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O município baiano de Camaçari deverá receber R$ 2 milhões em investimentos privados para a implantação de uma unidade da RDX Indústria de Produtos Automotivos, que faz parte do grupo Redux32. A empresa, destinada à fabricação de ARLA32, produto de uso obrigatório em veículos movidos à diesel, e água desmineralizada, pretende gerar 30 empregos diretos e 500 indiretos. O protocolo de intenções foi assinado com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômica (SDE), nessa semana.

“Os benefícios que essa implantação trará para a região, seja com o desenvolvimento econômico ou na geração de empregos, são importantes para esse momento de retomada no estado. Prospectamos e buscamos investimentos para manter a Bahia em constante crescimento. Este segmento é importantíssimo, pois acaba afetando positivamente vários outros setores”, destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.

Segundo o sócio diretor da empresa, Jerri Tonini, já foram investidos mais de R$ 1 milhão nas obras civis e industriais. Os outros R$ 2 milhões serão usados para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos. A previsão da produção anual é de 12 milhões de litros de ARLA32 e água desmineralizada quando a fábrica estiver em sua plena capacidade.

“A RDX nasceu para atender a necessidade do estado em relação ao ARLA32. Com a hibernação da unidade de Nitrogenados da Petrobras [a Fafen], o mercado sofreu um desabastecimento, que onerou principalmente os pequenos distribuidores e postos de combustíveis, pois a matéria-prima para este produto ficou 100% importada. A RDX se faz presente para atender essa necessidade e desenvolver o mercado local, seja no abastecimento, seja na geração de empregos e renda”, explica Tonini.

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Da Tribuna

Fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizaram uma blitz surpresa ontem nas estradas da Região Metropolitana de Salvador e nas bases de abastecimento, em Candeias. Caminhões de transporte de combustíveis, principalmente os que transportavam gasolina, foram parados para a coleta de amostras para análise da qualidade do material que seria distribuído para os postos.

O aumento irregular do teor de álcool encontrado nos postos da RMS nos meses de outubro e novembro motivou a fiscalização. O total permitido pela ANP é de 20% de etanol misturado a gasolina, mas em alguns postos foram flagrados combustíveis sendo vendidos com até 23% de álcool.

De acordo com o coordenador de planejamento e fiscalização da ANP, Siderval Miranda, embora a quantidade de álcool encontrada na gasolina adulterada seja pequena, a utilização deste combustível em larga escala, pode promover danos aos automóveis do consumidor, além de representar lucro irregular ao bolso de quem adere à prática.

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