniz, bloqueando uma das principais vias de acesso ao Cemitério Campo Santo e ao Hospital Calixto Midlej Filho (Santa Casa) por mais de uma hora.

Na rua Água Branca, no bairro São Roque,  mais de 100 imóveis foram invadidos pela água.  Os moradores perderam camas, sofás, geladeiras, fogões, mesas, cadeiras e armários, dentre outros móveis. Pelo menos cinco casas foram destruídas, a maioria parcialmente. Os desabrigados estão na casa de parentes e amigos. A Prefeitura de Itabuna disponibilizou a Escola Municipal Brasília Baraúna, no São Roque.

Houve inundações em bairros, loteamentos e outras áreas ribeirinhas do Rio Cachoeira, que recebeu grande volume de água na noite. Moradores da Vila Cachoeira estão entre os prejudicados pela inundações.